segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Oração do IV Capítulo Provincial da OFMCap (MA-PA-AP)


Senhor Jesus Cristo, Verbo Eterno do Pai, neste tempo em que nossa Província Capuchinha se prepara para celebrar o IV Capítulo Provincial Ordinário Eletivo a vós recorremos, humildes e confiantes, pedindo sabedoria e discernimento para que sob o vosso olhar límpido e animador saibamos escolher na paz e no bem os irmãos que irão governar e animar nos próximos anos a Fraternidade Provincial com espírito franciscano de minoridade e de serviço.
Enviai-nos a luz do Espírito Santo, que procede de Vós e do Pai, para que, iluminados por esta chama eterna da Trindade, possamos discutir em nome da caridade e da verdade os problemas e os desafios da vida fraterna, pastoral e missionária.
Maria Santíssima, Nossa Senhora do Carmo, padroeira de nossa Província, não deixeis que se enfraqueça em nós o sinal vivo do primado do amor de Deus que salva, santifica e aperfeiçoa, e fazei que todo o nosso agir seja sempre para a maior glória de Deus. Amém.

sábado, 10 de dezembro de 2011

COMUNICADO: Capítulo Provincial dos Frades Capuchinhos


De 12 a 16 de dezembro, os frades capuchinhos da Província Nossa Senhora do Carmo (MA-PA-AM) estarão reunidos em Belém-PA, para a realização do IV Capítulo Provincial onde escolherão o novo provincial para dirigir a Ordem no triênio de 2012-2014. 


Como os frades  estarão ausentes da nossa paróquia, padres de outras paróquias estarão presentes na Igreja Matriz para realizarem as celebrações*.

Segunda-feira 12/12

6:30- Pe. Antonio
17h - Pe. Antonio

Terça-feira 13/12


6:30- Pe. Antonio
12h - Pe. Daniel
17h - Pe. Ricardo

Quarta-feira 14/12


6:30- Pe. Antonio
17h - Pe. Antonio

Quinta-feira 15/12


6:30- Pe. Antonio
17h - Pe. Antonio

Sexta-feira 16/12


6:30- Pe. Antonio
17h - Pe. Ricardo

Sábado 17/12


6:30- Pe. Ricardo


Nas demais comunidades da paróquia, pedimos que os fiéis informem-se com os coordenadores das respectivas comunidades para saber se estão confirmadas as suas celebrações.

Rezemos para que o Senhor escolha santos pastores e dignos ministros de apascentarem o Seu rebanho.

*Poderá haver alterações sem aviso prévio.

Alegria do dever cumprido


É com a alegria do dever cumprido que estou chegando ao final de meu mandato como Ministro Provincial da Província Capuchinha Nossa Senhora do Carmo. Quando fui eleito para o segundo mandato 2009-2011, os frades capitulares votaram seis prioridades no III Capítulo. E estas prioridades ao longo do triênio foram sendo colocadas em práticas.



E, hoje faltando menos de quatro dias para o início do IV Capítulo, posso afirmar que foi com alegria que visitei e dei uma benção especial em uma das últimas prioridades que estavam faltando para ser concretizada: adaptar alguns quartos na Fraternidade da COHAB em São Luís para receber os frades com problemas de saúde. Esta prioridade estava baseada em dois pontos: primeiro, criar um ambiente no Convento de Belém, com estruturas adequadas (tipo: enfermarias, elevador de acesso aos demais andares do convento) para os frades idosos e doentes. O primeiro ponto foi concretizado em 2010. E ao chegarmos ao final de meu mandato estamos entregando o segundo ponto dessa prioridade. Os trabalhos não estão totalmente concluídos, ainda faltam alguns detalhes e a colocação do elevador, mas posso lhes garantir uma coisa: estou com a sensação do dever cumprido. Por isso a minha alegria foi completa na Celebração da Eucaristia, onde dei graças a Deus por termos conseguido realizar todos os projetos votados no triênio de 2009-2011. Deus seja louvado!

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Disponível em: http://freirodrigodearaujo.blogspot.com/

Igreja Católica cresceu no Brasil em 2010


A Igreja Católica no Brasil, por meio do Centro de Estatísticas Religiosas e Investigação Social (CERIS), realizou o censo anual no primeiro semestre de 2011, cujos resultados indicam um aumento de 55,79% no número de padres católicos no país entre 1990 e 2010.

Tendo como referência o ano de 2010 e, conforme a pesquisa realizada entre as dioceses, ordens e congregações, estima-se que houve um crescimento considerável em relação às vocações sacerdotais e religiosas, bem como o aumento do número de paróquias, além da criação de novas dioceses. 

