quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Mensagem do Papa para Dia Mundial do Enfermo 2018


MENSAGEM DE SUA SANTIDADE FRANCISCO
PARA O XXVI DIA MUNDIAL DO DOENTE
(11 DE FEVEREIRO DE 2018)

Mater Ecclesiae: «“Eis o teu filho! (…) Eis a tua mãe!”
E, desde aquela hora, o discípulo acolheu-a como sua»
(Jo 19, 26-27)

Queridos irmãos e irmãs!

O serviço da Igreja aos doentes e a quantos cuidam deles deve continuar, com vigor sempre renovado, por fidelidade ao mandato do Senhor (cf. Lc 9, 2-6, Mt 10, 1-8; Mc 6, 7-13) e seguindo o exemplo muito eloquente do seu Fundador e Mestre.

Este ano, o tema do Dia do Doente é tomado das palavras que Jesus, do alto da cruz, dirige a Maria, sua mãe, e a João: «“Eis o teu filho! (…) Eis a tua mãe!” E, desde aquela hora, o discípulo acolheu-A como sua» (Jo 19, 26-27).

1. Estas palavras do Senhor iluminam profundamente o mistério da Cruz. Esta não representa uma tragédia sem esperança, mas o lugar onde Jesus mostra a sua glória e deixa amorosamente as suas últimas vontades, que se tornam regras constitutivas da comunidade cristã e da vida de cada discípulo.

Em primeiro lugar, as palavras de Jesus dão origem à vocação materna de Maria em relação a toda a humanidade. Será, de uma forma particular, a mãe dos discípulos do seu Filho e cuidará deles e do seu caminho. E, como sabemos, o cuidado materno dum filho ou duma filha engloba tanto os aspetos materiais como os espirituais da sua educação.

O sofrimento indescritível da cruz trespassa a alma de Maria (cf. Lc 2, 35), mas não a paralisa. Pelo contrário, lá começa para Ela um novo caminho de doação, como Mãe do Senhor. Na cruz, Jesus preocupa-Se com a Igreja e toda a humanidade, e Maria é chamada a partilhar esta mesma preocupação. Os Atos dos Apóstolos, ao descrever a grande efusão do Espírito Santo no Pentecostes, mostram-nos que Maria começou a desempenhar a sua tarefa na primeira comunidade da Igreja. Uma tarefa que não mais terá fim.

2. O discípulo João, o amado, representa a Igreja, povo messiânico. Ele deve reconhecer Maria como sua própria mãe. E, neste reconhecimento, é chamado a recebê-La, contemplar n’Ela o modelo do discipulado e também a vocação materna que Jesus Lhe confiou incluindo as preocupações e os projetos que isso implica: a Mãe que ama e gera filhos capazes de amar segundo o mandamento de Jesus. Por isso a vocação materna de Maria, a vocação de cuidar dos seus filhos, passa para João e toda a Igreja. Toda a comunidade dos discípulos fica envolvida na vocação materna de Maria.

3. João, como discípulo que partilhou tudo com Jesus, sabe que o Mestre quer conduzir todos os homens ao encontro do Pai. Pode testemunhar que Jesus encontrou muitas pessoas doentes no espírito, porque cheias de orgulho (cf. Jo 8, 31-39), e doentes no corpo (cf. Jo 5, 6). A todos, concedeu misericórdia e perdão e, aos doentes, também a cura física, sinal da vida abundante do Reino, onde se enxugam todas as lágrimas. Como Maria, os discípulos são chamados a cuidar uns dos outros; mas não só: eles sabem que o Coração de Jesus está aberto a todos, sem exclusão. A todos deve ser anunciado o Evangelho do Reino, e a caridade dos cristãos deve estender-se a todos quantos passam necessidade, simplesmente porque são pessoas, filhos de Deus.

