quarta-feira, 10 de julho de 2013

Ação do MPRJ ameaça realização da JMJ Rio2013


Paz, solidariedade, justiça, fé e amor são algumas das bandeiras de peregrinos e participantes das Jornadas Mundiais da Juventude na construção de um mundo novo, valores universais presentes na realização da sua 28ª edição, no Rio de Janeiro. Porém, tudo isso está em risco por causa de uma ação civil pública movida pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), ajuizado nesta terça-feira, 9 de julho.

Mesmo sem a venda de ingressos, sem fins lucrativos e com a programação aberta a todos, o Ministério Público disse entender a JMJ como um “evento de natureza privada”. O órgão não considerou o papel de parceria desempenhado pelo Poder Público, de todas as esferas, desde a candidatura para sediar o evento. E, por isso, a ação civil pública pretende suspender imediatamente o edital de licitação publicado pelo município do Rio para contratação de serviços de saúde para a Jornada. A pena, caso a ação seja acolhida pela Justiça, é a possibilidade do cancelamento total ou parcial dos eventos que integram a programação da JMJ Rio2013.


O Comitê Organizador Local da JMJ Rio2013 lançou uma nota oficial em que reafirma o caráter público do evento, apesar da natureza religiosa, e demonstra a preocupação pelo bem estar dos milhares de peregrinos e participantes. “Os organizadores da JMJ 2013 informam que oferecerão oportunamente resposta à inicial proposta, certos de que o Poder Judiciário decidirá a questão atendendo a todos os anseios da sociedade, e que, apesar de tais obstáculos, a JMJ Rio2013 será um sucesso”.


O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, defendeu o apoio do Governo Municipal à Jornada, em pronunciamento durante a passagem dos símbolos da JMJ ao Palácio da Cidade, nesta quarta-feira. “A prefeitura vai disponibilizar todos os serviços públicos necessários para atender bem a essa multidão que aqui está. Seja com serviços de segurança, com a Guarda Municipal; serviços de limpeza, com a Comlurb; e serviços também de saúde para a multidão que estará na Jornada Mundial da Juventude”. A prefeitura deve executar o serviço de atendimento médico pré-hospitalar fixo e móvel nos eventos a serem realizados em Copacabana e Guaratiba.

Apoio dos governos

A candidatura da cidade do Rio de Janeiro para a Jornada Mundial da Juventude foi feita com o apoio das várias instâncias dos Governos Municipal, Estadual e Federal. 

Na carta de compromisso do Governo Estadual ao Vaticano, de novembro de 2010, o governador Sérgio Cabral afirmava: “Estamos realizando ações que visam assegurar condições ideais para a realização da Jornada Mundial da Juventude, em 2013. Somos um povo cristão, acolhedor e caloroso e não mediremos esforços, com as graças de Deus, para alcançarmos o sucesso nos eventos acima referidos (JMJ, Copa do Mundo e Olimpíadas), que teremos no Rio de Janeiro”.

Em apoio à JMJ Rio2013, o Governo do Rio de Janeiro criou, em outubro de 2011, uma Comissão Especial para JMJ Rio2013. A Comissão Governamental Especial tem o objetivo de organizar e coordenar os trabalhos para a JMJ. O decreto foi assinado pelo governador do estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, durante solenidade no Palácio Guanabara. Estiveram presentes também o vice-governador Luiz Fernando Pezão e o chefe da Casa Civil, Regis Fichtner, além do arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta e demais coordenadores.

A presidente Dilma Rousseff também criou uma Comissão Especial para JMJ Rio2013 em março do ano passado. A comissão, cujo decreto foi assinado e publicado no Diário Oficial da União, tem o objetivo de "adotar todas as medidas necessárias para o êxito da visita de Sua Santidade o Papa" ao Brasil. A comissão teria ainda a finalidade de articular os trabalhos da União com os órgãos federais, estaduais e municipais, a Nunciatura Apostólica, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e a Arquidiocese do Rio de Janeiro.

JMJ Rio 2013 deixará legados

Entre os diversos legados que a Jornada Mundial da Juventude deixará para a população do Rio de Janeiro e do Brasil, destacam-se os aspectos ambiental, social, econômico e, principalmente, o espiritual. Em cada um, há ações e projetos que, inicialmente elaborados em ocasião do evento, continuarão em funcionamento após o dia 28 de julho. Os investimentos de segurança pública também são parte deste legado.