O resultado ilustra muito bem como a Igreja está organizada e tende a ampliar cada vez mais sua presença em todo o Brasil. As mudanças na configuração da Igreja no Brasil, registradas no novo Anuário Católico 2012 trazem, entre outros dados, um retrato do atual quadro de nossas paróquias, bem como o número de agentes de pastoral consagrados (sacerdotes, diáconos, religiosos/as) que atendem a população católica de nosso país, confirmando assim, as necessidades de conversão pastoral apontadas pela Conferência de Aparecida. 

Dentre as mudanças que o censo revela, nas suas diversas vertentes, chamadas aqui de evolução da Igreja no Brasil, estão contempladas, por exemplo: o crescimento no número de diáconos permanentes, que passaram de 632 para 2711, mais que triplicando o seu número em apenas 20 anos. 

A evolução do número de paróquias por regional da CNBB (1940-2010) e a média de crescimento anual destas neste período;
A evolução do número de circunscrições eclesiásticas (1991-2010);
A evolução do número de diáconos permanentes neste mesmo período;
A evolução do número de presbíteros brasileiros e estrangeiros (1970-2010);
A evolução do número de religiosas, incluindo professas, noviças e professas egressas;
A evolução do número de habitantes por presbítero (1970-2010);
A relação entre habitantes por presbítero (1970-2010) e o percentual da evolução destes indicadores nos anos de 1990 a 2010, entre outros dados.

Esta amostragem do CERIS contesta, por um lado, teorias como a da secularização e a do enfraquecimento da Igreja Católica, que perde fiéis para outras denominações religiosas, ou mesmo para o ateísmo, como algumas pesquisas censitárias apontam. E por outro, reforça a tese de Zygmunt Bauman de que a busca pela comunidade religiosa, a Igreja ou a vida sacerdotal, é a busca por segurança em um mundo de inseguranças.

Todos os dados emersos na pesquisa estão em www.ceris.org.br
(CM)
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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

NOTA DA CNBB - Projeto de Criminalização da Homofobia


NOTA DE ESCLARECIMENTO

Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

Brasília, 07 de dezembro de 2011

A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por fidelidade a Cristo e à Igreja, no firme propósito de ser instrumento da verdade, vem esclarecer que, atendendo à solicitação da senadora Marta Suplicy, a recebeu em audiência, no dia 1º de dezembro de 2011, e ouviu sua apresentação sobre o texto substitutivo para o PL 122/2006.


A presidência da CNBB não fez acordo com a senadora, conforme noticiou parte da imprensa. Na ocasião, fez observações, deu sugestões e se comprometeu com a senadora a continuar acompanhando o desenrolar da discussão sobre o projeto. Reiterou, ainda, a posição da Igreja de combater todo tipo de discriminação e manifestou, por fim, sua fraterna e permanente disposição para o diálogo e colaboração em tudo o que diz respeito ao bem da pessoa humana.




Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Imaculada Conceição de Nossa Senhora - 08 de dezembro



O dogma da Imaculada Conceição parece fácil porque nós sentimos que Maria é uma pessoa completamente iluminada por Deus, o templo humano em que habita a graça e o pecado não entra. Bem antes de se tornar dogma, o povo já cultuava Nossa Senhora da Conceição. Muitas pessoas acham que Maria imaculada nasceu e viveu tão santa que não tinha as dúvidas, as crises e as dificuldades das pessoas comuns.

Os protestantes não aceitam esse dogma e o criticam duramente. Para as igrejas tradicionais da reforma protestante, o dogma da Imaculada fere os princípios cristãos de que todos somos pecadores e necessitamos da graça salvadora de Deus em Jesus Cristo. Além disso, não é um dogma definido por um Concílio Ecumênico, mas pelo Papa. Eles perguntam que autoridade ele tem para obrigar todos a crerem em algo que não está na Bíblia. Outros protestantes, usando o texto de São Paulo que diz “todos pecaram” (Rm 3,23), afirmam com isso que o dogma vai contra a Bíblia.

A Bíblia não afirma diretamente que Maria é imaculada. Se fosse assim não seria necessário o dogma[1].

Vamos conferir os pontos positivos:

Quando uma criança vem a este mundo, já no útero da mãe está recebendo, em doses distintas, amor e desamor, amor e rejeição, afeto e violência.

Há algo na nossa história que estraga os projetos do Senhor. Nós o chamamos Mistério do Mal e da Iniqüidade. Ele está se espalhando na humanidade e repercute dentro de cada pessoa. Damos a ele o nome de “pecado original”.

Os impulsos do poder, do ter e do prazer e tantos outros puxam a gente, cada um para o seu lado e podem nos afastar de Deus. A teologia chamou essa divisão interna de “concupiscência”. São Paulo lembra que às vezes essa divisão interna que vivemos é que muitas vezes nosso coração quer fazer o bem, mas acabamos fazendo o mal que não desejamos[2].

