quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Papa: não ao clericalismo e a mundos ideais que não tocam a vida de ninguém


VIAGEM APOSTÓLICA DO PAPA FRANCISCO AO CHILE E PERU
(15-22 DE JANEIRO DE 2018)
ENCONTRO COM OS BISPOS
DISCURSO DO SANTO PADRE
Santiago - Sacristia da Catedral
Terça-feira, 16 de janeiro de 2018


Queridos irmãos!

Agradeço as palavras que o presidente da Conferência Episcopal me dirigiu em nome de todos vós.

Em primeiro lugar, quero saudar D. Benardino Piñera Carvallo, que celebra, este ano, o seu sexagésimo aniversário de episcopado (é o bispo mais idoso do mundo, tanto na idade como nos anos de episcopado) e viveu quatro sessões do Concílio Vaticano II. Maravilhosa memória vivente!

Em breve, completar-se-á um ano da vossa visita ad limina; agora tocou a mim vir visitar-vos e fico feliz por este encontro acontecer depois de ter estado com o «mundo consagrado»; pois uma de nossas tarefas principais consiste precisamente em estar perto das nossas pessoas consagradas, dos nossos sacerdotes. Se o pastor se dispersa, também as ovelhas se dispersarão e ficarão à mercê de qualquer lobo. Irmãos, a paternidade do bispo com os seus sacerdotes, com o seu presbitério! Uma paternidade que não é paternalismo nem abuso de autoridade. Eis um dom que deveis pedir: estar perto dos vossos padres, com o estilo de São José. Uma paternidade que ajuda a crescer e a desenvolver os carismas que o Espírito quis derramar nos vossos respetivos presbitérios.
Sei que concordamos em demorar pouco tempo, porque, nos nossos colóquios das duas longas sessões da visita ad limina, já tocamos muitos temas. Por isso, nesta «saudação», gostaria de retomar qualquer ponto do encontro que tivemos em Roma e poder-se-ia resumir na frase seguinte: a consciência de ser povo, de ser povo de Deus.

Um dos problemas, que enfrentam atualmente as nossas sociedades, é o sentimento de orfandade, ou seja, sentir que não pertencem a ninguém. Este sentir «pós-moderno» pode penetrar em nós e no nosso clero; então começamos a pensar que não pertencemos a ninguém, esquecemo-nos que somos parte do santo povo fiel de Deus e que a Igreja não é, e nunca será, uma elite de pessoas consagradas, sacerdotes ou bispos. Não podemos sustentar a nossa vida, a nossa vocação ou ministério, sem esta consciência de ser povo. Esquecermo-nos disto – como afirmei à Comissão para a América Latina – «comporta vários riscos e deformações na nossa experiência, quer pessoal quer comunitária, do ministério que a Igreja nos confiou».[1] A falta de consciência de pertencer ao povo fiel de Deus como servidores, e não como patrões, pode-nos levar a uma das tentações que mais dano causa ao dinamismo missionário, que somos chamados a promover: o clericalismo, que é uma caricatura da vocação recebida.

A falta de consciência do facto que a missão é de toda a Igreja, e não do padre ou do bispo, limita o horizonte e – o que é pior – coarta todas as iniciativas que o Espírito pode suscitar no meio de nós. Digamo-lo claramente: os leigos não são os nossos servos, nem os nossos empregados. Não precisam de repetir, como «papagaios», o que dizemos. «O clericalismo longe de dar impulso às diferentes contribuições e propostas, apaga pouco a pouco o fogo profético do qual a Igreja inteira está chamada a dar testemunho no coração dos seus povos. O clericalismo esquece que a visibilidade e a sacramentalidade da Igreja pertencem a todo o povo fiel de Deus (cf. Lumen gentium, 9-14) e não só a poucos eleitos e iluminados».[2] 

Papa a sacerdotes e consagrados: coragem de pedir perdão e aprender a ouvir


VIAGEM APOSTÓLICA DO PAPA FRANCISCO AO CHILE E PERU
(15-22 DE JANEIRO DE 2018)
ENCONTRO COM SACERDOTES E CONSAGRADOS
DISCURSO DO SANTO PADRE
Catedral de Santiago
Terça-feira, 16 de janeiro de 2018


Queridos irmãos e irmãs, boa-tarde!

