segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Lituânia: "No ímpio, o mal procura sempre aniquilar o bem", diz Papa


ANGELUS
Lituânia, Kaunas, Parque Sántakos
Domingo, 23 de setembro de 2018

Amados irmãos e irmãs!Amados irmãos e irmãs!

O livro da Sabedoria, que escutamos na primeira leitura, fala-nos do justo perseguido, daquele cuja simples presença já incomoda os ímpios. O ímpio é descrito como a pessoa que oprime o pobre, não tem compaixão da viúva, nem respeita o idoso (cf. 2, 17-20). O ímpio tem a pretensão de pensar que a sua força é a norma da justiça. Submeter os mais frágeis, usar a força sob qualquer forma, impor um modo de pensar, uma ideologia, um discurso dominante, usar a violência ou a repressão para dobrar aqueles que, simplesmente com o seu agir honesto, simples, operoso e solidário de todos os dias, manifestam que é possível outro mundo, outra sociedade. Ao ímpio, não lhe basta fazer o que lhe apraz, deixar-se guiar pelos seus caprichos; também não quer que os outros, fazendo o bem, ressaltem este seu modo de proceder. No ímpio, o mal procura sempre aniquilar o bem.

Há setenta e cinco anos, esta nação assistia à definitiva destruição do Gueto de Vilna; culminava, assim, o aniquilamento de milhares de judeus, que começara dois anos antes. À semelhança do que se lê no livro da Sabedoria, o povo judeu passou por ultrajes e tormentos. Façamos memória daqueles tempos e peçamos ao Senhor que nos conceda o dom do discernimento para descobrir, a tempo, qualquer novo germe daquele comportamento pernicioso, qualquer aragem que atrofie o coração das gerações que, não o tendo experimentado, poderiam correr atrás daqueles cantos de sereia.

No Evangelho, Jesus lembra-nos uma tentação a propósito da qual deveremos vigiar atentamente: a ânsia de ser os primeiros, de predominar sobre os outros; tentação esta, que pode esconder-se em todo o coração humano. Quantas vezes sucedeu que um povo se julgou superior, com mais direitos adquiridos, com maiores privilégios a preservar ou conquistar! Qual é o remédio proposto por Jesus, quando surge tal impulso no nosso coração e na mentalidade duma sociedade ou dum país? Fazer-se o último de todos e o servo de todos; permanecer no lugar para onde ninguém quer ir, aonde nada chega, na periferia mais distante; e servir, criando espaços de encontro com os últimos, com os descartados. Se o poder se deixasse guiar por isto, se permitíssemos ao Evangelho de Cristo chegar às profundezas da nossa vida, então a globalização da solidariedade seria verdadeiramente uma realidade. «Enquanto no mundo, especialmente nalguns países, se reacendem várias formas de guerras e conflitos, nós, cristãos, insistimos na proposta de reconhecer o outro, de curar as feridas, de construir pontes, de estreitar laços e de nos ajudarmos “a carregar as cargas uns dos outros” (Gal 6, 2)» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 67).

sábado, 22 de setembro de 2018

Papa Francisco envia mensagem ao Círio de Nazaré


O Papa Francisco enviou uma mensagem na qual saúda todos os fiéis que participarão do Círio de Nazaré, o qual acontece anualmente no segundo domingo de outubro, neste ano, dia 14 do próximo mês.

A mensagem, assinada pelo Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, em nome do Santo Padre, expressa a saudação do Pontífice “os fiéis reunidos na querida Arquidiocese de Belém do Pará, vindos de todos os cantos da Amazônia, para agradecer e renovar aos pés da sua amada Padroeira Senhora de Nazaré, seus pedidos”.

Entre esses pedidos, Francisco sublinha o da intercessão da Virgem “pelos trabalhos preparatórios para o Sínodo Extraordinário dos Bispos para a Amazônia”, que está previsto para ocorrer em outubro de 2019.

