sexta-feira, 27 de julho de 2018

21 Razões pelas Quais Deus não Escuta as nossas Orações


Ainda que Deus seja um Pai amoroso e a sua misericórdia ultrapasse os nossos pecados (Salmo 86,15), e ainda Jesus nos diga: “Peçam e vos será dado; procurem e achareis; batam à porta e vos será aberta. Porque todo aquele que pede, recebe; quem procura, encontra; e para quem chama, lhe é aberta a porta” (Mateus 7,7,8), da mesma forma, o Pe. Juan del Rizzo, famoso por sua Devoção ao Divino Menino, acertadamente diz que devemos “pedir milagres, ainda que não sejamos santos, pois o que faz obter milagres não é a santidade mas a fé”. E isto é verdade, pois o primeiro elemento da oração é a fé. No entanto, ocorre muitas vezes no Povo de Deus aquilo que costumamos ouvir: “Eu tenho muita fé, mas Deus não me escuta”. Ora, se há fé, por que não somos ouvidos? Simplesmente porque fé se traduz em obediência (cf. Mateus 7,21; Tiago 2,24). A Bíblia menciona pelo menos 21 casos em que o Senhor não responde à oração:

1) Se em nossa oração pedimos mal ou há razões pessoais ou egoísticas: “Se pedem algo, não o conseguem porque pedem mal; e não o conseguem porque o fazem para diversão” (Tiago 4,3). Muitas pessoas pedem coisas más: o amante pede “a morte do cônjuge do seu amante; o estuprador quer encontrar uma vítima; o delinquente deseja não ser descoberto”. Deus JAMAIS responderá a isso, porque Ele dá o melhor: “Se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai Celeste dará espírito santo aos que o pedem” (Lucas 11,13).

2) Porque não chegou o momento certo: Abraão teve que aguardar 40 anos para receber a promessa que Deus lhe tinha dado (cf. Gênesis 18,14). “Pois para cada coisa há um tempo e um critério” (Eclesiastes 8,6).

3) Quando oramos sem fé: “Deve-se pedir com fé, sem vacilo, porque aquele que vacila se parece com as ondas do mar, que estão a mercê do vento. Essas pessoas não podem esperar nada do Senhor; são pessoas divididas e serão instáveis por toda a sua existência” (Tiago 1,6-8).

4) Se quando pedimos em oração, guardamos maldade no coração: “Se tivesse visto maldade no meu coração, o Senhor não teria me ouvido” (Salmo 66,18).

5) Porque mesmo orando, permanecemos no pecado: “Vossos pecados cavaram um abismo entre vós e vosso Deus. Vossos pecados fizeram com que Ele voltasse a Face para não vos atender” (Isaías 59,2); “É sabido que Deus não escuta os pecadores; mas aquele que honra a Deus e cumpre a sua vontade, Deus o escuta” (João 9,31).

6) A oração é feita por aqueles que não obedecem ou negam a Lei de Deus: “Aquele que se negar a ouvir a Lei, até a sua oração indispõe a Deus” (Provérbios 28,9); “Porém, eles não quiseram que eu lhes falasse; viraram as costas para mim e tapavam os ouvidos para não me escutar; e endureceram o coração como diamante. Rejeitaram a Lei e as mensagens que Javé dos Exércitos lhes enviava através dos antigos profetas, aos quais inspirava. Javé ficou irritado com isso e lhes disse: ‘Se vós não O atendeis quando vos chama, também gritareis sem que Ele vos venha a ouvir'” (Zacarias 7,11-13).

7) Se ao orarmos, servimos indignamente a Deus: “Olhai isto! Me apresentais alimentos impuros sobre o meu altar! Certamente me replicareis: ‘Em que profanamos?’. Profanastes quando pensastes que a mesa de Javé não merece respeito; quando trazeis um animal cego para sacrificar, ou quando me apresentais um [animal] coxo ou doente. Crês que agís bem? Levai tudo isso ao governador e vede se ele se alegra ou se vos recebe bem – diz o Senhor dos Exércitos. É assim que pedís favores a Deus. Crês ainda que Ele vos atenderá?” (Malaquias 1,7-9).