Estou feliz por participar neste encontro convosco. Gostei do modo como o Card. Ezzati vos apresentou: «Aqui estão... aqui estão as consagradas, os consagrados, os presbíteros, os diáconos permanentes, os seminaristas…» Aqui estão. Fez-me recordar o dia da nossa Ordenação ou Consagração em que, depois da apresentação, dissemos: «Aqui estou, Senhor, para fazer a vossa vontade». Neste encontro, queremos dizer ao Senhor: «Aqui estamos» para renovar o nosso «sim». Queremos renovar, juntos, a resposta à vocação que um dia alvoroçou o nosso coração.

E, para isso, creio que nos pode ajudar a passagem do Evangelho que escutamos, compartilhando três momentos de Pedro e da primeira comunidade: Pedro e a comunidade abatidos, Pedro e a comunidade tratados com misericórdia e Pedro e a comunidade transfigurados. Jogo com o binómio Pedro-comunidade, porque a experiência dos apóstolos tem sempre estes dois aspetos: pessoal e comunitário. Andam de mãos dadas, e não os podemos separar. É verdade que somos chamados individualmente, mas sempre para ser parte dum grupo maior. Não existe a «selfie vocacional», não existe. A vocação exige que a foto te seja tirada por outrem; que lhe havemos de fazer? As coisas estão assim.

1. Pedro abatido e a comunidade abatida

Sempre gostei do estilo dos Evangelhos que não adornam, não mitigam os acontecimentos, nem os pintam fazendo-os mais belos. Apresentam-nos a vida como é e não como deveria ser. O Evangelho não tem medo de nos mostrar os momentos difíceis, e até conflituosos, por que passaram os discípulos.

Reconstituamos a situação. Tinham morto Jesus; algumas mulheres diziam que estava vivo (cf. Lc 24, 22-24). Os discípulos, mesmo tendo visto Jesus ressuscitado, tão grande é o acontecimento que precisarão de tempo para compreender o sucedido. Diz Lucas: «Era tão grande a alegria que nem queriam acreditar». Precisavam de tempo para compreender aquilo que tinha acontecido. A compreensão chegar-lhes-á no Pentecostes, com o envio do Espírito Santo. A irrupção do Ressuscitado levará tempo a penetrar no coração dos seus.
Os discípulos voltam para a sua terra. Vão fazer o que sabiam: pescar. Não estavam todos, apenas alguns. Divididos, fragmentados? Não sabemos. O que nos diz a Escritura é que, aqueles que estavam, não pescaram nada. Têm as redes vazias.

Entretanto havia outro vazio que pesava inconscientemente sobre eles: a perplexidade e o turvamento pela morte do seu Mestre. Já não está, foi crucificado. Mas não acabou só Ele crucificado, os próprios discípulos foram joeirados, tendo a morte de Jesus posto em evidência um torvelinho de conflitos no coração dos seus amigos. Pedro renegara-O, Judas traíra-O, os restantes fugiram e esconderam-se. Ficou apenas um punhado de mulheres e o discípulo amado. O resto, foi-se. Questão de dias, e tudo ruiu. São as horas da perplexidade e do turvamento na vida do discípulo. Nos momentos «em que está levantada a poeira das perseguições, tribulações, dúvidas, etc. por causa de factos culturais e históricos, não é fácil atinar com o caminho a seguir. Há várias tentações que caraterizam estes momentos: discutir ideias, não prestar a devida atenção ao caso, fixar-se demasiado nos perseguidores... e – creio que a pior de todas as tentações – ficar a ruminar a desolação».[1] Sim, ficar a ruminar a desolação. Isto é o que sucedeu aos discípulos.

Como nos dizia o cardeal Ezzati, «a vida sacerdotal e consagrada, no Chile, atravessou e atravessa horas difíceis de turbulência e desafios sérios. Juntamente com a fidelidade da imensa maioria, cresceu também a cizânia do mal com as suas consequências de escândalo e deserção».