Confira:

Papa no encontro com os jovens, na Lituânia: "Ninguém pode dizer: «Eu salvo-me sozinho»".


VIAGEM DO PAPA FRANCISCO À LITUÂNIA, LETÔNIA E ESTÔNIA
Encontro com os jovens na Catedral de Vilnius, na Lituânia
Sábado, 22 de setembro de 2018

Obrigado, Mónica e Jonas, pelo vosso testemunho! Recebi-o como vindo de um amigo, como se estivéssemos juntos sentados nalgum bar, contando as coisas da vida, tomando uma cerveja ou uma ghira, depois de ter estado no Jaunimo Teatras.

Mas a vossa vida não é uma obra teatral; é real, concreta, como a de cada um de nós que estamos aqui, nesta bela praça situada entre estes dois rios. E tudo isto talvez nos possa servir para reler as vossas histórias e, nelas, descobrir a passagem de Deus... Porque Deus passa sempre na nossa vida.

Como esta catedral, atravessastes situações que vos levavam ao colapso, incêndios dos quais parecia não poderdes mais recuperar. Várias vezes este templo foi devorado pelas chamas, ruiu, mas sempre houve aqueles que decidiram reconstruí-lo, não se deixaram vencer pelas dificuldades, não deixaram cair os braços. A própria liberdade da vossa pátria está construída sobre aqueles que não se deixaram abater pelo terror e a desgraça. A vida, a condição e a morte do teu pai, Mónica, e a tua doença, Jonas, poderiam ter-vos destroçado; e todavia estais aqui a partilhar a vossa experiência com um olhar de fé, fazendo-nos descobrir que Deus vos deu a graça para suportar, levantar-vos, continuar a caminhar na vida.

Como se derramou em vós esta graça de Deus?

Através de pessoas que cruzaram a vossa vida, pessoas boas que vos nutriram com a sua experiência de fé. Mónica, a tua avó e a tua mãe, a paróquia franciscana foram para ti como a confluência destes dois rios: tal como o rio Vilna se junta ao Neris, assim tu te agregaste, te deixaste conduzir por esta corrente de graça. Porque o Senhor salva, fazendo-nos parte dum povo. Ninguém pode dizer: «Eu salvo-me sozinho»; mas estamos todos interligados, «em rede». Deus quis entrar nesta dinâmica de relações e atrai-nos a Si em comunidade, dando à nossa vida um sentido pleno de identidade e pertença (cf. Exort. ap. Gaudete et exsultate, 6). Também tu, Jonas, encontraste nos outros, na tua esposa e na promessa feita no dia do matrimónio, motivo para prosseguir, lutar, viver. Não permitais que o mundo vos faça crer que é melhor caminhar sozinhos. Não cedais à tentação de vos concentrar em vós próprios, de vos tornar egoístas ou superficiais perante a dor, as dificuldades ou o sucesso passageiro. Reafirmemos que, «aquilo que acontece ao outro, acontece a mim»; andemos contracorrente relativamente a este individualismo que isola, que nos torna egocêntricos e vaidosos, preocupados apenas com a imagem e o próprio bem-estar.

Apostai na santidade a partir do encontro e comunhão com os outros, atentos às suas necessidades (cf. ibid., 146). A nossa verdadeira identidade pressupõe a pertença a um povo. Não existem identidades «de laboratório», nem identidades «destiladas». Cada um de nós conhece a beleza mas também a fadiga e, muitas vezes, a tribulação de pertencer a um povo. Aqui está enraizada a nossa identidade; não somos pessoas sem raízes.

Papa chama ao encontro entre povos: “Construímos demasiadas fortalezas”


VIAGEM DO PAPA FRANCISCO À LITUÂNIA, LETÔNIA E ESTÔNIA
Visita ao Santuário Mater Misericordiae na Lituânia
Sábado, 22 de setembro de 2018

Amados irmãos e irmãs!

