sexta-feira, 11 de julho de 2014

Israel prossegue com ofensiva em Gaza


A aviação israelense prosseguia nesta quinta-feira, pelo terceiro dia, com a ofensiva aérea em Gaza, que matou 76 palestinos até o momento, poucas horas antes de uma reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a escalada entre Israel e o movimento islamita Hamas.

O exército israelense anunciou ter atacado durante a noite 300 objetivos, o que eleva a 750 o número de alvos em pouco mais de 48 horas na Faixa de Gaza. Esta é a maior operação neste território desde novembro de 2012.

Desde a meia-noite (18H00 de Brasília, quarta-feira), 25 palestinos morreram nos ataques, incluindo cinco crianças. Do lado israelense não foram registradas vítimas fatais desde o início da operação.

Ignorando os apelos internacionais por um cessar-fogo, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu endurecer a campanha contra o Hamas, que respondeu com uma chuva de foguetes contra o centro de Israel, obrigando os moradores de Jerusalém, Tel Aviv e Haifa a correr para os abrigos.

A violência esvaziou as ruas de Gaza e Tel Aviv, onde a população, temerosa, pergunta onde cairá o próximo foguete ou míssil.

O calçadão de Tel Aviv, geralmente lotado no verão, também estava completamente vazio.

Cem mortos na ofensiva israelense em Gaza


A ofensiva militar israelense provocou 100 mortes na Faixa de Gaza desde o início dos ataques aéreos, há quatro dias, depois que dois palestinos faleceram nesta sexta-feira no centro do território palestino, anunciaram fontes médicas.

O porta-voz do ministério da Saúde do Hamas, Ashraf al-Qudra, disse que dois homens que estavam em um carro perto do campo de refugiados de Bureij morreram em um ataque. Outra pessoa ficou ferida na ação.

Em Gaza, os ataques aéreos israelenses deixaram um total de 100 mortos e quase 500 feridos, incluindo várias mulheres e crianças, desde o início da operação "Protective Edge".

O sistema de defesa antimísseis israelense "Iron Dome" interceptou nesta sexta-feira três foguetes lançados a partir de Gaza contra Tel Aviv, segundo o exército israelense.

O movimento islamista palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza, reivindicou o lançamento de quatro foguetes de longo alcance M75 contra o aeroporto internacional Ben Gurion, na região de Tel Aviv, mas o alvo não foi atingido.

Outro foguete deixou vários feridos em um posto de gasolina na cidade israelense de Ashdod (sul), a 30 km da Faixa de Gaza.

Divulgada mensagem para o Dia Mundial do Turismo


Mensagem para o Dia Mundial do Turismo de 2014
(27 de setembro)
“Turismo e desenvolvimento comunitário”

1. A 27 de setembro, sobre o tema “Turismo e desenvolvimento comunitário”, celebrar-se-á o Dia Mundial do Turismo promovido, como acontece todos os anos, pela Organização Mundial do Turismo (OMT). Consciente da importância social e econômica do turismo no momento atual, a Santa Sé quer acompanhar este fenômeno a partir do âmbito que lhe é próprio, de maneira particular no contexto da evangelização.

No seu Código Ético Mundial, a OMT afirma que o turismo deve ser uma atividade benéfica para as comunidades de destino: “As populações locais serão partícipes das atividades turísticas e compartilharão de modo equitativo os seus benefícios econômicos, sociais e culturais, em particular no que diz respeito à criação direta e indireta de emprego”. Isto quer dizer que é necessário instaurar entre estas duas realidades uma relação de reciprocidade, que leve a um enriquecimento mútuo.

A noção de “desenvolvimento comunitário” está profundamente vinculada a um conceito mais amplo, que faz parte da doutrina social da Igreja, ou seja, o de “desenvolvimento humano integral”, a partir do qual queremos ler e interpretar o primeiro. A este propósito, são iluminadoras as palavras do Papa Paulo VI que, na encíclica Populorum progressio, afirmava: “O desenvolvimento não se reduz a um simples crescimento econômico. Para ser desenvolvimento autêntico, deve ser integral, quer dizer, promover todos os homens e o homem todo”.

