sexta-feira, 14 de maio de 2021

Hoje é dia de Santa Corona, padroeira contra epidemias; conheça sua história


O mundo é cheio de coincidências estranhas; quem diria que durante uma pandemia, a Igreja Católica teria uma data comemorativa para a Santa Corona, a padroeira contra epidemias? Pois bem, esse é o fato: no dia 14 de maio, a Santa Sé comemora o dia dessa mártir beatificada, que apesar de pouco conhecida, tem ganhado notoriedade em tempos de covid-19.

Sua tradição é desconhecida e sua adoração apenas comum na comunidade de Aachen (ou Aquisgrana), na fronteira entre a Alemanha e a Bélgica.  Mas quem foi Santa Corona? Pra começar, a dúvida já surge no nome dela: muitos acreditam que a mulher beatificada se chamava, na verdade, Stephania, mas o nome ‘corona’ pode ter sido adotado por jogadores de azar – que a elegeram como padroeira – ou pelo termo ser o utilizado para denominar as moedas nos tempos do Império Romano.

Fato é: a Santa foi uma das mártires cristãs do início da Era Comum e foi assassinada pelos romanos no ano de 170. Não se sabe se ela foi morta em Damasco, atual capital síria, ou na Antioquia, região sul da Turquia. Os registros apontam que Corona teria sido executada com apenas 16 anos. Após ver um homem chamado Vitor ser torturado por ser cristão, ela tentou defendê-lo e acabou assumindo sua fé para os soldados romanos, que a mataram.

“Essa é uma história muito horrível”, disse Brigitte Falk, chefe da Câmara do Tesouro da Catedral de Aachen à Reuters. “Como muitos outros santos, Santa Corona pode ser uma fonte de esperança nestes tempos difíceis”, completou.

Por não se tratar de uma das santas mais populares da fé cristã, existem poucos registros sobre as reais razões da beata ser considerada a padroeira de proteção contra as epidemias. Os documentos difusos não refletem a tradição oral que dominou o legado da Santa, cujas relíquias estão guardadas na catedral de Aachen, levadas àquela região pelo rei Otto III, do Sacro Império Romano Germânico.

quinta-feira, 6 de maio de 2021

‘Mesquitas estão brotando em toda parte’, alerta bispo do Congo



A República Democrática do Congo (RDC) foi engolfada numa nuvem de medo por causa dos crescentes ataques a cristãos, no que um bispo católico do país centro-africano descreveu como “caminho rumo à islamização” que se pode ver nas mesquistas que não param de brotar no país.

O bispo Melchisedec Sikuli Paluku fez à organização pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN na sigla em inglês) um relato de cristãos sendo sequestrados e recebendo nomes muçulmanos contra sua vontade e de mesquitas sendo construídas em toda parte.

Dom Paluku, bispo da diocese de Butembo-Beni desde agosto de 1998 diz que as pessoas por trás da perseguição têm “um grande plano de islamizar ou expulsar as populações locais”.

A principal organização envolvida nos sequestros e ataques na região chama-se Forças Democráticas Aliadas (ADF na sigla em inglês), grupo que não se identifica como islâmico. Mesmo assim, o bispo acusa-os de promover a islamização.

“Todos os que foram sequestrados pelos grupos terroristas e escaparam com vida relatam a mesma coisa”, diz. “Eles têm que escolher entre a morte e a conversão ao islã”. Depois, continua dom Paluku, “eles recebem nomes muçulmanos para cimentar sua identidade. Além disso, mesmo aqueles que vivem na diocese e não passaram por essa experiência traumática podem contar que mesquitas estão brotando em toda parte.”

O bispo conta que, por muitos anos, o líder líbio Muammar Gaddafi (1961-2011) teve interesse na RDC e doou muito dinheiro para a construção de mesquitas no país. Hoje, segundo dom Paluku, “há outras fontes.” Os grupos armados se envolvem com atividades lucrativas para se financiar.

“É fácil ver que a islamização não é a única motivação deles”, disse o bispo. “A região é abundante em recursos naturais e eles estão sendo explorados de modo completamente ilegal”.

“Como se pode explicar as refinarias de columbita-tantalita que operam em Ruanda, país que não tem esses recursos”, pergunta dom Paluku. A columbita-tantalita é um minério do qual se extraem nióbio e tântalo, utilizados em aparelhos eltrônicos miniaturizados como celulares.

‘Já abençoei até máquinas de colheita’ justifica padre alemão sobre bênção gay


“Já abençoeei prédios e máquinas para colheita de beterraba, como não vou abençoar duas pessoas que se amam?”, disse o padre Burkhard Hose, da diocese de Wuerzburg, à revista America Magazine. Hose é um dos promotores dos “Serviços de Bênção para as Pessoas que se Amam”, marcado para ocorrer em várias paróquias da Alemanha no próximo dia 10 de maio. Com o lema “O Amor Vence”, a maratona de bênçãos é um protesto contra a proibição a bênçãos para uniões homossexuais e deve ocorrer em cerca de 70 igrejas por todo o país.

