terça-feira, 15 de julho de 2014

Coreia do Sul quer norte-coreanos participando da missa do Papa


A Igreja Católica na Coreia do Sul pediu à Coreia do Norte que autorize a viagem de dez fiéis católicos para participarem da missa que o Papa irá celebrar durante a sua visita à Seul.

A visita de Francisco, programada de 14 a 18 de agosto, será a primeira de um Papa à Península da Coreia em 25 anos.

A Arquidiocese de Seul informou terça-feira, 14, que espera que a Coreia do Norte responda à solicitação no início de agosto. Segundo fontes da arquidiocese, havia cerca de 50 mil católicos na Coreia do Norte antes da Guerra das Coreias, que ocorreu entre 1950 e 1953.

"Vinde a mim!" Convite de Jesus é atual, explica o Papa


PAPA FRANCISCO
ANGELUS
Praça de São Pedro
Domingo, 6 de Julho de 2014

Prezados irmãos e irmãs, bom dia!

No Evangelho deste domingo encontramos o convite de Jesus. Ele diz assim: «Vinde a mim, vós todos que estais aflitos e oprimidos, e Eu aliviar-vos-ei» (Mt 11, 28). Quando Jesus pronuncia estas palavras, tem diante dos seus olhos as pessoas que encontra todos os dias pelas estradas da Galileia: muita gente simples, pobre, doente, pecadora, marginalizada... Este povo sempre acorreu a Ele para ouvir o sua palavra — uma palavra que incutia esperança! As palavras de Jesus incutem sempre esperança! — mas também para tocar pelo menos numa orla da sua veste. O próprio Jesus ia em busca destas multidões cansadas e desgarradas, como ovelhas sem pastor (cf. Mt 9, 35-36), e procurava-as para lhes anunciar o Reino de Deus e para curar muitos no corpo e no espírito. Agora, chama-os todos a Si: «Vinde a mim», prometendo-lhes alívio e consolação.

Este convite de Jesus estende-se até aos nossos dias, para alcançar numerosos irmãos e irmãs oprimidos por condições de vida precárias, por situações existenciais difíceis e às vezes desprovidas de pontos de referência válidos. Nos países mais pobres, mas também nas periferias dos países mais ricos encontram-se muitas pessoas cansadas e abatidas, sob o peso insuportável do abandono e da indiferença. A indiferença: como a indiferença humana faz mal aos necessitados! E pior ainda é a indiferença dos cristãos! Às margens da sociedade há muitos homens e mulheres provados pela indigência, mas inclusive pela insatisfação da vida e da frustração. Numerosas pessoas são obrigadas a emigrar da sua Pátria, pondo em perigo a própria vida. Um número muito maior delas suportam todos os dias o fardo de um sistema económico que explora o homem e impõe um «jugo» insuportável, que os poucos privilegiados não querem carregar. A cada um destes filhos do Pai que está no Céu, Jesus repete: «Vinde a mim, vós todos!». Mas di-lo também àqueles que possuem tudo, mas cujo coração está vazio, sem Deus. Inclusive a eles, Jesus dirige este convite: «Vinde a mim!». A exortação de Jesus está destinada a todos. Mas de modo especial àqueles que sofrem em maior medida.

Israel-Palestina: "Um círculo infernal, mas orar dará frutos, embora não imediatamente".


Massacre e tragédia. É difícil definir de outra forma a situação na Terra Santa. Na Faixa de Gaza continuam a morrer todos os dias, e, entre os ataques com foguetes e bombardeios, a população vive em estado de sítio e com constante medo.

A diplomacia internacional exige um cessar-fogo entre Israel e Palestina, e as Nações Unidas condenou os ataques com foguetes contra o território israelense. Enquanto isso, homens, mulheres, crianças, famílias inteiras de Beit Lahya, no norte de Gaza, foram forçadas, ontem, a sair correndo de suas casas e fugir, sem bagagem e em jejum, para não sucumbir ao enésimo ataque do exército israelense.

Uma situação insustentável diante da qual o Papa Francisco expressou seu pesar, exortando, ontem, depois do Angelus, “as partes em causa e todos aqueles que têm responsabilidades políticas a nível local e internacional para não pouparem a oração e qualquer esforço para pôr fim a todas as hostilidades e alcançar a paz desejada para o bem de todos". No dia seguinte do apelo do Papa, ZENIT recolheu o testemunho de Mons. Shomali, bispo auxiliar de Jerusalém e vigário patriarcal para a Palestina. Acompanhe a entrevista.