A preocupação com a sustentabilidade do evento é palpável no trabalho de gestão de resíduos. O COL assumiu o compromisso de despejo zero de resíduos em aterros sanitários, no Campus Fidei, em Guaratiba. Em relação ao legado ambiental está sendo realizada também uma parceria com a Rede WWF. Além disso, junto aos sacerdotes jesuítas do Secretariado de Justiça Social e Ecologia da Companhia de Jesus (SJSE), será elaborado um site ecológico.

Há ainda um plano de acessibilidade para pessoas com deficiência. Está sendo montada uma estratégia para garantir que as pessoas com deficiência possam participar bem dos eventos em Copacabana e em Guaratiba. No Campus Fidei, haverá uma área adaptada para os principais tipos de deficiência: visual, auditiva, intelectual e motora (cadeirantes). A estrutura foi apreciada pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos durante reunião.  Além disso, os peregrinos cadeirantes poderão solicitar hospedagem especial e transporte para Guaratiba.

A JMJ também trará oportunidades de diálogo entre diversas iniciativas públicas e privadas sobre as expectativas e anseios da juventude, a partir de princípios e valores cristãos. Por exemplo, em parceria com as Organizações das Nações Unidas (ONU), a JMJ vai promover uma manhã de debates sobre o papel da juventude no desenvolvimento sustentável e da paz. Também haverá um encontro ecumênico que reunirá jovens líderes das três principais religiões monoteístas do mundo.

Impacto econômico

A JMJ Rio2013 trará benefícios econômicos para o estado. A estimativa do Comitê Organizador Local (COL) é de que sejam criados 20 mil empregos diretos e sejam movimentados mais de R$ 500 milhões no estado do Rio de Janeiro.

Levando em consideração apenas o comércio carioca, a projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) é de que a Jornada injete R$273,9 milhões no setor.


O impacto positivo também acontecerá em larga escala no turismo. Jovens gastam mais e retornam ao destino turístico, de acordo com estudo da Organização Mundial de Turismo (OMT).
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Fonte: JMJRio2013

Nota oficial do COL sobre o questionamento do MPERJ



No que diz respeito à atuação da Promotoria de Tutela Coletiva de Saúde do MPERJ, amplamente veiculada na Imprensa, vimos tecer as seguintes considerações:

Fomos informados pela Imprensa acerca da propositura de uma ação civil pública, buscando obstar a realização de licitação para que seja custeado, pela Prefeitura do Rio de Janeiro, eventual atendimento médico aos participantes da Jornada Mundial da Juventude 2013.

De acordo com a imprensa, a ação fundamenta-se na falsa premissa, sustentada apenas pelo Ministério Público, de que a JMJ 2013 seria um evento privado, e, por isso, nenhum dinheiro público poderia ser investido em sua realização.  Afirmamos a falsidade desta premissa, uma vez que a JMJ Rio 2013 será um evento realizado em parceria com o Poder Público.  O Ministério Público, embora regularmente informado, insiste em ignorar que diversos pedidos para sediar a JMJ Rio 2013 foram formulados, por escrito, pelo Governo Federal (assinado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e reiterado pela Presidente da República, Dilma Roussef), pelo Governo Estadual e pela Prefeitura do Rio de Janeiro, no sentido de que a cidade do Rio de Janeiro fosse escolhida para sediar esta versão da JMJ.  


Anote-se que o empenho em obter o direito de sediar este evento foi equiparado ao despendido para sediar as Olimpíadas e a Copa do Mundo.  Estes órgãos da Administração Pública compreenderam a importância e magnitude do evento, percebendo que sediar uma Jornada Mundial da Juventude afirmaria, perante a comunidade internacional, a maturidade social, econômica e organizacional de nossa cidade, enviando ao mundo a mensagem de que o Rio de Janeiro é uma cidade desenvolvida e segura, plenamente capaz de igualar - ou mesmo superar – outras, no que diz respeito à realização de grandes eventos. 

Não se pode considerar que uma Copa do Mundo, ou uma Olimpíada sejam eventos exclusivamente privados, embora sejam organizados por entidades privadas (respectivamente, FIFA e COI).  A realização de eventos de tal porte demandam participação ativa dos entes estatais que disputaram o direito de sediá-los.  No entanto, na míope visão da Promotoria de Tutela Coletiva da Saúde, a JMJ - evento que ombreia-se (ou mesmo supera) a estes eventos em termos de magnitude - é de ser tratada como um mero evento privado, não obstante a previsão de um público de mais de 2 milhões de pessoas entre turistas e residentes.

