sábado, 4 de setembro de 2021

O maldito conluio entre a esquerda brasileira e a extrema-imprensa



Não existe, na história recente, um governante que tenha sido mais atacado do que Jair Bolsonaro. Antes e depois das eleições. Nas ruas e na mídia.

Para a esquerda e para a parte da imprensa que é subalterna a ela, Bolsonaro PRECISA fracassar. Não há outra opção. É inconcebível pra eles que um brasileiro honesto e patriota faça um serviço melhor do que os queridinhos da mídia.

Qual foi a última boa notícia que você viu sobre Bolsonaro na mídia? Qual foi a última vez que uma decisão dele não foi tratada como ruim, impensada, afobada ou prejudicial a alguma coisa?

Até mesmo a reforma da previdência, que boa parte da imprensa concorda que precisa ser feita, tem sua defesa transformada em circo ou fofoca quando um ministro do atual governo fala sobre ela.

A revolta do cidadão comum contra os “formadores de opinião”



Bizarro mundo este em que vivemos. Tínhamos como certo, há menos de uma década, que opinião pública, imprensa e “formadores de opinião” (os bem-pensantes) eram coisas inseparáveis, condenadas a viverem e a permanecerem juntas até o fim dos tempos. Inesperadamente, no entanto, a opinião pública tornou-se um campo de batalha, a imprensa tradicional entrou em colapso e os formadores de opinião, os indefectíveis “especialistas”, foram lançados num quase ostracismo. Tais seres, inclusive, que se tinham e eram tidos socialmente em alta conta, foram condenados a falar praticamente uns para os outros e, o que é pior, se viram, num passe de mágica, substituídos por uma personagem inusitada que, embora prevista na trama das sociedades democráticas, tardou a ter mais voz no espetáculo: o cidadão comum.

Lançando mão das facilidades comunicacionais propiciadas pelas novas tecnologias da informação, donas e donos de casa dos mais variados cantos atiraram-se numa aventura de tons “iluministas”: usaram de sua razão, de seu “bom senso”, esclareceram-se, saíram da “menoridade” e resolveram marcar presença no debate público. Uma vez aí instalados, descobriram similares e seguidores, muitos similares e muitos seguidores; e isso sem nunca recorrerem à autoridade dos títulos acadêmicos ou à chancela dos bem-pensantes; ao contrário, a legitimidade do que dizem é retirada da adesão dos tais similares e seguidores, da gente que compartilha de um mesmo universo de valores – cristãos, familiares e patrióticos –, valores comumente julgados desprezíveis e grosseiros pelos que se querem progressistas e esclarecidos.

A emergência dessas novas personagens no debate público e a tal guerra de narrativas que se instalou no espaço virtual é, no entanto, somente um dos sintomas de um mal de enormes proporções que há tempos, e num crescendo, vem comprometendo a estabilidade das sociedades ocidentais: o divórcio entre o grosso das populações nacionais e suas elites política, econômica e, sobretudo, intelectual. Para se ter uma ideia do tamanho do embrolho e de como o mesmo evoluiu rápido e numa direção inusitada, vale uma breve comparação. Em 1994, poucos dias antes de morrer, o historiador americano Christopher Lasch finalizou o seu premonitório A revolta das elites e a traição da democracia. A obra, tida por muitos como o testamento intelectual de Lash, propõe uma ampla reflexão sobre o futuro da democracia ocidental, melhor, sobre as soluções democráticas para um impasse inédito vivido pelas sociedades ocidentais: o crescente distanciamento entre as elites e os extratos médios e baixos da população, entre os que ocupam o topo da pirâmide social e as ditas maiorias silenciosas.

Lasch parte de uma constatação curiosa: a outrora temida revolta das massas, tidas como mesquinhas, ignorantes, imediatistas e descompromissadas com os interesses nacionais, deu lugar, no ocaso do século XX, a uma outra revolta, a das elites, elites igualmente desterrorializadas, afastadas dos interesses da res publica e avessas aos ditos valores nacionais. Essa revolta das elites globalizadas e o seu crescente descompromisso com o bem comum deixou as sociedades ocidentais acéfalas e cindidas: de um lado, as massas, apegadas a valores familiares e nacionais, ciosa de sua moral e ansiosa por vê-la defendida por aqueles que ocupam o topo da hierarquia social e que, aos seus olhos, deveriam ser os guardiões do modo de vida tradicional; de outro, elites hedonistas, que cultuam as formas marginais e alternativas de vida e que enxergam os antigos valores familiares e nacionais como coisa retrógrada, defendida por gente rústica e politicamente incorreta. Diante de tão radical ruptura, decisiva para os destinos das sociedades ocidentais, Lasch pergunta-se: é possível sair do impasse, preservando os valores que norteiam as democracias? Que caminho podemos tomar?

Palavra de Vida: «Quem quiser ser o primeiro, será o último de todos e o servo de todos». (Mc 9,35)



Enquanto seguiam com Jesus a caminho de Cafarnaum, os discípulos discutiam entre si animadamente. Mas quando Jesus lhes perguntou o motivo da discussão, não tiveram coragem de responder, talvez por vergonha: na verdade, discutiam sobre quem seria o maior entre eles.

