quarta-feira, 18 de junho de 2014

Cáritas Brasileira divulga nota sobre Copa do Mundo


A Copa do Mundo foi sendo construída historicamente como um evento de grande motivação e congraçamento de povos e nações que, por meio do futebol, expressam suas culturas e o sentimento de patriotismo. Ainda que disputando um título, jogadores e torcedores conseguem festejar, juntos, o espetáculo do maior esporte do mundo. Em cada canto do planeta, vizinhos decoram suas casas e suas ruas, as famílias e os amigos se encontram para festejar. E nós, como brasileiras e brasileiros, acolhedores que somos, temos a oportunidade de celebrar mais de perto a integração cultural entre os povos.

No entanto, a festa dos povos traduzida pelo futebol perde a cada Mundial sua beleza, sua essência e dá lugar ao dinheiro, a especulação, a exploração e a negação dos direitos da população mais empobrecida. Neste sentido, a Cáritas expressa grandes preocupações quanto aos processos determinados pelo “mercado da Copa”. Muitas obras foram feitas e bilhões gastos. Fala-se em superfaturamento. A Cáritas Brasileira compreende a necessidade da realização de muitas delas e entende que tantas ficarão para usufruto do povo brasileiro, mas não corrobora com gastos abusivos e supostas corrupções que envolveram o processo. Neste sentido, a Cáritas espera que os gastos com a Copa do Mundo sejam efetivamente apurados e os malfeitores punidos.

Temos a esperança de que o povo brasileiro, passada a Copa do Mundo, não ganhe como herança apenas o hexacampeonato, mas que conquiste como grande vitória a garantia de que os projetos de mobilidade urbana tão importante para a população – muitos ainda não realizados, outros nem iniciados – sejam cumpridos. Que nossas famílias tenham a garantia de permanência em seus territórios e a preservação de seus costumes e que não impere o padrão FIFA. Que a polícia, que tem a tarefa de garantir a segurança pública, não use de violência contra a população que deseja manifestar seu descontentamento de forma pacífica.

A Festa do Corpo de Deus é uma das mais solenes de todo o Ano Litúrgico


História.

A ocasião para introduzi-la foi uma visão de S. Juliana, O. S. A., do convento de Mont-Cornillon perto de Liege (1258). Entre os sacerdotes, a quem ela comunicou o fato, achava-se Jacó Pantaleon, o qual, no ano de 1261, foi eleito Papa sob o mime Urbano IV e introduziu a festa para toda a Igreja no ano de 1264. A procissão acrescentou-se mais tarde. O oficio foi redigido por S. Tomás de Aquino. Devia-se celebrar na primeira quinta-feira depois do tempo da páscoa. Pois na Quinta-feira Santa, dia da instituição do SS. Sacramento, não se pode comemorá-lo devidamente. A traição de Judas e o aleluia da alegria não se combinam bem.

Cerimonial.


A hóstia para a procissão é consagrada na Missa, que precede a procissão, e depois da comunhão é posta na custódia, que fica sôbre o corporal. Contudo se poderia usar na procissão também uma hóstia consagrada para a exposição (De Herdt). A Missa continua com as cerimônias da Missa com o SS. exposto. Finda a Missa, o Celebrante tira a casula e o manípulo e toma o pluvial, os concelebrantes tiram o manípulo. O Celebrante põe incenso em dois turíbulos e com um deles incensa o SS. Sacramento, recebe o véu de ombros, sobe ao supedâneo, onde o Diácono lhe entrega com as devidas reverências a custódia, de modo que a hóstia consagrada fique voltada para o Diácono. Ao sair não dá a bênção. Está prescrito o pálio.

Papa inicia ciclo de catequeses sobre a Igreja


CATEQUESE
Praça São Pedro – Vaticano
Quarta-feira, 18 de junho de 2014

Queridos irmãos e irmãs, bom dia. E parabéns a vocês porque vocês são bravos, com este tempo que não se sabe se vem água, se não vem… Bravos! Esperamos terminar a catequese sem água, que o Senhor tenha piedade de nós.

Hoje começo um ciclo de catequese sobre a Igreja. É um pouco como um filho que fala da própria mãe, da própria família. Falar da Igreja é falar da nossa mãe, da nossa família. A Igreja, na verdade, não é uma instituição com fim em si mesma ou uma associação privada, uma ONG, nem tão pouco se deve restringir o olhar ao clero e ao Vaticano… “A Igreja pensa…”. Mas a Igreja somos todos! “De quem você fala?”. “Não, dos padres…” Ah, os padres são parte da Igreja, mas a Igreja somos todos! Não restringi-la aos sacerdotes, aos bispos, ao Vaticano… Estes são partes da Igreja, mas a Igreja somos todos, todos família, todos da mãe. E a Igreja é uma realidade muito mais ampla, que se abre a toda a humanidade e que não nasce em um laboratório, a Igreja não nasceu em laboratório, não nasceu de improviso. Foi fundada por Jesus, mas é um povo com uma história longa e uma preparação que tem início muito antes do próprio Cristo.

