terça-feira, 12 de agosto de 2014

A tragédia das almas retardatárias


Há uma doença mortífera ameaçando a Igreja, sem que ninguém se dê conta: são as almas retardatárias. Vários autores espirituais apontam este fenômeno como causa da grande decadência de seminários, congregações religiosas, paróquias e movimentos eclesiais. Em que consiste este câncer que vai, silenciosa e sorrateiramente, tirando a vida da Igreja?

A maior parte dos cristãos experimentou uma “primeira conversão”: antes, vivia uma vida mundana, entregue ao egoísmo; encontrando-se com Cristo, no entanto, rompeu com o pecado como projeto de vida. O problema é que, por falta de formação espiritual, uma multidão parou nesse estágio. Ao invés de crescer na caridade, acomodou-se, tornando-se uma espécie de “anão espiritual”. O padre Reginald Garrigou-Lagrange, no livro “As Três Idades da Vida Interior”, escreve que:

“Certas almas, como consequência de sua negligência ou preguiça espiritual, nunca saem da idade dos principiantes para continuar na dos proficientes; elas são almas retardatárias, algo parecido com esses meninos, mais ou menos anormais, que não atravessam com sucesso a crise da adolescência e que, ainda não sejam crianças, não chegam nunca ao completo desenvolvimento da idade adulta. Da mesma maneira, essas almas retardatárias ficam sem poder ser catalogadas nem entre os principiantes nem entre os adiantados. E são, por desgraça, muito numerosas.” [1]

Na mesma obra, o pe. Garrigou-Lagrange cita o trecho de um livro do padre jesuíta Lallemant, no qual ele explica que “uma Ordem religiosa vai até a decadência quando o número de tíbios começa a ser tão grande como o de fervorosos” [2]. A tibieza é uma mornidão na qual a pessoa, apesar de ter rompido com os pecados graves, passa a viver a vida tão somente para si, fazendo das “coisas de Deus” desculpas para empreender coisas para si. O pe. Lagrange compara um sacerdote que assim se comporta a “uma espécie de funcionário de Deus” [3]: a religião torna-se mais um “negócio” que uma ocasião genuína para a conversão e para o crescimento interior.

Jovens cearenses pedem a Paz no Iraque


As notícias que chegam do Iraque não são nada boas. Cristãos estão sendo perseguidos e mortos. Segundo informações da Rádio Vaticana, “Os jihadistas do auto-proclamado ‘califado islâmico’ expulsam das cidades conquistadas quem não se converte ao Islão”.

Diversas expressões eclesiais tem ressoado o apelo de paz feito pelo papa Francisco para que a guerra acabe naquela região. No Ceará, um grupo de jovens de Itapipoca que leva à frente o projeto “Diferente.tv” se mobilizaram e colocaram no ar a Novena Pela Paz. Nas redes sociais identificam a campanha com a hastag #NovenaPelaPaz.

A inspiração da novena surgiu do líder do grupo, Anderson Sousa. “Desde o agravamento da Guerra entre os países do oriente médio fiquei inquieto e com vontade de fazer algo a respeito. Dias se passaram e me veio a ideia de fazer vídeos – como somos uma WebTV – pedindo a Paz para aquela região”. 

Papa Francisco envia videomensagem aos coreanos


MENSAGEM
Mensagem do Papa Francisco aos coreanos
por ocasião da viagem apostólica à Coreia do Sul
Segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Queridos irmãos e irmãs!

Dentro de poucos dias, com a ajuda de Deus, estarei com vocês na Coreia. Agradeço desde já pela sua recepção e convido todos a rezarem comigo para que esta viagem apostólica dê bons frutos para a Igreja e a sociedade coreana.

“Levanta-te, resplandece” (Is 60, 1): com estas palavras, dirigidas pelo profeta em Jerusalém, eu me dirijo a vocês. É o Senhor que os convida a acolher a sua luz, a acolhê-la em seus corações, para que reflita em uma vida plena de fé, de esperança e de amor, repleta da alegria do Evangelho.

Como sabem, virei por ocasião da 6ª Jornada Asiática da Juventude. Aos jovens, de modo especial, levarei o apelo do Senhor: “Juventude da Ásia, levanta-te! A glória dos mártires resplandece em ti”. A luz de Cristo ressuscitado brilha como num espelho no testemunho de Paul Yun Ji-chung e de 123 companheiros, todos mártires da fé, que proclamarei beatos no dia 16 de agosto, em Seoul. 

