segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Papa se encontra com autoridades da Albânia e fala de liberdade religiosa



 Viagem Apostólica à Albânia Encontro com as autoridades Palácio Presidencial de Tirana Domingo, 21 de setembro de 2014



Senhor Presidente,

Senhor Primeiro-Ministro,

Ilustres Membros do Corpo Diplomático,

Excelências, Senhoras e Senhores!



Sinto imensa alegria por estar aqui convosco, na nobre terra da Albânia: terra de heróis, que sacrificaram a vida pela independência do país, e terra de mártires, que testemunharam a sua fé nos tempos difíceis de perseguição. Obrigado pelo convite para visitar a vossa pátria, chamada «terra das águias», e pela vossa recepção festiva.



Já passou quase um quarto de século desde que a Albânia reencontrou o caminho árduo mas emocionante da liberdade. Esta permitiu à sociedade albanesa empreender um percurso de reconstrução material e espiritual, pôr em movimento tantas energias e iniciativas, abrir-se à colaboração e a permutas com os países vizinhos dos Balcãs e do Mediterrâneo, da Europa e do mundo inteiro. A liberdade reencontrada permitiu-vos olhar para o futuro com confiança e esperança, iniciar projectos e tecer de novo relações de amizade com nações vizinhas e distantes.



Na realidade, o respeito dos direitos humanos, entre os quais sobressai a liberdade religiosa e a liberdade de expressão do pensamento, é condição preliminar para o próprio progresso económico e social de um país. Quando a dignidade do homem é respeitada e os seus direitos são reconhecidos e garantidos, florescem também a criatividade e a audácia, podendo a pessoa humana explanar suas inúmeras iniciativas a favor do bem comum.



Alegro-me de modo particular por uma característica feliz da Albânia, que deve ser preservada com todo o cuidado e atenção: refiro-me à convivência pacífica e à colaboração entre seguidores de diferentes religiões. O clima de respeito e mútua confiança entre católicos, ortodoxos e muçulmanos é um bem precioso para o país e adquire uma relevância especial neste nosso tempo em que é deturpado, por parte de grupos extremistas, o autêntico sentido religioso e são distorcidas e manipuladas as diferenças entre as várias confissões, fazendo daquelas um perigoso factor de conflito e violência, em vez de ocasião de diálogo aberto e respeitoso e de reflexão comum sobre o que significa crer em Deus e seguir a sua lei.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

POM: Coletiva de Imprensa apresenta Campanha Missionária 2014




As Pontifícias Obras Missionárias (POM) recebem a imprensa na segunda-feira, dia 22, às 14h, para apresentação e lançamento dos subsídios da Campanha Missionária 2014. Promovida anualmente, no mês de outubro, a Campanha tem o objetivo de chamar a atenção dos cristãos para o seu compromisso com a Missão da Igreja em todo o mundo.

Em sintonia com a CF 2014, o tema da Campanha Missionária deste ano é “Missão para libertar” e retoma a problemática do Tráfico Humano. Hoje, as vítimas deste crime representam uma das maiores escravidões e colocam um grande desafio para a missão evangelizadora da Igreja. A missão para libertar está no centro da mensagem cristã e denuncia toda prática perversa de exploração, em que os seres humanos são tratados como mercadoria. Nesse isso, o lema escolhido para a Campanha, “Enviou-me para anunciar a libertação” (Lc 4, 18), recorda o compromisso de defender a vida, vocação de todo o cristão.

As POM têm a responsabilidade de organizar as ações da Campanha, na qual colaboram a CNBB por meio da Comissão para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial, a Comissão para a Amazônia e outros organismos que compõem o Conselho Missionário Nacional (Comina).

Igrejas não devem ser locais de propaganda política, alerta juiz no AC




Pastores, padres, diretores de centros espíritas, candomblecistas e demais líderes religiosos, que forem candidatos durante as eleições 2014, são orientados por juiz eleitoral a se desincompatibilizarem dos centros religiosos durante o período de campanha eleitoral. Segundo o juiz Anastácio Menezes, da 10ᵒ zona, responsável pela propaganda eleitoral em Rio Branco, mesmo não existindo uma norma que obrigue a desincompatibilização, é prudente que os candidatos se afastem.

