segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Não à manipulação da Santa Missa!



Estou cansado de ter que procurar uma Santa Missa, com dignidade e sem modas, como uma agulha no palheiro. Parece até uma sina: onde chego, logo na porta principal da Igreja já está o cartaz com o convite para a “Missa de Cura e Libertação”, com Padre Fulano de Tal... ou pior ainda, quando olho para o outro lado do mural, está agendada a “Missa Sertaneja”; no grupo de oração da semana que vem, “Missa Carismática”... (ah, se Padre Pio ainda vivesse para ouvir o que fizeram com os ‘grupos de oração’...). Por outro lado, quando encontro algumas pessoas que costumam assistir a Santa Missa em sua forma extraordinária ou, vulgarmente chamada de “Tridentina”, chamam-na de “Missa de Sempre”. É que não tenho a pele branca para ver quão vermelho de irritação eu fico quando ouço certos “jargões.

“Missa de Cura e Libertação”, “Missa Sertaneja”, “Missa Carismática”, “Missa de Sempre”... a que ponto chegamos! Manipular o único e eterno memorial do Sacrifício do Calvário... quanto desgosto sinto! Acredito que seja o mesmo que muitos, quando têm que aturar padres (e alguns até ‘muito bem preparados’, academicamente), falando abobrinhas sentimentais...

Foi-se o tempo em que o início da Santa Missa era feito pelo Padre e não pelos cantores; foi-se o tempo em que o ato penitencial levava a uma contrição autêntica; foi-se o tempo em que o glória era um louvor ao Pai e ao Cordeiro e não um “hino trinitário”; foi-se o tempo em que o salmo era responsorial e não de “meditação”; foi-se o tempo em que a homilia era o momento de catequese; foi-se o tempo em que o canto do Sanctus proclamava, já antecipadamente, a vinda escatológica do que vem em nome do Senhor; foi-se o tempo em que, após a consagração, era o momento de olhar o Senhor e adorá-lo e não cantar ou bater palmas, e que apenas ‘quem falava eram os sinos’; foi-se o tempo em que a comunhão era de joelhos e na boca; foi-se o tempo em que se guardava silêncio, mesmo que breve, após a comunhão... enfim, foi-se o tempo de tantas coisas... e estas “tantas coisas” geraram Santos, verdadeiros homens de fé e uma fé madura, não infantilizada, à estatura de Nosso Senhor Jesus Cristo.

É certo que a Palavra de Deus é viva e eficaz e que nos toca ao coração. Mas não se trata de banalizar ou denegrir o seu valor. Ela é cortante e penetra o íntimo das nossas almas. A grande questão é o desvio de foco. Se hoje temos concepções de “Missas” como essas, é devido ao subjetivismo de tantos padres, ou seja, eles desviam o foco de Nosso Senhor Jesus Cristo e levam-no para si. Também é certo que o sacerdote age in persona Christi, mas ele deve se re-cordar (= trazer ao coração) sempre o exemplo do Senhor Jesus Cristo que, “embora sendo de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens... Por isso, Deus o exaltou soberanamente...” (Fl 2,6-7.9).

Mas, o que realmente me deixa consternado é a manipulação da Santa Missa para os gostos pessoais e intimistas de cada padre... E nem adianta dizer que é o povo quem quer assim. Errado! Todo sacerdote (ou presbítero, como queiram chamar), recebeu uma formação específica da Santa Igreja Católica Apostólica e Romana. Ora, se assim o é, então, deve obedecer, como prometeram no dia da sua ordenação a tudo o que está escrito e não transgredir ou inventar ou, pior ainda, modificar, sem poder algum para tal coisa. O povo recebe o que o padre dá.

