quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

A música pesada


Os jovens gostam muito de música, mas não é qualquer música que faz bem à sua alma. A beleza da música está na sua letra e na sua melodia. É uma arte; e assim deve ser apreciada.

A música não deve ser instrumento para expressar as próprias frustrações ou irreverências, senão ela perde a sua beleza. Portanto, rejeite a música suja e baixa; não a cante.

Os jovens gostam de música barulhenta; tudo bem, mas ela não deve ser sensual, imoral, pornográfica, com requebrados eróticos, etc.

O barulho não ofende a Deus, mas o pecado sim.

Mas saiba que qualquer som que ultrapasse a intensidade de 120 decibéis de intensidade (limiar da dor) é prejudicial à saúde e pode levá-lo a ir perdendo a audição, ou ainda pode causar zumbido nos ouvidos, e outras complicações auditivas. Muitos salões de música jovem chegam aos 120 decibéis; cuidado, a poluição sonora mata células nervosas do cérebro, responsáveis pela audição, e essas células não se reproduzem.


Sabemos que hoje muitas músicas estão repletas de palavrões, baixarias, até ofensas a Deus. Outras, como alguns rock pesados, estão repletas de violência, pornografia, exaltação ao demônio, instigação ao sexo, etc.

Tudo isso precisa ser evitado e renunciado, com o propósito de não aderir a essas músicas e shows.

Especialmente os shows e festivais de Rock pesado, e outros ritmos, são às vezes ocasiões de consumo de droga e liberação dos mais baixos instintos sexuais e violentos, e às  vezes até com práticas de demonismo, bruxarias e coisas semelhantes.

Muitos roqueiros terminaram de maneira triste as suas vidas, ainda na juventude. Veja alguns casos:

Brian Jones, dos Rollings Stones, morreu afogado em sua piscina, sob a influência de drogas e bebidas.

Janis Joplin, “rainha da música rock”, morreu de overdose de heroína.

Jimi Hendrix, morreu sufocado no seu vômito, após embriagar-se e tomar sedativos.

Ron Mckernan, Grateful Dead, sucumbiu por um envenenamento lento de bebida alcoólica.

Marc Bolan, líder guitarrista e compositor de canções da T-Rex, que atribuiu o seu sucesso à magia negra, morreu num misterioso acidente de automóvel.

Elvis Presley, conhecidíssimo, morreu devido ao consumo de drogas.

Keith Moon, The Who, suicidou-se.

Sid Vicious, Sex Pistols, apunhalou a sua companheira e em seguida, aplicou-se heroína até morrer.

John Bonhan, Led Zepplin, morreu asfixiado pelo seu vômito, após tomar 40 copos de vodca.
Bon Scott, AC/DC, autor de “rodovia para o inferno”, morreu asfixiado pelo seu vômito após passar a noite bebendo.

John Lennon, The Beatles, foi morto a tiros por um fã.

Pete Farndon, Pretenders, foi encontrado morto na banheira com a seringa de heroína ainda no braço.

Marvin Gaye, após uma briga com o seu pai, morreu em consequência dos ferimentos a bala, causados por sua própria culpa.

Yogi Horton, famoso baterista, saltou do 17º andar de um prédio em Nova York.

Jaco Pastorius, baixista de Jazz e Rock, foi ferido gravemente numa pancadaria e morreu por causa desses ferimentos.

Roy Bucanan, um dos mais famosos guitarristas de rock e blues do mundo, enforcou-se embriagado numa cela de desintoxicação.

Esses casos são apenas os mais famosos; esta lista poderia ser aumentada em mais de 20 outros casos. São nomes que você conhece.

É o caso de perguntar:

Você escolheria um desses para ser o seu mestre? Ou como dizem os jovens, o seu ídolo?
É este caminho de morte que você quer para a sua vida?

É sabido que alguns cantores de Rock pesado e seus adeptos praticam o satanismo. Os nomes dos conjuntos mostram isso:

“Black Sabbath” (Missa Negra); os membros gostam de chamar-se de “adoradores do diabo do rock”

KISS – “Knights In Satan Service” (Cavaleiros a Serviço de Satanás)

WASP – “We Are Satan’s People”(Nós somos o povo de Satanás), ou, “We Are Sexual Perverts” (Nós Somos Pervertidos Sexuais), ou Vernom (Veneno de Serpente), o grupo se considera como “o braço esquerdo do Senhor Satanás na Terra”

Os títulos de suas canções também mostram isto:

“Rodovia para o inferno”- um hino internacional e praticamente um credo para os amigos do “hardrock”

“Sinos do Inferno”; “O Número da Besta”; “Chame o Diabo”; “O Pedido de Sua Majestade Satânica”; e a música “Simpatia pelo Diabo”, que se tornou como que o hino oficial para os adoradores de Satanás na América do Norte.

O conjunto Black Sabbath, da Inglaterra, fez um pacto com Satanás durante um “batismo” demoníaco.

É preciso que você saiba que muitas vezes os jovens cantam essas músicas, sem saber o que estão cantando…, e estão louvando a Satanás.