O juíz afirma ainda que caso seja configurado abuso do poder religiosos, os candidatos podem ter o registro eleitoral suspenso e, se eleitos, serem cassados.

Não se brinca com o espiritismo!

 
Entre os jogos clássicos que muitos rapazes experimentam, pelo menos uma vez na vida, está aquele da sessão espírita. Em muitos casos, é praticado quase como uma brincadeira, para tentar experimentar uma sutil transgressão ou para assustar algum amigo medroso.

Brincar com certas coisas, porém, significa brincar com fogo. O espiritismo, de fato, não pode ser considerado uma brincadeira. Algumas pessoas pensam que também o podem praticar de uma forma séria, em busca de um contato real com o mundo dos mortos.

É uma tendência que se conecta a um outro fenômeno, que é maior: o do ocultismo e do esoterismo. Com estas palavras, nós queremos dizer as coisas que deveriam ser conhecidas por um grupo seleto de pessoas: um tipo especial de magia, um ritual para a alegada evocação dos espíritos, os segredos para ler as cartas ou a mão.

Estamos, portanto, diante de algo misterioso, oculto, não acessível a todos. É por isso que, às vezes, algumas tendências podem ser usadas ​​para exercer um poder em relação àqueles que vivem um momento de dor, fraqueza ou dificuldade.

Debate, réplica e tréplica




Há de se dar plena razão aos que consideram a participação dos candidatos nos debates veiculados pelos meios de comunicação inócua e pouco relevante para o processo de discernimento dos eleitores. Também são coerentes os argumentos dos que apontam a propaganda eleitoral como verdadeira enganação. Pode não chegar a tanto, mas essas produções chamam a atenção pela exposição pouco nobre de pessoas que, no afã de ganhar voto, por meio de seus discursos, se desenham como “salvadoras da pátria”. Em suas falas, buscam aproximar-se dos heróis da ficção. Talvez, possa até constituir objeto de estudo a semelhança entre os personagens folclóricos da literatura e a imagem que a propaganda eleitoral produz sobre candidatos. Eles aparecem como cidadãos e cidadãs com identidade, trajetória e história não condizentes com o que, de fato, são; e sempre longe do que podem vir a ser. Viver de miragens do próprio ego, incontestavelmente, é uma das mais trágicas situações existenciais, com a produção de prejuízos para a cidadania e comprometimentos sérios na vida política.



Neste sentido, o desempenho dos candidatos nos debates eleitorais não consegue corresponder às demandas do processo eleitoral. Na busca pelo  voto a todo custo, sob a pressão das pesquisas, os candidatos à presidência da República portam-se como se estivessem em um ringue de boxeadores, com uma platéia de torcedores. O eleitor-torcedor, perdão se for exagero, não simplesmente movido pelo grande desejo de que sejam encontradas saídas para os graves problemas sociais, se deixa afetar por descompassos afetivos. Alegra-se ao ver seu candidato desferir “um golpe certeiro” no adversário. Os comentários pós-debate sublinham, sobretudo, como um “esfregar de mãos”, o discurso ferino, as evasivas de uns, as conivências e posturas comprometedoras de outros. O saldo é pouco educativo.

Carta de Jesus para você: da minha cruz à sua solidão




Eu escrevo da minha cruz à sua solidão. A você, que tantas vezes olhou para mim sem me ver e me ouviu sem me escutar. A você, que tantas vezes prometeu me seguir de perto e, sem saber por quê, se distanciou das pegadas que lhe deixei no mundo para que você não se perdesse.

A você, que nem sempre acredita que estou ao seu lado, que me procura sem me achar e às vezes perde a esperança em me encontrar. A você, que de vez em quando pensa que eu sou apenas uma lembrança e não compreende que estou vivo.


Eu sou o começo e o fim; sou o caminho para você não se desviar, a verdade para que você não erre, e a vida para que você não morra. Meu tema favorito é o amor, que foi minha razão para viver e para morrer.