É fato que a JMJ Rio 2013 trará ao Município do Rio de Janeiro um público de magnitude inédita, que já está chegando à cidade, vindo de todas as partes do planeta, fato este que, incontestavelmente, promoverá mundialmente nossa cidade, trazendo literalmente milhões de turistas e incontáveis oportunidades para os cariocas e para todos os setores da economia local.  Resta claro então que a JMJ Rio 2013 não pode ser compreendida como um evento exclusivamente religioso e muito menos privado.

Informamos ainda, em consonância com a mencionada parceria com o Poder Público, que a segurança do evento será conduzida pelas Forças Armadas que serão responsáveis pela manutenção da ordem no local do evento. Tal se deve à decisão da Presidência da República, que optou pelo emprego das Forças Armadas, nos termos da legislação vigente.  Assim, verifica-se empenho do Poder Público em prover a segurança do evento.  Nada mais justo do que o Poder Público prover atendimento médico aos participantes do evento, bem como a todos os que estiverem nas imediações e necessitarem de eventual atendimento médico.

É certo ainda que os organizadores da JMJ Rio 2013 têm atendido sistematicamente a todas as recomendações do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, elaboradas pelas Promotorias da Infância e Juventude, Tutela Coletiva de Saúde, Meio Ambiente e todas as demais, atuando no sentido de que o evento seja um sucesso, sobretudo no que diz respeito à segurança e bem estar de todos.

Lamentamos ainda o fato de a Imprensa ter tido amplo acesso aos termos da inicial da ação civil pública proposta – sendo que determinados segmentos da imprensa tiveram acesso ao texto integral, inclusive informando detalhes, como o número de páginas da peça - enquanto a Organização da JMJ 2013 ainda busca obter acesso à mesma.  Lamentamos ainda que tal prática esteja se tornando reiterada na atuação da Promotoria de Tutelas Coletiva da Saúde, no Estado do Rio de Janeiro.


Assim, os organizadores da JMJ 2013 informam que oferecerão oportunamente resposta à inicial proposta, certos de que o Poder Judiciário decidirá a questão atendendo a todos os anseios da sociedade, e que, apesar de tais obstáculos, a JMJ 2013 será um sucesso.
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Fonte: JMJRio2013

Dilma pode sancionar lei que legaliza o aborto


Um projeto de lei terminativo que dormitava há 14 anos, que abre brecha para a legalização do aborto, entrou em pauta nas comissões, foi aprovado na Câmara e Senado e chegou à mesa da presidente Dilma para sanção.

Ele dispõe sobre atendimento especial e obrigatório em hospitais públicos da rede SUS a vítimas de violência sexual, deixando a cargo do médico a ‘profilaxia da gravidez’.

No bordão médico, entende-se em suma por ‘profilaxia’ a aplicação de meios ou medicamentos tendentes a evitar algo ou uma doença. Neste caso, a gravidez.

Mas o texto não detalha o tratamento a ser dado e abre brecha para o aborto em geral. Ou seja, apesar de direcionado a vítimas de estupro, as mulheres em gestação inicial, embora não vítimas de abuso mas que desejem abortar, podem recorrer a isso para um aborto legal via medicamentos.



No Brasil, mais de 46 milhões de bebês são assassinados por ano, por meio do aborto.

O PLC 3/2013 no Senado (antigo PL 60/99 da Câmara), cujo inciso IV do Parágrafo 3º prevê a profilaxia, foi apresentado pela então deputada Iara Bernardi (PT-SP) como “prevenção de gravidez”, mas sofreu resistências e foi engavetado. Voltou há poucos meses com lobby de grupos feministas e deixou em polvorosa ontem a bancada cristã. E em situação delicada o líder do PMDB na Câmara, deputado evangélico Eduardo Cunha (RJ), quem deu parecer pela prioridade na tramitação.

Sondado por aliados, Cunha se assustou e disse que não notara o inciso. Deputados e senadores da bancada cristã foram cobrados. A Igreja e entidades contra o aborto entraram em operação e enviaram alertas ao Palácio do Planalto.


Ontem o diretor do Instituto Pró-Vida de Brasília, o advogado Paulo Fernando Melo, mandou e-mail de alerta para o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência. Gilberto é ligado à Igreja e foi um dos articuladores da retomada da campanha de Dilma em 2010 junto aos cristãos, após o boato de que ela era a favor do aborto.


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Fonte: UOL
Imagens: Web

Sacerdote colombiano decide vender carro após reprovação de Papa Francisco no sábado



O sacerdote da Paróquia de São Miguel de Santa Marta, no norte da Colômbia, decidiu nesta terça-feira vender o seu automóvel avaliado em US$ 62.500, após a reprovação do Papa Francisco feita no último sábado, durante um encontro com seminaristas, noviços e noviças, na Sala Paulo VI. 