***

ZENIT: Excelência, o que está acontecendo na Terra Santa?

Mons. Shomali: O que está acontecendo é uma reação ao sequestro e assassinato dos três jovens hebreus, perto de Hebron. O governo de Netanyahu atribuiu esse crime ao partido Hamas e respondeu com uma busca frenética dos criminosos, com várias prisões até de ex-reclusos. Enquanto isso, um jovem palestino de Shufat, bairro de Jerusalém, foi sequestrado e queimado vivo por alguns colonos israelenses. Esses fatos começaram um ciclo vicioso de violência. O Exército de Israel atingiu as bases de Hamas e do Jihad Islâmico na Faixa de Gaza. Estes, por sua vez, responderam com o lançamento de mísseis, chegando a atingir os assentamentos próximos, bem como a cidade de Haifa, Tel Aviv e Jerusalém. Estes mísseis, conhecidos por sua imprecisão, fazem mais barulho e medo do que destruição. Para os palestinos, no entanto, a lista é grande: 170 mortos, 1000 feridos e muitas casas destruídas em Gaza e nos territórios palestinos.

ZENIT: Qual é a origem do conflito atual?

Mons. Shomali: A principal razão é o fracasso do processo de paz no passado mês de abril. O ministro americano Kerry, após nove meses de trabalho intenso, não conseguiu elaborar um quadro político para as futuras negociações. Esta derrota criou nos corações dos palestinos desespero, mais tarde aumentado pela construção contínua de novos assentamentos israelenses. Estes edifícios são vistos como um casus belli contínuo. A isso acrescenta-se a tensão entre os dois povos com relação ao Monte do Templo- Al Aksa. Aqui a religião faz parte do problema e é uma causa agravante.

Governo ucraniano acusa Rússia de ter abatido um de seus aviões


As forças de Kiev buscavam na noite desta segunda-feira membros da tripulação de um avião de transporte militar, abatido na zona separatista por um míssil "provavelmente" disparado da Rússia, agravando ainda mais a tensão entre os dois países.

A tripulação da aeronave foi vista por jornalistas da AFP em um campo perto da aldeia de Davydo-Mykilske, na região de Lugansk, que entrou em contato com o Estado-Maior ucraniano, indicou a Presidência da Ucrânia em um comunicado. Ainda não se sabe quantos sobreviveram.

Um dos porta-vozes militares de Kiev, citado pela imprensa local, admitiu que dois pilotos - dos oito que estavam a bordo - tinham sido feitos prisioneiros pelos rebeldes.

Já os insurgentes afirmaram ter feito cinco prisioneiros, de acordo com as indicações dadas à AFP pelo serviço de imprensa da "República Popular de Lugansk".

- Acusa -

O governo de Kiev acusou rapidamente a Rússia de ser responsável pelo ataque a sua aeronave.

"Levando em consideração o fato de o avião estar voando a uma altitude de 6.500 metros, seria impossível que ele tenha sido atingido por disparos de mísseis terra-ar portáteis, o que significa que ele foi abatido por um míssil de um outro tipo, mais poderoso, que foi lançado, provavelmente, a partir do território da Federação da Rússia", indicou um comunicado da Presidência.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Israel aperta o cerco na Faixa de Gaza


Israel seguiu bombardeando nesta segunda-feira, pelo sétimo dia consecutivo, a Faixa de Gaza, apesar dos apelos internacionais por uma trégua, mas sem lançar uma intervenção terrestre destinada a neutralizar o lançamento de foguetes pelo movimento islamita palestino Hamas.

Pela primeira vez desde o início da operação em Gaza, um palestino de 20 anos foi morto na Cisjordânia em confrontos com o Exército durante uma manifestação na manhã desta segunda-feira no sul de Hebron.


Israel prosseguiu com a campanha de repressão na Cisjordânia ocupada, onde prendeu 23 palestinos durante a noite, entre eles onze deputados do Hamas, segundo fontes militares israelenses e de segurança palestinas.


Os últimos bombardeios tiveram como alvo bases das Brigadas Ezzedin al-Qasam, o braço militar do Hamas, e edifícios de várias cidades.

O que ficou da Copa em termos de aprendizado?