8) A oração provém de quem se afastou de Deus: “Isto diz Javé em relação ao povo: ‘Como eles gostam de correr de cá para lá! Não param momento nenhum! Javé não vos quer, pois se recorda agora dos vossos crimes e dos castigos que mereceis’. E Javé acrescentou: ‘Não rogueis pela felicidade desse povo. Ainda que jejuem, não ouvirei sua súplica; ainda que me apresentem sacrifícios e oferendas, não aceitarei. Pelo contrário: preparo-me para acabar com eles pela espada, pela fome e pela peste'” (Jeremias 14,10-12).

9) A oração provém de quem faz ouvidos surdos ao clamor dos pobres e sofredores: “Quem presta ouvidos surdos ao aflito, quando chamar não lhe responderão” (Provérbios 21,13).

10) A oração provém de quem é agressivo, assassino, mentiroso e caluniador: “Quando rezam com as mãos extendidas, Eu afasto meus olhos para não vê-los. Ainda que multipliquem suas orações, não as ouvirei, porque vejo sangue em suas mãos” (Isaías 1,15). “Vossos pecados cavaram um abismo entre vós e vosso Deus. Vossos pecados fizeram com que Ele voltasse a Face para não vos atender” (Isaías 59,2-3).

quinta-feira, 26 de julho de 2018

CNBB e Comissões Pastorais se unem em Mensagem Contra o Aborto


CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL
Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família
Comissão Nacional da Pastoral Familiar - CNPF

ABORTO E DEMOCRACIA

Um perigo eminente

Nos últimos anos, apresentaram-se diversas iniciativas que visavam à legalização do aborto no ordenamento jurídico brasileiro.

Em todas essas ocasiões, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, fiel à sua missão evangelizadora, reiterou a “sua posição em defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural”, condenando, “assim, todas e quaisquer iniciativas que pretendam legalizar o aborto no Brasil” (CNBB, Nota Pela vida, contra o aborto, 11 de abril de 2017).

Unindo sua voz à sensibilidade do povo brasileiro, maciçamente contrário a qualquer forma de legalização do aborto, a Igreja sempre assegurou que “o respeito à vida e à dignidade das mulheres deve ser promovido, para superar a violência e a discriminação por elas sofridas”, lembrando que “urge combater as causas do aborto, através da implementação e do aprimoramento de políticas públicas que atendam eficazmente as mulheres, nos campos da saúde, segurança, educação sexual, entre outros, especialmente nas localidades mais pobres do Brasil” (Ibidem).

As propostas de legalização do aborto sempre foram debatidas democraticamente no parlamento brasileiro e, após ampla discussão social, sempre foram firmemente rechaçadas pela população e por seus representantes.

A desaprovação ao aborto, no Brasil, não parou de crescer nos últimos anos, mas, não obstante isso, assistimos atualmente uma tentativa de legalização do aborto que burla todas as regras da democracia: quer-se mudar a lei mediante o poder judiciário.

A ADPF 442

A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental – ADPF 442, solicita ao Supremo Tribunal Federal – STF a supressão dos artigos 124 a 126 do Código Penal, que tipificam o crime de aborto, alegando a sua inconstitucionalidade. O argumento, em si, é absurdo, pois se trata de uma lei federal de 1940, cuja constitucionalidade jamais foi questionada.

O STF convocou uma audiência pública para a discussão do tema, a realizar-se nos dias 3 e 6 de agosto de 2018. A maior parte dos expositores representa grupos ligados à defesa da legalização do aborto.

A rigor, o STF não poderia dar andamento à ADPF, pois não existe nenhuma controvérsia em seu entendimento. Em outras palavras, em si, a ADPF 442 transcende o problema concreto do aborto e ameaça os alicerces da democracia brasileira, que reserva a cada um dos poderes da República uma competência muito bem delineada, cujo equilíbrio é uma garantia contra qualquer espécie de deterioração que degenerasse em algum tipo de ditadura de um poder sobre os outros.

O momento exige atenção de todas as pessoas que defendem a vida humana. O poder legislativo precisa posicionar-se inequivocamente, solicitando de modo firme a garantia de suas prerrogativas constitucionais. Todos os debates legislativos precisam ser realizados no parlamento, lugar da consolidação de direitos e espaço em que o próprio povo, através dos seus representantes, outorga leis a si mesmo, assegurando a sua liberdade enquanto nação soberana. Ao poder judiciário cabe fazer-se cumprir as leis, ao poder legislativo, emaná-las.

