terça-feira, 16 de julho de 2013

Semana Missionária

Aberturada Semana Missionária na Arquidiocese de São Luís

A JMJ Rio 2013 bate à nossa porta e é precedida pela Semana Missionária, que será realizada em todas as 275 circunscrições eclesiásticas brasileiras.

A Semana Missionária é a forma especial de a Igreja no Brasil viver o programa "Dias nas Dioceses"; será realizada uma semana antes da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) como forma de preparação para a chegada desse grande evento.

A Semana Missionária proporciona aos jovens peregrinos a possibilidade de conhecer a nossa vivência cristã, nosso trabalho social, cultural, trocar experiências e enriquecer a fé, conhecendo os costumes locais das outras circunscrições eclesiásticas que não a da nossa Arquidiocese. Os peregrinos, de uma forma bem especial, estarão sendo acolhidos em um lar por famílias hospitaleiras, calorosas e com afinidades nos valores cristãos e princípios éticos.


Nesse momento de preparação para a Jornada Mundial da Juventude, os jovens estrangeiros poderão deixar sua contribuição na igreja local para o processo evangelizador da juventude, além de participar de toda a programação preparada pela Diocese em que está peregrinando.

Porém, a Semana acontece em todas as dioceses, independentemente se terão presenças de peregrinos do exterior ou não. É um tempo em que os jovens viverão a “missão permanente” anunciada na V Conferência do Episcopado Latino Americano e Caribenho.

Os dias anteriores à Jornada Mundial da Juventude oferecem aos jovens vindos de fora do Brasil a possibilidade de passar um tempo de convivência com outros jovens brasileiros, em preparação à JMJ. São os até então conhecidos "Dias nas Dioceses" ou, simplesmente, "pré-Jornadas". No Brasil, o Pontifício Conselho para os Leigos (organismo do Vaticano responsável pela realização da JMJ) acolheu a nossa sugestão em conjunto com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para que esses dias que antecedem a JMJ recebam o nome de "Semana Missionária". Esta é outra novidade desta JMJ Rio 2013. As Pré-Jornadas começaram em 1997. Por causa da JMJ de Paris, a Igreja na França promoveu esses encontros como um modo de facilitar a pastoral juvenil das dioceses francesas, de conseguir que a França inteira acolhesse os peregrinos vindos de outros países e de animar os jovens a participarem da JMJ. A experiência foi tão boa e significativa que foi adotada também nas JMJs seguintes da Itália, Canadá, Alemanha, Austrália e Espanha. Nesses países, as Pré-Jornadas incluíram atividades muito diversas: encontros com jovens e as famílias, concertos, vigílias de oração, trabalhos sociais para a comunidade ou os menos favorecidos etc.

A Semana Missionária tem uma programação que varia de diocese a diocese e integra atividades culturais, visitas históricas e momentos de festa, bem como tempos de oração e celebração nos santuários e locais de peregrinação que formam parte da identidade religiosa local.

É claro que em cada Diocese a Semana Missionária será vivida de uma maneira diferente, rica e multicultural. Os objetivos da Semana Missionária são muito parecidos com os da JMJ: primeiro um encontro pessoal com Cristo, que muda a vida e enche-a de alegria, especialmente nos sacramentos da Eucaristia e da Reconciliação. Uma rica experiência vital da universalidade da Igreja Católica como comunhão e da paternidade espiritual do Papa. Um grande redescobrimento da vocação batismal à santidade, chamando os jovens peregrinos a ser membros ativos da Igreja, responsáveis pela nova evangelização do mundo contemporâneo. De acordo com esses objetivos, a programação de atividades integra distintos tipos de eventos. Em primeiro lugar e principal: a oração: que os jovens tenham a oportunidade de participar da Eucaristia e de dedicar tempo à oração pessoal; a solidariedade: que pratiquem sua generosidade e sua responsabilidade social, dedicando algumas horas a ajudar em algum trabalho da Igreja com os necessitados, ou a contribuir com a solução de algum problema social, de acordo com as autoridades locais; a cultura: que conheçam as raízes cristãs de tantas manifestações da cultura ("a fé feita cultura", nas palavras de João Paulo II), e que produzam em seu conhecimento da fé, através de tantas manifestações das artes cristãs: ver como as gerações precedentes de cristãos evangelizaram pela arte. Aqui mesmo no Rio de Janeiro, nesta semana, inauguramos a bela mostra no museu nacional de Belas Artes – “A herança do sagrado”.