4. Esta vocação materna da Igreja para com as pessoas necessitadas e os doentes concretizou-se, ao longo da sua história bimilenária, numa série riquíssima de iniciativas a favor dos enfermos. Esta história de dedicação não deve ser esquecida. Continua ainda hoje, em todo o mundo. Nos países onde existem sistemas de saúde pública suficientes, o trabalho das congregações católicas, das dioceses e dos seus hospitais, além de fornecer cuidados médicos de qualidade, procura colocar a pessoa humana no centro do processo terapêutico e desenvolve a pesquisa científica no respeito da vida e dos valores morais cristãos. Nos países onde os sistemas de saúde são insuficientes ou inexistentes, a Igreja esforça-se por oferecer às pessoas o máximo possível de cuidados da saúde, por eliminar a mortalidade infantil e debelar algumas pandemias. Em todo o lado, ela procura cuidar, mesmo quando não é capaz de curar. A imagem da Igreja como «hospital de campo», acolhedora de todos os que são feridos pela vida, é uma realidade muito concreta, porque, nalgumas partes do mundo, os hospitais dos missionários e das dioceses são os únicos que fornecem os cuidados necessários à população.

Catequese: Por que ir à Missa aos domingos?


CATEQUESE
Sala Paulo VI – Vaticano
Quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Retomando o caminho de catequeses sobre Missa, hoje nos perguntamos: por que ir à Missa aos domingos?

A celebração dominical da Eucaristia está no centro da vida da Igreja (cfr Catecismo da Igreja Católica, n. 2177). Nós cristãos vamos à Missa aos domingos para encontrar o Senhor ressuscitado, ou melhor, para deixar-nos encontrar por Ele, ouvir a sua palavra, alimentar-nos à sua mesa, e assim nos tornarmos Igreja, ou seja, seu místico Corpo vivente no mundo.

Compreenderam isso, desde o primeiro momento, os discípulos de Jesus, que celebraram o encontro eucarístico com o Senhor no dia da semana que os judeus chamavam “o primeiro da semana” e os romanos “dia do sol”, porque naquele dia Jesus ressuscitou dos mortos e apareceu aos discípulos, falando com eles, comendo com eles, dando a eles o Espírito Santo (cfrMt28,1;Mc16,9.14;Lc24,1.13;Gv20,1.19), como ouvimos na Leitura bíblica. Também a grande efusão do Espírito em Pentecostes acontece no domingo, o quinquagésimo dia após a ressurreição de Jesus. Por essas razões, o domingo é um dia santo para nós, santificado pela celebração eucarística, presença viva do Senhor entre nós e para nós. É a Missa, portanto, que faz cristão o domingo! O domingo cristão gira em torno da Missa. Que domingo é, para um cristão, aquele em que falta o encontro com o Senhor?

Há comunidades cristãs que, infelizmente, não podem ter a Missa aos domingos; também essas, todavia, neste dia santo, são chamadas a recolher-se em oração no nome do Senhor, ouvindo a Palavra e Deus e tendo vivo o desejo da Eucaristia.

domingo, 10 de dezembro de 2017

Ucrânia celebrará o Natal no dia 25 de dezembro pela primeira vez na história


Natal na Ucrânia será diferente este ano, isso por causa de uma lei ratificada recentemente pelo Presidente do país, Petro Poroshenko, que reconhece como festa nacional o dia de Natal segundo o calendário católico latino. O país celebrava o Natal unicamente de acordo com o calendário grego, empregado pela maioria ortodoxa e pela Igreja Católica Greco Ucraniana, sendo a data da celebração o dia 07 de janeiro.

A declaração da festa de Natal em 25 de dezembro foi aprovada com 238 votos pelo Parlamento ucraniano no dia 16 de novembro passado, e significa a celebração de dois natais. A medida permitirá aos católicos de rito latino cumprir suas obrigações religiosas com maior facilidade, assim como beneficiará a outras comunidades cristãs.