De novo, o aborto!


Com a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442, o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) apresentou ao Supremo Tribunal Federal novo pedido de mudança no Código Penal, pela qual querem garantir às mulheres o direito de interromper a gestação, e dos profissionais de saúde de realizar o procedimento, ou seja, fazer aborto, nas 12 primeiras semanas de gravidez. Será que não estão pretendendo com isso obter a legalização do aborto, o que não conseguiram no Congresso Nacional, o único com poder de legislar? E dado que a Constituição (artigos 1º e 2º) estabelece que o Brasil se constitui em Estado Democrático de Direito, fundamentado na harmonia e independência dos Poderes, discute-se se essa Arguição e possível sanção do STF, cuja competência é a guarda da Constituição, não seria a invasão, por parte da Suprema Corte, da competência dos outros Poderes, em especial o Legislativo. Só uma Assembleia Nacional Constituinte, eleita pelo povo, tem o poder legal de modificar a Constituição nos seus preceitos fundamentais. 

A Constituição Federal, promulgada “sob a proteção de Deus”, já estabelece a inviolabilidade do direito à vida, no artigo 5º, no Título II que trata “Dos Direitos e Garantias Fundamentais”, cláusula pétrea, portanto. E como a nossa Carta Magna estabelece a igualdade de todos perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, o nascituro tem direito à tutela jurídica na sua vida. E quando a lei é clara, como é nesse caso, não há lugar para interpretações.

O direito inviolável à vida é o principal direito em qualquer ordenamento jurídico. Nada há a se garantir anteriormente a este, pela própria impossibilidade de qualquer consequência de usufruição de qualquer outro direito. Portanto, o direito inalienável à vida é o primaz o qual gera diversas outras garantias. Uma garantia fundamental, como o direito à vida, não pode jamais ficar desprotegida e ser discutida.

Filme sobre aparições de Nossa Senhora de Fátima chega ao Brasil


A história centenária das aparições de Nossa Senhora de Fátima chega aos cinemas do Brasil com um novo filme que traz uma mistura de documentário e ficção a fim de “mostrar uma visão inédita e global das revelações” da Virgem em Portugal.

O filme “Fátima, o Último Mistério”, da produtora espanhola Goya Producciones, estreia em 24 cidades do Brasil no próximo dia 9 de agosto, pela rede Cinemark.

O longa-metragem conta a história de uma produtora de cinema que é convidada a trabalhar em um documentário sobre as consequências das aparições de Fátima e, ao se aproximar da história, percebe que Nossa Senhora tem atuação não só nos acontecimentos do mundo, mas também na sua própria vida.

Segundo o diretor, Andrés Garrigó, este filme possui várias diferenças em relação a outras produções que levaram ao cinema o tema das aparições marianas na Cova da Iria. “A primeira – indica – é que não escondemos nada do que Nossa Senhora de Fátima disse ou mostrou aos pastores, por exemplo, a existência do inferno, ou o fato de que a guerra é a punição do pecado”.

Outra diferença, segundo o diretor, “é que mostramos como a Virgem agiu nesses últimos 100 anos, mostrando exemplos impressionantes de como Ela mudou a história do mundo”.

Além disso, assinalou, “este filme mostra que a atual grande crise da família já se encontrava entre os ‘erros da Rússia’ que a Virgem de Fátima profetizou e que se espalharia pelo mundo”.

Para esta produção, foram utilizadas entrevistas com 30 especialistas que reforçam que os segredos de Fátima têm reflexos diretor na nossa realidade e que, se receberem a devida atenção, poderiam mudar o futuro da humanidade.

Nesse sentido, Garrigó indicou, em declarações à ACI Digital, que “é muito necessário falar de Fátima no cinema”.

“Primeiro, porque a mensagem da Virgem de Fátima pode salvar o mundo de novas catástrofes, ainda piores do que as que afligiram o mundo no século XX. Segundo, porque há muita ignorância e muita confusão em torno das três partes do segredo de Fátima. E finalmente, o filme nos torna conscientes de que podemos ser coprotagonistas da ação de Deus na história, se fizermos o que sua Mãe nos pede”, afirmou.

