quarta-feira, 13 de março de 2013

Primeira coletiva na Sala de Imprensa Vaticana depois da eleição de Francisco I



O padre Federico Lombardi começou a coletiva dizendo “não sei o que dizer, estou completamente chocado”. Reconheceu que participa da alegria de toda a Igreja e que "estou muito emocionado porque saiu um latino-americano". Também "pelo nome que escolhe, muito expressivo de um estilo simples e de testemunho evangélico".

O novo papa manifestou seu estilo de espiritualidade, acrescentou o porta-voz, por pedir a benção do povo para ele, antes de dar a sua. Há uma continuidade com o espírito de Bento XVI que pedia oração ao povo. É bonito também que pediu oração pelo papa emérito manifestando uma profunda comunhão com ele. Também comunhão com a diocese de Roma.


Francisco I é o primeiro papa jesuíta da história, informou Lombardi. “Lembro na Congregação Geral 33 na qual ele era o provincial da Argentina e eu da província da Itália, acho que foi o único momento em que tive oportunidade de conviver com ele em algum encontro da Companhia de Jesus”.

E, apesar da surpresa reconhece Lombardi a valentia dos cardeais para que houvesse um papa procedente de outro continente.

O que vivemos hoje, afirma Lombardi, foi uma bela resposta a tudo o que alguns setores comentaram e especularam nestes dias durante as Congregações sobre a situação da Igreja.

Durante a coletiva de imprensa o padre recebeu uma chamada na qual davam as novas informações dos próximos dias. Também se confirmou que Francisco I já tinha falado por telefone com o papa emérito.

A Missa na Sistina com os cardeais será amanhã às 17h. Na sexta-feira às 11h na Clementina ter-se-á uma audiência com o todo o colégio cardinalício. No sábado, às 11h uma audiência com os jornalistas na Sala Paulo VI, continuando uma tradição que começou com João Paulo II. No domingo será o primeiro Angelus do novo Papa. E na terça-feira, 19, será a missa de inauguração do pontificado às 9h30. Também confirmou que Francisco I fará uma visita à Nossa Senhora amanhã, mas será algo privado.
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Fonte: Zenit.

Emoção de um protestante na escolha do novo Papa.



Sou protestante. Por vontade própria escolhi este caminho. Mas neste exato instante em que vivo é impossível não me emocionar. Estou em frente a televisão acompanhando uma fumaça branca que visivelmente traz extrema alegria a um povo. Músicos se posicionam sob uma janela grande e bonita. Em instantes o novo Escolhido será apresentado pelo cardeal mais antigo do Vaticano, uma honra. Os trajes, assim como todo o protocolo é impecável e cheio de significado. Em meio a multidão dezenas de bandeiras das mais diferentes nações dançam para lá e para cá. É lindo. Existe união e felicidade transbordando no menor pais do mundo.

Todos sabemos que nosso acesso a Deus é direto e possível sem a necessidade de intermediários. Todavia, não podemos esquecer de toda a parte institucional e administrativa de qualquer organização. O Papa é imprescindível. Romano-pontífices, bispos e todos os cargos católicos que pesquisei fizeram muito sentido para mim, em todos os seus pontifícios-conselhos. É extremamente coerente e organizado. Completamente respeitoso. O jornalista acaba de dizer que o novo Escolhido está sozinho na capela fazendo sua primeira oração como novo Papa. Emocionante. Lindo. Estou arrepiado. Sei que existe um brasileiro dentre as possibilidades. Por algum motivo, torço empolgado da mesma maneira que outrora torci pela seleção na Copa do Mundo.

Se este homem escolhido por vocês causou desde já tanta alegria e vida, simpatizo este com toda minha reverencia. Que ele seja mesmo um exemplo vivo, um administrador sábio e um pai humano. Que seja longa e bonita sua vida e que seja a todos os católicos um motivo de orgulho e admiração.

Minhas felicidades, irmãos cristãos! Aproveitem muito este dia de Festa!

Soli Deo Gloria.
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Fonte: Minorulândia.

Título original:  À escolha do Papa, aos católicos.

Arcebispo de São Luís fica surpreso com eleição do Papa Francisco I



A escolha de Francisco I como o primeiro papa latino-americano foi considerada pelo arcebispo de São Luís, Dom José Belisário, como uma grande surpresa, mas ao mesmo tempo uma mostra de evolução da igreja católica. “Isso é um reflexo de que a igreja que evoluiu e que possui uma mensagem não mais centralizada apenas na Europa e sim mundial. Ela está em todos os continentes, como na América, na África”, afirmou.


Assim como boa parte da população mundial, Dom Belisário também disse ter ficado surpreso com a escolha de um argentino, arcebispo de Buenos Aires: “Ele não estava entre os mais cotados, apesar de seu nome ter sido lembrado. A expectativa era de que fosse alguém mais jovem, mas temos informações de que a saúde dele é muito boa", disse ao vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que anteriormente havia falado ao G1 que um novo papa europeu seria eleito.