Diferença entre Solenidades, Festas e Memórias



Oi, boa noite, eu fiquei curiosa para saber exatamente qual a diferença entre festa, memorial e solenidade, além do significado claro das palavras. - Jaqueline Nascimento

ROMA, sexta-feira, 5 de outubro de 2012 (ZENIT.org) - Um sacerdote do Sri Lanka enviou a seguinte pergunta ao padre Edward McNamara:

Nós, como católicos, geralmente usamos a palavra "festa" para referir-se a tudo: festas da Igreja, de vários santos, da Nossa Mãe, do Corpus Christi, etc. Sabemos também que existem três tipos de festas celebrações: memoriais, festas e solenidades. Por favor, poderia falar um pouco sobre essas três categorias? Além disso, por que Corpus Christi não é um dia de preceito? - R.D., Enderamulla, Sri Lanka

Padre McNamara respondeu:

Na verdade, nós usamos a palavra "festa", em referência a qualquer tipo de festa, mesmo se a palavra tem um significado técnico preciso na hierarquia das celebrações. Não há grande dificuldade nisso, porque normalmente o contexto esclarece se estamos falando tecnicamente ou no geral.

As três classes básicas são as mencionadas pelo nosso leitor, mesmo se as ‘memórias’, muitas vezes, são divididas em obrigatórias e facultativas. Existem outros meios para classificar as celebrações que dão diversos números e categorias. Por exemplo, se se classifica com base em quais missa podem ser celebradas num determinado dia, chega-se a sete grupos de celebrações.

A diferença entre as três categorias básicas reside na sua importância, que por sua vez, reflete-se na presença ou ausência de diferentes elementos litúrgicos.

As solenidades são o mais alto grau e normalmente são reservadas para os mistérios mais importantes da fé. Estes incluem a Páscoa, o Pentecostes e a Imaculada Conceição, os principais títulos de Nosso Senhor, como os de Rei e do Sagrado Coração, e as celebrações que honram alguns santos de especial importância na história da salvação, como a festa dos Santos Pedro e Paulo, e de São João Batista no dia do seu nascimento.

As solenidades tiveram os mesmos elementos básicos de um Domingo: três leituras, a oração dos fiéis, o Credo e o Glória que é recitado também quando a solenidade ocorre durante o Advento ou a Quaresma. Tem também fórmulas de orações próprias exclusivas para o dia: antífona de entrada, a oração de abertura, a oração sobre as oferendas, Antífona da Comunhão, e a oração depois da Comunhão. Na maioria dos casos, existe também um prefácio especial.

Algumas solenidades são também festas de preceito, mas estas variam de país para país.

Uma solenidade é celebrada se cai no Domingo do tempo ordinário ou do tempo de Natal. Mas normalmente é transferida para a segunda-feira seguinte se cai num Domingo de Advento, de Quaresma e de Páscoa, ou durante a Semana Santa ou a oitava de Páscoa. Uma festa honra um mistério ou um título do Senhor, de Nossa Senhora, dos santos de particular importância (como os apóstolos e os evangelistas) e alguns santos importantes historicamente como o diácono São Lourenço.

A festa geralmente tem algumas orações próprias, mas tem apenas duas leituras mais o Gloria. As Festas do Senhor, como a Transfiguração e a Exaltação da Santa Cruz, ao contrário de outras festas, são celebradas quando caem no Domingo. Em tais ocasiões têm três leituras, o Glória e o Credo. 

Quem contará os estupros na Copa do Mundo?


No último dia 14, diversos portais noticiaram um caso de estupro envolvendo um chileno e uma brasileira. O chileno de 32 anos conheceu uma brasileira de 22 em uma boate em Cuiabá, onde ofereceu carona ao sair da festa acreditando que o sexo estava garantido. No entanto, a moça rejeitou as investidas do homem e resistiu fisicamente para impedir o ato. Ainda dentro do carro, a jovem teve sua roupa rasgada e foi agredida fisicamente, e só foi socorrida porque alguns passantes ouviram seus gritos e surpreenderam o chileno sem roupas.

Houve, no entanto, uma verdadeira confusão a respeito da informação divulgada. Em alguns sites há a afirmação de que houve penetração; em outros, o caso parece algo vago e sem gravidade alguma. Em algumas publicações, há até mesmo o uso repetido de eufemismos, afirmando que o chileno somente “manifestou vontade de fazer sexo”. De acordo com esse último noticiante, dá até para pensar que o homem pediu com educação e vocabulário rebuscado. No fim das contas, ninguém sabe em quem confiar e nem entende qual é a informação correta. A brasileira foi estuprada? Como isso aconteceu? E o exame de corpo de delito? O desfecho, não obstante, é direto ao ponto: o chileno foi liberado.