O documento da Santa Sé publicado no dia 15 de março diz que a Igreja “não pode abençoar o pecado” em que as uniões homossexuais incorrem, mas ressalta que as pessoas com tendências homossexuais devem ser acolhidas na Igreja e não se nega bênçãos a elas quando a intenção seja acolher a graça e superar o pecado.

O site da campanha alemã diz que o objetivo do evento é celebrar “a diversidade dos diferentes planos de vida e histórias de amor das pessoas” e pedir a bênção de Deus. O presidente da Conferência Episcopal Alemã, o bispo George Bätzing, favorável ao reconhecimento das bênçãos, porém, considerou o evento um protesto e o qualificou como inadequado e “inútil” para a discussão do tema.

Vândalos invadem igreja de Osasco e destroem imagens sacras


Quatro pessoas – dois homens e duas mulheres – invadiram a matriz da Paróquia Nossa Senhora dos Remédios, na Diocese de Osasco (SP), na segunda-feira, 3, e destruíram imagens sacras, além de vandalizar o local.

O caso ocorreu por volta das 21h30 do dia 3 de maio e os vândalos destruíram sete imagens sacras, entre as quais as de Nossa Senhora dos Remédios, Nosso Senhor dos Passos,  Santa Cecília, Sagrado Coração de Jesus e Santo Ubaldo. A imagem de Santo Ubaldo veio da Itália e tem mais de 60 anos. Os invasores também estragaram o banheiro e vasos de flores.

“Não tem como expressar a dor que a gente sente, mas tenho certeza de que a Igreja viva, essa não foi destruída, pelo contrário, sairá mais fortalecida. Com a fé em Deus, a intercessão de Nossa Senhora e a dedicação de todos, vamos reconstruir e deixar nossa igreja melhor”, expressou o administrador paroquia, Padre Amauri Baggio, em nota publicada no Facebook da Paróquia.

Em declarações ao site ‘O São Paulo’, da Arquidiocese de São Paulo, Padre Amauri sublinhou que, “felizmente, não houve profanação do sacrário e dos vasos sagrados com as espécies eucarísticas”.

O sacerdote chegou a correr atrás dos invasores e conseguiu alcançar um deles que lhe disse ter destruído as imagens “em nome de Jesus”. Depois, o grupo conseguiu fugir e embarcar em um ônibus.

A Polícia Militar foi acionada para registrar o caso, mas os vândalos ainda não foram identificados.

Apelo contra a tentativa de destruição do Matrimônio por parte do caminho sinodal alemão



APELO CONTRA A TENTATIVA DE DESTRUIÇÃO DO MATRIMÔNIO 
POR PARTE DO CAMINHO SINODAL ALEMÃO*

5 de Maio de 2021
S. Pii V, Papæ et Conf.

1. O caminho sinodal alemão, apresentado em 2019, tem-se constituído, ao longo destes dois anos, um terreno fértil para a planificação e a consequente massificação de ideias e teorias claramente contrárias ao Magistério imutável e contínuo da Santa Igreja Católica, fundada pelo Divino Salvador sobre a rocha firme dos Apóstolos (Mt 16, 18). Entre os erros difundidos, constam o ataque declarado ao Sacerdócio, tanto por meio da tentativa de abolição do celibato eclesiástico quanto pela imposição da ordenação de mulheres, e ao Matrimónio, concretamente querendo atacar a união indissolúvel entre um homem e uma mulher, e impondo e equiparando as uniões sodomitas àquele amor que Nosso Senhor Jesus Cristo elevou a sacramento.

2. A esse respeito, o Catecismo da Igreja Católica apresenta «o pacto matrimonial, pelo qual o homem e a mulher constituem entre si a comunhão íntima de toda a vida, ordenado pela sua índole natural ao bem dos cônjuges e à procriação e educação da prole»[1].     

3. Pelo contrário, o clero alemão, a começar pela hierarquia, salvo raras excepções, afastando-se escandalosamente do ensinamento constante da Igreja, sugere, entre outras coisas, a demolição do Matrimónio, tendo sido convocado, para 10 de Maio, um dia de “bênção” para todos os apaixonados, incluindo, como seria de esperar, as parelhas homossexuais, em claro desrespeito do responsum da Congregação para a Doutrina da Fé, de 22 de Fevereiro de 2021, a um dubium sobre a bênção de uniões de pessoas do mesmo sexo. No documento vaticano, tornado público em várias línguas, lê-se que «não é lícito conceder uma bênção a relações, ou mesmo a parcerias estáveis, que implicam uma prática sexual fora do matrimónio (ou seja, fora da união indissolúvel de um homem e uma mulher, aberta por si à transmissão da vida), como é o caso das uniões entre pessoas do mesmo sexo»[2], sendo reiterado que «a Igreja (…) não abençoa nem pode abençoar o pecado»[3]. Segundo consta, são já mais de 2.500 os sacerdotes, diáconos e demais agentes pastorais associados a esta iniciativa, o que demonstra uma manifesta aversão à Tradição da Igreja e às normas por ela estipuladas.      
  

quarta-feira, 5 de maio de 2021

Monsenhor Jonas Abib é diagnosticado com câncer e inicia novo tratamento


A Comunidade Canção Nova anunciou nesta terça-feira (4) um novo tratamento de saúde iniciado por seu fundador.

