No domingo, 16 de setembro, Dom José Ignacio Munilla, Bispo de San Sebastián, foi assediado novamente por uma dezena de ativistas de Femen durante uma visita ao Santuário de Arrate, em Guipúzcoa (Espanha).
Um grupo de radicais feministas de Femen esperava o Bispo com a cabeça encapuzada e corpo nu gritando: “Gora Borroka Feminista”, que significa “Viva a luta feminista” em euskara, língua do país Basco.
Entretanto, Dom Munilla não respondeu às provocações. As religiosas Carmelitas samaritanas, que vivem no Santuário de Arrate, ajudaram o Prelado, acompanhando-o ao interior da igreja.
Quando entrou no santuário, o Bispo de San Sebastián se ajoelhou diante do sacrário para rezar durante alguns segundos após o assédio sofrido por Femen.
Esta é a segunda vez que o bispo de San Sebastián foi vítima dos protestos de grupos feministas.
No último dia 8 de março, várias mulheres se manifestara com o corpo nu diante da Catedral do Bom Pastor, em San Sebastián, como protestos depois das declarações do Prelado, manipuladas por um jornal espanhol e secularista.
Segundo este jornal, o Bispo teria afirmado que "as mulheres têm o demônio dentro delas".
Entretanto, as palavras do Prelado foram: “O feminismo radical coloca a própria mulher como vítima e a verdadeira causa feminina como vítima. É interessante como o demônio pode fazer um gol nas suas próprias filas. O feminismo, ao ter assumido a ideologia de gênero, tornou-se uma espécie de harakiri".
Ao esclarecer as suas palavras, Dom Munilla assegurou: “Acho que é a comunhão, a conjunção, a integração da diversidade entre o homem e a mulher que constrói um mundo justo".
Além disso, assinalou que “não existe nenhuma divergência” entre o que ele afirmou e as palavras do Arcebispo de Madri, que foram bem recebidas pela mídia.
"A chave está na pequena palavra que tiremos de um discurso de uma hora", sublinhou o Prelado.
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ACI Digital
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