Momento de turbulência. Sei da dor causada pelos casos de abuso contra menores e sigo com atenção aquilo que estais a fazer para superar este grave e doloroso malefício. Dor pelo dano e sofrimento das vítimas e suas famílias, que viram traída a confiança que depunham nos ministros da Igreja. Dor pelo sofrimento das comunidades eclesiais, e dor também por vós, irmãos, que, além do desgaste pela entrega, experimentastes o dano que provoca a suspeita e a contestação, que pode ter insinuado – em alguns ou muitos – a dúvida, o medo e a difidência. Sei que, às vezes, sofrestes insultos no metropolitano ou caminhando pela rua; que, em muitos lugares, se está a «pagar caro» andar vestido de padre. Por isso, convido-vos a pedir a Deus que nos dê a lucidez de chamar a realidade pelo seu nome, a coragem de pedir perdão e a capacidade de aprender a escutar o que Ele nos está a dizer, e não ruminar a desolação.

Gostaria de acrescentar ainda outro aspeto importante. As nossas sociedades estão a mudar. O Chile de hoje é muito diferente do que conheci no tempo da minha juventude, quando me estava a formar. Estão a nascer novas e variadas formas culturais, que não se enquadram nos contornos habituais. E temos de reconhecer que, muitas vezes, não sabemos como nos inserir nestas novas situações. Frequentemente sonhamos com as «cebolas do Egito» e esquecemo-nos de que a terra prometida está à frente, e não atrás. Que a promessa é de ontem, mas diz respeito ao amanhã. E então podemos cair na tentação de nos fecharmos e isolarmos para defender as nossas posições que acabam por ser apenas bons monólogos. Podemos ser tentados a pensar que tudo está mal e, em vez de professar uma «boa nova», tudo o que professamos é apatia e deceção. Assim, fechamos os olhos perante os desafios pastorais, pensando que o Espírito não tenha nada a dizer. Deste modo esquecemo-nos de que o Evangelho é um caminho de conversão, mas não só «dos outros», também nossa.

Gostemos ou não, estamos convidados a enfrentar a realidade como ela se nos apresenta: a realidade pessoal, comunitária e social. As redes – dizem os discípulos – estão vazias, e podemos compreender os sentimentos que isso gera. Regressam a casa sem grandes aventuras para contar; regressam a casa de mãos vazias; regressam a casa, abatidos.

Que resta daqueles discípulos fortes, corajosos, vivazes, que se sentiam escolhidos tendo deixado tudo para seguir Jesus (cf. Mc 1, 16-20)? Que resta daqueles discípulos seguros de si, prontos a ir para a prisão e até dariam a vida pelo seu Mestre (cf. Lc 22, 33), que, para O defender, queriam mandar vir fogo sobre a terra (cf. Lc 9, 54); que, por Ele, desembainhariam a espada e combateriam (cf. Lc 22, 49-51)? Que resta do Pedro que repreendia o seu Mestre dizendo-Lhe como é que deveria orientar a sua vida (cf. Mc 8, 31-33), o seu programa de redenção? A desolação. 

"Uma pena sem reinserção é uma tortura", afirma o papa em visita ao Centro penitenciário feminino da capital chilena


VIAGEM APOSTÓLICA DO PAPA FRANCISCO AO CHILE E PERU
(15-22 DE JANEIRO DE 2018)
VISITA AO CENTRO PRISIONAL FEMININO
DISCURSO DO SANTO PADRE
Santiago 
Terça-feira, 16 de janeiro 2018


Queridas irmãs e irmãos!