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Fonte: Prof. Felipe Aquino (do Livro: Jovem, Levanta-te!)
Disponível em: Central Católica

Legalização da maconha no Uruguai recebe "chuva de críticas".


Com o apoio do presidente do Uruguai, José Mujica -que também promoveu a lei que permite o aborto e o mal chamado "matrimônio" gay- o Senado desse país votou ontem a favor da legalização da maconha, determinando que sua venda fique, a partir de agora, em mãos do Estado. A medida disparou imediatos protestos tanto a nível nacional como internacional, que alertam sobre o fracasso de outras nações que têm normas similares.

A expectativa do governo uruguaio com esta lei é que sendo o Estado responsável pelo comércio desta droga, se reduza o narcotráfico.

Entretanto, em declarações ao jornal uruguaio El País, o senador do Partido Nacional, opositor ao regime de Mujica, Carlos Moreira, advertiu que se o que o mandatário quer ao promover esta lei é terminar com o narcotráfico "não vai conseguir e, além disso, vai gerar uma confusão enorme, porque será impossível controlar o limite para o autocultivo pessoal".

"A maconha vai estar ao alcance de todos e dessa forma vai aumentar notavelmente o consumo, assim aconteceu na maioria dos países que legalizaram", indicou.

Moreira também criticou a falta de coordenação com outros países da região que sofrem o flagelo do narcotráfico, como é o caso do Brasil e México.

"Não consultamos os nossos vizinhos e Brasil está tomando medidas totalmente diferentes, quer penalizar até o consumo", disse.


Por sua parte, o senador Alfredo Solari advertiu que a legalização da maconha suporá um aumento no consumo devido ao aumento da disponibilidade.

"Se a estratégia do Governo é vender uma droga de melhor qualidade e de igual preço, como disseram, certamente não vai diminuir a demanda. Pelo contrário, aumentará como aconteceu em todos os países onde se legalizou", disse.

Solari indicou também que, apesar de que a lei proíba a venda de maconha a estrangeiros, "isto vai ser como nos free shop: um visitante vai encontrar algum uruguaio que empreste a carteira de identidade para comprar um baseado na farmácia".

Pouco antes da votação que definiu a legalização da maconha, reconhecendo que a maioria dos uruguaios se opõe a esta medida, José Mujica lhes pediu uma "oportunidade" para o que qualificou como "experimento".

Segundo Mujica, a oposição da maioria dos cidadãos não "pode paralisar o ensaio de novos caminhos para um problema que nos tem agarrados".

A lei do aborto, outro experimento de Mujica, cobrou, conforme estima a organização abortista Mulher e Saúde do Uruguai, cinco mil vidas de nascituros no seu primeiro ano de execução, sem conseguir acabar com os abortos clandestinos.

O senador Jorge Larrañaga criticou que "é lamentável utilizar o país e seus jovens para um experimento deste tipo".

A lei impulsionada por Mujica, assinalou, "parte de premissas falsas, objetivos errados, eticamente questionáveis e propõe soluções a nosso julgamento, erradas".

"O governo abre uma porta ao vazio. Desconhece os verdadeiros interesses dos uruguaios. A agenda dos problemas nacionais passa por outro lado".

O senador Larrañaga assegurou que "assumo o meu compromisso e o do Partido Nacional de derrogar esta lei".

Em declarações recolhidas pela agência EFE, o secretário geral do Sindicato Único de Polícia do Uruguai (SUPU), Luis Clavijo, advertiu sua preocupação pelo tema, pois "o governo diz que é para combater o narcotráfico e ajudar a diminuir as consequências, mas acho que este não será o resultado".

"O narcotráfico, como o terrorismo, combate-se infiltrando gente em suas redes e colocando gente na rua para combatê-lo lá onde esteja", assinalou.

Esta lei terá como efeito que jovens que "nem sequer tinham se aproximado" da maconha, façam-no agora, ao fazer-se legal.

Por sua parte, a psicóloga Nancy Alonso, da Fundação Mananciais, o principal centro de reabilitação de drogados do Uruguai, indicou que "nós partimos da base de que é necessário consumir zero drogas e zero álcool. Desde esse lugar, a legalização não mitigará o consumo, mas fará justamente o contrário".

"As pessoas terão mais acesso e algo que antes era proibido e mal, agora se verá com normalidade", criticou.

A legalização da maconha, advertiu, dificultará ainda mais o trabalho de recuperação dos viciados.

"A maconha é mais cancerígena que o tabaco e é muito aditiva. E foi a porta de entrada a outras drogas para muitos dos nossos pacientes. Fazê-la legal passa a ideia de que não é tão má e que não faz mal", assinalou.
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Fonte: ACI Digital

Feministas pró-aborto atacam catedral de Buenos Aires


"Se não respeitam nem a vida, não podemos esperar que respeitem as igrejas", resumiu o pároco da catedral de San Juan, em Buenos Aires, pe. Rómulo Campora, ao comentar o ataque cometido nodia 24 de novembro, um domingo, por um grupo de feministas pró-aborto. Dentro da catedral portenha, 700 pessoas estavam rezando acompanhadas pelo bispo dom Alfonso Delgado.