O dogma da Imaculada Conceição nos diz algo sobre Maria e sobre cada um de nós. Confirma que ela é uma criatura especial que alimenta em nós a esperança na vitória da graça de Deus sobre o mal e o pecado.

As Motivações mais Profundas


Diariamente somos abalroados por notícias que nos tiram a segurança e o sono. Antigamente as más notícias vinham de longe. Tratava-se de assaltos, seguidos de morte, a quinhentos quilômetros de distância. Falava-se de roubos praticados nos lugares ermos das encruzilhadas. Ficávamos chocados com a ousadia dos assaltantes de bancos, mas nas grandes cidades. Hoje, no nosso bairro,  os bandidos batem em senhoras  idosas. Na rua paralela à nossa, os marginais, numa invasão de domicílio, matam uma criança porque não parava de chorar. Na frente de repartição pública os desocupados saqueiam um funcionário que fora pegar o dinheiro do salário dos trabalhadores. Tudo isso está numa escala ascendente. Piora a cada dia. Procura-se descobrir as causas de tão anômalos comportamentos.  São muitas as causas possíveis: falta de policiamento; falta de punição por parte dos poderes públicos; grandes desigualdades sociais; falta de escola. Tudo isso tem pontas de verdade.


Mas posso garantir que entre a bandidagem não há ninguém que seja participante de missa, ou que comungue regularmente; não há ninguém que faça as suas orações, adorando a Deus Criador e Pai de todos. Estou inclinado a dizer que os homens maus não tem fé, não se importam com os ensinamentos de Jesus, e não respeitam  a Igreja como entidade  para  reunir o povo santo de Deus. Podemos ter a certeza. O que convence uma pessoa, homem ou mulher, a praticar o bem, são os princípios religiosos. São as únicas que resolvem.”Todos sois filhos de Deus, mediante a fé em Cristo”  (Gal 3, 26). Isso nos leva a uma certeza profunda de sermos pessoa importante. Também nos leva a respeitar o semelhante, porque este também é filho de Deus. Sim, a escola ajuda a formar; a segurança pública inibe os maus comportamentos; maior igualdade econômica pode trazer sentimentos de paz. Mas nada iguala a afirmação da fé: “Não sabeis que sois templos de Deus, e que o Espírito habita em vós? (1 Cor 3, 16). Esse pensamento, desenvolvido na graça divina, tem uma potência de revolução social. Ou o homem adota os profundos princípios religiosos, ou as potências do mal tomam conta das pessoas e da sociedade.

Dom Murilo S. R. Krieger, scj

Arcebispo de São Salvador da Bahia - BA


domingo, 4 de dezembro de 2011

Mudar é Preciso!


A palavra “mudança” faz parte do calendário do tempo do Advento. Mudar do pior para o melhor, das práticas de morte para aquelas de vida. Este é o sentido verdadeiro do Natal, para o qual estamos caminhando, revigorando forças no perdão de Deus.

O itinerário leva em conta uma vida melhor, que depende de humildade, de testemunho pessoal como grandeza evangélica e de reconhecimento da bondade do Senhor da vida. Jesus nasce no Natal fazendo-se carne para resgatar a humanidade da morte.

Deus não quer a perdição de ninguém, mas diz que “mudar é preciso”. Não quer que estejamos mergulhados no mal. Por isto, o Natal pode transformar-se em tempo de salvação, de enraizamento na vida de Deus e de felicidade verdadeira.


A maior mudança é confirmada com o encorajamento, a renovação da confiança no amor de Deus. Isto ocasiona compromisso sério com o bem e a vida digna. É muito mais do que um Natal apenas de muitas festividades.

O Advento é um tempo de bênção para quem o vivencia. Ele pode nos encaminhar para novos horizontes, ajudar-nos a superar grandes barreiras e dificuldades, porque o Senhor vem ao encontro das pessoas, como o pastor que vai em busca das ovelhas.

Nascendo em Belém de Judá, Jesus resgata vidas ameaçadas e cuida das pessoas enfraquecidas e indefesas, porque sua vida significa vida do povo. A libertação é para todos, é um Natal sem fronteiras, não só como momento histórico, mas como vida nova.

O nascimento de Jesus dá início a uma nova criação, a um coração e espírito novos e a presença do motivador da paz. Isto exige que celebremos o Natal de forma coerente com a fé cristã. No Menino do Natal a vida toma sentido na história humana.

Celebrar festas natalinas supõe fidelidade aos princípios da fé cristã e de confiar nos planos de Deus. Ele não quer a perdição de ninguém, mas mudança, chegando ao conhecimento da verdade, que é Ele mesmo. Isto supõe viver na santidade e justiça em busca do bem de todos.

Dom Paulo Mendes Peixoto

Bispo de São José do Rio Preto - SP