Eu fui livre até o fim; tive um ideal claro e o defendi com o meu sangue para salvar você. Fui mestre e servidor, sou sensível à amizade e há muito tempo espero pela sua.


Ninguém como eu conhece sua alma, seus pensamentos, seu proceder, e sei muito bem quão grande é o seu valor. Sei que talvez sua vida pareça pobre aos olhos do mundo, mas sei também que você tem muito para dar, e tenho certeza de que, dentro do seu coração, há um tesouro escondido: conheça-se e então você reservará um lugar para mim.


Se você soubesse quanto tempo faz que bato à porta do seu coração e não recebo resposta! Às vezes sofro quando você me ignora e me condena, como Pilatos; também sofro quando você me nega, como Pedro; e quando me trai, como Judas.

Há sempre uma alternativa à guerra...




Oscila entre o arrependimento do passado e a esperança para o futuro, a mensagem do Papa Francisco aos participantes do Encontro Internacional pela Paz em Antuérpia, Bélgica, organizado pela Comunidade de Santo Egídio. O pesar pelo "massacre inútil" que foi a Primeira Guerra Mundial, como descrito por Bento XV; a esperança de que certos erros não se repitam nunca mais, talvez colaborando em conjunto, deixando de lado todas as diferenças de religião ou tradição.



A esperança do Papa é a mesma de todos os participantes do grande encontro: representantes das Igrejas cristãs e das comunidades eclesiais, líderes religiosos do mundo e homens e mulheres de diferentes crenças, reunidos todos, de hoje ate o 09 de setembro, em Antuérpia, na Bélgica, em uma "peregrinação de oração e diálogo".



Em todos eles paira o "espírito de Assis", que foi o grande sonho de João Paulo II quando, no dia 27 de outubro de 1986, convidou 70 representantes das várias religiões do mundo para elevar a Deus um só canto de paz.



E a Paz agora, neste momento de dramas e focos de tensão em diferentes partes do mundo, é o que busca o Encontro Internacional de Antuérpia. Porque "A paz é o futuro", como diz o título do evento, que - observa Bergoglio na mensagem – evoca "um futuro em que o respeito mútuo, o diálogo e a cooperação ajudarão a afastar o espectro sinistro do conflito armado".



Ao lado do espírito de Assis está o espectro da Primeira Guerra Mundial, um século depois do seu início "dramático". "Nestes dias, quando muitas pessoas no mundo precisam ser ajudadas a encontrar o caminho da paz", diz Bergoglio, a lembrança daquela tragédia mundial "nos ensina que a guerra nunca é um meio satisfatório para reparar as injustiças e chegar a uma solução equilibrada para a discórdia política e social".



Toda guerra é de fato um "massacre inútil", diz Francisco. Porque toda guerra - acrescenta - "arrasta os povos a um espiral de violência que mais tarde revela-se difícil de controlar; destrói o que as gerações têm trabalhado para construir e prepara o caminho para a injustiça e os conflitos ainda piores".



Portanto, o pensamento se dirige aos "inúmeros conflitos e guerras, declaradas e não declaradas, que hoje afligem a família humana e arruinam a vida dos mais jovens e dos idosos", e que envenenam "relações duradouras de convivência entre grupos étnicos e religiosos diferentes, forçando famílias e comunidades inteiras ao exílio". Diante de tanto sofrimento, é claro que, "juntamente com todos os homens e mulheres de boa vontade, não podemos permanecer passivos", diz o Papa.


Currículum de Pastor



Veja que até cachorro mija de pé levantado, não importa se o muro está novo, ou trincado. Já o crente com “pastor” não tem tomado cuidado.


O currículo do “pastor” quanto mais pior melhor, tem que ser ladrão, veado, ou vindo do catimbó. Tem que ter matado gente, ou ter traficado pó.


Quem não lembra o “Escadinha”, o criador do C.V., com mais de 50 mortes, que fingiu se arrepender e tombou numa rajada quando o pó ia vender?


Quem não lembra o “Alemão”, traficante da pesada, que disse: “aceitei Jesus”, e pregou pra crentaiada; mas caiu cheio de chumbo vendendo pó na Baixada?