sábado, 16 de junho de 2018

Argentina aprova lei do aborto, com o silêncio do papa argentino...


Na ausência da aprovação inicial do Senado, em um dia fatídico, a Câmara dos Deputados da Argentina aprovou o assassinato de crianças dando livre curso ao aborto legal em uma votação de 129 votos a favor, 125 contra e uma abstenção. O projeto aprovado, que legaliza o aborto, será agora discutido no Senado.

Haverá um caminho livre para matar até a 14ª semana de gestação; e o aborto pode ser praticado sem qualquer restrição até 9 meses, levando em conta as causas de estupro, risco de vida e saúde da mãe e inviabilidade fetal (com possibilidade de aborto para todos os bebês com alguma deficiência).

Desde que, em fevereiro, o presidente Macri deixou o aborto livre ao debate, a jornada foi passageira e com pouquíssimas vozes institucionais para enfrentá-lo; à exceção dos deputados que foram animados pela maré humana em constante batalha pela vida, que em nenhum momento baixaram os braços. Além disso, poucas vozes potentes da Igreja, se opuseram a essa barbárie, entre os quais destacou a Monsenhor Aguer, até o último 02 de junho, Arcebispo de La Plata, que disse que o governo de Macri: "É um governo sem princípios de ordem moral e natural».

Um trabalho, como o de Aguer, seus sacerdotes e outros prelados da sã doutrina, que foi admirável, apoiando numerosas intervenções que se opõem ao projeto de lei abortista, proposta por advogados, médicos, representantes de grupos pró-vida, etc., bem como as muitas marchas em massa, em Buenos Aires, e as principais cidades argentinas, em favor da manutenção da lei e contrárias à legalização do aborto.

A coisa mais triste: caminho livre para matar crianças na Argentina, o que aumenta a ordem mundial imposta; e que, salvo um milagre no Senado, será definitivamente aprovado.

E a segunda grande razão para tristeza: que não houve uma palavra de encorajamento ou consolo para os defensores da vida que vieram de Roma. Silêncio Como na Irlanda. Silêncio Silêncio vergonhoso e cúmplice com a Nova Ordem Mundial, a ONU, a barbárie, o assassinato de inocentes em massa, o feminismo radical e as ideologias de gênero.

Nestes dias, o Papa Francisco falava sobre futebol e brincou com a Copa do Mundo e a seleção argentina. É claro que mais teria valido a todos, e especialmente à sua alma, que falara dando apoio à seleção de lutadores pela a vida na Argentina. Que são muitos. Muitos! Mas eles estão quase sozinhos.

Nós dissemos antes: quando, no início de seu pontificado, o Papa advertiu aos católicos que não fôssemos "obcecados" com o aborto, entendi que o sentido dessas palavras fossem razoáveis ​​- não enfim uma assunto especificamente 'católico' ou cristão -, mas fiquei alarmado, porque é difícil encontrar algo mais digno de 'obcecar' que o fato de que a nossa civilização considere bom que as mães possam matar seus filhos antes de nascerem, e porque é cada vez mais mais claro que se os católicos não travarem essa batalha, ninguém fará isso.

quinta-feira, 14 de junho de 2018

Com placar apertado, deputados da Argentina aprovam descriminalização do aborto


A Câmara dos Deputados da Argentina aprovou hoje (14) por 129 votos a favor, 125 contra e 1 abstenção o projeto de lei que descriminaliza o aborto, em uma sessão histórica que durou cerca de 22 horas e meia. 

De acordo com o projeto, o aborto poderá ser feito até 14 semanas de gestação. Depois deste prazo, a interrupção da gravidez só poderá ser realizada em casos de estupro, se representar um risco para a vida e a saúde da mãe e também se o feto tiver alguma malformação “incompatível com a vida extrauterina”.

A votação terminou com aplausos dos deputados que defendiam a interrupção voluntária da gravidez. 

O texto segue agora para o Senado. 

Lado de fora

Terminada a votação, do lado de fora do Congresso, mulheres, em sua maioria jovens, se abraçaram e choraram com o resultado.