“Na Ucrânia há por volta de 11 mil comunidades religiosas católicas e protestantes que celebram o Natal segundo o calendário gregoriano, quer dizer, no dia 25 de dezembro”, reconhece o memorando do projeto de lei aprovado. “Esta data é também aceitável”. 

São Melquíades


Hoje nos deixamos atingir pela santidade de vida de um Papa que buscou no Pastor Eterno e Universal toda a graça que necessitava para ser fiel num tempo de transição da Igreja. São Melquíades, de origem africana, fez parte do Clero Romano, até que em 310 faleceu o Papa Eusébio e foi eleito sucessor de São Pedro.

No período de seu governo, Melquíades sofreu com a perseguição aos cristãos pelo Imperador Máximo. Esta perseguição só teve um descanso quando Constantino venceu Máximo na histórica batalha em Roma (312) a qual atribuiu ao Deus dos cristãos. Com isto, surgiu o Edito de Milão em 313, concedendo a liberdade religiosa; assim, São Melquíades passou do Papa da perseguição para o Papa da liberdade dos cristãos.

Durante os quatro anos de seu Pontificado, as piores ameaças nasceram no interior da Igreja com os hereges. São Melquíades foi grande defensor da Fé, por isso combateu principalmente o Donatismo, que contestava a legitimação da eleição dos ministros de Deus e fanaticamente se substituía a qualquer autoridade.

Aproveitou Melquíades, a liberdade religiosa para organizar as sedes paroquiais em Roma e recuperar os bens da Igrejas perdidos durante a perseguição. São Melquíades através da Eucaristia semeou a unidade da Igreja de Roma com as demais igrejas. Entrou no céu em 314 e foi enterrado na Via Ápia, no cemitério de Calisto. Do Doutor Santo Agostinho, São Melquíades recebeu o seguinte reconhecimento: “Verdadeiro filho da paz, verdadeiro pai dos cristãos”.


Ó Deus, que aos vossos pastores associastes São Melquíades, animado de ardente caridade e da fé que vence o mundo, dai-nos, por sua intercessão, perseverar na caridade e na fé, para participarmos de sua glória. Amém.


São Melquíades, rogai por nós!

sábado, 9 de dezembro de 2017

Colocar crianças para escolherem o próprio “gênero”?


Que estranha a atitude que temos para com as crianças hoje em dia! Impomos restrições à liberdade delas quando o assunto são jogos, alimentação e a desordem da vida escolar. Não deixamos que saiam de casa, com medo de que sejam sequestradas ou encontrem alguma planta à qual estamos convencidos de que elas sejam alérgicas. As escolas proíbem a seus paladares o prazer de um doce açucarado ou a alegria do sal em suas batatas fritas. Monitoramos como uns loucos suas interações com outras crianças, com medo de que uma delas diga uma palavra feia ou comece uma briga inofensiva de socos.

No entanto, quando se trata de escolherem o próprio “gênero”, de remodelarem por inteiro a sua identidade, nós dizemos: “Fiquem à vontade”.

Esta sociedade que não confia nos filhos para darem uma volta de bicicleta no parque confia neles, no entanto, para decidirem a que sexo vão pertencer; para insistirem que a natureza cometeu um erro para com eles; para afirmarem que o médico que disse que eles eram um menino ou uma menina estava errado.

O incentivo da confusão de gênero em crianças com idade escolar não tem nada a ver com liberdade, mas sim com relativismo.

Que as crianças estejam mais mimadas do que nunca e, no entanto, sejam encarregadas de derrubar séculos de razão em matéria de sexo, deveria fazer-nos desconfiar da tendência para discutir assuntos de gênero nas escolas. Esta campanha se identifica como uma campanha libertadora, destinada a dar às crianças a possibilidade de se encontrarem com seu verdadeiro “eu”. Mas seria mais fácil dar crédito a esse discurso se os mesmos “especialistas” que aplaudem quando o pequeno João se transforma em Maria não fossem também o tipo de pessoas interessado em proibir tanto o João quanto a Maria de jogarem bola na rua ou comerem um pedaço de bolo.

