sexta-feira, 28 de março de 2014

Proibição de vedar "qualquer discriminação em razão da orientação sexual" no Brasil


Todo ordenamento jurídico está fundamentado na discriminação. Discrimina-se, por exemplo, quem trabalhou honestamente, e recebeu uma determinada quantia como salário, como sendo um “possuidor legítimo”, cuja propriedade deve ser protegida pelo Estado, daquele que, aproveitando-se da superioridade física ou mesmo da distração do legítimo possuidor, subtrai furtivamente esta mesma quantia – e que é tido como criminoso. Alguém que estudou e submeteu-se a concurso público, ou candidatou-se e foi eleito, é um legítimo servidor público e pode legitimamente exercer poder sobre a comunidade, enquanto aquele que, valendo-se da força das armas e do lucro do tráfico de drogas, domina uma comunidade é considerado um bandido e chefe de quadrilha – e deve ser preso e isolado do convívio social.

Existem, é claro, discrímens justos e injustos. Os justos são aqueles que decorrem das escolhas das pessoas, do uso bom ou mau da sua liberdade, do seu esforço e das suas forças pessoais. Os injustos são aqueles que decorrem de características pessoais inatas, como a cor, o sexo, a altura, a proveniência étnica, dentre outros que não se relacionam, nem direta nem indiretamente, com nenhum âmbito de escolha pessoal. Assim, pode-se dizer que o ordenamento jurídico de um país deve preocupar-se tanto em promover as discriminações justas e adequadas (como aquela que separa os assalariados dos ladrões, ou os pais dos torturadores de criança) quanto em combater as discriminações injustas e insustentáveis, como aquelas que transformam em cidadãos de segunda categoria os provenientes de determinado grupo étnico. Posto isto, é absolutamente adequado dizer que discriminar injustamente é tão pernicioso quanto eliminar uma discriminação justa.


É por isto que tomar por bandeira a “eliminação pura e simples das discriminações” é uma imbecilidade. Um Estado que não saiba promover as discriminações justas é tão maléfico quanto um que promova as injustas. Imaginemos um Estado que não consiga distinguir trabalhadores de ladrões, ou servidores públicos de chefes de quadrilha, ou mesmo esposos de estupradores. Um Estado cego às discriminações justas. Seria revoltante, tão ou mais do que um Estado que não reconhecesse a cidadania plena às mulheres, ou aqueloutro que reconhecesse o direito de escravizar ou eliminar membros de uma minoria étnica. Ambos são execráveis.


A virtude estatal, aqui, está no meio. Naquele meio, como lembra Aristóteles na Ética a Nicômaco, (Livro 2, capítulo 6, linha 1006b), que não é quantitativo, mas qualitativo, e que, portanto, exige a prudência para ser discernido. É por isso que, sob o aspecto da justiça, é tão imprudente o jovem que carrega cartazes de “abaixo a discriminação” (pura e simples) numa manifestação, e equipara implicitamente trabalhadores a bandidos, quanto o que pertence a grupelhos intolerantes de machistas ou “skinheads”, por exemplo. Os primeiros querem eliminar insensatamente as discriminações justas. Os outros promovem violentamente as discriminações injustas.


Isto posto, vale testar se a pretensão de inserir, no nosso ordenamento, a proibição pura e simples de vedar “qualquer discriminação em razão da orientação sexual”, através da inserção de norma neste sentido no Plano Nacional de Educação, se enquadra nesta noção de promover “discriminação justa” ou combater a “injusta”. Este ponto é particularmente grave, porque será inserida numa lei que diz respeito à raiz da reprodução e da construção da nossa própria sociedade futura: a educação dos nossos jovens.


Tomemos como paradigma, para testar a justiça desta norma, a doutrina científica de um pesquisador particularmente conhecido como um combatente antirreligioso, o inglês Richard Dawkins (autor, dentre outras obras, de um livro denominado “Deus, um Delírio”, e portanto insuspeito de religiosidade). Bom, toda a pesquisa científica deste professor está baseada no evolucionismo neodarwinista, que insiste que a explicação básica da existência humana está na transmissão da sua própria carga genética à geração seguinte, por meio da reprodução dos mais aptos. Ele expõe esta doutrina, com seus próprios fundamentos científicos, em livros como “ O gene Egoísta” e “O Relojoeiro Cego”, além de possuir um sítio na internet onde publica seus estudos sobre a irrelevância (e mesmo perniciosidade) das religiões e sobre o poder de explicação científico da sua visão a respeito da sobrevivência do mais apto e da transmissão do patrimônio genético à próxima geração como fins últimos, e portanto explicações fundamentais, da própria vida e comportamento humanos.