Aproveitemos a Semana Missionária para reafirmar o nosso compromisso com a transmissão da fé católica a todos. O Papa Francisco, na sua primeira encíclica diz que: "...a fé tem necessidade de um âmbito onde se possa testemunhar e comunicar, e que o mesmo seja adequado e proporcionado ao que se comunica" (LF 40). Testemunhemos, pela acolhida dos jovens peregrinos, a nossa fé e não tenhamos medo de abrir nossos corações para sermos anunciadores do Redentor! Será uma bela revolução para nossa mentalidade de “medo do outro” essa abertura ao peregrino, acolhendo-o como membro de nossa própria família.

Como Igreja viva, o povo de Deus se identifica com o projeto da Semana Missionária e acolhe de braços abertos os peregrinos do mundo inteiro que se propuserem a conhecer uma igreja com desafios e grandes alegrias. Sejam bem vindos!


Dom Orani João Tempesta 
Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ)

domingo, 14 de julho de 2013

Papa vai a garagem ver se padres estão usando carros "modestos".


O Papa Francisco protagonizou nessa quinta-feira, 11, uma visita-surpresa à garagem do Vaticano para verificar se os clérigos católicos estão atendendo a seu pedido para que usem carros "modestos".

A visita do Papa à garagem não era esperada, disse uma fonte vaticana, mas é o reflexo dos recentes comentários do Pontífice sobre o que vê como a ostentação material de certos religiosos. "Meu coração dói quando vejo um padre usando o último modelo de um carro", declarou o Papa no fim de semana.

Na ocasião, ele pediu aos clérigos católicos que usem "carros mais modestos" e dediquem as economias aos pobres. Antes de ser eleito papa, quando era um cardeal em Buenos Aires, Francisco circulava de ônibus pela capital argentina. Ele defende que a Igreja Católica dê mais atenção às parcelas mais pobres da população.



Após a declaração do Papa, o padre colombiano Hernando Fayid decidiu vender seu carro, um Mercedes Bens conversível. Fayid afirmou a uma emissora de televisão local que o automóvel foi um presente de seu irmão.
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Fonte: Dom Total
Disponível em: Blog Evangelizando

Papa confia JMJ à Nossa Senhora Aparecida


ANGELUS
Castel Gandolfo
Domingo, 14 de julho de 2013



Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Hoje o nosso encontro dominical do Angelus vivemos aqui em Castel Gandolfo. Eu saúdo os habitantes desta linda cidadezinha! Gostaria de vos agradecer, sobretudo pelas vossas orações, e o mesmo faço com todos vocês peregrinos, que vieram em grande número aqui.

O Evangelho de hoje – estamos no capítulo 10 de Lucas – é a famosa parábola do Bom Samaritano. Quem era esse homem? Era alguém, que descia de Jerusalém em direção à Jericó na estrada que atravessa o deserto da Judéia. Há pouco, nesta estrada, um homem havia sido atacado por bandidos, roubado, espancado e deixado quase morto. Antes do samaritano, passaram um sacerdote e um levita, ou seja, duas pessoas envolvidas com o culto no Templo do Senhor. Eles vêem aquele pobre homem, mas seguem sem parar. Em vez disso, o samaritano, quando viu o homem, “teve compaixão” (Lc 10:33), diz o Evangelho. Ele aproximou-se e enfaixou as feridas, derramando um pouco de azeite e vinho, depois e colocou-o em seu próprio animal e levou-o para uma hospedaria, e pagou para ele o alojamento … Quer dizer, cuidou dele: é o exemplo de amor ao próximo. Mas porque Jesus escolheu um samaritano como protagonista desta parábola? Por que os samaritanos eram desprezados pelos judeus, por causa de diferentes tradições religiosas; e Jesus faz ver que o coração daquele Samaritano é bom e generoso e que – ao contrário do sacerdote e do levita – ele coloca em prática a vontade de Deus, que quer a misericórdia e não o sacrifício (cf. Mc 12:33). Deus sempre quer a misericórdia e não a condenação. Quer a misericórdia do coração, porque Ele é misericordioso e sabe entender bem as nossas misérias, as nossas dificuldades e também os nossos pecados. Dá a todos nós este coração misericordioso! O samaritano faz exatamente isto: imita a misericórdia de Deus, a misericórdia para com aqueles que têm necessidade.