Penso que o dever primeiro de cada sacerdote é a salvação e cura das almas, a começar da sua própria. E rezo para que cada qual tenha consciência do que faz e que temam o juízo. De fato, constato que muitos já não têm mesmo medo da condenação eterna e se afugentam na historinha: “ah, o céu ou inferno é aqui e agora”... Que Deus lhos perdoe por tanta insanidade e falta de fé. Esta sim é a grande “crise” pela qual muitos deveriam passar. Mas apenas o fazem no sentido mais fraco do termo, que seja, modificação e não no sentido real da palavra, de ‘purificação’. Sim, é necessária uma grande purificação dos pensamentos, palavras, atos e até de omissões!

Acredito que muitos dos que lêem o que escrevo fazem apenas com o intuito de criticar ao final das leituras; mas se pararem para “pensar”, isto é, avaliar onde está o ‘peso’ real das coisas, hão de concordar que os erros não estão em quem lhos constatam; antes, estão nos que são os sujeitos das situações, no caso, dos Padres em relação às concepções da Santa Missa.

Concluindo esta breve conversa, dirijo-me aos “Ministros do Divino Altar”. Se tiverem consciência de que cada um é realmente “um outro Cristo nesta terra”, começarão a executar os seus ofícios com um gostinho de céu, como uma antecipação já aqui e agora do Reino que pregamos e anunciamos. Espero que ao ensinarem as ovelhas confiadas a cada um, quando falarem em “Missa de Cura e Libertação”, “Missa Sertaneja”, “Missa Carismática”, “Missa de Sempre”, façam com a consciência de que em cada denominação errônea dessas, ainda assim, não desviem o foco: Nosso Senhor Jesus Cristo!
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FONTE:Salvem a Liturgia.
Adaptado para melhor esclarecimento.
Tema nosso.
Autor: Frei Ângelo Bernardo.

Participação da Família na Liturgia

“Deixai vir a mim estas criancinhas e não as impeçais, porque o Reino dos céus é para aqueles que se lhes assemelham” ( Mt. 19,14).


É comum ouvir dizer que é muito difícil participar da missa com crianças pequenas. Segurando um bebê chorando no vestíbulo não é comumente visto como uma inspiração para devoção durante a consagração. Uma criança de dois anos caindo do genuflexório, enquanto se esforça para ver Nosso Senhor elevado na Eucaristia parece chamar a atenção de um pai e afastá-lo de suas próprias orações. Uma criança de sete anos, que deve ser frequentemente lembrada para prestar atenção e não se distrair durante a Missa, faz com que o pai se distraía.

Como os pais com filhos mais novos participam adequadamente na Missa? Eles podem participar em tudo quando constantemente são chamados a cuidar das necessidades dos seus pequeninos? Alguns pais estão tão machucados por essas demandas que são tentados a pensar que seja impossível. Talvez eles digam para si mesmos com um leve tom de auto-piedade: "Algum dia eu vou participar na missa". 

Mas o que é a participação na Missa? Certamente o sacerdote oferecendo in Persona Christi o sacrifício da Missa participa mais diretamente. Mas ele faz isso não só para a glória de Deus, mas para "servir todos os membros da Igreja." Os coroinhas e membros do coro também participam na medida em que auxiliam o culto para o corpo da Igreja. Eles muitas vezes sacrificam suas orações pessoais para que possam desempenhar as funções que lhe são exigidas. Estes serviços são a sua participação e podem ser unidos ao sacrifício de Cristo. Os pais por sua vez auxiliando seus filhos, que fazem parte do Corpo de Cristo, para que participem de forma plena e consciente quanto possível no sacrifício da Missa estão participando dando assistência aos seus filhos. Nas palavras de nosso Senhor, "aquilo que você faz a um destes meus irmãos, você está fazendo a Mim”.