A convicção de Richard Dawkins quanto ao poder científico de sua tese é tamanha que ele publicou recentemente um artigo de outro cientista, o dr. William Kremer, chamado “O Quebra-Cabeças Evolucionário da Homossexualidade” (veja aqui) no qual este último cientista relaciona qualquer eventual vantagem evolutiva do comportamento homossexual a três fatores: 1) à reprodução e cuidado de uma prole própria, mesmo sem ou contra as próprias inclinações afetivas, 2) Ao cuidado com a prole de um parente muito próximo, multiplicando a capacidade de que seu “pool de genes” passe, por meio da carga genética deste parente, à próxima geração ou 3) à hipótese de que os mesmos alelos que causem a homossexualidade masculina estejam num cromossomo que, quando presente nas mulheres da família, multiplicam sua fecundidade e seu cuidado com a prole, favorecendo a continuidade daquele “pool de genes” na próxima geração.

Está claro, portanto, que, por meios estritamente científicos, e mesmo antirreligiosos, professores seriíssimos chegam à conclusão de que há diferença de valor nas “orientações sexuais”, e que portanto se pode validamente discriminar, por critérios científicos, aquelas condutas que envolvem o cuidado responsável com uma prole própria, gerada mesmo contra eventuais inclinações sexuais pessoais, ou com uma prole de um parente muito próximo, como uma irmã, daquelas orientações sexuais que envolvam a infertilidade deliberada e a promiscuidade não potencialmente fértil, seja entre pessoas do mesmo sexo, seja entre pessoas de sexos diversos, ou a provocação sistemática do aborto em si ou nas parceiras, como condutas indesejáveis do ponto de vista do sucesso evolutivo e sob um prisma exclusivamente científico.


Se, no entanto, a norma educacional brasileira proibir qualquer discriminação quanto à orientação sexual no seu sistema educacional, parece que estará aberta a porta para que qualquer grupinho de minorias sexuais radicais possa validamente pedir a supressão do ensino dessas teorias neodarwinistas (que valoram as condutas sexuais tendentes à reprodução do pool de genes como superiores àquelas que impedem ou mesmo suprimem esta reprodução) como preconceituosas àquelas minorias cuja “orientação sexual” não envolva nem a responsabilidade com uma prole própria, nem com o cuidado da prole de parentes muito próximos. E estarão perfeitamente cobertas por esta norma cuja aprovação está sendo proposta com o aval imprudente de uma grande parte da própria comunidade científica. Esta mesma comunidade que será em seguida censurada por estas minorias a quem hoje imprudentemente se alia, e que imprudentemente desqualifica os adversários desta norma injusta como irracionalistas religiosos.



Bom, os religiosos às vezes podem ser mais racionais que os cientistas: enquanto a liberdade de falar mal, respeitosamente, da religião alheia parece bem razoável às pessoas religiosas (que admitem, portanto, a liceidade das especulações religiosas de Dawkins, embora discordem delas no mérito), alguns cientistas que apoiam a introdução da norma que veda a discriminação de condutas em razão da “ideologia do gênero” na educação estão, em seu ódio a Deus, cegos para o fato de que combater a liberdade religiosa neste particular é também combater a própria liberdade científica.
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Fonte: ZENIT
Disponível em: Aleteia

50 anos de luta pela democracia


Neste ano de 2014 somos chamados a fazer a memória das nossas alegrias e esperanças, das nossas tristezas e dores. Neste momento, lembramos, sobretudo, os 50 anos da Ditadura, um dos mais dolorosos episódios da história do Brasil, que com o ato de força de 1º de abril, significou um golpe profundo para as instituições democráticas e durou longos 21 anos, jogando o País numa noite de terror, prisões, torturas, mortes e desaparecimento de pessoas.

Nasci e cresci num ambiente de forte resistência a essa situação. Aprendi, desde pequeno, que nem tudo que aparecia nos jornais e televisão correspondia à verdade. Conheci homens e mulheres honrados, muitos, imbuídos pela fé, que se engajaram seriamente contra este sistema, e, por esta razão, foram tratados como “subversivos”. Milhares de pessoas foram presas, torturadas e exiladas. Muitas foram mortas. Políticos tiveram seus mandatos revogados; cidadãos, funcionários públicos e militares foram demitidos; estudantes expulsos das escolas e Universidades. Imperava a Lei de Segurança Nacional. 