Uma vez mais se constatou que a presença em nosso pais de 32 seleções e as respectivas torcidas ajudou-nos a crescer em termos de convivência cultural, tolerância e simpatia para com a diversidade dos povos e nações. Foi muito válida a campanha da FIFA contra o racismo, que muitas vezes envolve estádios e torcidas no mundo inteiro.

O testemunho alegre, criativo e de muita energia espiritual de seleções jovens como a de Costa Rica, Colômbia, Grécia e a Suíça, mostrando a vontade de jogar junto a garra com que se mantiveram na competição. A valorização e o reconhecimento dos turistas da hospitalidade e acolhida do povo brasileiro, dos seus costumes e atitudes abertas e cordiais.

Ao mesmo tempo verificou-se também,que o futebol está ficando um negócio cada vez mais sujo: com bolsas de apostas que fazem resultados, o lucro e o superfaturamento das obras, a lavagem de dinheiro, e a venda ilegal e clandestina de ingressos. Assim como a ONU a FIFA, deveria passar por uma reestruturação e por um controle maior pela parte das Confederações de Futebol.

O povo deveria voltar a participar do poder econômico de acesso aos estádios,pois ele é o principal torcedor, é quem financia e dá vida ao futebol. A perda da oportunidade de disputar o Hexa pela seleção brasileira pela eliminação por parte da Alemanha com um resultado acachapante revelou as fragilidades, desatualização, e contradições do processo de preparação.

Alemanha eufórica com o quarto título mundial


A Alemanha acordou eufórica nesta segunda-feira, após uma noite de muita comemoração pelo quarto título mundial conquistado pela "Mannschaft", com uma vitória de 1-0 sobre a Argentina na final disputada no Maracanã.

A imprensa é só elogios para a equipe, em particular para Mario Götze, autor do gol do título.

Em Berlim, mais de 250.000 pessoas explodiram de alegria diante do Portão de Brandemburgo com o gol de Götze, de apenas 22 anos, no segundo tempo da prorrogação e ao fim da partida.

Este é o primeiro título mundial da Alemanha desde a reunificação do país, em outubro de 1990.

A seleção retorna para casa na terça-feira e mais de 400.000 pessoas devem receber os jogadores no Portão de Brandemburgo, símbolo da Alemanha reunificada.

A final teve audiência de 34,65 milhões de telespectadores, um recorde histórico na Alemanha.

A partida foi transmitida pelo canal público ARD e superou o recorde anterior, de 32,57 milhões de telespectadores, registrado na semifinal em que a Alemanha humilhou o Brasil por 7-1.

Católicos reúnem-se em congresso nacional online


Com 42 palestrantes e sete dias de duração, o Congresso Nacional Católicos Online (Conacat) – Todos pela Cultura do Encontro, que acontece entre os dias 11 a 17 de agosto, dois dias após o Dia dos Pais, inteiramente gratuito, será o primeiro evento dessa natureza organizado completamente online, no Brasil. Com curadoria do jornalista Wagner Moura e conta com o apoio pessoal do vice-presidente da CNBB, dom José Belisário da Silva, o evento irá ajudar a Casa de Amparo Frei Galvão, em Nilópolis (RJ) e Associação Guadalupe, São José dos Campos (SP), instituições que acolhem mulheres grávidas em situação de risco social. Após a transmissão gratuita, as palestras serão vendidas para quem desejar contribuir com as iniciativas sociais que receberão 50% do valor da venda.


Wagner Moura participou como membro convidado do Vatican Blog Meeting, encontro mundial de blogueiros, promovido pela Igreja Católica, em 2011, no Vaticano, Roma – primeiro evento do gênero promovido pelo Vaticano. Após amadurecer a idéia de um evento capaz de reunir jovens brasileiros por meio da internet, Wagner idealizou o Conacat inspirado ainda no que aprendeu durante o Vatican Blog Meeting e fomentar uma maior participação católica na internet, com formação adequada.


“O principal objetivo é servir de auxílio para o protagonismo leigo, com foco na formação dos que desejam evangelizar na prática nesse novo continente digital. Por isso, convidei sacerdotes e leigos de reconhecida atuação na Igreja, em diversas regiões do Brasil e do mundo. Se um católico tem o desejo de evangelizar, mas não têm como viajar para participar de encontros como esse, levamos esses palestrantes ao encontro de quem deseja formação”, explica Wagner Moura, idealizador e organizador do Conacat, que pretende com o evento ajudar a promover a Cultura do Encontro estimulada pelo Papa Francisco.