Há uma série de problemas nesse caso: o óbvio despreparo dos jornalistas brasileiros – que tratam a ocorrência com tanto descaso que se contradizem em notas feitas em poucas horas de distância -, os eufemismos e as insinuações de que a brasileira bebeu demais ou se “acovardou” por ter “desistido” do sexo são apenas alguns deles. Em uma matéria, inclusive, é dito que a moça resolveu não prestar queixa porque o chileno estava bêbado. A não ser que isso seja um fato devidamente apurado, a redação do jornal merece um escracho. E se for algo verídico, é motivo de lamentação. De uma forma ou de outra, fica evidente a falta de compromisso dos jornalistas para escrever algo responsável, que conte um fato coerente com a realidade.

Corpus Christi da Arquidiocese de São Luís


A Arquidiocese de São Luís celebra na próxima quinta-feira (19), no Estádio Nhozinho Santos (Centro), a Solenidade de Corpus Christi, uma das datas mais importantes do calendário católico. A expressão Corpus Christi é de origem latina e significa “Corpo de Cristo”. Essa comemoração acontece sempre na quinta-feira depois do dia de Pentecostes. Para a solenidade deste ano, são esperadas mais de cinco mil pessoas.

Norteado pelo tema “A Eucaristia nos faz Igreja”, o evento está marcada para iniciar às 15h, com a concentração e chegada dos fiéis. Em seguida, acontecerão shows de bandas católicas. A Missa Solene será presida por dom José Belisário da Silva, Arcebispo de São Luís, às 17h. Também devem participar da missa padres e diáconos representando as mais de 50 paróquias da arquidiocese.

O terço vence os demônios e as heresias


Quando SÃO DOMINGOS estava pregando o Rosário perto de Carcassona, trouxeram à sua presença um albigense que estava possesso pelo demônio, parece que mais de doze mil pessoas tinham vindo ouvi-lo pregar. Os demônios que possuíam esse infeliz foram obrigados a responder às perguntas de São Domingos, com muito constrangimento. Eles disseram que: 

1 - Havia quinze mil deles no corpo desse pobre homem, porque ele atacou os quinze mistérios do Rosário; 

2 - Eles continuaram a testemunhar que, quando São Domingos pregava o Rosário ele impunha medo e horror nas profundezas do inferno e que ele era o homem que eles mais odiavam em todo o Mundo, isto por causa das almas que ele arrancou dos demônios através da devoção do Santo Rosário; Eles então revelaram várias outras coisas. São Domingos colocou o seu Rosário em volta do pescoço do albigense e pediu que os demônios lhe dissessem quem de todos os santos nos Céus eles mais temiam, e quem deveria ser, portanto mais amado e reverenciado pelos homens. Nesse momento eles soltaram um gemido inexprimível no qual a maioria das pessoas caiu por terra desmaiando de medo...e eles disseram: " Domingos, nós te imploramos, pela paixão de Jesus Cristo e pelos méritos de sua Mãe e de todos os santos, deixe-nos sair desse corpo sem que falemos mais, pois os anjos responderão sua pergunta a qualquer momento. 

A Teologia da Libertação passou por uma reorientação importante


"Hoje em dia, incluindo alguns expoentes como Gustavo Gutiérrez, está sendo desenvolvida uma teologia da libertação com base bíblico-espiritual, que, sem dúvida, tem ajudado muito nessa reorientação. E eu considero que, por isso, atualmente, ela é uma contribuição para a vida eclesial". A afirmação é de dom Carlos Aguiar, arcebispo de Tlalnepantla e presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam). Dom Aguiar concedeu uma entrevista após a visita feita pela presidência do Celam a Roma.
 
Com frequência, a presidência do Celam visita a cúria romana. Qual é o objetivo da visita? Quais os frutos desses encontros entre o Celam e os dicastérios? São reuniões de administração ordinária?
 
DOM AGUIAR: O Conselho da Presidência do Celam, há vários quatriênios, visita a Cúria Romana e se encontra com o papa.

 
O Celam é uma instância eclesial a serviço das 22 conferências episcopais da América Latina e do Caribe. Muitos dos serviços que ele oferece às conferências são realizados de maneira conjunta com os dicastérios da Santa Sé ou por recomendação dos próprios dicastérios. Esta convergência de serviços é fruto dos diálogos entre a presidência e os dicastérios.

 
Em nossa recente visita ao Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, revisamos com satisfação o programa conjunto de seminários para bispos que foi desenvolvido neste campo da comunicação. Partindo da avaliação, consideramos conveniente continuar com os restantes já programados e também oferecer algo semelhante para os seminários, onde são formados os futuros sacerdotes.

 
Também apresentamos, tanto à secretaria do Sínodo quanto ao Conselho Pontifício para a Família, o projeto do Congresso Latino-Americano de Agentes da Pastoral Familiar, que se realizará no Panamá no próximo mês de agosto, como preparação para o Sínodo da Família.