A fé da segurança da presença de Jesus, diz Papa no Angelus


ANGELUS
Praça São Pedro – Vaticano
Domingo, 10 de agosto de 2014

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

O Evangelho de hoje nos apresenta o episódio de Jesus que caminha sobre as águas do mar (cfr Mt 14, 22-33). Depois da multiplicação dos pães e dos peixes, Ele convida os discípulos a entrarem no barco e O seguirem para o outro lado, enquanto Ele se despedia da multidão e depois se retira sozinho para rezar no monte até tarde da noite. Enquanto isso, no mar há uma forte tempestade e justamente no meio da tempestade Jesus chega ao barco dos discípulos, caminhando sobre as águas do mar. Quando O veem, os discípulos se assustam, pensam em um fantasma, mas Ele os tranquiliza: “Coragem, sou eu, não tenhais medo!” (v. 27). Pedro, com seu típico entusiasmo, pede-lhe quase uma prova: “Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água”; e Jesus lhe diz “Vem”!” (vv. 28-29). Pedro desce do barco e se coloca a caminhar sobre as águas; mas o vento forte o investe e ele começa a afundar. Então grita: “Senhor, salva-me!” (v. 30), e Jesus lhe estende a mão e o levanta.

Esta história é um belo ícone da fé do apóstolo Pedro. Na voz de Jesus que lhe diz: “Vem!”, ele reconhece o eco do primeiro encontro na margem daquele mesmo mar, e logo, uma vez mais, deixa o barco e vai rumo ao Mestre. E caminha sobre as águas! A resposta confiante e pronta ao chamado do Senhor realiza sempre coisas extraordinárias. Mas Jesus mesmo nos disse que nós somos capazes de fazer milagres com a nossa fé, a fé Nele, a fé na sua palavra, a fé na sua voz. Em vez disso, Pedro começa a afundar no momento em que tira o olhar de Jesus e se deixa levar pelas adversidades que o cercam. Mas o Senhor está sempre ali e quando Pedro O invoca, Jesus o salva do perigo. No personagem de Pedro, com os seus entusiasmos e as suas fraquezas, é descrita a nossa fé: sempre frágil e pobre, inquieta e, todavia, vitoriosa, a fé do cristão caminha ao encontro do Senhor ressuscitado, em meio às tempestades e aos perigos do mundo.

Ser comunista é motivo de excomunhão?


Sim. Portanto, se você não quer se afastar dessa doutrina terrível, que gera excomunhão automática, não assista esse vídeo. Nele, você tomará conhecimento que a doutrina comunista, materialista e anticristã, foi condenada mesmo antes de Pio XII.


Saberá que os chamados “decretos” contra o comunista ainda estão em pleno vigor e que não basta não votar em partidos que apoiam o comunismo, não se deve votar também em partidos que estejam aliados a eles. Saberá ainda, caso assista ao vídeo, que quem simpatiza ou propaga a doutrina comunista torna-se um apóstata da fé católica, não podendo, nesse caso, aproximar-se dos sacramentos.

Semana da Família 2014


Em todo nosso Brasil estamos estes dias celebrando a SEMANA DA FAMÍLIA. O evento que até em certos municípios já colocaram no calendário de sua cidade para que em todas as escolas municipais seja ao longo desta semana abordado este assunto sobre a importância da família na vida da sociedade.

O Santo Padre Francisco mandou uma mensagem aos bispos que estão em cada país da América Latina animando a Pastoral Familiar. Nesta mensagem o Santo Padre Francisco faz a pergunta: O que é a família?

Para além de seus prementes problemas e de suas necessidades urgentes, a família é um CENTRO DE AMOR, onde reina a lei do respeito e da comunhão, capaz de resistir aos ataques da manipulação e da dominação dos centros de poderes mundanos.

Na casa familiar, a pessoa se integra natural e harmonicamente em um grupo humano, superando a falsa oposição entre indivíduo e sociedade. No seio da família, ninguém é descartado tanto o idoso como a criança são bem vindas. A cultura do encontro e do diálogo, a abertura à solidariedade e à transcendência tem nela o seu berço. Por isso a família constitui uma grande riqueza social.

O Papa está destacando duas contribuições primordiais: a estabilidade e a fecundidade. As relações baseadas no amor fiel, até a morte, como o matrimônio, a paternidade, a filiação ou a irmandade, aprendem-se e vivem-se no núcleo familiar. 