Marita Perez conta que passou a noite inteira dormindo com três amigas em uma barraca e disse que não esperava a aprovação. “Até o último momento achava que não íamos conseguir”, disse a jovem. Segundo ela, as manifestações vão continuar. “O desafio agora é convencer os senadores que são mais conservadores a votar pela descriminalização do aborto”, completou.

segunda-feira, 11 de junho de 2018

MG: Padre que cuida de animais em ONG é espancado a pauladas


O padre Rogério Cruz, responsável pela ONG Viva Cão no distrito de Pocinhos do Rio Verde, no município de Caldas (MG), foi espancado na noite de quinta-feira (24) quando ia até a sede do canil. Segundo a Polícia Militar, ele foi agredido a pauladas e sofreu ferimentos na cabeça, nos olhos e nas mãos.

De acordo com o registro da Polícia Militar, o padre contou que saiu do chalé em que estava, a cerca de 500 metros da ONG, quando foi abordado por um homem conhecido dele. Armado com um pedaço de pau, o homem o agrediu com várias pauladas na cabeça e pelo corpo e fugiu em seguida.

Acho que só teve um pouco de consciência quando eu disse: meu filho, você está batendo em um padre."

“Ele me bateu, me xingou, disse vários palavrões. Eu pedia a ele para parar e ele seguia me batendo. Acho que só teve um pouco de consciência quando eu disse: meu filho, sou um padre. Você está batendo em um padre”, relatou Rogério Cruz.

O padre foi então levado à Santa Casa de Caldas, onde passou por exames e ficou internado. Ainda segundo os militares, ele disse que já tinha tido um problema com o responsável pelas agressões e indicou onde o homem vivia. A polícia relatou que foi até a casa do suspeito, mas não o encontrou.

Vaticano reafirma: O "não" à ordenação de mulheres é definitivo.


Dom Luiz Ladaria, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, declarou que devemos conhecer bem os mandamentos do Senhor e também segui-los, para nos enraizarmos cada vez mais em Cristo. Partindo deste princípio, retomou os esclarecimentos sobre as dúvidas ainda existentes sobre a ordenação ministerial de mulheres.

Dom Ladaria reforçou que a ordenação somente de homens é uma verdade pertencente ao depósito da fé que não pode ser alterada porque a Igreja não recebeu de Cristo a autoridade para alterá-la.

Eucaristia e sacramento da ordem

Se a Igreja pode oferecer vida e salvação ao mundo inteiro, é graças às suas raízes em Jesus Cristo, seu fundador. Este enraizamento ocorre principalmente através dos sacramentos, tendo a Eucaristia no centro. (…) Intimamente ligado à Eucaristia está o Sacramento da Ordem, em que Cristo se faz presente na Igreja como fonte de sua vida e de sua obra.

Os sacerdotes são configurados “a Cristo sacerdote, para poder agir em nome de Cristo, chefe da Igreja” (Presbyterorum ordinis, n. 2).

Cristo quis dar este sacramento aos doze apóstolos, todos homens que, por sua vez, comunicaram isso a outros homens. A Igreja sempre se reconheceu vinculada a esta decisão do Senhor, que exclui que o sacerdócio ministerial possa ser conferido validamente às mulheres.

São João Paulo II e a “Ordinatio Sacerdotalis"

A Congregação da Doutrina da Fé, com o objetivo de dar uma resposta às duvidas existentes sobre a ordenação de mulheres, recorda as palavras do Papa João Paulo II na Carta Apostólica Ordinatio Sacerdotalis, de 22 de maio de 1994:

“Para que seja excluída qualquer dúvida em assunto da máxima importância, que pertence à própria constituição divina da Igreja, em virtude do meu ministério de confirmar os irmãos (cf. Lc 22,32), (…) a Igreja não tem absolutamente a faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres, e que esta sentença deve ser considerada como definitiva por todos os fiéis da Igreja”.

Dúvidas?

O Prefeito da Congregação afirma que se preocupa ao ver que alguns países, algumas vozes colocam em dúvida esta doutrina. Alguns afirmam que “para dizer que não é definitivo, argumenta-se que não foi definido ex cathedra e que, então, uma decisão posterior de um futuro Papa ou Concílio poderia mudar. Semear estas dúvidas cria uma séria confusão entre os fiéis, não apenas sobre o Sacramento da Ordem como parte da constituição divina da Igreja, mas também sobre o magistério ordinário que pode ensinar a doutrina católica de maneira infalível.

Por que a Igreja não pode mudar a doutrina?