Lembro-me muito bem do meu pároco, cuidadoso e prudente com as palavras, quando nos ensinava o Evangelho, falando-nos do amor, da justiça, da democracia e da liberdade. Tocava no fundo do nosso coração as palavras do grande pastor e profeta, Dom Helder Câmara, Arcebispo de Olinda e Recife, silenciado pela ditadura: “quando dou pão aos pobres me chamam de santo, quando pergunto pela causa de sua pobreza me chamam de comunista.”

Esta data de forma alguma poderá ser esquecida. É, sem dúvida, uma oportunidade rica de refletirmos e debatermos a respeito da construção social e política do nosso país. Tempo propício de levantar questões sérias: Por que o Brasil acolheu esse Regime ditatorial e autoritário em 1964? Como a ditadura civil militar redesenhou esse País Continente e quais são hoje as suas marcas mais profundas? Como foi possível passar do autoritarismo para a Democracia?


Nossos jovens precisam saber o que de fato aconteceu. Por que tantos meninos e meninas daquela época entraram nesta luta? Quais eram os seus sonhos e a razão de tamanha coragem? Lembro-me, como se fosse hoje, da paródia da música “Tristeza”, que cantávamos no Colégio em que eu estudava em Brasilia, no final dos anos 70, com muito receio, mas com segura nitidez e grande orgulho. Pedíamos o fim da ditadura: “Figuerêdo, por favor vai embora, é o povo que implora, esperando seu fim. O meu salário diminui a cada dia, já é demais o meu penar. Quero de volta a Democracia. Quero de novo votar”. Havia um desejo de mudança, um sonho de justiça e liberdade.

Vejo com bons olhos o grandioso esforço da Comissão da Verdade. Por outro lado, percebo que muitos querem minimizar esse período de exceção. Chegam a afirmar que a Ditadura não foi tão dura assim e até defendem o seu retorno como remédio à violência e corrupção. São os mesmos que apoiam mortes, criminalizam os movimentos sociais e demonizam a política.

Graças a Deus a Ditadura foi vencida. Foi uma vitória da população brasileira, o sonho das Comunidades Eclesiais de Base que, desde os meados dos anos 70, com outras forças da sociedade, indo às ruas, denunciando torturas e mortes, articulando-se e mobilizando-se em favor da anistia, participaram de uma das mais espetaculares campanhas que este pais já assistiu, a Diretas já!

A luta pela consolidação da Democracia continua. Conseguimos a Lei Contra a Corrupção Eleitoral (Lei 9.840) e a Lei da Ficha Limpa. Agora, estamos empenhados para que essa vitória alcançada tenha suas bases ancoradas no direito, na liberdade e na justiça, por uma reforma do Estado com a participação democrática.


Dom Zanoni Demettino Castro

Bispo de São Mateus (ES)

Papa aos políticos: "Pecadores serão perdoados, corruptos não".


Cerca de 500 políticos, entre deputados, senadores e ministros do governo italiano participaram, às 7h desta quinta-feira, da missa celebrada pelo Papa Francisco no Altar da Cátedra da Basílica de São Pedro. 

O convite foi feito no início de fevereiro pelo capelão de Montecitorio (sede do Governo), Mons. Lorenzo Leuzzi, “atendendo a desejo do Papa de acolher os pedidos de muitos parlamentares que queriam participar de sua missa da manhã”. 


Em sua homilia, Francisco lembrou que nos tempos de Jesus, a classe dirigente havia se afastado do povo, o havia ‘abandonado’ por ser corrupta e incapaz de enxergar além de sua ideologia. 


“Interesses partidários e lutas internas: nisso pensavam aqueles que comandavam, ao ponto que quando Messias apareceu diante deles, não o reconheceram e o acusaram de ser um curandeiro do bando de Satanás”.


Na primeira leitura, extraída do livro de Jeremias, o profeta narra o “lamento de Deus” por uma geração que não lhe prestou ouvidos e que se justificava por seus pecados, dando-lhe as costas. “Esta é a dor do Senhor, a dor de Deus”, disse o Papa.


“O coração daquelas pessoas com o tempo se endureceu tanto que ficou impossível ouvirem a voz do Senhor. É muito difícil um corrupto voltar atrás. Os pecadores sim, porque o Senhor é misericordioso e os espera, mas os corruptos ficam presos em suas coisas; e por isso, se justificam”.


