sexta-feira, 8 de junho de 2018

Argentina: Feministas atacam catedral durante Missa exigindo aborto legal


Com proclamações em favor do aborto, insultos contra a Igreja e rasgando cartazes que diziam “sim à vida”, um grupo feminista atacou a Catedral de Santa Rosa, em La Pampa (Argentina), durante a celebração da Missa.

A agressão contra a catedral argentina fazia parte da manifestação organizada pelas feministas em 31 de maio, em Santa Rosa, que percorreu várias ruas da cidade, incluiu pichações e causou danos aos edifícios públicos e privados.

O lenço verde é usado como um símbolo pelas feministas radicais que promovem a legalização do aborto na Argentina.

Desde 10 de abril de 2018, a Câmara dos Deputados da Argentina debate a legalização do aborto. A votação final está marcada para o dia 13 de junho.

A plataforma ‘Argentinos por la Vida’ denunciou o ataque, através de um vídeo publicado no Facebook.

“Novamente temos as ‘meninas de lenço verde’ mostrando a sua investidura disfarçada de tolerância e ‘direitos humanos’, para as pessoas que pensam como elas, atropelando qualquer liberdade de culto e/ou religiosidade”.

“Ainda continuamos achando que estão pedindo pelos direitos das mulheres?”, questionou a plataforma pró-vida.

Desde o início do debate da legalização do aborto na Argentina, vários grupos manifestaram a sua oposição a esta prática e advertiram a respeitos dos seus perigos.

AM: Arcebispo de Manaus celebra Missa para Maçonaria


“O que nos une é muito maior do que nos separa. Estamos às vésperas de Pentecostes, que traz como tema ‘Na força do Espírito, somos todos irmãos e irmãs’ que mostra que o quê nos une, é o Espírito de Deus”. Essa foi mensagem que deixou o Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castrini, durante a celebração pela fundação dos Preceptórios* Templários e Priorados de Malta do Amazonas Castelo de Tomar Nº 61 e de Rondônia Estrela de Porto Velho Nº 62. A celebração foi realizada no dia 6/5, na igreja Sagrada Família do Tarumã, concelebrada pelo pároco, Pe. Charles Cunha, auxiliados pelo diácono Messias Alencar.


“Esse dia é marco histórico que ficará em nossos corações e deixa visível que nós somos cristãos, somos Cavaleiros de Nosso Senhor Jesus Cristo e que somos servos de Deus”, disse Jurimar Collares Ipiranga, Secretário de Educação e Cultura do Grande Oriente do Brasil (GOB) Amazonas.


Após a proclamação do evangelho, realizada pelo diácono Messias, Dom Sergio iniciou sua homilia dando ênfase no amor de Deus pela humanidade. “Deus é amor e o caminho do conhecimento é o amor. O amor é sempre uma resposta, principalmente a Deus que nos amou primeiro. A cruz que vocês trazem em suas insígnias e vestes, é o sinal do amor de Deus pela humanidade”, disse. Dom Sergio também aproveitou a oportunidade para falar sobre a verdadeira vocação do leigo. “Esse ano a igreja católica está celebrando o Ano do Laicato, e a vocação do leigo é isso, é ser Sal da Terra e Luz do Mundo, na família, no trabalho e sobretudo sermos bons cidadãos”, comentou.


O arcebispo finalizou a homilia falando da viagem do clero à Terra Santa no início do ano, onde visitaram as igrejas construídas pelos templários no tempo das cruzadas e deixou um pedido aos maçons. “Pedro em sua primeira leitura, descobre que os pagãos também eram chamados a seguir a Deus, fez essa descoberta na casa de Cornélio e ficou muito entusiasmado, foi um fato fundamental na história do Cristianismo e muitos demoraram para entender que, quando deixamos de ser uma seita judaica, nos tornamos uma igreja universal. Esperamos que continuem sempre prestando esses serviços à sociedade e principalmente fieis aos princípios cristãos e a comunhão com a igreja, porque a igreja pode ser diferente na superfície, mas somos todos unidos em Cristo”, disse.

segunda-feira, 4 de junho de 2018

Papa Francisco rejeita proposta alemã de intercomunhão


Um mês depois do Vaticano e dos delegados alemães se reunirem em Roma para discutir uma proposta apresentada pelos bispos alemães para permitir que os cônjuges protestantes em casamentos interdenominacionais recebam Eucaristia, em certas circunstâncias, o Papa Francisco a rejeitou.

