“Save Middle East Christians” (Salvem
os cristãos do Oriente Médio) é
o nome do website que surgiu nos últimos dias, diante do contexto dramático da
invasão do Iraque pelo
Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL).
Os idealizadores do site, que publicaram na versão em espanhol e inglês, apresentam-se como “um grupo de cristãos e de pessoas de boa vontade, de vários ambientes profissionais”, que buscam “ajudar mais de 8.000 famílias no Iraque, Síria, Jordânia e Israel (Oriente Médio)”.
Aquilo que o grupo deseja é “dar uma voz à realidade que vivem os nossos irmãos cristãos do Oriente Médio”, difundindo as informações sobre o tema via web e nas redes sociais.
A iniciativa promoveu a hashtag #SaveMEChristians, que se difundiu rapidamente. Até a conta do Vaticano no Twitter utilizou a hashtag para falar da situação dos cristãos do Oriente Médio.
Save Me Cristians confirmou no último 7 de julho que a situação dos cristãos no norte do Iraque piorou dramaticamente.
Nos últimos dias, o EIIL bombardeou a cidade de Qaraqosh, que hospeda uma importante comunidade (4.000 membros), que se uniu a 3.000 cristãos de Mosul, que fugiram na chegada do grupo jihadista.
O bombardeio já provocou centenas de vítimas e forçou milhares de pessoas a tomar (novamente, para alguns) a via do exílio: segundo a Cáritas, fala-se de mais de 15.000 famílias que vivem em condições precárias.
Enquanto isso, na Síria continua um conflito que já provocou 162.000 mortos e 9 milhões de deslocados (2,7 dos quais aos países próximos). O Iraque, que tem um milhão de deslocados e chora por cerca 2.000 vítimas recentes, está à beira de uma grave crise humanitária.
Para ajudar os cristãos iraquianos, a comunidade e a Igreja caldeia, a França lançou ontem o Dia de Mobilização e de Ação, que incluiu um encontro diante da Assembleia Nacional, uma marcha silenciosa e um funeral para todos os civis mortos no Iraque desde 2003.
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Por Elisabeth de Baudoüin
Fonte: Aleteia
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