quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Itália: Avô de 71 anos foi ordenado sacerdote diante de seus filhos e netos


Acompanhado pelo seu filho e seus três netos, Giuseppe Mangano, viúvo de 71 anos, foi ordenado sacerdote na Catedral de Bolonha (Itália).

Em declarações a TV2000, Pe. Mangano informou que "o Senhor chama muitas vezes. Eu sempre digo, brincando, que ‘o Senhor me chamava, me agarrava pelos cabelos, mas eu fugia’”, fazendo referência a sua juventude quando estudou algum tempo no seminário.

Visivelmente emocionado, o sacerdote recordou que sua esposa, “falecida há dez anos, me encorajou a seguir o diaconato, embora tenha morrido antes de eu ser diácono. Ela estava doente há muito tempo e, quando já estava morrendo, também me disse que eu podia ser sacerdote, então me submeti ao discernimento do Arcebispo”.

Então, Giuseppe Mangano procurou Dom Matteo Zuppi , Arcebispo de Bolonha, que aprovou a sua ordenação sacerdotal. "O meu diretor espiritual me disse há 30 anos que receberia os sete sacramentos", disse o sacerdote.

Espanha: Bispo é assediado novamente por ativistas de Femen


No domingo, 16 de setembro, Dom José Ignacio Munilla, Bispo de San Sebastián, foi assediado novamente por uma dezena de ativistas de Femen durante uma visita ao Santuário de Arrate, em Guipúzcoa (Espanha).

Um grupo de radicais feministas de Femen esperava o Bispo com a cabeça encapuzada e corpo nu gritando: “Gora Borroka Feminista”, que significa “Viva a luta feminista” em euskara, língua do país Basco.

Entretanto, Dom Munilla não respondeu às provocações. As religiosas Carmelitas samaritanas, que vivem no Santuário de Arrate, ajudaram o Prelado, acompanhando-o ao interior da igreja.

Quando entrou no santuário, o Bispo de San Sebastián se ajoelhou diante do sacrário para rezar durante alguns segundos após o assédio sofrido por Femen.

Esta é a segunda vez que o bispo de San Sebastián foi vítima dos protestos de grupos feministas.

Famoso ateu é batizado católico aos 85 anos


O famoso ateu e político australiano Bill Hayden foi batizado católico no último dia 9 de setembro, em uma cerimônia onde se incluiu a passagem do Evangelho que diz: “Bem-aventurados os que não viram e creram”.

Segundo informou a imprensa local, o batismo foi celebrada por Pe. Peter Dillon, na igreja de Santa Maria em Ipswich, Queensland, e estiveram presentes os familiares e amigos de Hayden.

Hayden foi o líder do Partido trabalhista e governador geral da Austrália durante sete anos.

Segundo a mídia australiana, o agora fiel católico disse que a sua decisão foi motivada por tantos atos desinteressados de compaixão dos cristãos que testemunhou durante a sua vida e por uma profunda contemplação enquanto se recuperava de um derrame cerebral.

"Eu sempre me considerei como um companheiro de viagem com o catolicismo e declarei que era católico nas formas oficiais, mas isso não era oficial", disse Hayden. "Eu ia à Missa todos os domingos e depois recebia a bênção quando era adolescente. Não sabia que oficialmente não era católico e mais tarde descobri quando a minha irmã fez a história famíliar".

"Quando você cresce com isso, não acredito que realmente te deixe (...). Eu podia sentir no meu coração que eu não me sentia realizado", acrescentou.

Descontrolado, homem destrói imagem de São Miguel na véspera dos festejos do padroeiro


A imagem de São Miguel, padroeiro de Barreiros, na Zona da Mata Sul de Pernambuco, foi destruída no início da manhã desta terça-feira (18). A estátua, que fica no Centro da cidade, media cerca de 70 centímetros e havia sido doada pela prefeitura em janeiro de 2016, data da reinauguração da paróquia.

Em sua página no Facebook, a Paróquia de São Miguel ressaltou que o caso, ocorrido “nas vésperas dos festejos do Padroeiro da cidade”, causou “tristeza aos fiéis católicos”.

De acordo com a Polícia Civil, o suspeito é um morador de rua de 32 anos. O homem estava sob efeito de drogas e, dizendo frases sem nexo, disse que cometeu o delito "em nome da lei".

Após o ocorrido, o pároco, Padre Antônio Guilherme Alves, afirmou ter conversado com o indivíduo. O sacerdote informou ao portal G1 que o homem disse ter quebrado a imagem de São Miguel “em nome de Deus”.

“Falei diretamente com ele e ele disse que Deus tinha pedido para que ele fizesse isso. Foi uma tragédia para a fé católica e para todo o povo cristão. Uma agressão à fé, à sensibilidade do povo barreirense”, declarou.

O delito, porém, não irá atrapalhar a festa do padroeiro, que foi iniciado na quarta-feira (19), com uma “carreata e inauguração da nova imagem do Padroeiro que será colocada no local”, indicou a Paróquia. Por causa do vandalismo, a festividade deste ano terá também um tom de protesto.

"Essa imagem representa a fé do povo, eles passavam, faziam suas devoções. Isso ofendeu pessoas de diversos credos. As pessoas configuram sua fé, seu sofrimento, a esperança e vitória, pois passaram por diversas situações e venceram, era um símbolo para os cristãos", completou o padre.