Em uma carta datada de 25 de maio e dirigida ao cardeal Reinhard Marx, arcebispo de Munique e presidente da Conferência dos Bispos da Alemanha, o cardeal eleito Luis Ladaria SJ, principal autoridade do Vaticano em assuntos de doutrina, disse que o texto da proposta alemã “levanta série de problemas de considerável importância ”.

A carta foi publicada em 4 de junho no blog do veterano jornalista vaticano Sandro Magister.

A assessoria de imprensa da Santa Sé confirmou a autenticidade da carta, que também foi enviada aos membros da delegação alemã que participaram de uma reunião de 3 de maio entre prelados alemães e oficiais do Vaticano sobre o assunto em Roma, incluindo o cardeal Rainer Maria Woelki, arcebispo de Colônia; O bispo Felix Genn, de Münster; O bispo Karl-Heinz Wieseman, de Speyer; O bispo Rudolf Voderholzer de Regensburg e o bispo Gerhard Feige de Magdeburgo.

Depois de falar com o Papa Francisco sobre o assunto à luz da discussão de 3 de maio, Ladaria disse que o papa "chegou à conclusão de que o documento não está maduro o suficiente para ser publicado", e citou três razões principais para a decisão.

Primeiro, Ladaria enfatizou que a admissão à comunhão dos cônjuges protestantes nos casamentos interconfessionais “é um tema que toca a fé da Igreja e tem relevância para a Igreja universal”.

Permitir que os não-católicos recebam a Eucaristia, mesmo em certas condições limitadas, também teria um impacto nas relações ecumênicas com outras Igrejas e comunidades eclesiais “que não devem ser subestimadas”.

Finalmente, ele disse que a questão da Comunhão é uma questão de direito da Igreja, e citou o cânon 844 do Código de Direito Canônico, que trata do acesso aos sacramentos da Igreja Católica.

Especificamente, o cânon 844 declara que “os ministros católicos administram os sacramentos licitamente somente aos membros católicos dos fiéis cristãos, que também os recebem lícitamente dos ministros católicos”, além de várias exceções enunciadas no cânon.

Essas exceções incluem permitir que cristãos não-católicos recebam os sacramentos da Confissão, da Eucaristia e da Unção dos Enfermos por ministros não-católicos nas igrejas onde esses sacramentos são válidos “sempre que a necessidade o requer ou a verdadeira vantagem espiritual sugere, e desde que o perigo de erro ou de indiferença seja evitado. ”

Os ministros católicos, diz o cânon, também podem administrar esses sacramentos licitamente aos membros das Igrejas orientais que não estão em plena comunhão com Roma, “se eles procurarem por conta própria e estiverem devidamente dispostos”.

O cânon diz que isto também é válido “para os membros de outras Igrejas que no julgamento da Sé Apostólica estão na mesma condição com respeito aos sacramentos como estas Igrejas Orientais”.

Para os cristãos não-católicos incapazes de se aproximar de um ministro de sua própria confissão, o cânon diz que eles são capazes de receber estes sacramentos somente “se o perigo da morte estiver presente ou se, no julgamento do bispo diocesano ou conferência de bispos, alguma outra necessidade grave insta.

No entanto, para receber os sacramentos, eles devem buscar a recepção “por conta própria, desde que manifestem a fé católica em relação a esses sacramentos e estejam devidamente dispostos”.

O cânon conclui sublinhando que, no caso das exceções, “o bispo diocesano ou a conferência dos bispos não deve emitir normas gerais, exceto após consulta, pelo menos, com a autoridade competente local da Igreja ou comunidade não católica interessada”.