Encontramo-nos diante da «Porta da Aurora», ou seja, tudo o que resta das muralhas desta cidade que serviam para se defender de qualquer perigo e provocação, mas que o exército invasor, em 1799, destruiu completamente, deixando apenas esta porta: já então estava ali colocada a imagem da «Virgem da Misericórdia», a Santíssima Mãe de Deus que está sempre pronta a socorrer-nos, a vir em nosso auxílio.

Ela, já desde então, queria ensinar-nos que se pode proteger sem atacar, que é possível ser prudentes sem a necessidade doentia de desconfiar de todos. Esta Mãe sem o Menino, toda dourada, é a Mãe de todos; em cada um daqueles que aqui se deslocam, Ela vê o que muitas vezes nós próprios não conseguimos sequer notar: o rosto de seu Filho Jesus gravado no nosso coração.

E, dado que a imagem de Jesus está colocada como um selo em todo o coração humano, cada homem e cada mulher oferecem-nos a possibilidade de nos encontrarmos com Deus. Quando nos fechamos em nós próprios com medo dos outros, quando construímos muros e barricadas, acabamos por nos privar da Boa Nova de Jesus, que conduz a história e a vida dos outros. Construímos demasiadas fortalezas no nosso passado, mas hoje sentimos a necessidade de nos olharmos de frente reconhecendo-nos como irmãos, de caminhar juntos descobrindo e experimentando, jubilosa e pacificamente, o valor da fraternidade (cf. Exort. ap. Evangelii gaudium, 87). Todos os dias vem aqui visitar a Mãe da Misericórdia uma multidão de pessoas provenientes de muitos países: lituanos, polacos, bielorrussos e russos; católicos e ortodoxos. Hoje isto tornou-se possível pela facilidade das comunicações, a liberdade de circulação entre os nossos países. Como seria bom se, à facilidade de se deslocar dum lugar para outro, se juntasse também a facilidade de estabelecer pontes de encontro e solidariedade entre todos, de fazer circular os dons que gratuitamente recebemos, de sair de nós mesmos para nos darmos aos outros, aceitando por nossa vez a presença e a diferença dos outros como um dom e uma riqueza na nossa vida.

Às vezes parece que o fato de nos abrimos ao mundo nos lance para espaços de competição, onde «o homem é lobo para o homem» e onde há lugar só para o conflito que nos divide, para as tensões que nos consomem, para o ódio e a inimizade que não levam a parte nenhuma (cf. Exort. ap. Gaudete et exsultate, 71-72).

Lituânia: Às autoridades Papa destaca diz que país é "ponte de esperança"


VIAGEM DO PAPA FRANCISCO À LITUÂNIA, LETÔNIA E ESTÔNIA
Encontro com Autoridades, Sociedade Civil e Corpo Diplomático 
na Praça em frente ao Palácio Presidencial da Lituânia
Sábado, 22 de setembro de 2018

Senhora Presidente,
Membros do Governo e do Corpo Diplomático,
Representantes da sociedade civil,
Ilustres Autoridades,
Senhoras e Senhores!

É motivo de alegria e esperança começar esta peregrinação aos países bálticos pela terra lituana, que – como gostava de dizer São João Paulo II – é «testemunha silenciosa de um amor apaixonado pela liberdade religiosa» (Discurso na cerimónia de boas-vindas, Vilna, 4/IX/1993, 1).

Agradeço-lhe, Senhora Presidente, as cordiais expressões de boas-vindas que me dirigiu, em nome pessoal e do seu povo. Na sua pessoa, desejo saudar todo o povo lituano que hoje me abre as portas da sua casa e da sua pátria. Para todos vós, vai o meu afeto e o meu sincero agradecimento.

Esta visita tem lugar num momento particularmente importante da vida da vossa nação, que celebra cem anos da declaração de independência.