À primeira vista, segurando um bebê chorando parece não ter nada a ver com a consagração de Nosso Senhor. Mas quando um pai sacrifica sua devoção pessoal e a se inclina para frente e sussurra no ouvido do bebê para conter o choro há uma semelhança com a ação do altar. Quando a criança que cai durante a elevação da Eucaristia sente as mãos amorosa erguendo-o de forma mais rápida e atenta do que quando ela cai em casa, a ação reflete a santidade do momento. Quando a distração constante de uma criança mais velha é firme e consistente guiada com a mesma pose e esforço dos coroinhas se movimentando no altar, então o papel dos pais na assistência dos seus filhos durante a missa é a sua oferta de louvor ao Senhor. E quando algum dia, uma mãe se encontrar ajoelhada ao lado de seu filho, dois corações ao invés de um, treinando para unir as suas intenções com as de nosso Senhor, os frutos do serviço desses pais mostrar-se-ão nas orações de seus filhos. Que coisa gloriosa para um pai ver seu auxílio não como distrações, mas como a participação direta na Missa, ajudando a revelar a missa para os menores membros do Corpo de Cristo.
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Fonte: Salvem a Liturgia.
Por Kellene Goff .

Cuidado com o que pedes, pois podes ser atendido.



Não me lembro em minha curta vida, 27 anos, ter visto um protagonista católico. Vi sim mulheres que se ajoelhavam diante imagens de santos, Padre caricatos e obedientes a coronéis e beatas. Vi beatas falsas, que andavam com o terço no pescoço, mas não respeitavam de forma alguma as doutrinas da Igreja.

De fato, assim como também não vi protestantes sendo representados de forma equivalente a realidade de quem os são. Do mesmo modos os católicos, como disse acima, não passam de caricaturas do que realmente são. Sempre durante esses anos de minha vida, nas novelas a quebra de valores sendo colocada como normal.

Outro fato, é que na maioria das pesquisas muitos não praticantes da igreja ou apenas misseiros por tradição são retratados de forma fiel. Se estou no bar bebendo, sou católico. Se estou me prostituindo, sou católico. Essa é a resposta social dada a pergunta qual a sua religião?

Quero ver sim nas novelas, da Globo, SBT e Record protagonistas realmente seguidores de suas doutrinas. Seja ela católica ou protestante. Digo isso referindo aos valores que são deturpados pela TV. Por exemplo: a igreja não ensina que se deve abandonar o esposa ou esposa por causa de outra mulher ou homem. A TV diz que pode. Essa protagonista é católica ou protestante? Nunca foi e nunca será, como diria Capitão Nascimento (Filme Tropa de Elite).

É hora dos autores, boêmios por opção, mostrarem os valores que devem ser seguido e que a igreja sempre ensinou. É hora de nós católicos realmente nos comportarmos como tal. Seguir a igreja é seguir a Cristo na sua plenitude. Não diante do primeiro problema romper com os seus valores e viver loucamente como as novelas nos propõe.

Ainda, ano passado todos assistiram a uma novela chamada Avenida Brasil. Em sue final a vilã pagou por seus crimes e foi morar sozinha no lixão. A cena do perdão de seu filho, ao levar o neto para vê-la, e da mocinha indo junto, deixou muitos decepcionados, pois estes esperavam uma vingança maior como o assassinato da vilã ou ainda ela fugindo com uma fortuna.

Frustração  social em ver que alguém se redimiu ou tenta se redimir. Isso não é ser cristão. Cuidado pastor Silas ao pedir uma protagonista protestante nas novelas. Nunca houve de fato protagonista católica, apenas que se dizia ser. A TV consegue estereotipar qualquer coisa e nosso povo ainda é fraco na fé para compreender.
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Tema de origem: “Pastores pedem heroína evangélica à Globo” – e acaso houve alguma católica?
Fonte: O Anunciador.

Modo correto de realizar a Exposição e Bênção do Santíssimo Sacramento



Convém, antes de tudo, notar que a adoração ao Santíssimo NÃO é um ato litúrgico. Ela pode ser INSERIDA em um ato litúrgico, isso sim. Tanto é verdade que se pode adorar o Santíssimo no tabernáculo, em uma visita eucarística etc.

