Segundo o
Missal Romano e a instrução Redemptionis Sacramentum, comecemos pelo
mais básico: ao terminamos de rezar o “Pai Nosso” e não respondemos “amém”,
porque há um complemento a oração que Nosso Senhor nos ensinou que é a oração
que o sacerdote, de braços abertos reza:
Livrai-nos de todos os males, ó Pai,e dai-nos hoje
a vossa paz.
Ajudados pela vossa misericórdia,sejamos sempre
livres do pecado
e protegidos de todos os perigos,enquanto, vivendo
a esperança,
aguardamos a vinda de Cristo Salvador.
Esta
oração é a continuação direta do Pai Nosso, onde, por nós, o sacerdote pede a
paz e nossa libertação do mal e do pecado, enquanto aguardamos a Segunda Vinda
de Cristo. Então, confiantes nós respondemos:
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
Então, sozinho
e de braços abertos, o sacerdote reza a oração pela Paz. Mas, não são todos
que rezam esta oração? Não! Isso foi um “erro” litúrgico que se difundiu e,
infelizmente, tornou-se comum. Porém, é apenas o sacerdote ordenado que age in
persona Christi, ou seja, na pessoa de Cristo que clama, como primeiro
representante de toda a Igreja, pela paz. Recapitulando, o sacerdote sozinho
e de braços abertos reza:
Senhor Jesus Cristo
dissestes aos vossos Apóstolos:
Eu vos deixo em paz, eu vos dou a minha paz.
Não olheis os nossos pecados,
mas a fé que anima vossa Igreja;
dai-lhe, segundo o vosso desejo,
a paz e a unidade.
(Aqui ele junta as mãos e conclui)
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
“E nós
não fazemos nada, então?”, podem perguntar alguns. Fazemos sim! Nós damos nossa
confirmação e anuência ao pedido do sacerdote dizendo “Assim seja!”, com nosso:
Amém.
E aqui
vem o mais belo de todos os momentos. Depois de suplicar pela paz a sua Igreja,
sendo que nós fazemos parte da Igreja Militante, o sacerdote, nos saúda com a
mesma saudação de Jesus Ressuscitado aos apóstolos (Jo 20,21):
A paz do Senhor esteja sempre convosco!
No que
respondemos:
O amor de
Cristo nos uniu!