O ataque aconteceu durante o Encontro Nacional de Mulheres, uma reunião anual das feministas argentinas que dizem defender os "direitos das mulheres". O encontro, que acontece em várias cidades de todo o país, é patrocinado pelo Ministério da Cultura a título de “evento de interesse social”.

A polícia teria declarado à imprensa que não interveio para impedir o ataque porque “elas são mulheres”.

Depois de tentar sem sucesso entrar na catedral, as mulheres queimaram uma imagem em tamanho natural do papa Francisco, gritando: "Se o papa fosse mulher, o aborto seria legalizado" (LifeSiteNews, 2 de dezembro). Depois, elas dançaram ao redor dos restos da imagem.


O pe. Campora afirmou que "atear fogo à imagem do papa é um insulto não só para a Igreja, mas para todo e qualquer argentino, já que o papa é argentino".

De acordo com o site pró-vida ArgentinosAlerta.org, não é a primeira vez que as feministas cometem atos violentos contra os católicos e contra as suas igrejas. "Esses encontros de mulheres representam bem a civilização atual, que quer impor as suas próprias regras a todo mundo", comenta o site. "Por um lado, elas tentam impor a agenda política ditada por organizações internacionais: controle populacional, aborto, contracepção, homossexualidade. Por outro, tornam-se selvagens no sentido mais literal do termo".


Os fiéis tentaram defender a catedral e continuaram rezando o terço enquanto as ativistas gritavam: "Aborto sim, aborto não, sou eu que decido". Entre outras palavras de ordem, elas insultavam e cuspiam nos fiéis.
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Fonte: Aleteia

Um dos erros de Dom Marcel Lefebvre.



São Jerônimo: "Reduzir a heresia à sua origem é refutá-la" (Ad. Lucif. 28).

Enganam-se aqueles que acham que Dom Marcel Lefebvre foi um defensor da fé, um pontual inimigo do modernismo acima de tudo. A verdade é que seus ataques ao Concílio Vaticano II, bem como ao Papado são de ordem psicológica apenas. Sua recusa de submissão tem como causa sua própria formação. Para irmos logo ao termo, o pensamento de Dom Marcel Lefebvre, e obviamente de seus seguidores, é fruto da influência do grupo francês chamado “Action Française”, condenado pelo Santo Ofício. 

Ora, seu antigo mestre Pe Louis Billot e Pe. Le Floch, superior de Lefebvre durante anos de formação, eram simpatizantes do movimento. É o próprio Dom Marcel Lefebvre que admitirá essas influências significativas na sua vida. 

Pe. Billot foi feito Cardeal em 1911, quando viu que o grupo francês era condenado renunciou ao Cardinalato e retirou-se para uma casa de Noviciado da Companhia de Jesus. Le Floch foi afastado de Roma. O grupo francês nacionalista teve como dirigente e principal fundador o poeta agnóstico (e dado às literaturas pagãs) Charles Maurras. 

A ideologia de Charles Maurras estava completamente impregnada nas publicações do jornal do movimento. Charles Maurras fazia uso do caráter conservador da Igreja a serviço de sua “militância”. Era o próprio que dizia explicitamente que a política vem antes da religião. Dizia que o catolicismo era uma idéia TOLERÁVEL de Deus em um Estado bem regulado (cf. Romantisme et Révolution , apud PRP,124). A Action Française, como facilmente se comprova entre os quatro pontos de fundamento publicados no jornal de lançamento do movimento, tinha um nacionalismo extremamente exagerado. 

Claramente já condenado pelo Papa Leão XIII: "Repudiados os princípios cristãos nos quais reside a virtude de irmanar os homens e uni-los como em uma grande família, prevalece, pouco a pouco, na ordem internacional, um sistema de egoísmo e de inveja pelo qual as nações se observam reciprocamente, senão com rancor, certamente com desconfianças e competições" (Parvenu, n.18).

Confundia-se o movimento facilmente com o fascismo ou nazismo, tão verdade que muitos dos seus membros apoiaram o Reich posteriormente. Sem falar que o próprio Maurras elogiou várias vezes Mussolini. O caráter anti-semita era outro ponto forte do jornal, nem preciso dizer que os argumentos aduzidos contra os judeus eram os mesmos que se serviam os nazistas. A Action Française, como era de se esperar, tinha entre seus escritores vários ateus e católicos, e o grupo dizia conviver perfeitamente com esse “ecumenismo”. 

O movimento foi muito mais longe, chegava a defender que só a Monarquia era viável, evidentemente contrariando as palavras dos Papas do século XX que diziam que a forma de governo da democracia em si não era contrária à Igreja. 

Todas essas questões ideológicas e pagãs inseridas no campo da moral, fizeram chegar aos ouvidos primeiramente do Papa São Pio X. O Papa apesar de ter assinado a condenação, achou por bem não publicá-la no momento, o que ficou a cargo do Papa Pio XI. 