Pois bem, passemos adiante:

O Rito da Exposição e Bênção do Santíssimo Sacramento, previsto no Ritual Romano, consta de duas formas: a exposição simples e a exposição solene. Diferem-se porque a simples é feita com o Santíssimo no cibório, enquanto a solene é feita com o Santíssimo no ostensório, e também porque a solene pede pluvial, enquanto a simples não. Na forma solene, o incenso é obrigatório. Na simples, facultativo.

Em ambas as formas, segue-se o mesmo esquema: exposição, adoração, bênção, reposição.

A exposição simples pode ser feita por um sacerdote, por um diácono, ou, em casos extraordinários, por um leigo. Sendo feita por um leigo, não dá a bênção, terminando o rito com a mera reposição. Já a exposição solene só pode ser feita por sacerdote e diácono.

Servem ao ministro da exposição alguns acólitos, idealmente, na forma solene, em número de três (podendo ser dois ou até um, em caso de necessidade).

O sacerdote e o diácono, ministros ordinários da Exposição do Santíssimo, usarão ou ALVA (com ou sem CÍNGULO, com ou sem AMITO), caso não estejam de veste talar, ou, quando com ela estiverem, vestirão por cima a SOBREPELIZ. Quer usem alva, quer usem veste talar com sobrepeliz, sempre estarão com a ESTOLA de cor branca. A veste talar do Bispo pode ser tanto a violeta quanto a preta com faixa violeta.

No fim da adoração, o sacerdote e o diácono vestirão o PLUVIAL de cor branca e, se for Exposição Solene, i.e., com ostensório, usarão o VÉU UMERAL, também branco, para segurá-lo ao dar a bênção. Na Exposição Simples, com cibório, não estará o ministro ordinário de pluvial, apenas com o véu umeral. Também se usa véu umeral para buscar o Santíssimo Sacramento quando se encontrar em outro local que não o da Exposição. Em qualquer procissão com o Santíssimo Sacramento no ostensório, o sacerdote ou diácono usará o pluvial.

O acólito, quer atue como auxiliar do ministro ordinário, quer como ministro extraordinário – nos casos previstos pela lei litúrgica –, usará ou a alva (e o cíngulo e o amito) ou a sobrepeliz sobre a veste a talar. Os demais leigos podem tanto vestir-se como o acólito, quanto se apresentar com sua roupa civil comum, mas adequada à solenidade da celebração litúrgica, ou ainda usar uma veste litúrgica aprovada pelo Ordinário.

Com base na Exposição Solene, sabe-se como fazer a simples, eis que basta tirar a obrigatoriedade do incenso, não usar pluvial, e mudar o ostensório pelo cibório.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Igreja Católica cresce em todo o mundo, aponta estudo



Apesar da crise demográfica e vocacional que atinge a Europa, a Igreja católica cresce em todo o mundo e particularmente na Ásia e na África.

O resultado emerge do estudo realizado pela Agência Fides que apresenta dados extraídos do “Anuário Estatístico da Igreja” (atualizado em 31 de dezembro de 2010) e dizem respeito aos membros da Igreja, suas estruturas pastorais, atividades no campo da saúde, assistencial e educacional.

Católicos no mundo

Em 31 de dezembro de 2010, a população mundial era de 6.848.550.000 pessoas, com um aumento de 70.951.000 em relação ao ano anterior. O aumento global também se aplica este ano a todos os continentes: os aumentos mais consistentes estão na Ásia (+40.510.000) e África (+22.144.000) seguidos pela América (+5.197.000), Europa (+2.438.000) e Oceania (+662.000).

Na mesma data de 31 de dezembro de 2010, o número de católicos era 1.195.671.000 unidades com um aumento total de 15.006.000 pessoas em relação ao ano anterior. O aumento diz respeito a todos os continentes e é maior na África (+6.140.000), América (+3.986.000) e Ásia (+3.801.000); seguem Europa (+894.000) e Oceania (+185.000).