Um século marcado por múltiplas provas e sofrimentos que tivestes de suportar: prisões, deportações e até o martírio. Celebrar o centenário da independência significa parar um pouco no tempo, recuperar a memória do que se viveu para tomar contacto com tudo aquilo que vos forjou como nação e aí encontrar as chaves que vos permitam encarar os desafios do presente e projetar-vos para o futuro, num clima de diálogo e unidade entre todos os habitantes, de modo que ninguém fique excluído. Cada geração é chamada a assumir as lutas e as realizações do passado e a honrar, no presente, a memória dos pais. Não sabemos como será o amanhã; o que sabemos é que cabe a cada época conservar a «alma» que a construiu e ajudou a transformar em oportunidade de bem cada situação de sofrimento e injustiça, e manter viva e eficaz a raiz que produziu os frutos de hoje. E este povo tem uma «alma» forte, que lhe permitiu resistir e construir! Assim reza o vosso Hino Nacional: «Possam os teus filhos tirar força do passado», para olhar o presente com coragem.

Santa Sé assina com a China acordo histórico sobre nomeação de bispos


A Santa Sé e a República Popular da China alcançaram neste sábado, 22 de setembro, um acordo provisório que supõe o reconhecimento por parte do Vaticano dos Bispos nomeados pelas autoridades comunistas.

Segundo um comunicado divulgado pela Sala de Imprensa da Santa Sé, o Papa Francisco “decidiu readmitir à plena comunhão eclesial os restantes bispos ‘oficiais’ ordenados sem Mandato Pontifício” que ainda não estavam em comunhão com Roma.

Estes Bispos são Dom Giuseppe Guo Jincai, Dom Giuseppe Huang Bingzhang, Dom Paolo Lei Shiyin, Dom Giuseppe Liu Xinhong, Dom Giuseppe Ma Yinglin, Dom Giuseppe Yue Fusheng, Dom Vincenzo Zhan Silu e Dom Antonio Tu Shihua.

Este último Bispo faleceu em 4 de janeiro de 2017 e, antes de morrer, tinha expressado seu desejo de se reconciliar com a Santa Sé.

Até o momento, não se informou qual será a postura do governo chinês com os bispos clandestinos fiéis a Roma.

No comunicado, indica-se que o Pontífice deseja que “com as decisões tomadas, se possa iniciar um novo caminho, que permita superar as feridas do passado, realizando a plena comunhão de todos os católicos chineses”.

“A comunidade católica na China é chamada a viver em colaboração mais fraterna, para levar com renovado compromisso o anúncio do Evangelho”.

O comunicado finaliza recordando que “a Igreja existe para testemunhar Jesus Cristo e o Amor misericordioso e salvífico do Pai”.

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

O Fim das Redes Sociais


Quando falamos do “fim” das redes sociais podemos pensar de dois modos distintos. O fim das redes sociais tal como as conhecemos, ou em termos de finalidade, pois, sabemos que as redes sociais não irão acabar. E muito embora estas afectem mais os jovens e adolescentes, creio que não podemos excluir os adultos e mais idosos das alterações culturais que essas estão a gerar e que desafiam o que pensamos ser a sua finalidade.

O primeiro indício do “fim” das redes sociais, tal como as conhecemos, observa-se no afastamento por parte dos jovens pertencentes à Geração Z (GenZ), isto é, jovens que nasceram na última década do século XX. Um estudo recentemente publicado pela Origin, feito a 1000 jovens americanos entre os 18 e os 24 anos, aponta que 34% da chamada Geração Z afirma abandonar definitivamente as redes sociais e 64% irá fazer “férias” das mesmas. Em termos psicológicos, 41% dos jovens dizem que as redes sociais os fazem sentir ansiosos, tristes e deprimidos, embora, paradoxalmente, 77% vejam mais benefícios nestas plataformas do que o contrário. O que poderá estar na raiz deste paradoxo?