Pessoalmente, Garrigó admitiu que viu como “um carinho de Nossa Senhora” poder dirigir este filme, pois ela o “facilitou os meios” para realizá-lo.

“Graças à sua ajuda superamos várias dificuldades e conseguimos fazer um filme que triunfou em muitos países. Muitos ecos chegam até nós, especialmente da América, que nos falam até sobre conversões”, revelou.

Nicarágua: Desconhecidos profanam capela e roubam hóstias consagradas


Em meio à violência na Nicarágua, uma capela foi profanada por desconhecidos que roubaram o sacrário com as hóstias consagradas, denunciou o Bispo de Jinotega, Dom Carlos Enrique Herrera.

"Informaram que esta é a segunda ocasião na Diocese de Jinotega, que desconhecidos profanaram a capela do Sagrado Coração da paróquia São Marcos Evangelista. Nesta ocasião, somente roubaram o sacrário e, dentro dele, Jesus Sacramentado. Que Deus tenha pena de suas almas”, denunciou o Prelado em 23 de julho em sua conta no Twitter.

Algumas horas depois, Dom Herrera compartilhou uma foto em sua rede social para informar que o sacrário foi encontrado pelos fiéis e o sacerdote. "Assim um grupo de fiéis e o Pe. Noé Flores Obando encontraram a Eucaristia. Peçamos ao Senhor piedade para seu povo", expressou.

Argentina: Peça que zomba da Virgem Maria e da Eucaristia é um ataque à liberdade religiosa


O Conselho Argentino para a Liberdade Religiosa (CALIR) manifestou em 23 de julho que a peça que zombou da Virgem Maria, da Missa e promoveu o aborto é um ataque à liberdade religiosa.

Através de um comunicado, o CALIR se referiu à peça teatral "Deus", do dramaturgo Lisandro Rodríguez, encenada no dia 20 de julho, no Centro Cultural Municipal da cidade de Rafaela.

Na peça, foi simulada brevemente uma Missa católica, na qual dois atores nus colocaram o lenço verde – símbolo dos abortistas na Argentina – nas imagens da Virgem Maria e do Papa Francisco.

"Mais uma vez, uma expressão cultural se converteu em uma provocação desqualificante e ofensiva aos sentimentos religiosos, neste caso dos católicos argentinos", descreveu o comunicado.

"Os sentimentos religiosos são tão antigos quanto à humanidade e são um bem que deve ser protegido legalmente. A desvalorização da ação ofensiva disfarçada de arma estética ofende o sentimento religioso e prejudica um aspecto importante da liberdade religiosa. Este merece a nossa reprovação".

Mês Vocacional 2018: "Seguir Jesus à luz da Fé"


Em 1981, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em sua 19ª Assembleia Geral, instituiu agosto como o Mês Vocacional. O objetivo principal era o de conscientizar as comunidades da responsabilidade que compartilham no processo vocacional.

É por isso que cada domingo do mês de agosto é dedicado à celebração de uma determinada vocação. No primeiro, celebra-se sacerdócio e os ministérios ordenados; no segundo, o matrimônio junto à semana da Família; no terceiro, a vida consagrada, e por fim, no quarto, a vocação dos Leigos.

Mesmo após 37 anos da instituição do Mês Vocacional, o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, dom Jaime Spengler, diz que ainda é preciso criar uma cultura vocacional na juventude católica.

Defensores do aborto criam game em que matam padres e feto a tiros


Conforme aproxima-se a votação definitiva sobre a legalização do aborto na Argentina – será em 8 de agosto – a frágil máscara de suposta civilidade de seu entusiastas cai por terra. A última agressão grosseira a quem se opõe à descriminalização é uma versão do clássico game Doom, no qual o objetivo final é matar um feto humano, que é o “chefão” da fase. Antes de chegar nele, o perturbado jogador precisa matar mulheres e padres que o defendem dos tiros.

A obra, que só pode ser descrita como diabólica, ganhou o nome de Doom Fetito e foi criada pela desenvolvedora de sistemas – e feminista pró-aborto – Florencia Rumpel Rodriguez. Segundo o site ACI Prensa, ela chegou a admitir que a figura do feto no jogo foi inspirada na imagem usada pelo movimento pró-vida na Argentina.