Leia o comunicado:

Em 27 de abril de 2021, o fundador da Comunidade Canção Nova, Monsenhor Jonas Abib, 84 anos, passou por um cateterismo cardíaco bem sucedido.

Desde então, permaneceu internado para se recuperar do procedimento e realizar outros exames, entre os quais, biópsia da medula óssea e PET-Scan, para investigar a causa da anemia e alteração nos rins. A avaliação diagnóstica apontou um mieloma.

Policiais tentam interromper missa mas padre não permite, na Argentina


Uma tentativa de acabar com uma Missa de Primeira Comunhão viralizou nas redes sociais. Um grupo de policiais entrou nas dependências de uma paróquia para suspender a celebração, mas o padre não permitiu.

O episódio ocorreu no sábado, 1º de maio, na cidade de Adrogué, província de Buenos Aires, Argentina. O Pe. Guillermo Robles, da paróquia de Corpus Christi, estava celebrando a Missa de Primeira Comunhão em um espaço aberto.

Aparentemente, os vizinhos informaram à polícia que havia uma concentração ilegal de pessoas que violava um decreto nacional.

Foi isto que aconteceu durante a Missa:


O vídeo nos mostra a tentativa de interromper a celebração. A polícia entra no terreno da paróquia para suspender a missa. Enquanto isso acontecia, os paroquianos cantavam.

Os oficiais caminham até o altar e se dirigem ao padre, que no microfone diz:

“Vamos falar tranquilamente, na lei que o governador de Buenos Aires Axel Kicillof aprovou diz que pode ser feito com uma capacidade de 30%, li no jornal”. O padre lembrou que o local tinha capacidade para 400 pessoas, e que no momento havia 120, ou seja, 30%.

O policial respondeu: “o presidente disse ‘sem batismo, sem casamento’”, ao que o padre respondeu: “Ele não disse isso, você está errado. Tem que ler bem, foi o que lemos no jornal”.

A situação foi gerada por uma confusão quanto à interpretação do Decreto 287/2021 emitido pelo Poder Executivo Nacional da Argentina, que, entre muitas disposições, reduziu as reuniões em espaços exteriores a apenas 10 pessoas. Também suspende todos os tipos de eventos religiosos em locais fechados.

Aparentemente, o padre havia lido um decreto anterior que estabelecia a capacidade de 30%.

Ninguém pode abençoar uniões do mesmo sexo, diz Cardeal Ruini


"Espero de todo meu coração que não haja cisma, e rezo por isso", disse o cardeal Camillo Ruini ao jornal italiano Il Foglio. Ruini, vigário emérito para a Diocese de Roma, fez o comentário em entrevista publicada hoje, 4 de maio, por causa do desafio de padres e bispos alemães à proibição da Santa Sé às bênçãos para uniões homossexuais.

A Congregação para a Doutrina da Fé (CDF) publicou em 15 de março deste ano um "Responsum ad dubium", uma resposta a uma dúvida, com a aprovação do Papa Francisco. Respondendo à pergunta: "a Igreja tem o poder de abençoar as uniões de pessoas do mesmo sexo"? A CDF respondeu que não.

No dia 10 de maio, na Alemanha, sacerdotes católicos planejam um evento no qual abençoarão uniões do mesmo sexo. O nome da iniciativa é "dia de bênçãos para aqueles que se amam".

“Ninguém na Igreja, tem o poder de abençoar as uniões homossexuais”, disse o cardeal Ruini. “Certamente as pessoas podem ser abençoadas, mas para que se convertam, não para que sejam confirmadas em seu pecado. O próprio Deus abençoa o pecador para que se deixe transformar por Ele e assim supere o pecado, mas Deus não pode abençoar o pecado”.

“Quero sublinhar a força deste posicionamento: Não se trata de algo que a Igreja decidiu não realizar, mas de algo que a Igreja não pode realizar”, afirmou.

"A Igreja hoje é contra toda discriminação injusta de pessoas homossexuais e deseja que elas sejam acolhidas na comunidade cristã com respeito e consideração. O objeto da discussão está na avaliação moral das relações homossexuais e das uniões que as praticam", afirmou Ruini na entrevista.

"De acordo com o constante ensino da Sagrada Escritura, do Antigo e do Novo Testamento e da tradição eclesial, os atos homossexuais são intrinsecamente desordenados porque não são idôneos para transmitir a vida e não se baseiam em uma verdadeira complementaridade afetiva e sexual", acrescentou.

“Portanto, em nenhum caso eles podem ser aprovados", concluiu.