Por várias vezes Jesus tinha falado do seu misterioso encontro com o sofrimento, mas para Pedro e para os outros era um tema demasiado difícil de compreender e de aceitar. De facto, só depois da experiência da morte e ressurreição de Jesus é que iriam descobrir realmente quem Ele é: o Filho de Deus que dá a vida por amor.

Por isso, para os ajudar a serem realmente seus discípulos, Jesus senta-se, chama-os para junto de si e revela-lhes a essência do “primado evangélico”:

«Quem quiser ser o primeiro, será o último de todos e o servo de todos».

Apesar das fragilidades e dos medos dos discípulos, Jesus confia neles e chama-os a segui-Lo para partilhar a sua missão: servir a todos. É o que sublinha o apóstolo Paulo na sua exortação aos cristãos de Filipos: «Não façais nada por rivalidade nem por vanglória; mas, com humildade, considerai os outros superiores a vós mesmos, sem olhar cada um aos seus próprios interesses, mas aos interesses dos outros. Tende em vós os mesmos sentimentos que havia em Cristo Jesus» (1). Servir, não como um escravo que faz o seu trabalho porque é obrigado, mas como uma pessoa livre que oferece generosamente as suas capacidades e as suas forças, que se prodiga não apenas por um grupo, por uma parte, mas por todos aqueles que necessitam da sua ajuda, sem exceções e sem preconceitos.

É um chamamento também para nós, hoje, a ter mente e coração abertos para reconhecer as necessidades dos outros e deles cuidar, a ser ativos na construção de relacionamentos autenticamente humanos, a fazer frutificar os nossos talentos para o bem comum, recomeçando todos os dias, apesar dos nossos fracassos. É o convite a colocarmo-nos no último lugar, para impulsionar todos para o único futuro possível: a fraternidade universal.

«Quem quiser ser o primeiro, será o último de todos e o servo de todos».

Chiara Lubich, comentando esta palavra de Jesus, sugeriu como fazer para a tornar vida concreta: «Escolher, com Jesus, o último lugar nas inúmeras ocasiões que nos proporciona a vida do dia a dia. Foi-nos atribuído um cargo de um certo relevo? Não nos sintamos “alguém”, não demos espaço à soberba e ao orgulho. Recordemos que o mais importante é amar o próximo. Aproveitemos o novo cargo para servir melhor o próximo, sem descurar aquilo que poderiam parecer só meros detalhes: os relacionamentos pessoais, os humildes deveres quotidianos, a ajuda aos pais, a paz e a harmonia na família, a educação das crianças… Sim, aconteça o que acontecer, lembremo-nos que cristianismo significa amar, e amar de preferência os últimos. Se assim vivermos, a nossa vida será um contínuo edificar o Reino de Deus na Terra e, a quem o fizer, Jesus prometeu tudo o resto por acréscimo: saúde, bens, abundância de tudo… para o distribuir pelos outros e tornar-se, assim, os braços da Providência de Deus para muitos»(2).

Padre fala em "comunismo" ao convocar carreata rumo ao Exército


O  “esquenta” para o 7 de Setembro, data em que se comemora a Independência do Brasil, inclui até vídeo em que padre cita até “comunismo”, apesar de a democracia ser o sistema político vigente no Brasil.

“Se você quer que a sua voz seja ouvida, participe conosco. Porque se o comunismo se implantar aqui no nosso Brasil, você não será mais ouvido, vai ser um instrumento, vai ser uma engrenagem numa máquina que devora”, diz o pároco da São José, Paulo Roberto.

No vídeo, o padre convida patriotas e irmãos de fé para a carreata que vai até ao CMO (Comando Militar do Oeste), na Avenida Duque de Caxias, principal endereço do Exército em Campo Grande.

“Para demonstrar insatisfação com os nossos políticos, com o STF. Nós queremos que o povo brasileiro seja escutado. Ele não esta sendo escutado, está sendo manipulado”, diz o padre. O Campo Grande News não conseguiu contato com padre nesta sexta-feira (dia 3).

A Bíblia diz que Deus não existe – Acerca da polêmica sobre a Carta de S. Paulo aos Efésios



«Deus não existe». Por incrível que pareça, esta é uma proposição do Salmo 53,2b. Assim, é possível que alguém diga que a Sagrada Escritura afirma a não existência de Deus.  À primeira vista não estaria a mentir, pois basta abrir qualquer Bíblia para constatar que, de facto, a frase lá está. Mas também lá se encontra a sua introdução, que afirma: «Diz o ímpio no seu coração:» (Sl 53,2a). Mais do que uma mentira, seria uma manipulação desonesta e até perversa. Quando a uma frase se rouba o seu contexto, é muito fácil distorcê-la ao ponto de, inclusivamente, lhe dar o sentido contrário daquilo que pretende afirmar.

