Na ausência da aprovação inicial do Senado, em um dia fatídico, a Câmara dos Deputados da Argentina aprovou o assassinato de crianças dando livre curso ao aborto legal em uma votação de 129 votos a favor, 125 contra e uma abstenção. O projeto aprovado, que legaliza o aborto, será agora discutido no Senado.
Haverá um caminho livre para matar até a 14ª semana de gestação; e o aborto pode ser praticado sem qualquer restrição até 9 meses, levando em conta as causas de estupro, risco de vida e saúde da mãe e inviabilidade fetal (com possibilidade de aborto para todos os bebês com alguma deficiência).
Desde que, em fevereiro, o presidente Macri deixou o aborto livre ao debate, a jornada foi passageira e com pouquíssimas vozes institucionais para enfrentá-lo; à exceção dos deputados que foram animados pela maré humana em constante batalha pela vida, que em nenhum momento baixaram os braços. Além disso, poucas vozes potentes da Igreja, se opuseram a essa barbárie, entre os quais destacou a Monsenhor Aguer, até o último 02 de junho, Arcebispo de La Plata, que disse que o governo de Macri: "É um governo sem princípios de ordem moral e natural».
Um trabalho, como o de Aguer, seus sacerdotes e outros prelados da sã doutrina, que foi admirável, apoiando numerosas intervenções que se opõem ao projeto de lei abortista, proposta por advogados, médicos, representantes de grupos pró-vida, etc., bem como as muitas marchas em massa, em Buenos Aires, e as principais cidades argentinas, em favor da manutenção da lei e contrárias à legalização do aborto.
A coisa mais triste: caminho livre para matar crianças na Argentina, o que aumenta a ordem mundial imposta; e que, salvo um milagre no Senado, será definitivamente aprovado.
E a segunda grande razão para tristeza: que não houve uma palavra de encorajamento ou consolo para os defensores da vida que vieram de Roma. Silêncio Como na Irlanda. Silêncio Silêncio vergonhoso e cúmplice com a Nova Ordem Mundial, a ONU, a barbárie, o assassinato de inocentes em massa, o feminismo radical e as ideologias de gênero.
Nestes dias, o Papa Francisco falava sobre futebol e brincou com a Copa do Mundo e a seleção argentina. É claro que mais teria valido a todos, e especialmente à sua alma, que falara dando apoio à seleção de lutadores pela a vida na Argentina. Que são muitos. Muitos! Mas eles estão quase sozinhos.
Nós dissemos antes: quando, no início de seu pontificado, o Papa advertiu aos católicos que não fôssemos "obcecados" com o aborto, entendi que o sentido dessas palavras fossem razoáveis - não enfim uma assunto especificamente 'católico' ou cristão -, mas fiquei alarmado, porque é difícil encontrar algo mais digno de 'obcecar' que o fato de que a nossa civilização considere bom que as mães possam matar seus filhos antes de nascerem, e porque é cada vez mais mais claro que se os católicos não travarem essa batalha, ninguém fará isso.
Nós dissemos antes: quando, no início de seu pontificado, o Papa advertiu aos católicos que não fôssemos "obcecados" com o aborto, entendi que o sentido dessas palavras fossem razoáveis - não enfim uma assunto especificamente 'católico' ou cristão -, mas fiquei alarmado, porque é difícil encontrar algo mais digno de 'obcecar' que o fato de que a nossa civilização considere bom que as mães possam matar seus filhos antes de nascerem, e porque é cada vez mais mais claro que se os católicos não travarem essa batalha, ninguém fará isso.