De certo modo, quando a televisão surgiu ocupou muito do espaço anteriormente dedicado aos jornais, teatros e – diria – também das bibliotecas, pois, muitos dos conteúdos passaram a chegar às pessoas na comodidade da sua casa. Nesse sentido, a que realidade pertencia o espaço que é hoje ocupado pelas redes sociais? Pelo facto destas permitirem um contacto virtual maior entre as pessoas podemos pensar nas cartas, telefonemas, encontro com um amigo para tomar um café ou com ele dar um passeio. Mas diante dos sintomas expressos pelo jovens, creio que o espaço ocupado seja outro, e estou ciente de que poderei incomodar-te: o alcoolismo.

As pessoas voltam-se para o álcool por não saberem como lidar com os seus problemas, e a dopamina libertada no cérebro quando se bebe dá-lhes a sensação de prazer que precisam para se alhear da realidade dura que vivem, das frustações, humilhações, incapacidade de serem felizes nos seus relacionamentos, entre tantos outros motivos. E depois de terminar o efeito acabam por sentir-se “ansiosos, tristes e deprimidos.” Porém, as redes sociais possuem um efeito que exige significativamente bem mais cautela do que o álcool, por induzir ao vício com muito mais subtileza, gradualidade e sem manifestações exteriores tão evidentes como na embriaguez.

Se usas e gostas das redes sociais é possível que neste momento comeces a desistir de ler este artigo. Não te identificas e parece-te que estou a comparar-te, ainda que em sentido figurado, a uma pessoa alcoólica. Ou então, ainda que reconheças o paralelo com o álcool como apenas uma metáfora, parece-te que estou a acusar-te de ser viciado. Ou ainda, não te identificas porque vês mais benefícios nas redes sociais do que malefícios. Eu compreendo-te, mas não te deixa, no mínimo, intrigado por que razão estão os psicólogos e sociólogos a estudar a fundo este fenómeno e as suas conclusões não sejam favoráveis ao uso das redes sociais, mas sim – gradualmente – movem-se no sentido de uma desintoxicação digital?

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Vaticano enviará delegação à China neste mês, assinala jornal chinês


O Vaticano enviará uma delegação à China no final do mês de setembro, durante as negociações para o "tão esperado acordo para a nomeação dos bispos", segundo divulgou o jornal chinês ‘The Global Times’.

‘The Global Times’, jornal do Partido Comunista Chinês, informou nesta terça-feira que “uma delegação do Vaticano virá à China para uma reunião no final de setembro e, se correr tudo bem durante o encontro, o acordo poderia ser assinado, segundo indicou uma fonte relacionada ao tema”.

Na semana passada, ‘The Global Times’ indicou que “uma fonte do Vaticano” informou que no final de setembro “uma figura proeminente da Santa Sé provavelmente virá à China, sem oferecer mais detalhes”.

O jornal citou Wang Meixiu, um “especialista em estudos católicos da Academia Chinesa de Ciências Sociais”, que assinalou que “é provável que a China e o Vaticano tenham concordado que no futuro os bispos na China devam ser aprovados pelo governo chinês e enviados pelo Papa, e que este emitirá a carta de nomeação".

O jornal também destaca que antes de assinar o acordo, “a Santa Sé emitirá um documento oficial para reconhecer sete bispos chineses que são considerados como 'ilegítimos' pelo Vaticano, incluindo alguns outros que foram excomungados anteriormente”.

Wang Meixiu disse em relação a isto que “a China considera que a excomunhão é uma ofensa contra Beijing e o reconhecimento (dos sete bispos) mostraria que o Vaticano entende a situação religiosa da China depois de várias conversas".

Além disso, ‘The Global Times’ cita uma resposta do dia 15 de setembro recebida por e-mail do diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, Greg Burke, que assinalou que “o diálogo entre a Santa Sé e a República Popular da China continua. Não há mais nada a dizer neste momento".

Embora algumas pessoas tenham aplaudido a possível mudança de rumo nas relações do Vaticano e da China, o Bispo Emérito de Hong Kong, Cardeal Joseph Zen ze-kiun, publicou uma carta em 29 de janeiro na qual mostrava sua tristeza e discordância por este acontecimento.