segunda-feira, 21 de julho de 2014

É possível libertar uma pessoa da possessão demoníaca a distância?


Entrevista com o Padre Gabriele Amorth:

Padre Gabriele, uma pessoa pode ser libertada sem saber, ou seja, através da oração dos outros?


É possível que a oração de uma comunidade cristã, dos familiares ou amigos prepare o caminho para a plena cura. Mas por experiência, digo que a libertação não acontece contra a vontade da própria pessoa. Sem a contribuição ativa da pessoa, feita de uma intensa vida de fé sustentada pelos sacramentos e pela oração, a libertação não acontece. O risco que vejo no caso de possessão ou outro mal é o de permanecer sozinho, isolado, sem apoio. Ter uma comunidade paroquial, uma comunidade da Renovação Carismática, de um outro movimento, ou amigos que rezam para a sua libertação é verdadeiramente uma graça da qual deve-se glorificar a Deus.


Se uma pessoa não quer ser exorcizada, ou receber uma oração, devemos deixá-la?


Não se pode obrigar alguém a receber um exorcismo, ou uma oração de libertação contra a sua vontade. Frequentemente é o espírito malígno que manipula, algumas vezes de forma invensível, uma pessoa a não querer receber a oração. Após a oração, ou o exorcismo, muitas vezes acontece que a pessoa parece quase “mais consciente”, novamente capaz de possuir suas próprias faculdades voluntárias. É a confirmação que a oração fez efeito, que porém pode ser apenas temporário.


Em qual sentido?


No sentido que a libertação definitiva não aconteceu ainda e que, a qualquer momento, a pessoa pode recair no seu estado apático e negativo. Mas este “momento de consciência” é um bom sinal, o caminho já foi traçado e é preciso somente percorrê-lo.

domingo, 20 de julho de 2014

Missa Conga, uma blasfêmia contra Deus!

Na foto acima, Missa Conga, presidida por Frei Leonardo, 
no Santuário Santo Antônio em Divinópolis/MG, em 15 de maio de 2014.

Com este artigo, queremos denunciar mais um ato sacrílego. Desta vez se trata de uma “Missa Conga”. As imagens falam por si só, onde era para se celebrar o sublime sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo, o que vemos é um explicito sincretismo religioso.

Não temos dúvidas que por de trás destas ideologias revolucionárias em matéria litúrgica está o Inimigo de Deus e de nossas almas. Ele adora contemplar Nosso Senhor profanado, humilhado e desolado na celebração da Santa Missa. Os bispos e os sacerdotes são as principais vitimas de Satanás neste assunto, a grande prova disto foi o pérfido Concílio Vaticano II, que em seu documento sobre liturgia deixou várias brechas para estes terríveis abusos, caso alguém tenha dúvida basta ler a Sacrosanctum Concilium 37, 38, 39 e 40. Além das dezenas de aberturas para abusos presentes na Instrução do missal romano.

Está na natureza da Missa de Paulo VI o antropocentrismo, apenas isto já caracteriza um problema grave em matéria litúrgica, somando-se os abusos as coisas ficam insuportáveis. É missa carismática, missa jovem, missa afro, missa conga, missa de formatura, missa de benção, etc. Profanações atrás de profanações à Nosso Senhor, sublime prisioneiro no Véu Sacramental.

É dogma de Fé que a Missa é o Sacrifício de Nosso Senhor, vejamos como deve ser nossa postura diante deste sublime mistério:

“Eis o meio mais adequado para assistir com fruto o Santo Sacrifício da Missa: consiste em irdes à Igreja como se fosseis ao Calvário, e de vos comportardes diante do altar como o faríeis diante do trono de Deus, em companhia dos Santos Anjos. Vede, por conseguinte, que modéstia, que respeito, que recolhimento são necessários para receber o fruto e as graças que Deus costuma conceder àqueles que honram, com sua piedosa atitude, mistérios tão santos” (São Leonardo de Porto Maurício)

Jovem que destruiu imagens sacras em Sacramento será investigado pela Polícia Civil

Cerca de 10 peças foram destruídas no local

A atitude de um jovem assustou e revoltou moradores da cidade Sacramento, de cerca de 28 mil habitantes, na Região do Alto Paranaíba, na tarde de quarta-feira. De acordo com a Polícia Militar, Misael Rodrigues Félix, 20 anos, invadiu a igreja Matrix da Paróquia do Santíssimo Sacramento e destruiu várias imagens que ficavam expostas no santuário. No momento da ação o local estava vazio e nenhuma pessoa ficou ferida. O que chama a atenção da Polícia Civil é que o rapaz teria fugido de uma clínica psiquiátrica e afirmado que resolveu quebrar as peças por ser evangélico.

Conforme informações relatadas no boletim de ocorrência, o crime aconteceu por volta das 16h30, mas a polícia só foi chamada depois que uma mulher que caminhava pelo local estranhou os barulhos vindos da paróquia. "Recebemos uma denúncia de que pessoas estavam quebrando a Igreja. Quando chegamos ao local o indivíduo se preparava para fugir. Testemunhas nos informaram que outro suspeito ajudou a destruir as imagens, mas fugiu em seguida", disse o sargento Elisson Fernando, da Polícia Militar de Sacramento.