A percentagem de católicos aumentou globalmente 0,04%, num total de 17,46%. Em relação aos continentes, houve aumentos em todos os lugares, exceto na Europa: África (+0,21), América (+0,07), Ásia (+ 0,06), Europa (-0,01) e Oceania (+ 0,03).
Bispos

O número total de bispos no mundo aumentou de 39 unidades, atingindo um total de 5.104. Em geral aumentam os bispos diocesanos e diminuem os bispos religiosos. Os bispos diocesanos são 3.871 (43 a mais que no ano anterior), enquanto os Bispos religiosos são 1.233 (4 a menos). O aumento de Bispos diocesanos diz respeito a todos os continentes exceto a Oceania (-4), África (+13), América (+22), Ásia (+11), Europa (+1). O bispos religiosos aumentam na África (+3), Ásia (+1) e Oceania (+1), diminuem na América (-7) e Europa (-2).


Sacerdotes

O número total de sacerdotes no mundo aumentou 1.643 unidades em relação ao ano precedente, atingindo a cota de 412.236 padres. Mais uma vez a Europa registra o menor índice (-905), enquanto os aumentos se registram na África (+761), América (+40), Ásia (+1.695) e Oceania (+52). Os sacerdotes diocesanos no mundo aumentaram globalmente de 1.467 unidades, atingindo o número 277.009, com um aumento na África (+571), América (+502), Ásia (+801) e Oceania (+53) e ainda uma diminuição na Europa (-460). Também os sacerdotes religiosos aumentaram 176 unidades e são 135.227. A marcar um aumento, seguindo a tendência dos últimos anos, são a África (+190) e a Ásia (+894), enquanto a diminuição se verifica na América (-462), Europa (-445) e Oceania (-1).

Diáconos permanentes

Os diáconos permanentes no mundo aumentaram 1.409 unidades, atingindo um total de 39.564. O maior aumento se confirma mais uma vez na América (+859) e na Europa (+496), seguido pela Ásia (+58) e Oceania (+1). Uma única diminuição, também este ano, na África (-5). Os diáconos permanentes diocesanos no mundo são 39.004, com um aumento total de 1.412 unidades.

Aumentam em todos os continentes, com exceção da África (-6) e da Oceania (nenhuma variação), precisamente: América (+863), Ásia (+60), Europa (+495). Os diáconos permanentes religiosos são 560,3 a menos em relação ao ano precedente, com leves aumentos na África (+1), Europa (+1) e Oceania (+1), reduções na América (-4) e Ásia (-2).

Religiosos

Religiosas e religiosos não sacerdotes aumentaram globalmente em 436 unidades, chegando ao número de 54.665. Registraram-se aumentos na África (+254), Ásia (+411), Europa (+17) e Oceania (+15). Diminuíram apenas na América (-261). Confirma-se a tendência à diminuição global das religiosas (-7.436) que são 721.935 no total, assim divididas: neste ano, também os incrementos são na África (+1.395) e Ásia (+3.047), as reduções na América (-3.178), Europa (-8.461) e Oceania (-239).

Missionários leigos e catequistas

O número de Missionários leigos no mundo é de 335.502 unidades, com um aumento global de 15.276 unidades e aumentos continentais na África (+1.135), América (+14.655), Europa (+1.243) e Oceania (+62); a única redução é na Ásia (-1.819).Os Catequistas no mundo aumentaram no total em 9.551 unidades, alcançando 3.160.628. Os aumentos se registram na América (+43.619), Europa (+5.077) e Oceania (+393). Diminuições na África (-29.405) e Ásia (-10.133).