Como pode o turismo contribuir para este desenvolvimento? Para tal finalidade, o desenvolvimento humano integral e, por conseguinte, o desenvolvimento comunitário no campo do turismo devem ter em vista alcançar um progresso equilibrado, que seja sustentável e respeitoso em três âmbitos: econômico, social e ambiental, entendendo com isto tanto o âmbito ecológico como o contexto cultural.

A arma não é a solução para o Iraque


Qual é a situação dos cristãos que estão ainda em Mossul?

Podemos dizer que a situação dos cristãos não mudou depois que a cidade
 passou ao controle doEIIL (Estado Islâmico do Iraque e do Levante). Poucas famílias permanecem ali e elas não têm nenhum contato com os homens armados.

Dizem por aí que Igrejas foram transformadas em quartéis do EIIL, é verdade?

Eles entraram em duas Igrejas, uma siríaca e outra caldeia, mas pelo momento não as transformaram em quartel general. 

É verdade que o EIIL impõe uma taxa especial para os cristãos iraquianos?

Pelo momento não soubemos de impostos especiais para os cristãos, porque permaneceram poucos cristãos em Mossul.

O Patriarca pediu aos cristãos que permaneçam, mas como é possível, visto que também a arquidiocese está sob o controle dos extremistas?

Permanecer ou não é uma escolha pessoal, mas a Igreja precisa continuar a oferecer os seus ensinamentos, a mensagem cristã e sua tarefa na vida. O Patriarca fala de maneira pessoal, relembrando os fiéis a mensagem da Igreja, a sua
 missão e a suaresponsabilidade, mas a escolha de ir ou permanecer depende de cada um. Todos conhecem a realidade do lugar e as circunstâncias, e cada um pode escolher, na alma e na consciência, aquilo que acha mais apropriado. 

Campanha mobiliza contra a perseguição de cristãos no Oriente Médio


“Save Middle East Christians” (Salvem os cristãos do Oriente Médio) é o nome do website que surgiu nos últimos dias, diante do contexto dramático da invasão do Iraque pelo Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL).

Os idealizadores do site, que publicaram na versão em espanhol e inglês, apresentam-se como “um grupo de cristãos e de pessoas de boa vontade, de vários ambientes profissionais”, que buscam “ajudar mais de 8.000 famílias no Iraque, Síria, Jordânia e Israel (Oriente Médio)”.

Aquilo que o grupo deseja é “dar uma voz à realidade que vivem os nossos irmãos cristãos do Oriente Médio”, difundindo as informações sobre o tema via web e nas redes sociais.

A iniciativa promoveu a hashtag #SaveMEChristians, que se difundiu rapidamente. Até a conta do Vaticano no Twitter utilizou a hashtag para falar da situação dos cristãos do Oriente Médio.

Save Me Cristians confirmou no último 7 de julho que a situação dos cristãos no norte do Iraque piorou dramaticamente. 

Estado de Israel: a causa da revolta muçulmana e palestina?


Mais uma vez a questão Palestina se acentua com a guerra decretada entre as duas partes: judeus e palestinos. Centenas de foguetes e bombas caem de lado a lado. E as nações assistem perplexas dois povos confrontando-se numa guerra insana.

Desde o ano 70 de nossa Era, quando Jerusalém foi destruída pelos romanos, os judeus ficaram dispersos pelo mundo. Esta dispersão e destruição de Jerusalém estão previstas em várias profecias, inclusive do próprio Nosso Senhor Jesus Cristo. É a famosa diáspora judaica que perdura até os dias atuais. No decorrer de quase 2 mil anos os judeus ficaram dispersos pelo mundo sem terra onde pudessem se estabelecer politicamente no concerto das nações.

Foi o judeu Theodor Herzl que lançou o “movimento sionista”, visando criar o Estado de Israel. Em 1904, Herzl obteve uma audiência com o Papa São Pio X, do qual obteve a seguinte resposta ao pedido de apoio ao seu movimento: “De duas uma: ou os judeus guardarão sua antiga fé e continuarão a esperar pelo Messias, que nós cristãos cremos já ter vindo à terra, - e nesse caso negarão a divindade de Cristo, e não poderemos ajudá-los; ou então irão para a Palestina não professando nenhuma religião, e nesse caso nada teremos a ver com eles”.