O suspeito foi preso em flagrante e encaminhado ao presídio local e até momento o outro homem que teria participado do crime não foi encontrado. A Polícia Civil autuou Misael por dano qualificado, e de acordo com o delegado da Polícia Civil de Sacramento, Rafael Jorge, pode pegar entre seis meses e trêa anos de reclusão. "Aparentemente ele apresenta distúrbios psicológicos, inclusive temos informações de que ele fugiu de uma clínica de Uberlândia. Além disso, aparentava visível descontrole emocional quando foi detido, e nos disse que por ser protestante não aceita essas imagens", declarou o delegado.

Sobre o Cristo Redentor do Rio de Janeiro (IV)


Após a Arquidiocese do Rio de Janeiro se negar a dar a licença para que cenas pouco dignas fossem filmadas junto ao Cristo Redentor, símbolo religioso de propriedade daquela Arquidiocese, o diretor do filme e um dos atores se voltaram contra a Igreja por meio de declarações ao jornal O Globo, do Rio de Janeiro, no dia 8 pp.

Tais declarações não podem ser levadas a sério por quem possua um pouco de cultura e exerça o mínimo de senso crítico. Parecem proceder de ignorância ou má-fé, mas visto que podem ser motivo de confusão, responderemos, neste artigo, às duas principais alegações dos entrevistados contra a Igreja.

1)            “[...] como atesta a história da Igreja Católica, até dizer que o sol está no centro do sistema solar pode ser considerado crime hediondo, a ser punido com a morte na fogueira”. Respondemos que o autor da afirmação está enganado, pois, em suma, o fato é o seguinte: no século XVI, o cônego católico polonês Nicolau Copérnico (1473-1543) propôs a teoria segundo a qual o sol é o centro (heliocentrismo), ao redor do qual giram os demais planetas, inclusive a terra.

Essa teoria copernicana foi retomada e ampliada nas pesquisas de Galileu Galilei (1564-1642) que pretendeu elevá-la, sem as devidas experimentações, de mera teoria à verdade científica incontestável. Verdade que ele não conseguiu provar à comunidade acadêmica de seu tempo nem aos sábios jesuítas de então. Mereceu, por isso, reservas e censuras, pois suas conjecturas só foram elucidadas e provadas a contento por Leon de Foucault, em 1851, mesmo assim, este demonstrou que algumas das teses de Galileu eram desprovidas de valor científico.
Ele, no entanto, morreu católico, assistido pela Igreja que lhe conferiu os últimos sacramentos. Não teve fogueira alguma (cf. Thomas E. Woods Jr. Como a Igreja Católica construiu a Civilização Ocidental. São Paulo: Quadrante, 2008, p. 63-109).

Desde quando a Igreja começou a usar o nome de Católica?


O adjetivo católica é anterior ao nascimento da Igreja. Em grego, katholikos (καθολικός) quer dizer aquilo que é conforme o todo. Hoje em dia, a palavra equivalente seria holística. De uma forma geral, a tradução para a palavra católica é universal, contudo, o sentido dela é muito mais amplo.

O primeiro documento histórico que contém o adjetivo católica referindo-se à Igreja é uma carta de Santo Inácio de Antioquia à Igreja de Esmirna, escrita após a sua prisão, que o levou ao martírio em Roma:

"Segui ao Bispo, vós todos, como Jesus Cristo ao Pai. Segui ao presbítero como aos Apóstolos. Respeitai os diáconos como ao preceito de Deus. Ninguém ouse fazer sem o Bispo coisa alguma concernente à Igreja. Como válida só se tenha a Eucaristia celebrada sob a presidência do bispo ou de um delegado seu. A comunidade se reúne onde estiver o Bispo e onde está Jesus Cristo está a Igreja Católica. Sem a união do Bispo não é lícito Batizar nem celebrar a Eucaristia; só o que tiver a sua aprovação será do agrado de Deus e assim será firme e seguro o que fizerdes."

Onde está Jesus Cristo está a Igreja Católica, segundo Santo Inácio. Mas, essa palavra era usada também em outro sentido, por exemplo, São Justino quando escreveu o Diálogo a Trifão, usou a mesma palavra para referir-se à ressurreição geral, de todas as pessoas. O termo se aplicava também à universalidade do número das pessoas, numa imagem da Igreja que acolhe a todos em seu seio.

Israel inicia operação terrestre na Faixa de Gaza


O governo israelense ordenou na noite desta quinta-feira ao Exército o início de uma operação terrestre na Faixa de Gaza, depois de dez dias de uma ofensiva que já deixou 240 mortos, anunciou o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

"O primeiro-ministro e o ministro da Defesa ordenaram na noite desta quinta-feira que o Exército iniciasse uma operação terrestre e penetrasse na Faixa de Gaza para destruir os túneis utilizados para atividades terroristas em Israel", indica o gabinete do primeiro-ministro em um comunicado.