Em 05 de setembro o último enviava uma carta ao Cardeal Andrieu no seguinte teor: 


Filho querido, saudações e bênção apostólica.

Temos prazer em ler a resposta de Vossa Eminência para o grupo de jovens católicos que questionaram-lo sobre a questão da "Action française". Temos encontrado nele um testemunho novo e de alta da pastoral e vigilância paternal de Sua Eminência para o bem das almas e, particularmente, da juventude, ameaçada incessantemente em nossos dias. 

Eminência indica, de fato, um perigo que é tão grave neste caso como o que toca, mais ou menos diretamente, e sem ele aparecendo assim, sobre a fé católica e moral; pode inadvertidamente causar o desvio do espírito verdadeiro católico, o fervor e a piedade da juventude, e, em escritos como em palavras, ofender a fragilidade de sua pureza, numa palavra, poderia diminuir a perfeição da prática cristã e, ainda mais, o apostolado de uma "ação católica" verdadeira, a que todos os fiéis, os jovens acima de tudo, são chamados para ajudar ativamente para a ampliação e consolidação do reino de Cristo nos indivíduos, na família e na sociedade .

Assim, é muito apropriado que Vossa Eminência deixa de lado questões puramente políticas, como por exemplo a forma de governo. Em que, a Igreja deixa a cada um sua própria liberdade apenas. Mas ele não é tão livre, por outro lado, Eminência muito justamente observa, a seguir cegamente os governantes da "Action française" em assuntos relacionados à fé e moral. Eminência corretamente lista e condena (não só em publicações antigas) os sinais de um novo sistema religioso, moral e social, por exemplo, sobre a noção de Deus, da Encarnação, da Igreja, e, geralmente, do dogma católico e moral, principalmente em suas relações necessárias com a política, que é logicamente subordinado à moral. 

Em substância, há, nestas manifestações [de Ação française], os traços de um renascimento do paganismo, ao qual está ligado o naturalismo que esses autores têm colocado, inconscientemente, acreditamos que, como tantos de seus contemporâneos, no ensino público desta escola moderna e secular, envenenador da juventude, contra a qual eles mesmos luta, muitas vezes tão ardentemente.

Sempre ansioso em função dos perigos que aparecem de todas as partes a esta querida juventude, particularmente a partir dessas tendências prejudiciais, mesmo que inspirado por um bem que, sem dúvida, é o amor louvável do país, estamos satisfeitos com as vozes que, mesmo fora da França, ter surgido a cautela e alertam sobre isso, mas que também não duvido que todos esses jovens vão ouvir a sua voz do Bispo e do príncipe da Igreja; nela e com ela, eles vão ouvir a própria voz do comum Pai de todos os fiéis. É com esta confiança que Nós concedemos-lhe de coração, bem como para o seu clero e seus fiéis, a Bênção Apostólica.

Concedida em Roma, junto a São Pedro, no dia 05 de setembro de 1926, o quinto do nosso Pontificado.

Pius PP. XI

Já em 29 de dezembro de 1926 a condenação veio nestes termos: 

“Já que muitos pediram que um inquérito diligente ser tomadas sobre o pensamento ea intenção desta Sé Apostólica, e especialmente aqueles de Pio X, de abençoada memória, sobre as obras e os escritos de Charles Maurras e do periódico chamado L'Action Française, O Papa Pio XI ordenou-me, o abaixo-assinado assessor, para o Santo Ofício, a pesquisa com cuidado dos atos e arquivos da Sagrada Congregação do Índice - que, como todos sabem, foi juntado e incorporadas ao Santo Ofício - e para apresentá-lo um relatório. 

Este inquérito tem sido realizado, este é o que foi encontrado:

Na Congregação preparatória realizada na quinta-feira, janeiro 15, 1914:

«Todos os consultores foram de opinião unânime de que as quatro obras de Charles Maurras - Le Chemin de Paradis, Anthinéa, Les Amants de Venise et politiques Trois idées - eram verdadeiramente prejudiciais e, portanto, merecia ser proibido, pois eles declararam que era necessário adicionar o trabalho de inteligência L'Avenir l'às obras mencionadas. »

«Vários consultores também desejaram que o livro intitulado Politique religieuse et Si le coup de force est possible também fosse adicionado. »

Na Congregação Geral realizada em segunda-feira 26 janeiro, 1914:

«O Eminente Cardeal-Prefeito declarou que ele havia discutido este assunto com o Sumo Pontífice, e que o Santo Padre, devido a uma série de petições dirigidas a ele verbalmente e por escrito, mesmo por pessoas considerável, tinha realmente hesitado por um momento, mas tinha, no final, decidido que a Sagrada Congregação deve lidar com este assunto em plena liberdade, reservando para si o direito de publicar o decreto. 