Padre Hernando Alvarez Fajid Yacub escutou o pronunciamento do Papa Francisco onde ele afirmou que lhe fazia muito mal quando via “um padre ou uma irmã com um carro último modelo. Eu sei que o carro é necessário porque se deve trabalhar tanto e para deslocar-se daqui e dalí.....mas peguem um carro mais humilde. E se você gosta daquele belo carro, pense a quantas crianças morrem de fome.”

Após ouvir esta reprovação do primeiro Papa latino-americano, o sacerdote colombiano decidiu colocar à venda seu carro da marca Mercedes Benz, segundo informou a Rádio RCN. O carro havia sido um presente de sua família.

O Papa Francisco tem insistido com os cristãos, nos seus pronunciamentos, sobre a importância da “coerência com a pobreza”. (JE)
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ONU reconhece que o aborto não é direito humano


Ao emitir uma histórica resolução sobre mulher, paz e segurança, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) rechaçou a pretensão de que as vítimas de estupros em tempos de guerra tenham um suposto direito ao aborto.

Em sua resolução 2106, adotada em 24 de junho de 2013, o importante organismo da ONU rechaçou qualquer medida que pretenda legitimar o aborto e a pílula do dia seguinte nos países membros.

O Secretário Geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, realizou um relatório a inícios de 2013, assegurando que o aborto e a pílula do dia seguinte são um “componente integral” de qualquer resposta à violência sexual em situações de conflito.

Entretanto, o Conselho de Segurança da ONU simplesmente “tomou nota da análise e recomendações contidas” em seu relatório, rechaçando diplomaticamente suas sugestões.
 
A resolução aprovada pelo Conselho de Segurança está centrada na prevenção e atenção da violência sexual em situações de conflito, o qual alcança a mulheres e crianças em acampamentos de refugiados.

Algumas delegações promotoras do aborto ante a ONU protestaram pelo rechaço ao aborto como direito humano.

A delegada da França, Najat Vallaud-Belkacem, questionou: “Por que continuam discutindo os direitos sexuais e reprodutivos das vítimas da violência sexual?”, enquanto que Karin Enstrom, em representação dos países nórdicos demandou como “crucial” a disponibilidade do aborto e da pílula do dia seguinte em situações de conflito.


O Conselho de Segurança da ONU rechaçou também incluir supostos direitos específicos para as pessoas homossexuais.
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Fonte: ACIdigital

terça-feira, 9 de julho de 2013

Como vivem os cristãos sob o regime Islâmico

Segundo a teologia islâmica, é dever do fiel matar (literalmente) todos os infiéis. Quem são os infiéis?
Todos os povos não islâmicos, inclusive os islâmicos moderados que respeitam a opinião alheia.

Queridos irmãos e irmãs,

Este mês eu estou lhes trazendo palavras do Alcorão, do Hadith e de alguns eruditos muçulmanos sobre como os cristãos devem ser tratados numa sociedade islâmica. Na medida em que forem lendo essas palavras, lembrem de estar orando por seus irmãos e se regozijem por saberem que a nossa cidadania está nos céus com o nosso Pai eterno.

Segundo o Alcorão

Alá ordena que os muçulmanos aterrorizem os não muçulmanos em seu nome:

“Eu instilarei terror nos corações dos infiéis, golpeai-os acima dos seus pescoços e arrancai todas as pontas dos seus dedos. Não fostes vós quem os matastes; foi Deus” (Sura 8:13-17).

“Imprimi terror [nos corações dos] inimigos de Deus e vossos inimigos” (Sura 8:60).

“Combatei-os [os não muçulmanos] e Deus os punirá através das vossas mão, cobri-os de vergonha”(Sura 9:14).


Cena forte: mulher cristã além de ser violentada teve o coração arrancado
e um crucifixo inserido em sua boca por radicais islâmicos.

Segundo o Hadith (Ensinamentos, palavras ou atos de Maomé)

Maomé também exige que os Muçulmanos pratiquem a jihad, a guerra santa – lutar contra os infiéis em nome de Alá. Infiel é qualquer pessoa que não confessa os dois credos do Islã: que não há outro Deus além de Alá e que Maomé é o mensageiro de Alá. Certa vez perguntaram a Maomé: “Qual a melhor coisa que um muçulmano pode fazer além de crer em Alá e no seu apóstolo?” Sua resposta foi: “Participar da jihad pela causa de Alá” (Al Bukhari, Vol. 1, p. 25).