Um homem que viveu plenamente este Evangelho do Bom Samaritano é o Santo que hoje recordamos: São Camilo de Léllis, fundador dos Ministros dos Enfermos, o padroeiro dos doentes e dos profissionais de saúde. São Camilo morreu 14 de julho de 1614 e exatamente hoje se abre a celebração do seu quarto centenário, que terá o seu ápice em um ano. Saúdo com grande afeto a todos os filhos e filhas espirituais de São Camilo, que vivem o seu carisma de caridade no contato diário com os doentes. Sejam como ele bons samaritanos! E também aos médicos, aos enfermeiros e àqueles que trabalham em hospitais e asilos, desejo serem animados pelo mesmo espírito. Confiemos esta intenção à intercessão de Maria Santíssima.

E uma outra intenção eu gostaria de confiar à Nossa Senhora, junto a todos vocês. Está próxima a Jornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro. Se vê que existem tantos jovens de idade, mas todos vocês são jovens no coração! Eu partirei em oito dias, mas muitos jovens irão ao Brasil antes. Rezemos então por esta grande peregrinação que começa, para que Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, guie os passos dos participantes e abra os seus corações para acolher a missão que Cristo dará a eles.
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Fonte: Rádio Vaticano

sábado, 13 de julho de 2013

A Igreja sem pecados, mas não sem pecadores


Não se pode dizer que a Igreja é realidade híbrida, a um tempo santa e pecadora. Na medida em que concebemos a Igreja como tal, parecemos minimizar o que aos Efésios S. Paulo revelou. Para o apóstolo, a Esposa de Cristo é absolutamente intemerata. E nada, no texto inspirado nos leva a interpretá-lo restritivamente da Igreja celeste apenas.

S. Paulo, neste passo, apresenta como exemplar, aos esposos cristãos, a união de Cristo e de sua Igreja; não já união futura, após o consumar-se dos séculos, mas união atual. Cristo escolheu uma Esposa entre judeus e pagãos maculados por tantos pecados – “noutro tempo éreis trevas” (Ef 5,8); — purificou-a, santificou-a pelo seu sangue, no Calvário (Ef 5,25; At 20,28) e aplica a cada novo cristão essa virtude purificadora, pelo “lavacro da água bastimal” (Ef 5,26) . Surge então a Esposa que ele “apresenta a si mesmo, Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível” (Ef 5,27).

Basílica de São Pedro em Roma

Melhor nos parece se amoldar à doutrina paulina a fórmula de um grande eclesiólogo contemporâneo: ”A Igreja é sem pecado mas não sem pecadores”. Se é verdade que ela conserva em seu seio pecadores sem-número, é igualmente verdade que não abriga nenhum pecado, nem mesmo sombra de pecado. E como poderia abrigá-lo se, longe de consentir ao pecado ela lhe tem ódio, repele-o com sua energia?

Estranho, por definição, à Santa Igreja, o pecado é seu maior, seu único adversário; ela persegue-o sem dar tréguas. Impossível, pois, falar em “pecados da Igreja”. A Igreja não tem pecado algum; tem-no seus filhos; ela, em vez de aceitá-lo, esforça-se por todos os meios para exterminá-lo. À semelhança de seu Esposo – o Cordeiro Imolado – a Igreja pena, geme, implora perdão pelas nossas faltas.