«Os Eminentes Padres, atingindo, assim, o cerne da questão, declarou que, sem dúvida possível, os livros indicados pelos Consultores são realmente muito perigosos e merecia ser censurado, ainda mais porque é muito difícil afastar os jovens destes livros, cujo autor é recomendado como mestre e como a cabeça das pessoas de quem a salvação da pátria é de se esperar. 

Padres Eminentes por unanimidade decidiram interditar, em nome da Sagrada Congregação, os livros mencionados, mas para deixar a publicação do decreto para o critério do Sumo Pontífice. Sobre o periódico L'Ação française , um jornal bimestral, os Padres Eminentes consideraram que a decisão deveria ser tomada como sobre as obras de Charles Maurras.»

Em Janeiro 29,1914:

«O Secretário, recebido em audiência pelo Santo Padre, proferiu uma conta de tudo o que tinha sido feito na última Congregação. O Sumo Pontífice logo fala da Action Française e das obras de M. Maurras, dizendo que ele tinha recebido, de muitos lados, petição exigindo-lhe para não permitir a proibição dessas obras pela Sagrada Congregação, no entanto, afirmar que essas obras são proibidas deve ser considerada, portanto, doravante, de acordo com o conteúdo da proibição feita pela Sagrada Congregação, sendo reservada ao Sumo Pontífice, no entanto o direito de indicar o momento em que o decreto deve ser publicado, se ele apresenta uma nova ocasião de fazer assim, o decreto que proíbe que os periódicos e livros devem ser promulgada hoje. »

Em 14 de abril de 1915:

«O Supremo Pontífice (Bento XV, de abençoada memória) perguntou ao secretário sobre o assunto dos livros de Charles Maurras e do periódico Ação L'française. 

O Secretário relatou em detalhes a Sua Santidade tudo o que a Congregação tinha feito sobre este assunto e como seu predecessor, Pio X, de santa memória, haviam ratificado e aprovado a proibição pronunciada pelos Padres Eminentes, mas tinha adiado para um momento mais adequado a publicação do decreto. Dito isto, Sua Santidade declarou que neste momento ainda não tinha chegado, pois, a guerra ainda está sendo travada, as paixões políticas impediria um julgamento equitativo deste ato da Santa Sé ».

Todas essas coisas que têm sido relatados com o cuidado de nosso Santíssimo Padre por mim, abaixo assinado assessor, para o Santo Ofício, Sua Santidade julgou que tornou-se apropriado ter publicado e promulgado este decreto do Papa Pio X e decidiu proceder à sua promulgação, com a data estabelecida pelo seu predecessor, de venerada memória, Pio X.

Além disso, quanto os artigos escritos e publicados, especialmente sobre os últimos dias, pelo jornal de mesmo nome, L'Action Française, e nomeadamente por Charles Maurras e Daudet Léon, artigos que qualquer homem sensato deve reconhecer como escrito contra a Sé Apostólica e o próprio Romano Pontífice, Sua Santidade confirmou a condenação exercida por seu antecessor, e estendeu-o para a revista acima mencionada, L'Action Française, uma vez que é publicado hoje, de tal forma que este jornal está a ser considerado proibido e condenado e deve ser inscrito na lista de livros proibidos, sem prejuízo das investigações futuras e condenação do trabalho de qualquer escritor.

De Roma, no palácio do Ofício Santo, 29 de dezembro de 1926.

Por maioria Sagrada Ordem,

CANALI, Adsessor .”

Em 1927 o jornal e os livros de Maurras foram posto no Index. Nada disso serviu para o movimento mudar sua conduta, pelo contrário, seu ataque passava mais ferozmente ao Papa, com textos tão agressivos que seus próprios defensores foram obrigados a reconhecer. É pelo bem da Pátria, gritavam seus cúmplices, o que é prova inegável que para o movimento a política vem antes da religião. Iam além, diziam que a aquela questão era política e não competia a Igreja fazer juízo. 

Mais uma vez vemos contrariando documentos do Magistério que diziam que nas questões sociais, mesmo econômicas, competia a Igreja, sim, quando atingem o campo moral (cf. Leão XIII, Graves de Communi Re; Carta de 5 de Junho de 1929 a D. Lienart, por ocasião de uma greve; Pio XI, Quadragesimo anno).

Pio XII mais tarde, em 16 de julho de 1939, atende a súplica arrependida formulada pelos membros dos comitês diretores do jornal Action Française, que se exprimiram com sinceras tristezas às demasias desrespeitosas à Santa Sé e para a hierarquia publicadas no jornal naqueles tempos. 

Lemos na petição do arrependimento: 

"No que concerne em particular à doutrina, todos aqueles dentre nós que são católicos, reprovando tudo o que tenham escrito de errôneo, rejeitam completamente qualquer doutrina e qualquer teoria que sejam contrárias aos ensinamentos católicos, pelos quais nós professamos unanimemente o mais profundo respeito". Assim, é feito o Decreto de suspensão do interdito. As condenações ao caráter do movimento no passado continuaram vivas e as publicações até aquele dia condenadas continuaram no Index. Eis o texto integral:

“Por decreto desta Suprema Sagrada Congregação do Santo Ofício, com data de 29 de dezembro de 1926, o jornal L'Adtion Française, tal como era então publicado foi condenado e posto no Index dos livros proibidos, em vista do que se escrevia no dito jornal, sobretudo nessa época, contra a Sé apostólica e contra o próprio Soberano Pontífice. Ora, por uma carta dirigida ao Soberano Pontífice Pio XI, de santa memória, na data de 20 de janeiro de 1938, o comité diretor (24) desse jornal fez ato de submissão e apresentou, para obter a suspensão do interdito do jornal, uma petição que foi submetida ao exame desta Sagrada Congregação. 