Maomé também teria dito: “Eu recebi a ordem de lutar com as pessoas até que digam que ninguém tem o direito de ser adorado a não ser Alá e Maomé é o seu mensageiro, e que eles estabeleceram a oração e o pagamento do zakat (esmola obrigatória). Se elas fizerem isto, seu sangue e suas propriedades estão salvas de mim” (Al Bukhari, Vol. 1, p. 13).

As palavras lutar e matar aparecem no Alcorão com mais freqüência do que as palavras oração e amor.

Segundo eruditos muçulmanos (inspirados no Alcorão e outras fontes)

Os mais poderosos califas (seguidores de Maomé), que governaram a nação islâmica depois da morte de Maomé, foram Abu Bakr e Umar Ibn Khattab (conhecido como o Califa Justo). Os dois eram sogros de Maomé. Maomé costumava dizer: “Sigam o exemplo daqueles que vêm após mim, Abu Bakr e Umar” (Ibn Timiyya, Vol. 28, p.651). O Califa Justo defendia o seguinte, com a bênção de Maomé:

* Um muçulmano não pode ser condenado à morte por tirar a vida de uma pessoa da aliança (cristão ou judeu), de um homem livre (que não é muçulmano), ou de um escravo.

Ibn Timiyya escreveu: “Nada na lei de Maomé diz que o sangue do infiel é igual ao sangue do muçulmano, porque a fé é necessária para haver igualdade. As pessoas da aliança não crêem em Maomé e no Islã, portanto, o seu sangue e o sangue do muçulmano não podem ser iguais… mas, um muçulmano livre deve morrer por tirar a vida de outro muçulmano livre, independentemente da raça” (Vol 14, p. 85).

* Não é permitido construir nem reformar igrejas, nem reconstruí-las se forem destruídas.

Conforme citado por Ibn Hazm e Ibn Timiyya, e confirmado por todos os historiadores, quando Uma Ibn Al Khattab assinou o tratado de paz com os cristãos da Síria, ele ditou algumas condições que deveriam ser cumpridas pelos governadores muçulmanos de todos os países cristãos conquistados. Uma dessas condições era que os cristãos estavam proibidos de construir mosteiros e de reconstruir os que fossem destruídos, mesmo que fosse a cela de um monge (Ibn Hazm, Vol. 4, Parte 7, p.346).

O tratado de paz também exigia que os cristãos dessem o seu assento a um muçulmano que quisesse sentar-se, e os proibia do seguinte:

* Impedir qualquer muçulmano de ficar nas suas igrejas por três dias, durante os quais eles deveriam oferecer comida e servir os muçulmanos.

* Imitar os muçulmanos em qualquer coisa, como as suas roupas, tiaras, turbantes ou o penteado dos seus cabelos.

* Montar um burro usando sela (cavalgar um burro usando cela é mais confortável, o que lembra certo tipo de riqueza e dignidade no Oriente Médio).

* Enterrar os seus mortos próximo de um muçulmano.

* Ler em voz alta nas igrejas.

* Prantear ruidosamente os seus mortos.

* Assumir qualquer posição em que tenham qualquer autoridade sobre um muçulmano.

Após ter apresentado estas condições aos cristãos, disse-lhes enfaticamente: “Se qualquer cristão violar qualquer um destes termos, será permitido matá-lo” (Ibn Timiyya, Vol. 28, p. 654).

Exemplos de Perseguição

Ibn Timiyya, um xeque muçulmano e mufti (juiz) dos muçulmanos, foi certa vez abordado com um pergunta. Um pastor cristão mora numa casa perto de um terreno onde existe uma igreja em ruínas e sem telhado. O pastor comprou o terreno e reformou a igreja para poder reunir o seu povo para orar. Ele pode fazer isto?

Ibn Timiyya respondeu que ele não tem o direito de fazer isto, porque os muçulmanos conquistaram esses lugares à força e as igrejas lhes pertencem, e de acordo com os eruditos muçulmanos elas podem ser destruídas. Portanto, todos os que ajudaram o pastor devem ser punidos, e o seu sangue deve ser derramado e as suas propriedades confiscadas porque ele violou os termos impostos aos cristãos (Ibn Timiyya, Vol. 28, p. 648).