Em sua carta ao Cardeal Marx, Ladaria observou que, embora existam “questões abertas” em alguns setores da Igreja no que diz respeito à interpretação do cânon 844, “os dicastérios competentes da Santa Sé já foram encarregados de produzir um esclarecimento oportuno sobre essas questões no nível da Igreja universal ”.

No entanto, ele disse que seria deixado para os bispos diocesanos julgar quando há uma "grave necessidade iminente" em relação à recepção dos sacramentos.

Palavra de Vida: «Felizes os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus».


O Evangelho de Mateus abre a narração da pregação de Jesus com o surpreendente anúncio das Bem-Aventuranças. Jesus proclama “bem-aventurados”, isto é, plenamente felizes e realizados, todos aqueles que, aos olhos do mundo, são considerados vencidos ou criaturas com pouca sorte: os humildes, os doentes, os mansos, os que têm fome e sede de justiça, os puros de coração, os que trabalham na construção da paz. A estes, Deus faz grandes promessas: serão por Ele saciados e consolados, serão herdeiros da Terra e do Seu Reino.

Trata-se de uma verdadeira revolução cultural. Muda radicalmente a nossa visão, muitas vezes fechada e míope, segundo a qual estas categorias de pessoas são uma parte marginal e insignificante, na luta pelo poder e pelo sucesso.

«Felizes os pacificadores, 
porque serão chamados filhos de Deus».

Na visão bíblica, a paz é o fruto da salvação que Deus realiza. Portanto, a paz é, antes de mais, uma dádiva de Deus. É uma caraterística do próprio Deus, que ama a humanidade e toda a Criação com um coração de Pai e tem para todos um projeto de concórdia e harmonia. Por isso, quem trabalha pela paz demonstra uma certa “semelhança” com Ele, como um Filho.

"Nada a Perder" está entre os 100 piores filmes de todos os tempos


“Nada a Perder”, a cinebiografia do bispo Edir Macedo, dirigida por Alexandre Avancini, filho de Walter Avancini, é o 52º da lista da lista dos 100 piores filmes de todos os tempos do site americano IMDB, um dos mais respeitados de cinema, com nota qualificada de 2,4. Na segunda-feira (21) o filme brasileiro estava em 52º da lista.

Lançado em 1990, o IMDB tem mais de 83 milhões de usuários registrados. A lista de piores filmes dá mais peso às avaliações de quem analisa frequentemente os títulos cadastrados no site, diminuindo assim o risco de fraudes. Apenas filmes que estrearam no cinema e tiveram mais de 1500 avaliações são considerados.

No Brasil, o filme conquistou no começo do mês o título de maior bilheteria da história no país, com mais de 11,446 milhões de ingressos vendidos, ultrapassando outra produção da Record, “Os Dez Mandamentos”, também de Avancini.

O UOL apurou que membros da igreja Universal têm anunciado nas redes sociais ingressos com direito a transporte gratuito até a sala de cinema, levantando a suspeita de que a própria Universal estaria “esgotando” sessões para distribuição, o que sempre foi desmentido pela igreja.

Bispo pede cautela a católicos frente à agenda ofensiva do mês do orgulho gay


Dom Thomas Tobin, Bispo de Providence (Estados Unidos), pediu aos católicos para “terem muito cuidado” frente à agenda moralmente ofensiva dos eventos do mês do “orgulho gay”, em junho.

Através do Twitter, Dom Tobin advertiu que o “mês LGBTQ” (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e queer) “não é uma celebração de respeito divertida e familiar”.

O mês do orgulho gay, assinalou, “promove um estilo de vida e uma agenda que é moralmente ofensiva”.

Em diversos países, como nos Estados Unidos, o lobby gay celebra o mês de orgulho em junho, com vários eventos e desfiles, muitas vezes apresentando homens seminus ou disfarçados de mulheres. Essas atividades promovem supostos direitos, como o casamento homossexual e a adoção por parte de casais do mesmo sexo.