Estas pessoas, prosseguiu o Papa, “erraram o caminho”, fizeram resistência à salvação de amor do Senhor e acabaram se desviando da fé. 


“Os fariseus recusaram o amor do Senhor e esta negação os levou a um caminho que não era o da dialética da liberdade que o Senhor oferecia, mas o da lógica da necessidade, onde não há lugar para o Senhor. Na dialética da liberdade, existe o Senhor bom, que nos ama tanto! Ao contrário, na lógica da necessidade não há lugar para Deus: a ordem é ‘fazer’, ‘dever’... é uma ordem comportamental: são homens de boas maneiras, mas de péssimos costumes”. 


A Quaresma, concluiu Francisco, nos lembra que “Deus ama todos” e que “devemos fazer o esforço de nos abrir a Ele”: 



“Fará bem a todos nós pensar no convite do Senhor ao amor e nos questionarmos se estamos caminhando neste sentido, ou estamos ‘correndo o risco de nos justificar e escolhermos outro caminho?’ Rezemos ao Senhor para que nos dê a graça de optar sempre pela estrada da salvação, que nos abra à salvação que vem somente de Deus e da fé, e não das propostas dos ‘doutores do dever’ que perderam a fé e regiam o povo com a teologia pastoral do dever”.
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Título original: Papa a políticos: é muito difícil um corrupto voltar atrás

Fonte: Aleteia

Semana de Oração 2014: de 1 a 8 de junho


Cristãos do Hemisfério Sul celebrarão, entre os dias 1 e 8 de junho, a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (SOUC). O tema deste ano será “Acaso Cristo está dividido?”, conforme 1 Cor 1:1-17. Promovida mundialmente pelo Conselho Pontífice para Unidade dos Cristãos (CPUC) e pelo Conselho Mundial de Igrejas (CMI), o material desta semana foi elaborado pelos irmãos e irmãs do Canadá.

A boa notícia é que os materiais para a realização das Celebrações Ecumênicas já estão disponíveis para aquisição. Desta forma, convidamos você, que acredita que uma sociedade sem intolerâncias é possível, a mobilizar sua comunidade, amigos e familiares para participar desta experiência de Unidade!


Cartaz e cadernos da SOUC 2014

 
Como adquirir os materiais?

Este ano o Cartaz será enviado gratuitamente a todos que adquirirem os Cadernos de Oração. Isso se dará por uma questão prática: como o Cartaz não será vendido, aproveitaremos o envio pelos Correios dos Cadernos para, com eles, encaminhar oCartaz. Contudo, a arte do Cartaz também pode ser baixada neste LINK. Para adquirir os Cadernos, efetue o depósito identificado no valor correspondente à quantidade desejada e encaminhe um e-mail com o comprovante para  conic@conic.org.br

Banco Bradesco
Agência: 0606-8 Brasília/DF
Conta Poupança: 112888-4

Obs.: não esqueça de indicar o endereço para o envio dos materiais!
  
Oferta da Semana de Oração

A oferta simboliza o comprometimento das pessoas com o ecumenismo. É uma forma concreta de mostrar que acreditamos realmente na Unidade dos Cristãos. Os frutos das ofertas doadas ao longo da Semana são distribuídos da seguinte maneira: 40% para a representação regional do CONIC (onde houver), destinado a subsidiar reuniões e atividades ecumênicas locais, e 60% para o CONIC Nacional.

Em 2013, o valor das ofertas para o CONIC Nacional totalizou R$ 20 mil. Com isso, foram subsidiados alguns trabalhos da Comissão Teológica sobre diálogo inter-religioso.

Obs.: a oferta faz parte da celebração, logo, reserve um momento da liturgia para realizá-la. É um momento de gratidão pelas coisas boas que recebemos de Deus. Ofertas também poderão ser recolhidas nos encontros temáticos, durante a Semana.
   
Conta para depósito da coleta destinada ao CONIC Nacional

Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil
Banco Bradesco
Agência: 0606-8 Brasília/DF
Conta Poupança: 112888-4

Sempre que possível, faça depósito identificado:
CNPJ: 00.721.266/0001-23


Abaixo, confira a carta das Igrejas do CONIC sobre a SOUC:

Irmãos e Irmãs da Caminhada Ecumênica!

Nós, representantes das igrejas-membro do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC), nos dirigimos a vocês na paz e na graça do nosso Senhor Jesus Cristo.