Mais adiante, São Pio X acrescenta: “A fé judaica foi o fundamento de nossa própria fé, mas foi ultrapassada pelo ensinamento de Cristo e não podemos admitir que ela tenha qualquer validade hoje em dia. Os judeus, que deviam ser os primeiros a reconhecer Jesus Cristo, não o fizeram ainda”.

Papa pede a jogador que organize partida de futebol pela paz


“Uma partida de futebol em nome da paz”, é o pedido feito pelo Papa Francisco ao ex-jogador argentino Javier Zanetti. Em conversa particular com o Pontífice, o jogador aceitou a sugestão de organizar uma partida de futebol com profissionais de diversas religiões, de modo a promover a paz e o diálogo.

O jogo está previsto para 1º de setembro no Estádio Olímpico de Roma. Segundo o jornal Vaticano L’Osservatore Romano, entre os jogadores estarão: Roberto Baggio, Zinedine Zidane, Francesco Totti, Gianluigi Buffon e, possivelmente, Lionel Messi, que já foi convidado.

De acordo com Zanetti, a “Partida inter-religiosa pela paz”, será um símbolo de diálogo entre as diferentes crenças e um apelo a paz entre os povos.

“Reuniremos jogadores de todas as religiões para mostrar, com um gesto simbólico, que é possível construir um mundo de paz, feito de diálogo e respeito pelos outros. Para mostrar que aquele que tem ideias diferentes das minhas não é meu inimigo,  mas uma oportunidade de crescimento e riqueza”, destaca o jogador argentino.

Depois de perder a Copa


Perder é ruim. Perder de goleada é pior. Sofrer a maior derrota de nossa história nos deixa sem palavras. Dói, incomoda, chateia, dá raiva, frustra. Um misto de sentimentos que é difícil traduzir...

Ainda durante o jogo já começaram as análises dos entendidos. Algumas interessantes, outras nem tanto. A imagem que transparece é que todo mundo agora diz "eu avisei". Todo mundo sabia que ia dar errado e que era impossível dar certo. Cabe não esquecer, no entanto, que a certeza de agora, até pouquíssimo tempo atrás era apenas talvez. Talvez um talvez provável, mas ainda assim um talvez. E o talvez sempre traz espaço para a esperança...

A esperança é simplesmente o gosto de um bom futuro. O futuro que acreditamos que estamos destinados. E que às vezes não vem. E quando não vem sentimos vergonha. Hoje a vergonha é multiplicada porque foi em casa. Parece que a visita quebrou o decoro e chamou para si um lugar que julgávamos nosso.

E agora?

Agora vamos reclamar, chiar, xingar. Reclamar muito da derrota da seleção. E vamos reclamar tanto porque sentimos a derrota como nossa. Nós tomamos de 7 a 1. Nós. É claro que se racionalizarmos não foi bem assim. Nós não jogamos, não recebemos o salário dos jogadores. Mas mesmo racionalizando, a sensação incômoda fica lá. E fica lá porque, embora "racionalmente" nós não sejamos a seleção, ela funciona como um símbolo que nos congrega. Um símbolo nos quais o clubismo se dissolve. Um lugar em que nos encontramos. Por mais que falemos mal deles, tais símbolos existem... E nós precisamos deles para sermos um povo.

Claro que há a "solução" de transformar o nós em eles. E lembrar agora de tudo o que nos separa da seleção. Fazer isso é natural, mas um pouco injusto. Afinal se o resultado tivesse sido uma vitória, continuaríamos dizendo "nós".

Então tá tudo bem?

Claro que não. Tem muita coisa ruim. Ruim com o futebol. Ruim fora do futebol. Ruim com a CBF. Ruim com o país. Só que perceber esse ruim como nosso e não como deles nos dá certo poder... Não, não vamos mudar os rumos da seleção ou recriar o país do dia para a noite. Mas assumir-se como parte do problema, nos oferece um pequeno espaço de manobra. Afinal, dá para começar alguma coisa em nós.

Nessas horas, lembro do inglês Chesterton. Vou deixar minhas palavras de lado e utilizar algumas dele. No texto em questão substituirei "Pimlico" por Brasil. Acho que assim me farei compreender.