A publicação do bispo norte-americano causou polêmica no Twitter, com um usuário que o criticou por “não ter ouvido o Papa Francisco”, que supostamente teria apoiado o estilo de vida homossexual.

“O Papa Francisco ama as pessoas e as acolhe, como Jesus, como todos nós acolhemos. O Papa Francisco não aprova o comportamento imoral”, sublinhou o Dom Tobin.

Entre as respostas ao Prelado, a usuária Erin Manning destacou que, em vez de participar das atividades do mês do orgulho gay, “nós católicos deveríamos celebrar o mês do Sagrado Coração”.

“Cada diocese, cada paróquia deve ter eventos especiais em homenagem ao Sagrado Coração de Jesus durante este mês, especialmente a adoração do Santíssimo Sacramento”, disse.

Às pessoas que se dizem católicas, mas rechaçam o ensinamento da Igreja sobre as práticas homossexuais, Kelly Schermann destacou que “não se pode assegurar ser ‘católico praticante’ se você não pratica/aceita todos os ensinamentos de Cristo e da Igreja”.

Igreja protestante retira imagem de Cristo que considera “muito católica”


Uma igreja batista nos Estados Unidos anunciou que, depois de 11 anos mantendo-a na fachada de seu templo, retirará uma imagem e alguns quadros porque os consideram “muito católicos”.

A Red Bank Baptist Church em Lexington, estado da Carolina do Sul, decidiu que a imagem branca de Cristo e os quadros em relevo que mostram algumas passagens da vida do Senhor fossem retirados no dia 31 de maio.

A notícia foi divulgada por seus líderes, Jeff Wright e Mike Dennis, em uma carta enviada ao artista criados da imagem e dos quadros, Bert Baker Jr., no começo do mês.

Na carta, assinalam que compreendem “que este não é um ícone católico, mas as pessoas percebem a imagem nesses termos. Por isso, os seguidores estão questionando a teologia e os valores essenciais da Red Bank Baptist Church”.

Baker, que era membro da igreja batista, fez a imagem e os quadros em 2007.

Em uma missiva que escreveu como resposta, explicou que, “sob cada um de seus braços, a imagem mostra eventos históricos que nós, como cristãos, cremos que representam a vida de Cristo. Não deve haver confusão sobre os fatos do nascimento, da vida, dos milagres, da crucificação, da morta e da ressurreição do Senhor”.

Em declarações ao jornal ‘The State’, Baker disse que não tem a “intenção de gerar debate”, entretanto, disse que “as pessoas não gostam da imagem porque parece muito católica, é simplesmente louco”.

“Esteve ali por 11 anos. Não concordo com a carta, me ofende”, afirmou.

Nota da Arquidiocese de BH: "Greve dos caminhoneiros: Tempo de aprendizado e mudanças”.


NOTA SOBRE O CONTEXTO ATUAL BRASILEIRO

Nós, Arquidiocese de Belo Horizonte, estamos juntos e sensíveis às solidariedades exigidas pelos trabalhadores brasileiros neste momento nacional. Solidariedade que nos faz próximos da dor do outro, nosso irmão. Estamos juntos nas necessidades de cada um e na luta por condições dignas de trabalho para cada cidadão e cidadã, construtores essenciais de nossa sociedade.

Este momento exige humildade para aprendermos as lições que, praticadas, possibilitam nossa reconstrução social, econômica, política e cultural. A paralisação dos caminhoneiros desenhou cenários que exigem o reconhecimento da força de cada segmento da sociedade. Reconhecimento muito necessário sob pena de criarmos situações perigosas e insustentáveis, com riscos muito sérios que podem produzir passivos e multiplicar os prejuízos que recaem sobre os ombros de todos, mais pesadamente sobre os ombros dos pobres.

O momento exige muita sabedoria e generosidade no enfrentamento da falta de combustíveis, precarização do transporte coletivo, prateleiras vazias nos supermercados, aumentos abusivos de preços.