"A decisão foi aprovada pelo gabinete de segurança devido à recusa do Hamas em aceitar o plano egípcio de um cessar-fogo e à manutenção dos disparos de foguetes contra Israel".


A operação terrestre tem por objetivo "atingir significativamente as infraestruturas terroristas do Hamas" e "dar segurança aos cidadãos de Israel", indicou um comunicado militar.

Esta ofensiva vai incluir operações de infantaria, de artilharia e de inteligência, apoiadas pela Força Aérea e pela Marinha, acrescentou o Exército.


Enquanto isso, as forças de Israel bombardeavam a Faixa de Gaza com grande intensidade pelo ar e pelo mar. Também foram feitos disparos com tanques posicionados na fronteira, segundo um correspondente da AFP no local.


"A operação do Tsahal (Exército israelense) ocorre de norte a sul da Faixa de Gaza, onde várias forças estão mobilizadas", indicou o comentarista militar de uma televisão israelense.

Logo depois do anúncio da invasão terrestre a Gaza, o Hamas advertiu que Israel vai pagar um "alto preço".

"O início da ofensiva terrestre israelense em Gaza é um passo perigoso, de consequências que não foram calculadas", afirmou o porta-voz do Hamas, Fawri Barhum, em um comunicado.

"Israel vai pagar um alto preço e o Hamas está preparado para o confronto", acrescentou.

Os confrontos entre Israel e Hamas foram retomados nesta quinta após uma rápida trégua humanitária em Gaza.

Os cientistas se tornaram os sacerdotes de uma nova religião dogmática


A crença religiosa é infantil, de acordo com Auguste Comte, o fundador da escola filosófica positivista. Essa ideia, de quase dois séculos de idade, virou um mantra no coro dos atuais "novos ateus". Acontece que este ponto de vista é danoso não tanto para a crença religiosa quanto para a própria proposta científica. Como disse Marx, a história se repete: primeiro como tragédia, depois como farsa.
Comte, que também fundou a disciplina da sociologia, foi um dos primeiros a estudar o conhecimento humano como produto de forças históricas, ou seja, sociais e culturais.
Comte considerava que, numa fase inicial, a mente humana se sente atraída por explicações ocultas de observações sensoriais, tais como forças personificadas e causas sobrenaturais. Ao progredir, o conhecimento humano entra num estágio "metafísico" distinto: neste segundo estágio, a mente reformula a sua busca de causas em termos racionais, mesmo que ainda sobrenaturais.
Essas duas fases podem ser sucedidas por uma terceira e última. Nela, o conhecimento se torna propriamente mundano pela primeira vez, enraizado nos dados positivos dos sentidos e nas manifestações derivadas deles. Este seria o nascimento da ciência moderna, positiva: a apoteose da razão humana.
Os novos ateus também veem a religião como uma expressão de imaturidade cognitiva. Richard Dawkins escreve em “The God Delusion” [A Ilusão de Deus]: "Há algo de infantil na ideia de que alguém tem a responsabilidade de dar significado à sua vida". Ele contrapõe esta perspectiva à "visão verdadeiramente adulta".

A ideia comteana de que a filosofia tradicional foi ultrapassada pela marcha da ciência se tornou popular nos últimos tempos. Segundo este raciocínio, a investigação metafísica já foi produtiva, mas, na melhor das hipóteses, ficou estéril e, na pior, se reduziu a mera distração. Mera distração do quê? Da evidência incontestável dos nossos sentidos, nos quais se alicerça, supostamente, o conhecimento científico. "Tudo o que sabemos é o que observamos com os nossos sentidos e instrumentos [...] Não temos a menor ideia do que ‘realmente’ existe além disso", escreve Victor Stenger.

Pecar nos pensamentos é tão grave quanto nas ações?


Pecamos também com o pensamento? Isso é tão grave como quando pecamos com atitudes? O que fazer para evitar? 

Toda a reflexão teológica sobre o pecado coloca em evidência que é sempre uma violação da lei de Deus, é uma ofensa a Deus que frequentemente se concretiza em um comportamento prejudicial perante o próximo e a própria pessoa. 

Santo Agostinho, em suas obras, apresenta o pecado como distanciamento de Deus. Tal definição sintetiza a realidade do pecado, buscando captar a dupla dimensão na qual se concretiza: oposição a Deus e deformação da Sua obra. Pio XII afirma que o maior pecado do mundo de hoje está no fato que os homens tenham perdido o sentido do pecado. Esta constatação parece que está se tornando sempre mais evidente e preocupante. Por isso é tão importante ressaltar como o pecado permanece substancialmente uma recusa ao amor de Deus. Esta recusa parte da nossa inteligência e vontade e se concretiza em pensamentos, palavras, obras e omissões. A gravidade é constituída pela recusa ao amor de Deus. Para não trair e recusar o amor de Deus é necessário o contínuo exercício da vigilância sobre toda a nossa vida e também os nossos pensamentos.