A Igreja não tem capacidade de mudar essa substância, porque é precisamente a partir dos sacramentos instituídos por Cristo que ela é gerada como Igreja. Não é apenas um elemento disciplinar, mas um elemento doutrinário, no que diz respeito à estrutura dos sacramentos, que são o lugar original do encontro com Cristo e da transmissão da fé. Portanto, não estamos diante de um limite que impeça a Igreja de ser mais efetiva em sua atividade no mundo.

“Se a Igreja não pode intervir, é porque naquele momento intervém o amor original de Deus”.

Ele é quem opera na ordenação de sacerdotes, de modo que a Igreja contenha sempre, em cada situação de sua história, a presença visível e eficaz de Jesus Cristo “como a principal fonte de graça” (Papa Francisco, Evangelii Gaudium, 104)

Homem e mulher

É claro que a diferença de função entre homem e mulher não traz consigo nenhuma subordinação, mas um enriquecimento mútuo. Lembre-se de que a figura consumada da Igreja é Maria, a Mãe do Senhor, que não recebeu o ministério apostólico. Assim, vemos que o masculino e o feminino, a linguagem original que o criador inscreveu no corpo humano, são assumidos na obra de nossa redenção. Precisamente a fidelidade ao desígnio de Cristo no sacerdócio ministerial permite, então, aprofundar e promover ainda mais o papel específico das mulheres na Igreja, dado que “no Senhor, nem o homem está sem mulher, nem a mulher está sem homem “(1 Coríntios, 11, 11).

Além disso, pode-se lançar uma luz sobre nossa cultura, que luta para entender o significado e a bondade da diferença entre homem e mulher, o que também afeta sua missão complementar na sociedade.

Nasce Fundação Charlie Gard para ajudar crianças doentes


Os pais de Charlie Gard, Chris e Connie, anunciaram a criação da Fundação Charlie Gard, para apoiar a pesquisa e as famílias com crianças que sofrem de doenças mitocondriais.

Charlie Gard foi um bebê que faleceu em 28 de julho de 2017, aos 11 meses, diagnosticado com síndrome de esgotamento mitocondrial, uma doença genética rara que causa a fraqueza muscular progressiva e pode provocar a morte no primeiro ano de vida.

Seu caso provocou a uma batalha judicial entre os pais, que queriam levar seu filho aos Estados Unidos para um tratamento experimental, e o hospital Great Ormond Street, em Londres, onde estava internado. Os médicos ingleses pediram à justiça que lhes permitisse desconectar o suporte que o mantinha vivo.

Assim, embora os pais tenham conseguido doações para levá-lo aos Estados Unidos, um juiz britânico ordenou em abril de 2017 que o suporte vital do bebê fosse retirado.

Tanto o Papa Francisco como o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediram que fosse feito todo o possível para salvar Charlie.

O Hospital Pediátrico Bambino Gesú, conhecido como o "hospital do Papa", também se ofereceu para receber a criança.

Em 2018, uma batalha judicial semelhante ocorreu com o caso do pequeno Alfie Evans.

Pró-vidas e pró-família iniciam processo de eliminação de termos ideológicos na OEA

48ª Assembleia Geral da OEA / Crédito: Flickr de OEA-OAS

Através da organização Alliance Defending Freedom e de vários representantes da sociedade civil, os grupos pró-família e pró-vida conseguiram que fossem descartados os termos “intersex” e “saúde sexual e reprodutiva” de uma recente resolução da Organização dos Estados Americanos (OEA).

Esse fato foi destacado pela plataforma digital ‘Parejas Reales’, ao assinalar que a decisão dos delegados de não incluir estes termos no Projeto de Resolução sobre Promoção e Proteção dos Direitos Humanos, durante a assembleia realizada em 4 e 5 de junho em Washington, é o início de um processo de eliminação dos termos ideológicos dos grupos políticos LGBTI.

“Isso é um marco muito importante para as organizações da sociedade civil no âmbito da OEA”, indicou ‘Parejas Reales’ em um comunicado emitido em 6 de junho.

Indicou que no Projeto de Resolução sobre Promoção e Proteção dos Direitos Humanos “teria sido proposto introduzir o termo ‘intersex’, validar a polêmica opinião consultiva da Costa Rica à Corte Interamericana de Direitos Humanos que pretende obrigar todos os países a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, e incorporar o terma ‘saúde sexual e reprodutiva’ (com sua conotação de aborto provocado) em uma resolução sobre o papel do Mecanismo de Seguimento da Convenção de Belém do Pará – MESECVI”.