Pelo que tem de mais seu— o livre-arbítrio— abandonou a Igreja, o pecador, para fazer-se servo de Satanás. Donde dizemos, com razão, que está em vias de se perder. Vamos, pois, excluir os pecadores da Igreja? De todo; não nos despenhamos na heresia. O Corpo Místico encerra verdadeiramente membros pecadores, excluindo-lhes, porém, os pecados. Suponhamos, na videira, um sarmento de vontade livre. Poderia abrir-se à seiva que da cepa constantemente lhe corre; mas poderia também obstar a esse influxo vivificante, permanecendo ainda ligado à videira, embora como sarmento estéril, ou mesmo seco e morto.

Assim, os pecadores permanecem no Corpo Místico pelo que ainda de santo conservaram: os caracteres sacramentais, a fé e a esperança, o influxo que tanto o Espírito Santo como o conjunto das realidades produzidos pelo Espírito Santo —  embora não mais neles habitem sobretudo a caridade —  continuam a sobre eles exercer: remorsos, incitamentos à penitencia, assistência a sermões, obras de misericórdia, educação religiosa da prole, cumprimentos de certos preceitos de Deus e da Igreja, etc. Tudo isso é santo ainda – posto que tal santidade imperfeita, ineficaz, permanecem os pecadores vinculados à Santa Igreja. Mas a malícia de seu pecado está fora da Igreja, nem a pode de modo algum inquinar.

Entretanto, objetará alguém, a Igreja não é uma entidade fantástica ou extramundana. Existe concretamente, no espaço e no tempo, desdobra-se na história, encarna-se nos homens, que são pecadores. Logo, pelo menos estes pecados estão na Igreja e a maculam.

Sim, contestamos, a Igreja é uma realidade concreta; vive no mundo, porém não é do mundo; por conseguinte permanece santa. Santa nos seus membros santos; santa ainda nos seus membros pecadores, pelo que neles sobrevive, apesar de tudo, dos valores cristãos. Mas a zona tenebrosa, onde campeia o pecado— e que em muitos batizados é o principal – se encontra totalmente fora da Igreja.

Quem peca, trai a Igreja; cortar-se ocultamente do Corpo Místico, na medida em que peca. Tanto assim que ainda o justo, templo do Espírito Santo e habitáculo da caridade de Cristo – por isso mesmo a caminho do céu – se porventura resvala no pecado venial, não recebe a seiva vivificante nesse cantinho da sua alma. Somente quando agimos virtuosamente, agimos na qualidade de membros do Corpo Místico.

Justos e pecadores pertencem, pois, à Igreja, na proporção exata em que abrigam em si maiores e menores elementos de santidade: na medida em que vivemos pela Igreja somos santos, e pecadores na medida em que a traímos.

Não é que o mesmo homem esteja, a um tempo, dentro e fora da Igreja; mas o mesmo homem pode pertencer ou parcialmente ou totalmente à Igreja. Em cada justo e em cada pecador passa uma linha divisória, separando invisivelmente o santo – que é da Igreja— do pecaminoso— que é do mundo e do maligno. Os híbridos de santidade e pecado somos nós, e não a Igreja. Justo e pecador encontram-se ambos dentro do Corpo Místico, porém acham-se internamente divididos, aquele menos este mais. E dessa divisão íntima tomamos alguma consciência ao sentirmos a luta que se trava em nós, entre o homem animal e o espiritual, entre o cristão e o adepto do mundo.

Santa ontologicamente porque consagrada a Deus, a Igreja é ainda santa moralmente porque transformada em Deus pelo amor. Fundamento de ambas essas santidades é a inabitação do Espírito Santo e a conjunção íntima com Cristo Cabeça. Desta dupla santidade essencial à Igreja, derivou a sua santidade causal: ela é fruto da santidade que se encerra nos seus membros: muito imperfeitamente nos pecadores, melhor nos justos, plenamente nos santos.