A festa segue até o dia 29 de setembro, dia de São Miguel, quando haverá “missas solenes com o bispo e vigário geral do Recife”, disse Pe. Alves ao G1. “Vai ser um dia de festa normal, como há tanto tempo vem acontecendo na cidade”, completou.

«Não bastam promessas», diz bispo que investigou abusos no Chile


O bispo responsável pela missão especial que investigou os abusos sexuais na Igreja Católica do Chile disse hoje que é necessário passar aos “atos” neste campo da proteção dos menores, elogiando a cimeira convocada pelo Papa.

“É uma resposta às expectativas das pessoas: que dos documentos e das palavras passemos aos atos. As pessoas têm necessidade de perceber que não bastam as belas palavras, as promessas”, referiu D. Charles Scicluna, arcebispo de Malta, em declarações aos jornalistas, durante a assembleia plenária do Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE), que decorre na cidade polaca de Poznan.

O antigo promotor de Justiça na Congregação para a Doutrina da Fé (Santa Sé) considerou que este é um processo “constante”.

O arcebispo maltês é considerado como um colaborador da confiança do Papa, que em 2015 o nomeou como presidente do Colégio que examina recursos de eclesiásticos para julgamentos de casos de abusos sexuais e outros dos chamados “crimes mais sérios” (delicta graviora).

Para D. Charles Scicluna, é necessário valorizar a iniciativa de Francisco, ao chamar todos os presidentes das Conferências Episcopais do mundo para uma reunião em Roma, de 21 a 24 de fevereiro de 2019, sobre o tema da prevenção dos abusos.

“É um sinal muito forte de compromisso na defesa da dignidade e da tutela dos menores na Igreja. Este apelo, este convite, diz em poucas palavras algo fundamental: que a questão da prevenção dos abusos, a defesa dos menores, diz respeito a toda a Igreja e diz respeito a todos na Igreja”, sustentou.

O bem une, o mal separa


Uma das estratégias mais antigas e eficazes para conseguir destruir uma família, uma instituição ou mesmo um povo, é a divisão.

Criar ruturas internas, colocando uns contra outros, permite aos narcisistas assumir o poder, uma vez que não o conseguiriam alcançar de outra forma.

A união, que é uma força capaz de grandes feitos, quando quebrada, abre muito espaço para que o mal entre, se instale e se multiplique.

Há quem domine os outros baseando a sua atuação apenas no princípio de criar e alimentar rivalidades.

Entre duas pessoas, é comum que uma tente afastar a outra dos que estão com ela. Uma manobra para ganhar força através do enfraquecimento alheio. Outros, em vez de se aperfeiçoarem a si próprios, preferem degradar o outro e, assim, de forma estranha e perversa, ficam a sentir-se melhor…

Em grandes instituições, o declínio e a destruição começam sempre por uma pequena fenda que, à semelhança de um grande navio, se não for reparada de imediato, pode tornar-se irrecuperável.

Importa estarmos bem atentos ao que procura dividir-nos. A hora em que o espírito da divisão ataca é o preciso momento de nos unirmos ainda mais, a fim de nos mantermos juntos.

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Este é o programa que Bento XVI deixou para enfrentar os abusos na Igreja


Em 16 de setembro de 2010, no voo que o levou ao Reino Unido, o agora Papa Emérito Bento XVI descreveu brevemente o que poderia ser considerado o programa a seguir para enfrentar o escândalo dos abusos sexuais na Igreja.

No encontro no avião com os jornalistas com os quais viajou a Londres, Bento XVI explicou que, em relação às vítimas de abusos sexuais, é importante destacar três aspectos:

1. A reparação

Bento XVI explicou que “o primeiro interesse são as vítimas: como podemos reparar. Que podemos fazer para ajudar estas pessoas a superar este trauma, a reencontrar a vida, a voltar também a ter confiança na mensagem de Cristo”.

“Cura, empenho pelas vítimas é a primeira prioridade, com ajudas materiais, psicológicas, espirituais”, ressaltou o então Pontífice.

2. Os culpados

Em segundo lugar, continuou, está “o problema das pessoas culpadas: a justa pena é excluí-las de qualquer possibilidade de contato com os jovens, porque sabemos que se trata de uma doença e a livre vontade não funciona onde há esta doença”.

“Portanto, devemos proteger estas pessoas contra si mesmas e encontrar o modo de ajudá-las, de protegê-las contra si mesmas e de excluí-las de qualquer contato com os jovens”, ressaltou.

3. A prevenção

O terceiro ponto, explicou Bento XVI, “é a prevenção na educação, na escolha dos candidatos para o sacerdócio: estar muito atentos para que, segundo as possibilidades humanas, sejam excluídos casos futuros”.

Chile: Papa expulsa do estado clerical sacerdote acusado de abusos


O Papa Francisco decretou, de forma inapelável, a expulsão do estado clerical de Pe. Cristián Precht, acusado de abusos a menores no Chile.

Assim notificou ao Arcebispo de Santiago, Cardeal Ricardo Ezzati, o Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Cardeal Luis Ladaria.

Com data de 12 de setembro, indica o comunicado da Arquidiocese de Santiago, “o Santo Padre decretou, de forma inapelável, a demissão do estado clerical 'ex officio et pro bono Ecclesiae' e a dispensa de todas as obrigações unidas à sagrada ordenação do reverendo Cristián Precht Bañados”.

O mesmo decreto estabelece que “o bispo comunique rapidamente a nova situação canônica do afetado ao povo de Deus".