Dom Belisário disse que pessoalmente não conhece o novo papa, mas em sua análise ele terá desafios permanentes. “Existem os desafios internos, da própria rotina da ‘igreja viva’ e os externos, que remetem a um diálogo com o mundo de hoje e os temas polêmicos que são suscitados diariamente.

Na opinião do arcebispo de São Luís, a escolha no nome Francisco I é uma referência à doutrina utilizada pelo santo de mesmo nome, "do patrono da Itália, alguém muito preocupado com a propagação do evangelho e reforma da igreja, como aconteceu no final do século XII e início do século XIII”, finalizou.
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Fonte: G1 Maranhão.

Saudação da CNBB ao novo Papa



“Bendito o que vem em nome do Senhor!”(Sl 118,26)

Tomada pela alegria e espírito de comunhão com a Igreja presente em todo o mundo, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB eleva a Deus sua prece de louvor e gratidão pela eleição do novo Sucessor de Pedro, Sua Santidade Francisco I.

O tempo e as circunstâncias que antecederam a eleição de Francisco I ajudaram a Igreja a viver intensamente a espiritualidade quaresmal, rumo à vitória de Cristo celebrada na Páscoa que se aproxima. O momento é de agradecer a bondade de Deus pela bênção de um novo Papa que vem para guiar os fieis católicos na santidade, ensiná-los no amor e servi-los na humildade.


A eleição de Francisco I revigora a Igreja na sua missão de “fazer discípulos entre todas as nações”, conforme o mandato de Jesus (cf. Mt 28,16). Ao dizer “Sim” a este sublime e exigente serviço, Sua Santidade se coloca como Pedro diante de Cristo, confirmando-Lhe seu amor incondicional para, em resposta, ouvir: “Cuida das minhas ovelhas” (cf. Jo 21,17).

Nascido no Continente da Esperança, Sua Santidade traz para o Ministério Petrino a experiência evangelizadora da Igreja latino-americana e caribenha.

A expectativa com que o mundo acompanhou a escolha do Sucessor de Pedro revela o quanto a Igreja pode colaborar com as Nações na construção da paz, da justiça, da igualdade e da solidariedade.

Ao novo Papa não faltará a assistência e a força do Espírito Santo para cumprir esta missão e aprofundar na Igreja o dom do diálogo, em uma sociedade marcada pela pluralidade e pela diversidade, e o compromisso com a vida de todos, a partir dos mais pobres, como nos ensina Jesus Cristo.

Ao saudá-lo no amor de Cristo que nos une e na missão da Igreja que nos irmana, asseguramos-lhe a obediência, o respeito e as orações das comunidades da Igreja no Brasil, para que seja frutuoso o seu Ministério Petrino.

Com toda Igreja, confiamos sua vida e seu pontificado à proteção da Virgem Maria, mãe de Deus e mãe da Igreja.

Bem-vindo Francisco I! A Igreja no Brasil o abraça com amor!


Dom Belisário José da Silva                    Dom Leonardo Ulrich Steiner
Arcebispo de São Luis                                  Bispo Auxiliar de Brasília
Vice Presidente da CNBB                                 Secretário Geral da CNBB

Habemus Papam!



Papa Francisco, nascido Jorge Mario Bergoglio SJ (Buenos Aires, 17 de dezembro de 1936) é um religioso da Companhia de Jesus, era o arcebispo da Arquidiocese de Buenos Aires desde 28 de fevereiro de 1998.

Recebeu a ordenação presbiteral no dia 13 de dezembro de 1969, pelas mãos de Dom Ramón José Castellano. Foi ordenado bispo no dia 27 de junho de 1992, pelas mãos de Antonio Quarracino, Dom Mario José Serra e Dom Eduardo Vicente Mirás.

Foi criado cardeal no consistório de 21 de fevereiro de 2001, presidido por João Paulo II, recebendo o título de cardeal-presbítero de São Roberto Bellarmino.

Foi escolhido Papa no dia 13 de março de 2013.
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Fonte: Wikipédia.

Sinal anuncia que cardeais já escolheram o novo Papa. Em menos de 1h seu nome será anunciado.



A Igreja já tem um novo Papa. O sinal de fumaça branca que saiu da chaminé da Capela Sistina agora há pouco, indica que os cardeais reunidos no Conclave desde a última terça-feira, 12, elegeram o sucessor de Bento XVI.

Em alguns minutos o nome do novo Pontífice será anunciado da Sacada da Basílica de São Pedro, pelo cardeal protodiácono Jean-Louis Tauran, o primeiro cardeal criado na ordem dos cardeais diáconos. No mesmo local, o Papa fará seu primeiro pronunciamento.
 