Institutos de instrução e educação

No campo da instrução e da educação, a Igreja administra no mundo 70.544 escolas, frequentadas por 6.478.627 alunos; 92.847 escolas fundamentais, com 31.151.170 alunos; 43.591 institutos secundários, com 17.793.559 alunos. Além disso, segue também 2.304.171 alunos de escolas superiores e 3.338.455 estudantes universitários. O confronto com o ano precedente indica um aumento de escolas (+2.425) e uma redução de alunos (-43.693); uma leve redução no número de escolas fundamentais (-124) e um aumento de alunos (+178.056); aumentam os institutos secundários (+1.096) e seus respectivos alunos (+678.822); em aumento também os estudantes de escolas superiores (+15.913) e de universitários (+63.015).

Institutos de saúde, de beneficência e assistência

Os institutos de beneficência e assistência administrados no mundo pela Igreja incluem: 5.305 hospitais, com maior presença na América (1.694) e África (1.150); 18.179 postos de saúde, em maioria na América (5.762), África (5.312) e Ásia (3.884); 547 leprosários, distribuídos principalmente na Ásia (285) e África (198); 17.223 casas para idosos, doentes crônicos e portadores de deficiência, em maioria na Europa (8.021) e América (5.650); 9.882 orfanatos, um terço dos quais na Ásia (3.606); 11.379 jardins de infância; 15.327 consultórios matrimoniais, distribuídos em grande parte na América (6.472); 34.331 centros de educação ou reeducação social e 9.391 instituições de outros tipos, em maioria na América (3.564) e Europa (3.159).
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Fonte: Agência Fides.
Disponível em: Canção Nova.

sábado, 5 de janeiro de 2013

Solenidade da Epifania do Senhor - 6 de janeiro.



Epifania quer dizer manifestação. A Festa da Manifestação do Senhor é a festa do reconhecimento da universalidade da salvação. Não há um povo, um grupo, uma religião, uma pessoa a quem se destina com exclusividade a salvação oferecida por Deus em Jesus de Nazaré. Os cristãos precisam meditar este mistério. É mistério de amor, de doação, de redenção do gênero humano e de toda a criação. É o Deus Uno e Trino que vem ao encontro do ser humano para divinizá-lo, para chamá-lo à plenitude da vida.

O texto evangélico escolhido para a celebração litúrgica desta grande festa (cf. Mt 2, 1 – 12) traz algumas informações que merecem destaque. Não é um texto de caráter propriamente histórico, mas profundamente teológico. Olhando para o povo da antiga Aliança, o autor sagrado quer falar do significado e do lugar do Messias na história da salvação. O Messias prometido, enviado pelo Pai, realmente veio não somente para cumprir as promessas realizadas na antiga Aliança, mas para salvar toda a humanidade. Jesus é o Messias da humanidade, o esperado para reconfigurar a história humana e resignificar a caminhada do povo de Deus.

Tendo nascido Jesus na cidade de Belém, na Judéia, no tempo do rei Herodes. A geografia da época coloca Belém como um lugar sem muita importância, a periferia da Judéia. Jesus nasceu em um lugar sem importância política e econômica, onde nascem e vivem os últimos. Esta escolha não é sem importância, mas revela a predileção divina por aquilo que é pequeno, insignificante, frágil. Isso legitima a escolha divina de um povo pequeno e fraco, carente de proteção e cuidado. Jesus nasceu no seio do povo de Deus.

Frequentando as igrejas urbanas fico escandalizado. Como desfiguram o pobre Jesus! É tudo muito grande, sofisticado, excessivamente fino e destinado aos ricos. Católicos e evangélicos investem na construção dos santuários, no estilo do Templo de Jerusalém. Não restam dúvidas de que são necessários muitos profetas para descer o chicote e expulsar os vendilhões, os exploradores do povo! É preciso fazer saber que Jesus nasceu em Belém (é unânime entre os exegetas a ideia de que Jesus nasceu mesmo em Nazaré e não em Belém, mas isso não muda o foco de nossa reflexão) e que a grandeza e o luxo dos templos sagrados desfiguram-no, escandalosamente.