Obrigado! Obrigado pelo que fizestes para me dar a oportunidade de visitar-vos; para mim, é importante partilhar este tempo convosco e poder estar mais perto de tantos irmãos nossos que hoje estão privados da liberdade. Obrigado, Ir. Nelly, pelas suas palavras, especialmente por testemunhar que a vida triunfa sempre sobre a morte. Sempre. Obrigado, Janeth, por teres tido a coragem de partilhares com todos nós as tuas aflições e aquele corajoso pedido de perdão. Quanto temos de aprender desta tua atitude cheia de coragem e humildade! São palavras tuas: «Pedimos perdão a todos aqueles que ferimos com os nossos delitos». Obrigado por nos lembrares esta atitude, sem a qual nós nos desumanizamos. Todos nós devemos pedir perdão, a começar por mim. Todos. Isto humaniza-nos: sem esta atitude de pedir perdão, perdemos a consciência de ter errado e de que somos chamados, duma maneira ou doutra, a recomeçar cada dia.

Neste momento, o coração faz-me recordar também a frase de Jesus: «Quem de vós estiver sem pecado, atire-lhe a primeira pedra» (Jo 8, 7). [O Papa apercebe-se que algumas reclusas citam a frase juntamente com ele] Vejo que a conheceis bem! E muitas vezes nas homilias, ao falar que todos temos dentro qualquer coisa menos boa – ou por fraqueza, ou porque caímos – e a temos bem escondida, sabeis o que digo? Digo às pessoas: «Todos somos pecadores, todos temos pecados. Não sei: aqui há alguém que não tenha pecados? Levante a mão…» Ninguém tem a coragem de levantar a mão! Jesus convida-nos a deixar a lógica simplicista de dividir a realidade em bons e maus, para entrar numa outra dinâmica capaz de assumir a fragilidade, os limites e também o pecado, para nos ajudar a seguir em frente.

Quando entrei, estavam à minha espera duas mães com os seus filhos. Assim me deram as boas-vindas, que bem se podem expressar em duas palavras: mãe e filhos.

Mãe: muitas de vós sois mães e sabeis o que significa gerar a vida. Soubestes «trazer» no vosso seio uma vida, e a destes à luz. A maternidade não é, e nunca será, um problema; é um presente, um dos presentes mais maravilhosos que podeis ter. Hoje encontrais-vos perante um desafio muito parecido: trata-se ainda de gerar vida. Hoje é-vos pedido que deis à luz o futuro; que o façais crescer, que o ajudeis a desenvolver-se. Não só para vós, mas também para os vossos filhos e para toda a sociedade. Vós, mulheres, tendes uma capacidade incrível de vos adaptardes às situações e seguir em frente. Hoje gostaria de fazer apelo à capacidade de gerar futuro. Capacidade de gerar futuro, que vive em cada uma de vós. Essa capacidade que vos permite lutar contra a multidão de determinismos «coisificantes» isto é, que transformam as pessoas em coisas, que acabam por matar a esperança. Nenhum de nós é uma coisa: todos somos pessoas e, como pessoas, temos esta dimensão da esperança. Não nos deixemos «coisificar». Não sou um número, não sou o recluso número tal; sou Tício ou Caio que trago dentro de mim a esperança e quero dar à luz a esperança.

Estar privadas da liberdade, como justamente nos dizia Janeth, não é sinônimo de perda de sonhos e esperanças. É verdade, custa muito, é doloroso, mas não significa perder a esperança. Não significa deixar de sonhar. Ser privadas de liberdade não é o mesmo que ser privadas de dignidade, não! Não é a mesma coisa. A dignidade não se toca, em ninguém. Zela-se, defende-se, nutre-se. Ninguém pode ser privado da dignidade. Vós estais privadas sim, mas da liberdade. Por isso, é necessário lutar contra todo o tipo de clichês, de rótulos que digam que não se pode mudar, ou que não vale a pena, ou que o resultado é sempre o mesmo. Como diz o tango argentino: «Não faças caso, continua assim, que tudo é igual, que lá no inferno nos reencontraremos…» Não, não é tudo igual. Não, queridas irmãs! Não é verdade que o resultado é sempre o mesmo. Todo o esforço que se fizer lutando por um amanhã melhor – embora muitas vezes pareça que cai em saco roto –, sempre dará fruto e será recompensado.