Entretanto, os termos foram recusados pelo consenso dos delegados dos Estados reunidos na 48ª Assembleia Geral da OEA. Foi o que confirmou Sergio Burga, pesquisador do Escritório para América Latina do Population Research Intitute, que participou do evento em Washington.

Em seu comunicado, ‘Parejas Reales’ comemorou que dia após dia aumenta a acolhida às propostas dos ativistas a favor da vida e da família de toda a América Latina aos embaixadores dos Estados.

“E, ao mesmo tempo, evidencia-se e diminui o respaldo ao contrabando ideológico que por anos havia penetrado estas resoluções da OEA. Cada vez é mais difícil que passem inadvertidos os mais funcionários que se submetem a esses lobbies ideológicos para ir contra as leis que protegem a vida e a família em seus próprios países”, indicou no texto.

México: Jovem será ordenado sacerdote dentro de uma prisão


Um jovem diácono da Arquidiocese de Monterrey (México), que cresceu no mundo das quadrilhas antes de conhecer de perto a misericórdia de Deus, será ordenado sacerdote em uma prisão.

Trata-se de Gabirel Everardo Zul Mejía, que cresceu no bairro Granja Sanitaria, atualmente conhecido como Valle Santa Lucía, em Monterrey, uma região com altos índices de violência, quadrilhas e tráfico de drogas.

Em um vídeo divulgado pela Arquidiocese de Monterrey, Gabirel recorda que, “como muitos jovens dessa região, estava envolvido em quadrilhas, em enfrentamentos, e fui crescendo nesse ambiente”.

A violência o levou a passar algum tempo no Centro de Reabilitação Social (CERESO) Topo Chico.

“Foi onde eu tive o meu encontro com Deus”, garante e assinala que uma das coisas que mais o impressionou durante os seis dias que ficou na prisão, “foi quando os irmãos internos realizaram comigo o que eu conheço agora como obras de misericórdia”.

“O fato de poder compartilhar um cobertor, cuidar de mim para que eu não me unisse com pessoas que também podiam me causar algum dano lá dentro. Inclusive, o fato de me dar algumas moedas para comprar alguns descartáveis ​​para poder comer”, contou.

Gabirel assegurou que “a inquietude de querer ser ordenado na prisão permaneceu em mim pelo grande amor que Deus me mostrou no momento mais difícil da minha vida”.

Papa aceita renúncia de 3 bispos do Chile

Dom Barros, Dom Juan e Dom Gonzalo

O Papa Francisco aceitou a renúncia de Dom Juan de la Cruz Barros Madrid, Bispo de Osorno; de Mons. Cristi[an Querido Cordero, Arcebispo de Puerto Montt e de Gonzalo Duarte Garcia de Cortázar, Bispo de Valparaíso; e nomeou administradores apostólicos enquanto decide quem os sucederá.

Trata-se das três primeiras renúncias aceitas depois da reunião dos 34 bispos chilenos como o Santo Padre em Roma de 15 a 17 de maio, para discutir sobre os casos de abusos sexuais no Chile, quando os Prelados colocaram seus cargos “à disposição do Santo Padre”.

Nessa reunião, analisaram as conclusões do relatório de 2.300 páginas sobre os abusos no Chile, elaborados pelo Arcebispo de Malta e um dos maiores especialistas sobre o tema, Dom Charles Scicluna.

Segundo um comunicado divulgado pela Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Ricardo Basilio Morales Galindo será o Administrador Apostólico da Arquidiocese de Puerto Montt, no lugar de Dom Cristián Caro Cordero.

Por sua parte, Dom Pedro Mario Ossandón Buljevic, Bispo Auxiliar de Santiago de Chile, será responsável pela direção pastoral da Diocese de Valparaiso como Administrador Apostólico no lugar de Dom Gonzalo Duarte García de Cortázar, de quem o Papa aceitou a renúncia.

Finalmente, o Administrador Apostólico da Diocese de Osorno, após a aceitação da renúncia de Dom Barros, será Dom Jorge Enrique Concha Cayuqueo, Bispo Auxiliar de Santiago de Chile.