Mais uma vez estaremos unidos(as), celebrando a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos no período de 1 a 8 de junho. Refletiremos este ano o tema “Acaso Cristo está dividido?”, motivados pelo lema bíblico de 1 Cor 1, 1-17.

Esta Semana foi organizada pelos irmãos e irmãs do Canadá, país marcado pela diversidade de idiomas, cultura, clima e diversas expressões de fé. Nossos(as) irmãos(as) do Canadá afirmam: “A primeira carta aos Co­ríntios também aponta um caminho pelo qual podemos valorizar e acolher os dons dos outros, mesmo agora no meio das nossas divisões”.

Convidamos a cada um(a) de vocês a se unirem a este grande mutirão pela Unidade, que é a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Cada um(a) é chamado(a) a transformar a realidade onde vive e a construir um mundo melhor, vencendo preconceitos e buscando o respeito e a unidade.

Que a reflexão desta Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos nos anime a confiar, sempre mais, na transformação possível e no convívio fraternal. Que sejamos fortalecidos(as) na fé que brota da certeza que vem da vitória do Ressuscitado.

Com nossa benção e Fraterna Saudação,

Dom Francisco de Assis da Silva (Bispo Primaz da IEAB)
Pastor Dr. Nestor Paulo Friedrich (Pastor Presidente da IECLB)
Dom Leonardo Ulrich Steiner (Secretário Geral da CNBB)
Presbítera Anita Sue Wright Torres (Moderadora da IPU)
Dom Titos Paulo George Hanna (Arcebispo da ISOA)
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Fonte: CONIC

quinta-feira, 27 de março de 2014

Papa recebe Obama no Vaticano


O Papa Francisco recebeu em audiência hoje no Vaticano o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Tratou-se do primeiro encontro entre os dois. Em julho de 2009, Obama foi recebido no Vaticano por Bento XVI.

Um forte esquema de segurança marcou a visita do Presidente dos Estados Unidos. Barack Obama chegou escoltado por um cortejo de mais de 50 carros, com a bordo dezenas de agentes das forças especiais. No pátio de S. Damaso, ele foi acolhido pelo Prefeito da Casa Pontifícia, Dom Georg Ganswein, com um piquete da Guarda Suíça.


"Sou um grande admirador", disse Obama ao Papa no início do encontro.


O Papa acolheu seu hóspede com um “welcome” (bem-vindo), ao qual Obama respondeu que era uma grande honra encontrá-lo. A seguir, foi a vez do colóquio privado a portas fechadas, com dois intérpretes, que durou cerca de 50 minutos.


Sobre o conteúdo do colóquio, aguarda-se o comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé. 

Depois das fotos oficiais, houve a troca de presentes. Francisco presenteou seu hóspede com uma cópia da sua Exortação “Evangelii Gaudium” – que Obama disse que “provavelmente” lerá no Salão Oval, quando se sentirá frustrado, encontrando no texto força e calma. 



Já o Papa ganhou uma caixa com sementes de frutas e verduras provenientes da horta da Casa Branca. “Uma parte das sementes é para o senhor. A outra parte será doada como obra de caridade em homenagem a Sua Santidade. Se tiver a oportunidade de vir à Casa Branca, poderá visitar o jardim”, disse Obama a Francisco, que respondeu: “Por que não?".
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Fonte: Rádio Vaticano
Disponível em: Aleteia

quarta-feira, 26 de março de 2014

Papa aceita carta de demissão de bispo alemão 'esbanjador'


O Papa Francisco aceitou nesta quarta-feira (26) a demissão do bispo da Arquidiocese alemã de Limburgo, Franz-Peter Tebartz-van Elst, de 54 anos. Ele havia sido afastado temporariamente do cargo em outubro de 2013 após ficar conhecido pelos gastos excessivos na construção de uma suntuosa residência episcopal.

Apelidado de "o bispo do luxo", o bispo teria gasto mais de 31 milhões de euros na nova casa oficial religiosa na região.


Um comunicado oficial divulgado pela agência de imprensa do Vaticano nesta quarta-feira informou que a Congregação dos Bispos entendeu que "havia sido criada uma situação que impedia" o bispo de continuar no cargo adequadamente. A decisão foi tomada após uma comissão criada para estudar o caso finalizar os trabalhos. 

Após aceitar o pedido de demissão, o Papa nomeou como novo administrador da arquidiocese o monsenhor Manfred Grothe, informou a agência EFE.