Essa foi a terceira fumaça. Segundo dia do Conclave.

De acordo com a Constituição Apostólica de João Paulo II, Universi Dominici Gregis, sobre a Sé Vacante e a eleição do Papa, para ser eleito, o Papa deve ter pelo menos dois terços dos votos dos cardeais.


Luciane Marins
Da Redação
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Fonte: Canção Nova.

Cardeais escolhem novo papa; fumaça branca sai de chaminé da capela Sistina



Após 13 dias da renúncia de Bento 16, a quinta votação do conclave, realizada na manhã desta quarta-feira (13), terminou com a escolha do novo papa. Às 15h (Brasília), uma fumaça branca saiu da chaminé da capela Sistina, indicando que os cardeais chegaram a um consenso sobre o próximo líder da Igreja Católica Apostólica Romana.


ESCOLHA DO NOVO PAPA

Os sinos da basílica de São Pedro confirmaram que o novo pontífice recebeu ao menos dois terços dos votos dos cardeais e já aceitou a missão de comandar a Santa Sé.

O anúncio dos nomes de batismo e pelo qual será conhecido o sucessor de Bento 16 será feito na sacada da basílica de São Pedro, com a famosa frase: "Habemus Papam!".

A escolha foi realizada por 115 cardeais, sendo cinco brasileiros: dom Raymundo Damasceno Assis, 76; dom Odilo Scherer, 63; dom Geraldo Majella Agnelo, 79; dom Cláudio Hummes, 78; e dom João Braz de Aviz, 64.

Estavam aptos a votar apenas os cardeais com menos de 80 anos. A presença deles, segundo o Vaticano, era obrigatória. No entanto, dois eleitores conseguiram a dispensa necessária para não participarem da votação, um por motivo de saúde (cardeal indonésio Julius Darmaatjadja) e outro por ter renunciou ao cargo (cardeal britânico Keith O'Brien).
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Fonte: Uol

Segunda Fumaça: preta!



Às 11h38 minutos de Roma (7h38 de Brasília) desta quarta-feira, 13 de março, da chaminé da Capela Sistina ainda saiu fumaça preta. A Praça São Pedro estava lotada de fiéis que aguardavam o êxito das votações dessa manhã. Isso significa que ainda não foi eleito o novo pontífice.

Espera-se que a próxima fumaça deve sair entre o início e o fim da tarde de hoje. Isso porque considera-se a possibilidade de o papa ser eleito ainda no primeiro escrutínio da tarde. Caso isso ocorra, já poderá haver fumaça por volta das 16h de Roma (12h de Brasília). Não havendo consenso entre os cardeais, as cédulas só serão queimadas após novo escrutínio, o que deve ocorrer após as 18h (15h de Brasília).

No início da manhã, os 115 cardeais celebraram missa na Capela Paulina do Vaticano, seguindo depois para a Capela Sistina, onde um novo momento de oração antecedeu o reinício ao processo eleitoral, que só se concluirá quando for obtida a maioria de dois terços dos votos (77 neste caso). A legislação prevê quatro escrutínios por dia, dois de manhã e dois de tarde. O segundo sufrágio tem início “imediatamente depois” do primeiro, caso este tenha sido inconclusivo.


As formalidades previstas para o início de cada bloco de votações preveem o juramento de cada cardeal bem como o sorteio de três escrutinadores, revisores e dos responsáveis pela recolha dos votos de eleitores que estejam doentes. Após o cumprimento destas exigências, os eleitores preenchem o boletim de voto que tem impressas as palavras ‘eligo in summum pontificem’ (elejo como sumo pontífice) e um espaço em branco para ali escreverem, secretamente, o nome do cardeal preferido.

Se as votações da manhã não tiverem sucesso, os cardeais regressam por volta das 12h30 à Casa de Santa Marta, no Vaticano, onde almoçam. Neste local, os cardeais estão também proibidos de qualquer contato com o exterior e vão ver apenas os responsáveis pelos serviços de limpeza, alimentação e segurança, para além dos condutores dos veículos que fazem o percurso entre a Casa de Santa Marta e o Palácio do Vaticano, todos eles sujeitos a juramento de segredo, sob pena de excomunhão.

Às 16h os prelados voltam à Capela Sistina, prevendo-se que os escrutínios comecem às 16h50. Caso os sufrágios tenham sido inconclusivos, os eleitores recitam a oração de Vésperas às 19h15, e regressam, 15 minutos depois, à Casa de Santa Marta, na qual residem durante o Conclave. Se a eleição do novo Papa ocorrer, a fumaça branca deverá ser confirmada pelo toque dos sinos, aguardando-se que entre a aceitação da eleição pelo novo Papa e o seu aparecimento público na varanda central da Basílica de São Pedro decorram uns 50 minutos.
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Fonte: CNBB.