Devemos testemunhar esta santidade, fazendo resplandecer a verdadeira face de Deus e da Igreja, pela adesão à pessoa de Cristo, e a observância do que Ele prescreveu.
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Disponível em: Decor Carmeli 
Fonte: PENIDO, Pe. Iniciação Teológica. vol. I, o mistério da Igreja.Rio de Janeiro: Ed. Vozes, 1956. pp.249-251

Aborto em caso de estupro ainda é assassinato!


ASSASSINATO, não se trata de outro assunto se não este, o artigo que escrevi sobre o tema tão controverso do aborto teve origem dia 4 de julho deste ano, após vergonhosamente o congresso aprovou a lei que dará liberdade aos SUS e a outros meios médicos no país de abortar em caso de estupro (PLC 3/2013), bom, eu sei que muitos que lerão este artigo, dirão “mas no caso de estupro eu também sou a favor” bom então eu peço que leia até o final, e depois da minha argumentação você de seu veredicto.

Tudo este tema passa pelo senso de justiça, e de tudo do que achamos certo ou errado estar sendo atropelado por montagens racionais burras, e sem fundamento, profundamente sentimental, e quem sabe até política, em uma jogada de reconstrução moral sem conceitos Cristãos. Quando falamos de aborto não há quem sem se sensibilize pela vitima e quem não sinta repugnância pelo agressor, e de fato é um dos Crimes mais hediondo, e mais sujo que possa haver na sociedade, porém ao julgarmos o fato deste estupro ter gerado uma gravidez temos que olhar outro fato eminente, que aquele crime sujo, deu origem há uma nova vida, da qual não importa da como ela foi concebida, se trata de uma nova vida, que é detentora dos mesmos direitos de outra criança que tenha sido gerado de uma forma sadia, o Código Civil brasileiro esta escrito: “Art. 2º A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida”, não diferencia a forma pela qual esta Criança ela foi gerada, ela é detentora de personalidade civil, e isto quer dizer que ela é detentora de direitos como qualquer outro ser humano, inclusive e especialmente o direito de viver e ninguém pode ceifar isto dela, porém a PLC 3/2013, passa com tratores por cima da personalidade jurídica e humana destas crianças.

Efeitos do aborto


Filosoficamente então esta lei acaba por se tornar uma cruel piada, quando MATAMOS uma criança, de uma mãe vitima de estupro nós invertemos todos os valores morais possíveis, e eu não to falando de morais Judaico-Cristã, mas morais universais, inclusive do Direito Natural que é um estudo jurídico alias, quando se aborta uma criança vitima de estupro tiramos o foco do crime do pai, e jogamos no filho(a), quem esta sendo julgado e condenado é um ser que não teve ligação nenhuma com a crueldade do estupro, acabamos por impor sobre a criança o peso de um crime da sociedade, sociedade da qual ela nem se quer estreou ainda; os argumentos que provem desta lei seria que o peso e o trauma psicológico da mãe seria enorme se a criança nascesse, bom neste fato eu contexto com a simples lógica, ta certo que a criança é proveniente de um estupro, e não foi desejado, nem feito com amor, mas entre o peso de viver e criar uma criança que nasceu dela (da Mãe) mesmo não sendo uma gravidez desejada, é menos psicologicamente cruel do que conviver com o fato que você a primeira e a única que pode defender a vida intra-uterina que se encasula em seu ventre, e você (Mãe)essa que por natureza tem de defender esta vida, ira tirar a vida de seu próprio filho que não é culpada pelo crime de seu pai? O ser mãe não esta condicionado em como que a criança foi gerada, mas sim que ela carrega suas características genéticas e biológicas,  seu sangue, quer você quer não. Podem fazer estudos que quiserem, mas o fato de que uma mãe matou o seu próprio filho sobrepõe qualquer dor psicológica imaginável, tanto que em Roma freiras fazem trabalho de recuperação de mãe que fizeram abortos e que vivem totalmente atormentadas pelo seu próprio consciente hoje!