No Egito, para construir uma igreja, os cristãos precisam de uma ordem assinada pelo Presidente do Egito. Se os cristãos precisarem renovar ou reformar uma igreja, eles precisam ter uma permissão assinada por um oficial da polícia secreta. Em minha última visita ao Egito, visitei uma igreja numa aldeia muito pobre, onde um oficial da polícia tinha dado ordens aos seus comandados para passar com um trator por cima dos dois únicos banheiros da igreja. O pastor tinha reformado um dos banheiros sem a sua permissão, pois sabia que tal permissão jamais seria concedida.

O Pastor “Samir” do Egito ficou preso por dois meses, porque um muçulmano informou que ele estava reformando a sua igreja, quando na verdade Samir estava reformando a sua casa.

A seguir, estão alguns exemplos de outros tipos de proibições para os não muçulmanos que vivem em países muçulmanos:

* Os não muçulmanos não podem testemunhar sobre nenhum assunto nos tribunais.

O Ímã Al-Shaffi, em seu livro As Ordenanças do Alcorão, diz: “Não é permitido o testemunho de uma pessoa da aliança [judeus e cristãos]. A testemunha tem de ser alguém que pertença à nossa religião e precisa ser um homem livre, não um escravo. O testemunho é aceitável somente do nosso homem livre se ele pertencer à nossa religião” (Parte 2, p. 142). Todos os eruditos confirmam que porque Maomé disse não acreditar no povo do Livro (Sahih Al Bukhari, Parte 3, p. 237).

* Há certos empregos que os não muçulmanos não podem ter.

No Vol. 28, p. 644, Ibn Timiyya narra o seguinte evento: “Khalid Ibn Al Walid [o famoso comandante militante que conquistou muitos países para os muçulmanos] escreveu a Umar Ibn Al Khattab dizendo: ‘Temos, na Síria, um secretário cristão que está encarregado do recebimento dos impostos’. Umar respondeu-lhe: ‘Não o use’. Khalid replicou: ‘Ele é indispensável e se nós não o usarmos como encarregado, o tesouro estará perdido’. Umar respondeu mais uma vez: ‘Não o use’.”

O cirurgião egípcio, Dr. Magdi Yacoub, declarou num programa de rádio que tinha de sair do Egito, pois, como cristão, ele não tinha permissão para estudar ginecologia nas universidades egípcias. Os muçulmanos não permitem que os ginecologistas cristãos tratem das suas esposas.

Outras situações que os cristão enfrentam nos países islâmicos:

Não à Sharia e ao Jihad! As tentativas de implantação de um estado teocrático
e a violência em nome da fé são barbaridades que não podem ser toleradas pelo Estado Democrático de Direito.
Precisam ser criminalizadas sob pena de extinção do próprio Estado Democrático de Direito.

* Se um muçulmano abraçar o cristianismo, ele tem trinta dias para mudar de ideia e voltar ao islamismo; caso contrário, ele poderá ser morto por qualquer muçulmano, sem que este venha a ser considerado criminoso.

* Na Arábia Saudita, nenhum cristão pode viajar próximo ou através de Meca, a cidade sagrada dos muçulmanos, para não “macular” a cidade.

Queridos irmãos e irmãs, a despeito das trevas que os cristãos enfrentam nos países islâmicos, as Escrituras dizem: “Mas, quanto mais os afligiam, tanto mais se multiplicavam e tanto mais se espalhavam” (Êxodo 1.12). A cada ano, milhares vêm a Cristo nas nações islâmicas. Alegremo-nos com o seu novo nascimento em Cristo!



Dr. Salim Almahdy
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Meteoro do Chicão – Luan Santana na JMJ


Canta, Povo Católicooooooo! Vamos lá… bracinhos pra cima! “Te dei o sol, te dei o mar, Pra ganhar sua conversão. Você é raio de santidade, meteoro do Chicão“!

Fizemos alguns posts sobre outras denominações cristãs e outras religiões e, invariavelmente, surgem dezenas de comentários pedindo amor, tolerância, dizendo que devemos rezar pelo irmão que erra, que devemos acolher a todose bla bla bla… dezenas de formas de #mimimi. Mas desde que Luan Santana foi anunciado na JMJ, alguns católicos pareceram esquecer todos os conselhos e têm se dedicado fortemente a avacalhar o maior evento católico do mundo, fazendo abaixo-assinados e até propondo protestos para tirar o cantor da programação da Jornada! Como assim, Bial? Será que estamos mesmo sendo justos?