Além disso, recentemente, esse mesmo comité, reiterando a petição, fez uma profissão aberta e louvável da veneração em relação à Santa Sé, reprovou os erros e ofereceu garantias sobre o respeito do magistrado da Igreja por uma carta de 19 de junho de 1939 do Papa Pio XII gloriosamente reinante, carta cujo texto consta do anexo n° 1, junto a este. Em vista disso, na sessão plenária da Suprema Sagrada Congregação do Santo Ofício de quinta-feira, 5 de julho de 1939, os eminentíssimos cardeais, prepostos à salvaguarda da fé e dos costumes, depois de consultar os eminentíssimos e reverendíssimos cardeais de França, decretaram:

A datar do dia da promulgação do presente Decreto, a proibição de ler e guardar o jornal Action Française é suspensa, continuando proibidos os números postos até este dia no Index dos livros proibidos, sem todavia pretender esta Suprema Sagrada Congregação formar juízo sobre o que concerne puramente às coisas políticas e sobre os fins visados pelo jornal nesse domínio — contanto, é claro, que não sejam contra a moral — e ad mentem a saber: de acordo com o que tem sido, muitas vezes, inculcado pela Santa Sé seja sobre a distinção entre as coisas religiosas e as coisas puramente políticas, e a dependência da política em relação à lei moral, seja sobre os princípios e deveres estabelecidos em vista de promover e defender a ação católica, esta Suprema Sagrada Congregação recomenda instantemente aos Ordinários de França a vigilância em vista de assegurar o cumprimento do que já foi instituído na matéria pela Assembleia dos cardeais e arcebispos de França no /ano de 1936 e que consta do anexo n° 2. Na quinta-feira seguinte, dia 6 do mesmo mês e ano, nosso Santíssimo Padre Pio XII, Papa pela Divina Providência, na audiência habitualmente concedida a S. E. o Reverendíssimo Assessor do Santo Ofício, aprovou a resolução dos eminentíssimos cardeais que lhe foi submetida, confirmou-a e ordenou sua publicação. 

Dado em Roma, no Palácio do Santo Ofício, em 10 de julho de 1939.”

Após esse histórico, veremos quais foram as conclusões que Dom Marcel Lefebvre chegou. Ao invés de condenar o movimento, como deveria fazer um fiel católico, seguiu o exemplo de seus mestres. Numa nota em seu livro do Liberalismo à Apostasia (1987) no cap. VII diz:

“Jornal e movimento político dirigido por Charles Marraus, L’Action Française” lutava baseada em sãs verdades naturais contra o democratismo liberal. Foi acusada falsamente de naturalismo. O Papa Pio XI, enganado, condenou-a” 

Em conferência na Abadia São Miguel nos dias 07, 08 e 12 de fevereiro de 1990 (um ano antes de sua morte) disse:

O Papa Pio XI “...infelizmente, na prática do seu governo foi fraco, muito fraco e, sobretudo, tentou aliar-se um pouco com o mundo. Ele destituiu não somente o Padre Lê Floch, mas, também, o Cardeal Billot, que era um professor eminente da Gregoriana, um professor extraordinário. Pela mesma razão, destituiu-o, porque o Cardeal Billot era um homem reto; nada de compromissos com o erro, a verdade firme e a luta contra os erros, contra o liberalismo, contra o modernismo, como São Pio X. Era um verdadeiro discípulo de São Pio X. Então, o Cardeal Billot foi destituído, também ele um alvo do governo francês.” 

Sem falar das palavras afrontosas contra o Papa Pio XI, vemos que D. Lefebvre nega se submeter às críticas do Papa Pio X, Pio XI e Pio XI ao movimento. Não aceita os decretos do Santo Ofício. É incrível a semelhança entre a conduta do movimento com a sua em relação ao Papado. Aqui é demonstrado como a desobediência não foi algo posterior ao Concílio, mas algo que seus professores e o movimento estruturam no pensamento do jovem estudante, muito antes, para o resto da vida.