A segunda palavra é filhos: estes são força, são esperança, são estímulo. São a memória viva de que a vida se constrói olhando para a frente e não para trás. Hoje estais privadas da liberdade, mas isto não significa que esta situação seja definitiva. De maneira nenhuma. Levantai sempre o olhar para o horizonte, para a frente, para a reinserção na vida normal da sociedade. Uma pena sem futuro, uma condenação sem futuro não é uma condenação humana: é uma tortura. Qualquer pena, que uma pessoa esteja a descontar pagando uma dívida à sociedade, deve ter um horizonte, o horizonte de me inserir de novo e, por conseguinte, de me preparar para a reinserção. Isto, exigi-o, de vós mesmas e da sociedade. Levantai sempre o olhar para o horizonte, olhai sempre para a frente, para a reinserção na vida normal da sociedade. Por isso, louvo e convido a intensificar todos os esforços possíveis para que projetos como «Espacio Mandela» e «Fundación Mujer levántate» possam crescer e reforçar-se.

Corte Interamericana está infiltrada de marxismo e ideologia de gênero, dizem juristas


Um grupo de juristas denunciou que a Corte Interamericana de Direitos Humanos está infiltrada por “uma ideologia representativa do marxismo cultural (ideologia de gênero)”.

Em um comunicado divulgado em 12 de janeiro, o Centro de Estudos Jurídicos São Tomás Moro (CEJSTM) do Peru criticou os “pobres argumentos apresentados” no documento através do qual a Corte Interamericana busca pressionar os países sob a sua jurisdição a aprovar o casamento homossexual e a agenda gay.

Denunciaram que a Corte, “cultural, legal e judicialmente, procura moldar a realidade das nações americanas, ignorando o direito de ser países soberanos em suas decisões que lidam com o delicado tema dos direitos humanos”.

Em 9 de janeiro, em resposta a uma série de inquietudes do governo da Costa Rica sobre identidade de gênero e casamento homossexual, a Corte Interamericana reconheceu esses conceitos como direitos humanos e pediu aos estados atribuídos à sua jurisdição para “vencer dificuldades institucionais para adaptar a sua legislação e estender o direito de acesso à instituição do casamento aos casais do mesmo sexo”. 

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Ladrões desistem de assaltar ônibus ao descobrir que levava romeiros do Santuário Nacional


Um ônibus que seguia de Aparecida (SP) para Cascavel (PR) sofreu uma tentativa de assalto na madrugada de segunda-feira, 15 de janeiro, mas os ladrões desistiram da ação após descobrir que os passageiros eram romeiros que voltavam do Santuário da padroeira do Brasil.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o veículo seguia pela BR-369, no Paraná, quando foi abordado por cinco assaltantes, por volta das 4h, próximo a um trevo de acesso à cidade de Mamborê.

Os ladrões obrigaram o motorista a conduzir o ônibus por uma estrada rural, onde o veículo ficou atolado.

Nesse momento, invadiram o veículo e descobriram que os 58 passageiros eram romeiros vindos de Aparecida. Assim, desistiram de realizar o assalto e foram embora. Ninguém ficou ferido nesta ação. 

México: Bispo condena assassinato dentro de uma igreja


O Bispo de Ecatepec (México), Dom Roberto Domínguez Couttolenc, condenou o recente ataque no qual um homem apunhalou cinco pessoas durante a celebração de uma Missa em uma igreja da sua jurisdição, causando a morte de uma delas.

O assassinato ocorreu na sexta-feira, 12 de janeiro, na Capela de Nossa Senhora de Guadalupe, pertencente à paróquia de São Martinho de Lima, no município de Ecatepec (Estado do México).

A pessoa assassinada era coordenadora pastoral da paróquia.

O assassino foi identificado como Héctor Miguel García Olguín, de 33 anos, que foi detido pelos paroquianos e, em seguida, levado ao Ministério Público de Ecatepec. Por outro lado, os feridos foram encaminhados para o hospital ‘Las Américas’.

“Como Igreja, sabemos que a nossa tarefa é condenar qualquer tipo de violência, especialmente quando se atenta contra a dignidade da pessoa, roubando o dom mais sagrado: a vida. Recordemos o Quinto Mandamento da lei de Deus: ‘Não matarás’”, indicou Domínguez em um comunicado emitido em 13 de janeiro.