Vem isto a propósito da polémica construída a partir de uma frase da Carta aos Efésios (capítulo 5), lida nas missas do passado domingo. Também ela foi tirada do seu contexto, de modo a fazer S. Paulo dizer exatamente o contrário do que, de facto, afirmou.

No tempo de Paulo, a mulher contava muito pouco, a ponto de ser considerada uma propriedade que passava de um dono (o pai) para outro (o marido). Ora, é a pessoas geradas nesta cultura que o apóstolo escreve.  E não o faz apenas a respeito da relação do marido com a mulher (5, 22-33), mas também da relação de filhos e pais (6,1-4), e dos senhores com os seus escravos e vice-versa (6,5-9).  Paulo recorda aos destinatários da sua carta que todos estes relacionamentos ganharam uma nova e revolucionária dimensão à luz da fé em Cristo. O batismo rompe todos estes estereótipos culturais e introduz o crente numa nova forma de viver, que está resumida nas palavras do apóstolo que abriam, precisamente, a leitura do passado domingo, que tanto brado deu:  «Submetei-vos uns aos outros no temor a Cristo» (5,21). A fé em Cristo constrói uma nova cultura: a do amor – segundo o exemplo de Jesus – e não a do domínio e da subjugação do outro. Subjugar-se e não subjugar:  todos se devem submeter ao e no amor. Mas Paulo é explícito: todos e não apenas alguns; na vida cristã e também na matrimonial não há lugar para subjugadores! Por isso, depois de falar do submeter-se no amor das mulheres em relação aos maridos, Paulo fala – e que revolucionário é! – do submeter-se  no amor dos maridos em relação às mulheres: «Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela» (5,25). Ou seja, entregando-se sem reservas ou egoísmos, submetendo-se ao seu bem e à sua felicidade. Dando a vida por elas, como Cristo pela Igreja!

Centenário da Legião de Maria será celebrado com Missa em Salvador



Uma caminhada centenária, marcada pelo amor a Deus e pela devoção à Nossa Senhora. É com esta certeza que legionários e legionárias celebram, com júbilo, os 100 anos de fundação da Legião de Maria no mundo.

Na Arquidiocese de Salvador, o bispo auxiliar, Dom Valter Magno de Carvalho, presidirá a Missa Solene no dia 7 de setembro, às 15h. A Celebração Eucarística acontecerá na Catedral Basílica de Salvador, localizada no Terreiro de Jesus.

EUA: Biden promete esforço ‘do governo inteiro’ para manter o aborto no Texas


O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou uma reação “do governo inteiro” para garantir acesso ao aborto no Texas, Estado em que entrou em vigor na quarta-feira 1º de setembro a mais restritiva lei pró-vida dos EUA desde a liberação do aborto em 1973.

Biden, que é o segundo presidente católico dos EUA, instruiu sua equipe de governo a examinar “que passos o governo federal pode dar para garantir que as mulheres no Texas tenham acesso a abortos seguros e legais”.

A “Lei da Batida do Coração” que entrou em vigor proíbe abortos no Estado assim que seja detectado um batimento cardíaco do bebê, o que pode se dar a seis semanas de gravidez.

Bien disse que está direcionando o Conselho de Política de Gênero da Casa Branca, assim como o Conselho da Casa Branca, a um esforço de todo o governo para descobrir “que ferramentas legais há para isolar as mulheres e os provedores (de aborto) do impacto do esquema bizarro do Texas”.

A difícil realidade da morte na família



Meu pai, em seu leito, ouviu o médico dizer-lhe que a grave, penosa e incurável doença de que padecia acabaria com sua vida terrena em pouco tempo – uma vida que ele amava intensamente. Assim, teríamos de enfrentar a dura realidade da morte na família.

Depois de se despedir amavelmente do médico, ele se virou para a luz da janela, profundamente pensativo; passados alguns minutos, seu rosto ficou sereno e seu semblante transmitia paz.

– Sabe o que o médico me disse? Ele afirmou que eu vou para casa. Isso não é lindo?

– Para você, sim, pai, mas não para nós – respondi.

– Sabe… a luz da janela me fez sentir nostalgia, uma espécie de saudade. Vou para a casa do Pai. Sim, sou como uma criança que volta para casa, e que está esperando que venham buscá-la.

Ele me disse isso com um sorriso cheio de esperança. Assim, minha dor humana cedeu e deixei de sentir pena dele.

Paz diante da morte na família

Meu pai morreu com muita paz. E deixou bem claro que queria um velório completo, sepultura cristã do corpo inteiro (não cremação), missa de corpo presente.

Ele nunca concordou com certas práticas atuais, segundo as quais o corpo vai do hospital para o crematório diretamente, como se nada tivesse acontecido, como se as crianças tivessem de ser poupadas desta vivência, como se a morte também não fizesse parte dos planos de Deus.

Meu pai aceitou sua morte e quis mostrá-la como o que ela é: um paradoxo divino que nos dá a maior lição de vida, ao mostrar o amor de Deus. De fato, é assim porque a alma não morre; a pessoa deixa a visibilidade do corpo, mas sua vida espiritual continua maior e melhor.

O cristão não vive para morrer, mas para viver mais.