Vamos aos fatos: eu não curto ouvir Luan Santana, nunca fui a show e não dou gritinhos histéricos quando ouço Meteoro da Paixão, que por sinal, é a única coisa que conheço dele. E justamente por isso, me pergunto o que ele fez de tão errado pra provocar essa catarse. Você sabe? Ah, já ouvi falar que ele tem músicas que divulgam coisas que não são digamos… edificantes. Ok. Mas ele vai canta-las para o Papa? Duvido. Nem ele, nem os empresários dele e nem os organizadores da Jornada são malucos.

Agora,o fato de ele ter músicas assim invalida alguma coisa? Afinal, o mesmo Roberto Carlos que já cantou diversas vezes para João Paulo II e Bento XVI canta Jesus Cristo, mas também canta Cavalgada (não… não tem a ver com cavalos). E a Elba Ramalho, com todos aqueles bate-coxas, vai entrar no céu muito antes de mim (se eu for) pelo fantástico trabalho pró-vida que tem feito (e que eu vi com meus próprios olhos). Bob Dylan cantou pra João Paulo II e não dá pra dizer que a obra do cantor seja um primor de religiosidade. Então, qual é o problema?

É uma questão de imagem? Até onde sei, a imagem dele não está associada a nenhuma coisa ruim. Seria diferente se estivéssemos falando do Marcelo D2, que fez (e ainda faz) campanha ativa pela liberação da maconha, ou da Daniella Mercury, que apareceu namorando outra mulher. Definitivamente, este não é o caso.

Você que está lendo agora curte rock? Já postou algo da sua banda favorita no Facebook? Xiiii… então talvez você não possa estar na Jornada! A maior parte das músicas deste estilo falam, no mínimo, de coisas pecaminosas.  E o fato de você gostar delas ou cantá-las não faz de você o anti-Cristo!



Ah… dirão alguns, é que o Luan já deu declarações de que transa com fãs. Bem. Isso é ruim e espero sinceramente que ele não faça isso na JMJ.  Mas eu mesmo já vi jovens do ministério de música se aproveitando da magia do violão (droga… nunca tive um).  E olha que eles tocam na Missa, o que, graças a Deus, não é o caso aqui.   Além disso, quem de nós não comete centenas de erros todos os dias? Isso impede alguém de colocar seus dons a serviço da Igreja e estar diante do Papa? Se a resposta for sim, muitos e muitos voluntários, a começar por mim, não serão dignos de estar servindo na Jornada.

Agora você se pergunta: “Ok. Mas será que ele se arrepende?”. A resposta é: não sei. Só Deus sabe o que está no coração de cada um dos milhares de voluntários e peregrinos que terão o privilégio de ver o Papa na Jornada Mundial da Juventude. E não cabe a mim julgar o nível de “catolicidade” de cada um e definir se este ou aquele pode fazer isso ou aquilo…

E quem acha que o Luan Santana tirou lugar de bandas católicas, pode parar com o #mimimi.  Não foi por causa dos poucos minutos de apresentação do cantor que alguém ficou de fora.  A JMJ terá centenas de artistas católicos, e quem não entrou é porque não era pra entrar.


Enfim, meu povo católico, eu também acho que, do ponto de vista artístico (e é só sobre isso que eu posso opinar), não foi uma boa escolha. Mas essa é tão somente a minha opinião. Tenho a certeza de que muitos que estão lendo pensam o contrário e ficarão muito felizes de ver Luan Santana cantando na JMJ.

O que interessa mesmo é que, com ou sem Luan Santana, o Papa Francisco virá ao Rio de Janeiro e encontrará milhares de peregrinos de todas as idades e de todas as partes do Brasil e do mundo. O que interessa é que milhões de pessoas no Brasil e no mundo serão impactados pelas mensagens do Papa e pelas belíssimas imagens de milhares de jovens, em vigília, adorando o Espírito santo. Você vê isso com frequência? Ninguém vê. E graças a Deus, teremos a chance de dar esse testemunho e ampliar isso através dos mais de 5.500 jornalistas (recorde absoluto), de centenas de países, inscritos para cobrir o MAIOR EVENTO CATÓLICO DO MUNDO!



E faremos isso contra a vontade de milhares de inimigos da Igreja que estão loucos para ver o evento afundar e se transformar em desculpa pra atacar a Igreja. Tudo porque nenhum deles quer que a potência da nossa fé tenha essa grande chance de ser mostrada e comentada quase que massivamente durante, no mínimo, uma semana. Não querem que mostremos a nossa unidade.

Dom Luigi Giussani, fundador do movimento Comunhão e Libertação, certa vez disse que o diabo, muito mais do que temer as nossas obras piedosas, teme a nossa unidade. Porque juntos, somos um povo, somos a continuidade de Cristo na Terra.