O Papa Pio XI sobre o movimento foi bem claro:

"Uma particular espécie de modernismo político, doutrinário e prático", e que se obstinava na revolta" (R. P. Pierre Albers, S. J., R. P. René Hedde, O. P., R. P. Paulin Jouet, O.P. - Manuel d'histoire ecclésiastique, t. II, Paris, 1939, ps. 412-413)

Seguindo o pensamento do Papa Pio XI podemos completar a seguinte genealogia: 


Giacomo Martina: “Não é temerário afirmar que há uma continuidade histórico-psicológica entre o Lefebvre dos anos romanos (1923-30) e o Lefebvre do pós-concílio. Somente pelo final do pontificado de Pio XI é que se tiveram os primeiros sintomas de uma aproximação, que só chegou a se concretizar, porém, com seu sucessor.” (História da Igreja, de Lutero a nossos dias, IV. A era contemporânea, Loyola 1997, p. 144-145).
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Disponível em: Tradição em foco com Roma

Jovem protestante que exibiu cartaz de acolhimento ao Papa Francisco na JMJ se converte à Fé Católica.

Jovem evangélico converte-se à Fé Católica.

Após um longo período de reflexão sobre minha vida e a vida da Igreja de Cristo aqui na terra, descobri a minha verdadeira Casa, minha verdadeira vocação”.Com essas palavras o jovem carioca Eduardo da Silva Campos, 19 anos, atualizou o  ’status’ da sua religião para Católico Apostólico Romano no dia  03 de Dezembro de 2013.

O gesto de Eduardo aconteceu 135 dias após ter emocionado o mundo quando apareceu segurando um cartaz de acolhimento ao Papa Francisco durante a Missa de Envio da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, em julho. Dizia a peça : “SANTO PADRE, SOU EVANGÉLICO MÁS EU TE AMO!! ORE POR MIM E PELO BRASIL! TU ÉS PEDRO…”


Reprodução da Capa do Facebook de Eduardo.

Eduardo nasceu em uma  família protestante, cresceu junto à Mocidade da Assembleia de Deus de sua cidade, umas das mais fortes denominações do meio evangélico. Assim como milhares de jovens, Eduardo sentiu o desejo de participar da JMJ RIO2013.

A conversão de Eduardo se deu na JMJ Rio2013.
O encontro dos jovens com o Papa fez o jovem perceber a juventude da Igreja Católica, mesmo depois de 2000 anos de fundação. Foi nas areias de Copacabana que ele teve uma experiência forte com o amor de Deus, junto aos  mais de 3 milhões de jovens, reconhecendo  que existia  um só Senhor, uma só fé, um só batismo.

Desde o mês de Julho, Eduardo aprofundou  o discernimento que culminou em sua conversão à Fé Católica. O próximo passo de Eduardo é a preparação  para receber os Sacramentos do Batismo, Eucaristia e Crisma e  assim com o seu testemunho resgatar mais almas para o seio da Santa Igreja Católica Apostólica Romana.


A história de Eduardo é apenas uma entre tantas de jovens e famílias que redescobrem a beleza da Fé Católica e retornam para sua prática.

Bastidor da imagem que rodou o mundo.
Jovem era membro da Mocidade da Assembleia de Deus.
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Disponível em: O Povo Online

Facebook anuncia que o Papa Francisco conquistou esta rede social em 2013


O Papa Francisco foi o tema mais falado no Facebook durante o ano de 2013, conforme publicou a rede social em sua retrospectiva deste ano.

O segundo lugar foi para a palavra Eleição, enquanto que o terceiro foi o bebê real. O tufão Haiyan (Yolanda) (4), Margaret Thatcher (5), Harlem Shake (6) e Miley Cyrus (7), seguem na classificação.

Acontecimentos como a Maratona de Boston (onde faleceram três pessoas devido aos atentados) e o Tour da França estão em oitavo e nono lugar, respectivamente. Nelson Mandela, depois do seu recente falecimento, aparece em décimo lugar.


O acontecimento mais publicado nas biografias dos usuários foi uma nova relação, compromisso ou matrimônio.

As viagens estão em segundo lugar e a mudança de residência aparece em terceiro lugar. O término de uma relação é o quarto mais mencionado, enquanto que as novas amizades aparecem em quinto lugar.

Outros acontecimentos importantes: ter agregado um membro da família, esperar um bebe ou ter um, que aparece em sexto lugar. Adotar um animal de estimação (7), o falecimento de um ser querido (8), colocar um piercing (9) e abandonar um hábito (10) terminam a lista.


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Fonte: ACIDigital

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Papa: "O Juízo Final já começou. A salvação é abrir-se a Jesus"


CATEQUESE
Praça São Pedro – Vaticano
Quarta-feira, 11 de dezembro de 2013


Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Hoje gostaria de iniciar a última série de catequeses sobre nossa profissão de fé, tratando sobre a afirmação “Creio na vida eterna”. Em particular, concentro-me no juízo final. Mas não devemos ter medo: ouçamos aquilo que diz a Palavra de Deus. A respeito, lemos no Evangelho de Mateus: então Cristo “voltará na sua glória e todos os anjos com ele…Todas as nações se reunirão diante dele e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. Colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda…E estes irão para o castigo eterno, e os justos, para a vida eterna” (Mt 25, 31-33. 46). Quando pensamos no retorno de Cristo e no seu juízo final, que manifestará, até suas últimas consequências, o bem que cada um terá cumprido ou terá omitido de cumprir durante a sua vida terrena, percebemos nos encontramos diante de um mistério que paira sobre nós, que não conseguimos sequer imaginar. Um mistério que quase instintivamente suscita em nós um sentimento de temor, e talvez também de preocupação. Se, porém, refletimos bem sobre esta realidade, essa só pode alargar o coração de um cristão e constituir um grande motivo de consolação e de confiança.