O segundo argumento seria que se os hospitais do SUS ou particulares e até Religiosos fizessem esses abortos, diminuiria o numero de mortes conseqüentes de abortos clandestinos, porém sem notar o governo aponta o dedo sobre si mesmo ao fazer isso por ele cair em uma contradição ridícula, ele acaba por assim dizer “Já que não temos capacidade de fiscalizar as clinicas clandestinas abortivas, vamos legalizar para que nós mesmo possamos fazer estes abortos” ou seja, se não temos capacidade para fiscalizar vamos legalizar, porém se for assim, tem que fazer o mesmo com os armamentos, não temos uma fiscalização efetiva, basta ver que tem traficantes mais bem armados que as forças armadas, o mesmo com as drogas. Segundo a ONU mais de 200 mil mulheres morrem ao ano no Brasil vitima de abortos clandestinos, bom eu duvido com toda Veemência estes números, a não ser que esteja morrendo mulheres do nosso lado e não estejamos vendo ou percebendo estes dados são falsos, 200 mil mulheres por ano é mulher para “Dedéu”, e o governo se esconde atrás destes números como se justificasse o fator primário, que seria a morte de uma criança, a realidade é, que não há justificativas racionais, ou boa argumentação para essa lei, mas como eu venho falando a um bom tempo, nesta falsa democracia vivida aqui esta sendo imposto a nós largarmos dos nossos conceitos morais Cristãos ou morais conservadores, esta sendo traçado sobre nossas opiniões um rastro ditatorial do novo conceito de moral e ética provinda sabe se lá de onde, talvez do socialismo nascente, este projeto de lei passou a  frente de centenas de outros projetos e se nem se quer gerar uma emenda constitucional, foi aprovada com todos os votos sem que se houvesse um real debate atrás disso, no mínimo estranho. Hoje o Brasil vergonhosamente tem que aceitar o fato, que nossas mãos estão sujas com sangue inocente, duro golpe em um povo profundamente Cristão e conservador de valores.
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Bibliografia: Código Civil Brasileiro.
Autor: Pedro Henrique Alves

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Jovens do mundo inteiro participarão da pré-Jornada Mundial da Juventude em São Luís

A Semana Missionária preparará os peregrinos para o encontro com o Papa no Rio de Janeiro

Entre os dias 16 e 22 de julho, a Arquidiocese de São Luís do Maranhão acolherá jovens do mundo inteiro que participarão da Semana Missionária, evento que antecede a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no Rio de Janeiro (23 a 28/7). A missa de abertura da Semana Missionária acontecerá no dia 16 de julho, terça-feira, às 17h, em frente a Igreja da Sé, na praça Dom Pedro II, centro histórico de São Luís.

“Todos os países que acolhem a Jornada Mundial da Juventude realizam a pré-Jornada. Na última edição, que aconteceu em Madri, participaram cerca de 300 mil jovens, representando mais de 135 países, que foram acolhidos em 63 dioceses. No Brasil, maior país católico do mundo, com 276 dioceses, espera-se um número superior a Semana Missionária de Madri”, explica Kécio Rabelo, responsável pelo Setor Juventude na Arquidiocese de São Luís, que coordenam a Semana Missionária.


A programação da SemanaMissionária acontecerá com atividades nas dez Foranias que compõem a Arquidiocese de São Luís, e serão baseadas em três eixos: espiritualidade, solidariedade e cultura.  

Durante a Semana Missionária, os peregrinos viverão dias de oração e recolhimento nas paróquias, poderão conhecer a cultura da cidade e participarão de trabalhos pastorais, na área social.

Devido as caravanas que irão via terrestre, a missa de envio dos jovens para Jornada Mundial da Juventude está marcada para o dia 20/7, às 17h, também em frente a Igreja da Sé.

Além dos peregrinos, podem participar das atividades da Semana Missionária todas as pessoas que desejam vivenciar o período da pré-Jornada com os jovens em São Luís.

Sobre a Semana Missionária

As Pré-Jornadas começaram em 1997, na JMJ de Paris, quando a Igreja na França promoveu esses encontros, com o objetivo de facilitar a pastoral juvenil das dioceses francesas, e conseguir que a França inteira acolhesse aos peregrinos vindos de outros países.