O lugar de nascimento fala da identidade da pessoa. O fato de Jesus ter nascido e vivido entre os pequenos é um dado incontestável nos evangelhos. Ninguém pode mudar isso, por mais que incomode a consciência dos ricos que frequentam as igrejas. Os ricos admiram a pobreza de Jesus e a predileção divina pelos humildes e pobres, mas não aceitam de modo algum esta preciosa revelação. Há muitas reflexões até de teólogos que tentam amenizar a situação dos ricos em relação aos pobres, mas perdem o seu tempo. No exercício de sua missão, o Messias foi claro ao reafirmar e cumprir a profecia de Isaías, declarando a todos que foi enviado para evangelizar os pobres (cf. Lc 4, 18).

Os reis magos seguiram a indicação de uma estrela que os levou até o Messias recém-nascido. Estes magos não eram judeus, não pertenciam ao povo de Deus, desconheciam o Deus dos judeus; mesmo assim colocaram-se a caminho e foram ao encontro do Messias. Aqui aparece a dinâmica do caminho e do interesse pelo caminhar. O interesse dos magos era adorar o Messias. Depois que cumpriram sua missão voltaram para sua terra natal. Eles deixaram-se guiar pela estrela.

Acampamento Kairós III



O grupo de jovens Evangelizadores de Cristo (Matriz) convida você a participar do Acampamento Kairós III, que será realizado nos dias 24, 25, 26 e 27 de janeiro/2013. Os interessados poderão preencher a ficha de inscrição com um dos membros do grupo, pelo telefone:

Alisson Pestana 88730390;
Gustavo Parker 81142946; 
Lana Luz 88242169;

Participe!

A que ponto a adoração ao Santíssimo foi reduzida


No final de outubro de 2012, uma Noite Santa, que incluiu a adoração do Santíssimo Sacramento começou com uma procissão trazendo relíquias de santos para o altar na catedral de Lotz, na Polônia. O evento foi uma iniciativa do sacerdote encarregado de trabalhar com os jovens, sob a orientação de Dom Marek Jedraszewski. Dançando e gritando com a cabeça da congregação, o jovem sacerdote conduziu a cerimônia religiosa em uma sessão de discoteca frenética ao ritmo da música rock barulhenta sob luzes de night-club em uma atmosfera delirante. As fotos exibidas nesta página dão uma ideia do ambiente impróprio para a adoração do Santíssimo Sacramento, que pode ser confirmado ao ver este vídeo:



Fico totalmente envergonhado quando me deparo com tais noticias que antes eram para estremecermos de alegria, nas coisas santas e sagradas dadas por Deus cuja tradição fora nos ensinando ao longo do tempo, das épocas chegando a nós hoje e sendo acessível com a tecnologia que esta a serviço do homem e não o homem a serviço da tecnologia.  Mas infelizmente o homem despreza tudo o que é sagrado e bom nos tempos modernos deste maldito seculo de tanta modernidade, facilidade, acessibilidade que relaxara o homem para agregar os meios fáceis e abandonar a Cruz. Eis o fim dos tempos: Os homens estão mornos e relaxados, estão aderindo ao mundo e sendo inimigos de Deus, se deixando conduzir por falsos profetas e pastores que nada fazem do que tentar destruir a Santa Igreja deixada por Nosso Senhor, o filho de Deus, Jesus Cristo. Quanta falta de amor pelo sagrado! quanta falta de pudor! Será isto tudo fruto de um Concilio Vaticano II? Acredito que aproveitando a brecha deste Concilio, os inimigos estão aproveitando para destruí-la . A cada dia que acessamos as noticias deparamos com estas situações mas creio que vai piorar mais e mais pois estes sinais revelam a a proximidade do fim último. e sem eles não podemos reconhecer a volta de Nosso Senhor Jesus Cristo.hospedagem de sites ilimitada
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Fonte: Ordem de Batalha.