A este propósito, o testemunho das primeiras comunidades cristãs ressoa muito fascinante. Essas, de fato, eram habituais ao acompanhar as celebrações e as orações com a aclamaçãoMaranathà, uma expressão constituída por duas palavras aramaicas que, do modo como são construídas, podem ser entendidas como uma súplica: “Vem, Senhor!”, ou como uma certeza alimentada pela fé: “Sim, o Senhor vem, o Senhor está próximo”. É a exclamação na qual culmina toda a Revelação cristã, ao término da maravilhosa contemplação que nos é oferecida no Apocalipse de João (cfr Ap 22, 20). Naquele caso, é a Igreja-esposa que, em nome de toda a humanidade e enquanto sua primícia, dirige-se a Cristo, seu esposo, não vendo a hora de ser envolvida por seu abraço: o abraço de Jesus, que é plenitude de vida e plenitude de amor. Assim nos abraça Jesus. Se pensamos no julgamento com esta perspectiva, todo medo e hesitação é menor e deixa espaço à espera e a uma profunda alegria: será justamente o momento no qual seremos julgados finalmente prontos para ser revestidos da glória de Cristo, como de uma veste nupcial, e ser conduzidos ao banquete, imagem da plena e definitiva comunhão com Deus.


Um segundo motivo de confiança nos vem oferecido pela constatação de que, no momento do julgamento, não estaremos sozinhos. É o próprio Jesus, no Evangelho de Mateus, a preanunciar como, no fim dos tempos, aqueles que o tiverem seguido tomarão lugar na sua glória, para julgar junto a Ele (cfr Mt 19, 28). O apóstolo Paulo, depois, escrevendo à comunidade de Corinto, afirma: “Não sabeis que os santos julgarão o mundo? Quanto mais as pequenas questões desta vida!” (1 Cor 6,2-3). Que belo saber que naquele momento, bem como com Cristo, nosso Paráclito, nosso Advogado junto ao Pai (cfr 1 Jo 2, 1), poderemos contar com a intercessão e com a benevolência de tantos nossos irmãos e irmãs maiores que nos precederam no caminho da fé, que ofereceram a sua vida por nós e que continuam a nos amar de modo indescritível! Os santos já vivem na presença de Deus, no esplendor da sua glória rezando por nós que ainda vivemos na terra. Quanta consolação suscita no nosso coração esta certeza! A Igreja é verdadeiramente uma mãe e, como uma mãe, procura o bem dos seus filhos, sobretudo aqueles mais distantes e aflitos, até encontrar a sua plenitude no corpo glorioso de Cristo com todos os seus membros.

Uma outra sugestão nos vem oferecida pelo Evangelho de João, onde se afirma explicitamente que “Deus não enviou o Filho ao mundo para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo por Ele. Quem Nele crê não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porque não crê no nome do Filho único de Deus” (Jo 3, 17-18). Isto significa então que aquele juízo final já está em vigor, começa agora no curso da nossa existência. Tal juízo é pronunciado a cada instante da vida, como verificação do nosso acolhimento com fé da salvação presente e operante em Cristo, ou da nossa incredulidade, com o consequente fechamento em nós mesmos. Mas se nós nos fechamos ao amor de Jesus, somos nós mesmos que nos condenamos. A salvação é abrir-se a Jesus, e Ele nos salva; se somos pecadores – e o somos todos – peçamos-lhe perdão e se vamos a Ele com o desejo de ser bons, o Senhor nos perdoa. Mas, para isso, devemos abrir-nos ao amor de Jesus, que é mais forte que todas as outras coisas. O amor de Jesus é grande, o amor de Jesus misericordioso, o amor de Jesus perdoa; mas você deve se abrir e se abrir significa arrepender-se, acusar-se das coisas que não são boas e que fizemos. O Senhor Jesus se doou e continua a se doar a nós, para nos encher de toda a misericórdia e a graça do Pai. Somos nós também que podemos nos tornar em um certo sentido juízes de nós mesmos, nos auto-condenando à exclusão da comunhão com Deus e com os irmãos.  Não nos cansemos, portanto, de vigiar sobre nossos pensamentos e sobre nossas atitudes, para experimentar desde já o calor e o esplendor da face de Deus – e isso será belíssimo – que na vida eterna contemplaremos em toda a sua plenitude. Avante, pensando neste juízo que começa agora, e já começou. Avante, fazendo com que o nosso coração se abra a Jesus e à sua salvação; avante sem medo, porque o amor de Jesus é maior e se nós pedimos perdão dos nossos pecados Ele nos perdoa. Jesus é assim. Avante então com esta certeza, que nos levará à glória do céu.
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Fonte: Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal