domingo, 25 de fevereiro de 2018

Síria: Combates e bombardeios em Ghuta, apesar de trégua exigida pela ONU

Homens carregam bebês em meio aos escombros, após ataque aéreo destruir edifícios em Alepo


As forças do regime sírio combatiam neste domingo os rebeldes de Ghuta Oriental, onde seus ataques aéreos continuavam, apesar de uma resolução da ONU exigindo uma trégua “sem demora” após a morte de mais de 500 civis em uma semana.

Ignorando a votação do Conselho de Segurança no sábado exigindo um cessar-fogo de um mês na Síria, para distribuir ajuda humanitária e retirar os feridos, as forças pró-regime se envolveram em confrontos ferozes com os insurgentes deste reduto rebelde sitiado, ao mesmo tempo que realizavam ataques aéreos e de artilharia, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).

Irã, grande aliado de Damasco, advertiu que a ofensiva contra os grupos “terroristas” continuaria.

O regime de Bashar al-Assad lançou em 18 de fevereiro uma intensa campanha aérea contra Ghuta Oriental, que é o prelúdio, de acordo com o OSDH e a imprensa local, de uma ofensiva terrestre destinada a recuperar o controle deste enclave muito próximo de Damasco.

Esta campanha do regime, apoiada militarmente por Moscou, tem sido de rara violência, mesmo na escala de um país despedaçado desde 2011 por um conflito que fez 340 mil mortes.

Neste domingo, oito civis foram mortos nos bombardeios do regime, de acordo com o OSDH, elevando o balanço total de vítimas desde o início da operação a 529 civis mortos, incluindo 130 crianças.

Em retaliação às incursões aéreas, os insurgentes dispararam foguetes contra Damasco, que mataram cerca de 20 pessoas desde 18 de fevereiro, de acordo com a imprensa oficial. 

2018: Ano do Laicato, do protagonismo leigo!


Tenho acompanhado nas redes sociais manifestações de leigos e leigas de norte a sul de leste a oeste de nosso país deixando claro o que querem, esperam e desejam da Igreja em nosso país.

Vocês tem minhas orações, preces e bênção! É o Ano do Laicato, do protagonismo leigo! É a hora e a vez de vocês...

Na história da Igreja, todas as vezes que as autoridades eclesiásticas e o clero se desviaram de Cristo e sua proposta Evangélica, foram os leigos e leigas que fizeram a Igreja voltar as fontes e à sua meta: Jesus.

Não se deixem intimidar pelas críticas, ameaças e condenações daqueles que há anos, preocupados com a sua auto imagem ou  cargo, têm assistido de camarote a politização da fé e a prostituição da ortodoxia.

Bandido não é irmão



A Campanha da Fraternidade traz como tema "Fraternidade e Superação da Violência". No país mais letal do mundo, em que 70 mil filhos morrem assassinados a cada ano (um a cada nove minutos), a escolha desse tema é mais do que pertinente, é quase obrigatória. Sobretudo se considerarmos que cerca de 92% desses homicídios permanecem impunes. Como digo sempre, o Brasil vive um genocídio de sangue, um genocídio da inteligência e um genocídio da corrupção, resultantes de nossos fracassos na segurança, na educação e na política. 

Mas não é apenas o tema que deve ser analisado; o lema também. E o lema da CF 2018 é extraído do Evangelho de São Mateus: "Vós sois todos irmãos" (Mt 23,8). Talvez seja útil reproduzirmos aqui a frase completa de Jesus: "Quanto a vós, não permitais que vos chamem ‘Rabi’, pois só um é o nosso Mestre e vós sois todos irmãos". 


Quando pronuncia esta frase, Jesus está dentro de Jerusalém, prestes a ser crucificado e morto. Um grande crime, o maior crime de todos os tempos, está para ser cometido. Ele se dirige aos discípulos e ao povo, mas o tema de sua fala é a hipocrisia dos fariseus e dos escribas, ou seja, dos que possuíam a dignidade sacerdotal na época. Como tudo que Jesus diz é atemporal, não temos motivo nenhum para supor que ele não esteja se dirigindo também ao nosso tempo. 


Na passagem, a fala de Jesus é bastante dura. Ele diz coisas fortes sobre os sacerdotes. "Amarram fardos pesados e os põem sobre os ombros dos homens, mas eles mesmos nem com um dedo se dispõem a movê-los." (Mt 23, 5) "Gostam do lugar de honra nos banquetes, dos primeiros assentos nas sinagogas, de receber a saudação nas praças públicas e de que os homens lhes chamem de ‘Rabi’." (Mt 23, 6-7) "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Sois semelhantes a sepulcros caiados, que por fora parecem belos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda podridão." (Mt 23, 27). 

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Comunhão é autorizada na Alemanha para protestantes casados ​​com católicos



O cardeal Reinhard Marx anunciou que a Conferência dos Bispos Alemães publicará um folheto pastoral para casais que permita aos cônjuges protestantes dos católicos "em casos individuais "e" sob certas condições "para receber a Sagrada Comunhão, desde que" afirmem a fé católica na Eucaristia ".

De acordo com o relatório de imprensa do Arcebispo de Munique e Freising, o folheto destina-se principalmente aos pastores e deve ser entendido como uma ferramenta para situações pastorais, "considerar a situação concreta e tomar uma decisão responsável sobre a possibilidade da parceiro não-católico para receber comunhão ".

O anúncio foi feito "após um intenso debate" na conclusão da assembleia geral da Conferência Episcopal Alemã, que se realizou de 19 a 22 de fevereiro na cidade bávara de Ingolstadt e contou com a presença de 62 membros da conferência episcopal sob a liderança do presidente da conferência, Cardeal Marx.

O comunicado de imprensa declara que sua premissa é que "em casos individuais, a fome espiritual de receber comunhão em casamentos interdenominacionais pode ser tão forte que poderia comprometer o casamento e a fé do cônjuge". A afirmação continua dizendo que isso aplica-se ainda mais aos cônjuges que "já querem viver seu casamento com muita consciência" como um casal cristão.

A mensagem central do folheto é "que todos em um casamento que liga denominações", depois de um "exame maduro em uma conversa espiritual com o seu sacerdote ou outra pessoa encarregada de pastoral, que tomou uma decisão de consciência para afirmar a Fé da Igreja Católica e, assim, concluir uma "grave necessidade espiritual", bem como cumprir o desejo de receber a Eucaristia, pode aproximar-se da mesa do Senhor e receber a Comunhão".

A declaração do cardeal Marx enfatiza: "Estamos falando de decisões em casos individuais que exigem um cuidado e discernimento espiritual". O folheto deverá ser publicado em algumas semanas.

O Código de Direito Canônico afirma que, no perigo da morte ou se "alguma outra necessidade grave o instiga", os ministros católicos administrem lícitamente a penitência, a Eucaristia e a unção dos doentes aos protestantes "que não podem se aproximar de um ministro da própria comunidade e de quem procuram por si próprios, desde que manifestem a fé católica em relação a esses sacramentos e estejam devidamente dispostos ". 

Síria: Religiosa descreve dias de «inferno» na região de Damasco



A irmã Annie Demerjian, responsável pelo acompanhamento de projetos de ajuda humanitária da Fundação AIS na Síria, denunciou o aumento da violência na região de Damasco, falando em dias de “inferno”.

A religiosa da Congregação das Irmãs de Jesus e Maria, escapou da morte por pouco, tal como os seus alunos, quando uma série de bombas varreu a zona do seu convento, no Bairro de Bab Touma, na última série.

Em mensagem enviada à fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), a irmã Annie diz que se gerou confusão com os bombardeamentos, com “pessoas a correr” procurando abrigar-se com os seus filhos”.

A irmã Annie Demerjian lança um apelo às orações dos cristãos em Portugal e em todo o mundo, para que a guerra possa terminar na Síria: “Por favor, rezem por nós. O único caminho é a oração”.De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, outros cinquenta civis perderam a vida em consequência dos ataques aéreos lançados pelo governo sírio contra Ghouta, localidade a leste da capital nas mãos dos rebeldes e assediada pelas tropas de Assad.

As estimativas de grupos independentes assinalam que desde domingo 194 pessoas perderam a vida no enclave; cerca de 500 os feridos; entre as vítimas há também 52 crianças e 29 mulheres. 

Blasfêmia: Duas mulheres “concelebram” Missa com bispos da CNBB.

No momento da Consagração, as duas pastoras estendem as mãos e proferem as palavras da instituição da Eucaristia.


Foi em 13 de fevereiro de 2018 que aconteceu 41a Romaria da Terra, celebrada na cidade de Mampituba, Diocese de Osório, no Rio Grande do Sul.

Como se já não bastassem as “pregações” da Deputada Maria do Rosário (PT-RS) e do Monge Marcelo Barros, ambos conhecidíssimos por suas posições, digamos, pouco ortodoxas, os bispos presentes admitiram no altar duas pastoras protestantes como “concelebrantes” na Santa Missa.