O texto do Vaticano indica que o bispo que foi retirado do cargo "receberá em tempo oportuno uma nova tarefa". Franz-Peter Tebartz-van Elst, que era bispo de Limburgo desde janeiro de 2008, está abrigado desde o afastametno em um mosteiro na Baviera.
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Fonte: G1

Nesta quinta-feira, 27: Obama se reunirá no Vaticano com o Papa Francisco.



O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, “não vê a hora” de se encontrar com o Papa Francisco, a quem “agradecerá por seus apelos à paz e ao respeito dos direitos humanos”, e com o qual “está impaciente em analisar os imponentes desafios globais, como a escassez de mobilidade e de oportunidades econômicas”.

É o que afirma à Agência LaPresse a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Caitlin Hayden, na véspera da chegada do Presidente a Roma, esta quarta-feira, 26.


Obama, que em sua última visita à Itália, em julho de 2009, foi recebido pelo então Pontífice, Bento XVI, terá audiência com Francisco, às 10h30 de quinta-feira, 27.

“A voz do Papa é fundamental para as áreas do mundo onde há conflito, perseguição religiosa e pobreza”, frisa a porta-voz, evidenciando que Francisco capturou a atenção do mundo com o seu ministério pessoal junto aos pobres e marginalizados, com sua ênfase na dignidade e igualdade de valores de todas as pessoas e seu convite aos líderes de governos e sociedades a empreender ações que dêem novas esperanças e oportunidades às pessoas que precisam”.

(CM)
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Fonte: Rádio Vaticano

Arcebispo convoca sociedade para rezar pela Paz na cidade mais violenta do Brasil


O arcebispo metropolitano de Maceió, dom Antônio Muniz Fernandes, tem se preocupado muito com as estatísticas que apontam a cidade de Maceió liderando o ranking da violência. O metropolita está atento desde o ano 2007 quando a violência já despontava de forma avassaladora nas ruas da capital alagoana. Na ocasião com o elevado número de mortes dos moradores de rua. Foi quando surgiu a Missa da Paz, na festa da Padroeira, em agosto daquele ano.

Comumente na última quinta-feira do mês, na Catedral, o arcebispo tem convocado as paróquias de um Setor ou Área pastoral que compõem a Arquidiocese de Maceió para rezarem pela Paz e trazerem os nomes das pessoas vitimadas pela violência, de modo que as famílias encontrem o alento da Igreja, e as autoridades competentes tenham conhecimento destes números e promovam meios que reduzam tais índices. De acordo com dom Antônio, “a intenção da Missa é fortalecer a Cultura de Paz em nossa cidade. Queremos que Maceió se torne uma cidade de Paz, como em décadas passadas, onde os jovens não sejam mais assassinados, não haja mais corrupção, e as políticas públicas de combate à violência sejam eficientes e eficazes”.

Antes do programa Fantástico, da Tv Globo, veicular no último domingo, 23 de março, uma reportagem sobre esta triste realidade – segundo dados de uma pesquisa que aponta Maceió como a 5ª cidade mais violenta do Mundo e a 1ª em nível de Brasil –, a Arquidiocese já havia convocado a próxima Missa da Paz para a quinta-feira, 27 de março, na Catedral Metropolitana. “As estatísticas são alarmantes, porém cremos que esta cultura será possível quando unirmos forças em favor da Paz. Por isso, se as autoridades competentes comparecerem a este evento nos reuniremos, após a Missa, a fim de discutirmos mecanismos que promovam a Paz e reduzam estes números”, destacou o arcebispo.


A convocação de dom Antônio Muniz é direcionada aos clérigos, religiosos, religiosas, e fiéis da Arquidiocese de Maceió, bem como a toda a sociedade maceioense. Todos os homens e mulheres que acreditam e promovem a Cultura de Paz.

SERVIÇO

Missa da Paz

Quinta-feira, 27 de março de 2014, na Catedral Metropolitana de Maceió
18h – Adoração ao Santíssimo Sacramento clamando pela Paz
19h – Santa Missa, presidida por dom Antônio Muniz Fernandes
Responsabilidade: Setor Atlântico Norte
Informações: (082) 3326-5458 ou 8812-1619 – Luiz Antônio (Pascom)
Catedral Metropolitana de Maceió
Rua do Sol, S/N – Centro

Fone: (082) 3223-2872 ou (082) 9990-2600 (Pe. Lídio, reitor da Catedral)
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Fonte: Arquidiocese de Maceió