Fotografia da exposição “You Are You”,
tirada em um acampamento de verão para crianças “gender-nonconforming”.

Não, o incentivo da confusão de gênero em crianças com idade escolar não tem nada a ver com liberdade; tem tudo a ver, isso sim, com relativismo. Diz respeito não a algum instinto entre os jovens de se livrarem dos supostos grilhões das definições de sexo, mas sim ao fato de os adultos terem abdicado de suas responsabilidades com relação à identidade e ao futuro de seus filhos; diz respeito, isso sim, a uma profunda perda de foco no mundo dos adultos, especialmente na educação, ao ponto de muitos agora acharem difícil dizer: “Não, José, você não pode entrar no banheiro das meninas.”

Crianças precisam de limites. É assim que elas aprendem. Esses limites podem ser físicos: “Não vá para o meio da rua”; morais: “Esta palavra é feia”; ou, muito frequentemente, biológicos: “Homem não chora”, “Seja uma boa menina”, “Quem é a princesa do papai?”

A distinção sexual é central para a compreensão de mundo das crianças e para o modo como elas entendem a si mesmas e aos outros. Nós sabemos disso. Sabemos que mães dão carinho e pais dão castigos. Que meninos formam gangues e meninas formam “panelinhas”.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Por que a Igreja Católica é Romana?


Alguns leigos de outras comunidades religiosas, que nos enviam mensagens, declaram não compreender bem como a Igreja de Jesus Cristo pode ser chamada Católica Apostólica Romana. E o problema reside, como não é difícil supor, no último título.

Quando explicamos que “católica” significa universal, isto é, que a Igreja está para todos os homens e mulheres do mundo, de todas as nações, culturas e condições sociais, conforme a determinação de Nosso Senhor Jesus Cristo (Mc 16,15), normalmente não há refutação. Quanto ao termo “apostólica”, também não se criam maiores problemas, já que a verdadeira doutrina cristã é aquela que procede dos Apóstolos, e isso está dito e repetido na Bíblia inúmeras vezes (p/ex. 2Ts 2,15; 3,6). Mas e quanto ao título “romana”? Por que a Igreja é chamada assim?

E correm os mais afoitos, ligeiríssimos, a nos acusar de toda sorte de corrupção da fé cristã. Já ouvi as mais curiosas (e absurdas) associações e deturpações a esse respeito, até uma assim: "Você é católico romano, eu sou 'católico cristão'", - como se fosse possível ser cristão e não ser católico, no sentido próprio da palavra. É comum, inclusive, que algumas pessoas chamem a Igreja de Cristo apenas “Igreja Romana”, suprimindo seus títulos principais (Católica e Apostólica), numa triste tentativa de diminuir a sua importância ou negar a sua autenticidade histórica e autoridade sagrada, percebida claramente em todo o contexto e história do cristianismo.

Bem, mas, afinal, como é que a Igreja pode ser universal e romana ao mesmo tempo?

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Palavra de Vida: “Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1, 38).


Uma jovem, quando estava na sua casa, na Palestina − uma das periferias anônimas do poderoso império romano − recebeu uma visita inesperada e desconcertante: um mensageiro de Deus, que lhe trazia um convite e aguardava a sua resposta. «Alegra-te» − diz-lhe o Anjo, ao saudá-la. Depois, revela-lhe o amor gratuito de Deus por ela e pede a sua colaboração, para que se possa realizar o plano de Deus sobre a humanidade.

Maria, num misto de espanto e alegria, aceita a dádiva deste encontro pessoal com o Senhor e, por seu lado, entrega-se totalmente a este projeto ainda desconhecido, com plena confiança no amor de Deus. Com o seu «Eis-me!», generoso e total, Maria coloca-se decididamente ao serviço de Deus e dos homens. Com o seu exemplo, indica a todos uma maneira luminosa de aderir à vontade de Deus.