No vídeo, a partir do minuto 50’20’’, ouve-se claramente a Consagração da Missa e se vê as duas mulheres, paramentadas de túnica e estola, estendendo as mãos e tomando parte no ato “concelebrativo”.

Presidiu a Santa Missa o Exmo. Bispo Diocesano de Osório, D. Jaime Kohl. Concelebraram os Exmos. Bispos:

- D. Jacinto Bergmann (arcebispo de Pelotas)
- D. Carlos Romulo (bispo de Monte Negro)
- D. Alessandro Ruffinoni (bispo de Caxias do Sul)
- D. Adilson Busin (bispo auxiliar de Porto Alegre)
- D. Aparecido Donizeti de Souza (bispo auxiliar de Porto Alegre)
- D. José Mario Stroeher (bispo emérito de Rio Grande)

Assim como o Pároco do lugar e um diácono. 

Em mensagem, Papa pede aos jovens coragem em meio a medos


MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO
PARA A XXXIII JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE
(Domingo de Ramos, 25 de março de 2018)

«Maria, não temas, pois achaste graça diante de Deus» (Lc 1, 30)


Queridos jovens!

A Jornada Mundial da Juventude de 2018 constitui um passo mais na preparação da jornada internacional, que se realizará no Panamá em janeiro de 2019. Esta nova etapa da nossa peregrinação tem lugar no ano em que está convocada a Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos sobre o tema: Os jovens, a fé e o discernimento vocacional. É uma feliz coincidência. A atenção, a oração e a reflexão da Igreja concentrar-se-ão sobre vós, jovens, no desejo de perceber e, sobretudo, «acolher» o dom precioso que vós sois para Deus, para a Igreja e para o mundo.

Como já sabeis, para nos acompanhar ao longo deste itinerário, escolhemos o exemplo e a intercessão de Maria, a jovem de Nazaré, que Deus escolheu como Mãe do seu Filho. Ela caminha connosco rumo ao Sínodo e à JMJ do Panamá. No ano passado, guiaram-nos as palavras do seu cântico de louvor – «O Todo-poderoso fez em Mim maravilhas» (Lc 1, 49) –, ensinando-nos a conservar na memória o passado; este ano, procuramos escutar, juntamente com Ela, a voz de Deus que infunde coragem e dá a graça necessária para responder à sua chamada: «Maria, não temas, pois achaste graça diante de Deus» (Lc 1, 30). São as palavras que o mensageiro de Deus, o arcanjo Gabriel, dirigiu a Maria, jovem simples duma pequena povoação da Galileia.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Quaresma: Dioceses portuguesas ajudarão cristãos perseguidos no mundo



Por ocasião da Quaresma, diversas Dioceses portuguesas irão promover o auxílio aos cristãos perseguidos em todo o mundo, sobretudo no Oriente Médio, colaborando com projetos da Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN).

Trata-se da iniciativa das renúncias quaresmais, na qual as dioceses de todo o país convidam os cristãos a apoiarem diferentes projetos e causas, com suas doações.

Conforme assinala a Fundação ACN em Portugal, “as renúncias quaresmais das dioceses portuguesas no corrente ano refletem uma forte preocupação pela situação das comunidades cristãs perseguidas no mundo, especialmente as que se encontram em países em guerra ou dilacerados por violência tribal e pela pobreza extrema”.

Entre as localidades onde cristãos vêm sofrendo perseguição e que serão auxiliadas pelas renúncias quaresmais estão Iraque, Paquistão, Síria, República Democrática do Congo, República Centro-Africana.

A Diocese do Funchal, por exemplo dividirá em partes iguais os recursos entre o Fundo Social Diocesano e a reconstrução de casas para os cristãos no Iraque, o que fará expressamente através da Fundação ACN.

Em nota explicativa, o Bispo do Funchal, Dom António Carrilho, lembrou que em 2014 “mais de 12 mil famílias cristãs da Planície de Nínive foram perseguidas” e obrigadas a fugir. “Hoje, passados três anos, as suas casas, bem como centenas de Igrejas, escolas, hospitais, permanecem destruídas”, assinalou.

Por isso, informou que o apoio dos católicos da Madeira e de Porto Santo será destinado a estas famílias iraquianas, pois deseja que a renúncia quaresmal de sua diocese “integre a campanha de reconstrução e construção de aldeias, de famílias e de projetos pessoais”.

“Neste espírito fraterno de partilha, o que será renunciado por nós, será para estes nossos irmãos sinal de vida nova, o cumprimento da promessa de que com Cristo venceremos aquilo que nas nossas vidas é escuridão”.