E você vai perder a chance de mostrar tudo isso por causa do Luan Santana? Ele é realmente tão importante assim? Vamos continuar atirando pedras em uma semana de encontro com o sucessor de Pedro, por causa de alguns minutos da apresentação de um cantor? Vamos realmente continuar minando a nossa unidade às vésperas desse encontro e dando argumento pra quem quer nos atacar?

Pense bem. De que lado você está?

“Quem não é comigo é contra mim; 
e quem comigo não ajunta, espalha” (Lucas 11,23).


Agora canta de novo! Mas agora batendo palmas!

BRACINHOS PRA CIMAAAAAAAAAAAAAAA! “Te dei o sol, te dei o mar, Pra ganhar sua conversão. Você é raio de santidade, meteoro do Chicão…”

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Para onde vão os bebês abortados?


O aborto para os cristãos é um assassinato e jamais pode ser apontado como solução para o quer que seja. Muito tem se debatido sobre ele atualmente. Contudo, uma pergunta que quase nunca é formulada, mas cuja resposta é bastante importante é a seguinte: para onde vão as almas dos bebês abortados? É o Catecismo da Igreja Católica que responde dizendo:

"Quanto às crianças mortas sem Batismo, a Igreja só pode confiá-las à misericórdia de Deus, como o faz no rito das exéquias por elas. Com efeito a grande misericórdia de Deus que quer que todos os homens se salvem, e a ternura de Jesus para com as crianças, que o levou a dizer: "Deixai as crianças virem a mim, não as impeçais", nos permitem esperar que haja um caminho de salvação para as crianças mortas sem Batismo. Eis por que é tão premente o apelo da Igreja de não impedir as crianças de virem a Cristo pelo dom do santo Batismo." (1261).


Do ponto de vista teológico, enquanto Igreja, é preciso que se confie na misericórdia divina, uma vez que existe uma obrigação em se batizar as crianças. Deus deu aos homens o caminho dos sacramentos, porém, é evidente que Ele mesmo não está obrigado a eles, pode ter outros caminhos, afinal, é Deus.

O que é certo, segundo o Catecismo, é que Deus deseja (quer) a salvação de todos os homens, esta é a realidade do coração Dele. As crianças abortadas não têm culpa. É por isso que devem ser confiadas à misericórdia divina.

Não é possível aplicar à essas crianças o mesmo princípio do batismo de desejo, pois para que se configure esta realidade é necessário que o próprio sujeito tenha o desejo de ser batizado. Esse querer pode ser manifestado de maneira explícita, como é o caso do catecúmeno ou implícita, quando a pessoa padece de ignorância invencível. Nenhum dos casos se aplica às crianças abortadas.

As mães que abortaram seus filhos podem tomar algumas medidas práticas. A primeira é reconciliar-se com Deus, por meio do sacramento da confissão. Segunda, deve se reconciliar com as crianças que foram abortadas. Pode ser difícil porque existe realmente uma grave acusação, mas devem se lembrar do que diz a I Carta de João, capítulo 3, versículo 20: "se o nosso coração nos acusa, Deus é maior que o nosso coração e conhece todas as coisas."

A confiança na grandeza do coração de Deus faz com o coração dessa mãe una-se ao coração de Deus, pois, de igual modo deseja hoje coisas boas para o filho que foi assassinado no passado. É o que se vê em Mateus, 7, 11: "se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos seus filhos, quanto mais o vosso Pai que está nos céus."

Além disso, outras medidas podem ser tomadas. Dar um nome para a criança, pois ela é uma pessoa de fato, e sua alma está diante de Deus. Entregá-la à Virgem Santíssima, pois ela é a mãe que essa criança pode ter. Por fim, reparar o pecado com a penitência e com o zelo em batizar as crianças que estejam em perigo de morte.

Utilizando-se de discrição, didática e diplomacia, as mulheres podem ir aos poucos conhecendo as maternidades, os hospitais, as UTIs neonatais, onde existem crianças com esse risco e ensinando os profissionais desses locais a batizarem as crianças da maneira correta, da maneira que a Igreja ensina. É um apostolado, um modo de a caridade ser expressada também em atos.


Assim, conforme o Catecismo ensina sobre a premência do apelo da Igreja em batizar as crianças, cada um é responsável em batizar ou propiciar para que sejam batizadas as crianças em iminente perigo de morte ou que, já nascidas, devem ser entregues à misericórdia de Deus que é Pai e quer que todos sejam salvos.
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