«Eis a serva do Senhor, 
faça-se em mim segundo a tua palavra».

Meditando sobre esta frase do Evangelho, Chiara Lubich escreveu: «Para realizar os seus desígnios, Deus só precisa de pessoas que a Ele se entreguem com a humildade e a disponibilidade de uma escrava. Com esta atitude, Maria – verdadeira representante da humanidade, cujo destino ela assume – oferece a Deus todo o espaço para a sua atividade criadora. Mas a expressão “servo do Senhor”, além de exprimir humildade, era também um título de nobreza, atribuído aos grandes servidores da História da Salvação (como Abraão, Moisés, David e os Profetas). Com aquelas palavras, Maria demonstra toda a sua grandeza» (1).

«Eis a serva do Senhor, 
faça-se em mim segundo a tua palavra».

Também nós podemos descobrir a presença de Deus na nossa vida e escutar a “palavra” que Ele nos dirige. Deus convida-nos a realizar na História, aqui e agora, um pedaço do Seu desígnio de amor. A nossa fragilidade e a sensação de não estarmos à altura, poderiam bloquear-nos. Se isso acontecer, façamos nossas as palavras do Anjo: «Nada é impossível a Deus» (2), e confiemos no Seu poder, mais do que nas nossas forças. É uma experiência que nos liberta dos condicionamentos e da presunção de nos bastarmos a nós próprios. Faz despontar as nossas melhores energias e recursos que nunca pensávamos ter, tornando-nos finalmente capazes de amar.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Catequese do Papa Francisco sobre sua viagem a Mianmar e Bangladesh


CATEQUESE
Sala Paulo VI – Vaticano
Quarta-feira, 6 de dezembro de 2017


Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Hoje gostaria de falar da viagem apostólica que realizei nos dias passados a Mianmar e Bangladesh. Foi um grande dom de Deus e por isso agradeço a Ele por cada coisa, especialmente pelos encontros que pude ter. Renovo a expressão da minha gratidão às autoridades dos dois países e aos respectivos bispos, por todo o trabalho de preparação e pela acolhida reservada a mim e aos meus colaboradores. Um profundo “obrigado” quero dirigir ao povo birmanês e ao bengalês, que me demonstraram tanta fé e tanto afeto: obrigado!

Pela primeira vez um sucessor de Pedro visitava Mianmar e isso aconteceu pouco depois que se estabeleceram relações diplomáticas entre este país e a Santa Sé.

Quis, também neste caso, exprimir a proximidade de Cristo e da Igreja a um povo que sofreu por causa dos conflitos e repressões e que agora está lentamente caminhando para uma nova condição de liberdade e de paz. Um povo em que a religião budista é fortemente enraizada, com os seus princípios espirituais e éticos, e onde os cristãos estão presentes como pequeno rebanho e fermento do Reino de Deus. Esta Igreja, viva e fervorosa, tive a alegria de confirmar na fé e na comunhão, no encontro com os bispos do país e nas duas celebrações eucarísticas. A primeira foi na grande área esportiva no centro de Yangon e o Evangelho daquele dia recordou que as perseguições por causa da fé em Jesus são normais para os seus discípulos, como ocasião de testemunho, mas que “não se perderá um só cabelo da vossa cabeça” (cfr Lc 21, 12-19). A segunda Missa, último ato da visita em Mianmar, era dedicada aos jovens: um sinal de esperança e um presente especial da Virgem Maria, na catedral que leva o seu nome. Nas faces daqueles jovens, cheios de alegria, vi o futuro da Ásia: um futuro que será não de quem constroi armas, mas de quem semeia fraternidade. E sempre em sinal de esperança abençoei as primeiras pedras de 16 igrejas, do seminário e da nunciatura: dezoito!