A experiência foi considerada positiva e desde então, os países que acolheram a JMJ, decidiram realizar. Na ordem, foram eles: Itália, Canadá, Alemanha, Austrália e Espanha. Em todos eles, as Pré-Jornadas incluíram: encontros com jovens e as famílias, concertos, vigílias de oração ou trabalhos sociais para a comunidade.

Os objetivos da "Semana Missionária" são parecidos com os da JMJ, ambas pretendem oferecer aos participantes: um encontro pessoal com Cristo; uma experiência vital de universalidade da Igreja Católica como comunhão e também com a paternidade espiritual do Papa e o redescobrimento da vocação batismal à santidade, onde todos são chamados a ser membros ativos da Igreja, responsáveis pela nova evangelização do mundo contemporâneo.

Na programação das pré-Jornadas, existem três eixos contemplados: oração, solidariedade e cultura. Na oração, os jovens devem dedicar tempo à Eucaristia e a oração pessoal; com as ações de solidariedade, os jovens devem dedicar um tempo aos mais necessidades e que sofrem com a vulnerabilidade social e com o eixo da cultura, os jovens são imergidos na cultura local do país e região que acolhe a JMJ, e em contrapartida, os peregrinos também falam da cultura de seus respectivos países, pois segundo o beato João Paulo II, criador da JMJ, “a fé é feita da cultura”.


No Brasil, o Pontifício Conselho para os Leigos (organismo do Vaticano responsável pela realização da JMJ) acolheu a sugestão da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para que os dias que antecedem à JMJ recebam o nome de "Semana Missionária".

A Devoção a Maria desonra Nosso Senhor?


Em seu Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, São Luís de Montfort escreve em determinado momento sobre o que ele chama de “devotos escrupulosos”. Seriam aqueles que evitam dar a devida honra merecida por Nossa Senhora com receio de assim diminuírem o valor de seu Filho.

Atualmente, não é incomum encontrar quem pense deste modo, ou ainda quem ache que é “perda de tempo” praticar atos de devoção à Virgem e não “diretamente” a Nosso Senhor Jesus Cristo.

Ora, tal oposição é simplesmente falsa!

1. O fim último da devoção a Maria é seu Filho. ”Nunca se honra tanto a Jesus Cristo como quando se honra mais e mais a Santíssima Virgem, pois não a honramos senão para honrar mais perfeitamente a Jesus Cristo” (MONTFORT, p. 66). Não há caminho mais seguro para se chegar ao Filho senão pela Mãe, pois se Deus, que é perfeitíssimo, escolheu encarnar-se por meio de Maria, nada melhor do que chegar a Cristo através dela.

No mesmo sentido, ensina S. Tomás de Aquino em seus comentários à Ave Maria: “o nome de Maria, que quer dizer, «Estrela do mar», Assim como os navegadores são conduzidos pela estrela do mar ao porto, assim, por Maria, são os cristãos conduzidos à Glória” (AQUINO, p. 61)

2. Enquanto somos manchados pelo pecado, Maria, Imaculada, é livre de todo o pecado desde a sua concepção. “Se tememos ir diretamente a Jesus Cristo, nosso Deus, por causa da sua grandeza infinita, ou da nossa baixeza, ou dos nossos pecados, imploremos com ousadia o auxílio e a intercessão de Maria, nossa mãe, que é boa e terna” (MONTFORT, p. 59).

Portanto, devemos entregar-nos de todo o coração a Maria, para que, por sua gloriosa intercessão cheguemos mais perfeitamente a Nosso Senhor.

Salve Maria!
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Disponível em: Totus Tuus
Referências: MONTFORT, São Luís Maria Grignion de. Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem. Ed. Caminhos Romanos: Barcelos, Portugal, 2012

AQUINO, Santo Tomás de. Sermões de S. Tomás de Aquino – O Pai Nosso e a Ave Maria. Ed. Permanência: RJ, 2003.