Quando estas relações formam o tecido básico de uma sociedade humana, dão–lhe coesão e consistência. Pois não é possível formar parte de um povo, sentir-se próximo, ter em conta os mais distantes e desfavorecidos, se no coração do homem estão quebradas estas relações básicas, que lhes oferecem segurança em sua abertura aos demais.

O amor familiar é fecundo, e não somente porque gera novas vidas, mas porque amplia o horizonte da existência, gera um mundo novo, faz nos acreditar, contra toda descrença e derrotismo que uma convivência baseada no respeito e na confiança é possível. Frente a uma visão materialista do mundo, a família não reduz o homem ao estéril utilitarismo, mas dá canal aos seus desejos mais profundos.

Por fim o Papa Francisco lembra que na experiência fundante do amor familiar, o homem cresce também em sua abertura a Deus como Pai. E aí continua dizendo: que a família não deva ser considerada só como objeto de evangelização, mas também agente evangelizadora.

A queda dos anjos


As explicações contidas no Catecismo são verdades da fé, portanto, não é possível tergiversar sobre elas. Para todos os outros assuntos existem as chamadas explicações teológicas, ou seja, esforços humanos empreendidos por grandes santos e doutores da Igreja, a fim de se compreender melhor a revelação ou a ação divina.

Na aula de hoje, além das verdades de fé, serão oferecidas explicações teológicas acerca da Queda dos Anjos, que é um assunto que desperta muito interesse desde sempre. A base para as explicações teológicas serão os escritos de Santo Tomás de Aquino.

O Catecismo diz que o homem não pecou por iniciativa própria. A narração da Criação corrobora essa ideia. O homem pecou porque se deixou seduzir por Satanás. Mas, quem é Satanás?

Mais uma vez é o Catecismo quem oferece a resposta dizendo que se trata de "… uma voz sedutora que se opõe a Deus e que, por inveja", seduziu os primeiros pais. Trata-se de um "anjo destronado". Ora, se é um anjo foi criado por Deus e, se foi criado por Deus, foi criado naturalmente bom. Trata-se, portanto, de uma criatura, não de um deus mau – um demiurgo -, ou de um ser que se encontra em igual paridade com Deus. Não. Esta é a primeira verdade que precisa ser absorvida: Lúcifer é um anjo, portanto, uma criatura inferior a Deus.

A pergunta que deve ser formulada em seguida é o que teria acontecido para que Lúcifer, um anjo bom, tenha decidido virar as costas para Deus e se tornar Satanás/Diabo. O Catecismo fala de uma desobediência angélica, de um pecado cometido por ele, que originou a Queda propriamente dita. Ele e os demais anjos que pecaram não foram poupados por Deus: "Com efeito, Deus não poupou os anjos que pecaram, mas lançou-os nos abismos tenebrosos do Tártaro, onde estão guardados à espera do Julgamento"(2 Pe 2, 4).

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Começa nessa segunda-feira o primeiro evento de formação católica pela internet


Começa nessa segunda-feira (11) e vai até o dia 17 de agosto, no site www.catolicoemrede.com.br/programacao , o Congresso Nacional Católicos – Todos pela Cultura do Encontro. O evento conta com mais de 3 mil inscritos para uma programação formativa apresentada por  42 palestrantes, divididas em quatro eixos que tratam assuntos sobre Comunicação, Arte & Design, Ação Política, Juventude.

O Conacat possui um cunho social: ajuda a casas que auxiliam mulheres grávidas em situação de vulnerabilidade social.  Após o evento, as palestras serão vendidas e 50% da renda será destinado para a Casa Pró-Vida São Frei Galvão (RJ) e a Associação Guadalupe (SP).  Nesse primeiro dia de CONACAT, às 11h, a presidente da Casa São Frei Galvão, Dóris Hipólito, será uma das palestrantes, com o tema “Gravidez inesperada: como iniciar um centro de apoio a gestantes."

As inscrições poderão ser feitas durante todo o encontro, aumentando assim a oportunidade de todos ajudarem as instituições beneficiadas.

Como assistir as palestras

Os vídeos de cada palestra serão exibidos nos horários das 9h, 10h, 11h, 14h, 15h, 20h e 21h; para assisti-los o interessado deve clicar no tema de cada palestra e aguarda a exibição do vídeo. Na madrugada acontecem as reprises de toda programação do dia, a partir da 0h e até as 2h da manhã, na chamada sessão Corujão do Conacat.  Confira os temas das palestras da segunda-feira.