Justiça nega pedido do MPRJ contra a JMJ Rio2013


A Justiça do Estado do Rio de Janeiro indeferiu o pedido do Ministério Público Estadual (MPRJ), que ameaçava a realização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio2013. O MPRJ ajuizou uma ação civil pública para suspender imediatamente o edital de licitação publicado pelo município do Rio para contratação de serviços de saúde para a Jornada. A decisão judicial foi tomada em primeira instância na tarde desta quinta-feira, dia 11, pela juíza titular da 5ª Vara da Fazenda Pública da Comarca da Capital, Roseli Nalin. Ainda cabem recursos.

Um dos motivos alegados pelo MPRJ para a suspensão seria a natureza do evento, considerada privada pelo órgão, sem levar em consideração o papel do Poder Público, de todas as esferas, de parceria na realização da Jornada. A prefeitura deve executar o serviço de atendimento médico pré-hospitalar fixo e móvel nos eventos a serem realizados em Copacabana e Guaratiba.


Foi indeferido pela Justiça o pedido de antecipação dos efeitos da tutela formulado na ação civil pública movida pelo MPRJ. De acordo com a decisão proferida pela juíza nos autos da ação civil pública, o afastamento entre religião e estado não pode impedir o Administrador, fundado em razões de interesse público, custear determinados serviços que serão prestados aos participantes do evento, ainda que haja conotação religiosa. “A referida conduta não caracteriza qualquer desvio de finalidade, nem tampouco confusão entre Estado e Igreja, eis que assim agindo não estará o Poder Público agindo com base em elementos religiosos, nem tampouco utilizando-se de recursos públicos para beneficiar esta ou aquela religião”.

Ao indeferir o pedido de antecipação dos efeitos da tutela, formulado pelo Ministério Público, a magistrada considerou que, neste caso, “deve ser prudente e agir com extrema cautela, eis que medida de natureza liminar como a que pretende o Autor (o MPRJ) pode gerar um cenário de absoluta insegurança e descrédito ao país, além de prejudicar milhares de pessoas que virão ao Rio de Janeiro para participar do evento com a certeza de que haverá serviços destinados a garantir sua saúde”.

De acordo com a Diretora Setor Jurídico do Instituto Jornada Mundial da Juventude, Claudine Milione Dutra, a decisão já era esperada. “A decisão judicial era previsível e, sem dúvida, foi acertada. O descabido pedido do Ministério Público deixaria os participantes da JMJ perigosamente desassistidos e os prejuízos seriam irreversíveis”, destacou.

Entenda o caso

Na última terça-feira, 9, o MPRJ ajuizou a ação civil pública para suspender o edital de licitação publicado pelo município do Rio para contratação de serviços de saúde para a Jornada. Um dos motivos para a suspensão seria a natureza do evento, considerada privada pelo Ministério Público.

Na quarta-feira, 10, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, se pronunciou a respeito reafirmando a disponibilidade do Governo Municipal em garantir todos os serviços públicos necessários para atender bem os milhares de peregrinos e participantes que já começaram a chegar à cidade para a JMJ.

O Instituto Jornada Mundial da Juventude lançou uma nota oficial em que se disse certo de que “o Poder Judiciário decidirá a questão atendendo a todos os anseios da sociedade, e que, apesar de tais obstáculos, a JMJ Rio2013 será um sucesso”.


Nas redes sociais e nos comentários do site da Jornada, muitas pessoas se manifestaram contra a atitude do Ministério Público. “Ela (a JMJ) vai acontecer do mesmo jeito! São milhões de jovens do mundo inteiro que vamos estar lá... Pobres, ricos, pretos, brancos... Haverá professores, advogados, empresários, operários, agricultores e pescadores entre nós. Haverá também médicos, enfermeiros e eles não nos deixarão morrer (se eu não me engano, era pra saúde a verba... Era isso mesmo?). Aliás, nós não temos medo de morrer. Sonhamos mesmo com o Paraíso, com o Céu (lugar mais justo que esse não pode haver)”, afirmou o jovem paraense Juscelio Mauro Pantoja, em seu perfil no Facebook e que se espalhou pela rede social.
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Fonte: CNBB