Pastores,
padres, diretores de centros espíritas, candomblecistas e demais líderes
religiosos, que forem candidatos durante as eleições 2014, são orientados por
juiz eleitoral a se desincompatibilizarem dos centros religiosos durante o
período de campanha eleitoral. Segundo o juiz Anastácio Menezes, da 10ᵒ zona,
responsável pela propaganda eleitoral em Rio Branco, mesmo
não existindo uma norma que obrigue a desincompatibilização, é prudente que os
candidatos se afastem.
O juíz afirma
ainda que caso seja configurado abuso do poder religiosos, os candidatos podem
ter o registro eleitoral suspenso e, se eleitos, serem cassados.
"Se o
pastor ficar ministrando seus cultos e ficar evidenciado um abuso do poder
religioso, ainda que ele seja eleito, ele vai perder seu diploma e ser cassado.
Para evitar esse transtorno, a gente aconselha que o pastor desincompatibilize.
O mesmo ocorre com padres, eu falo do pastor, mas isso serve para qualquer
culto religioso", diz.
Menezes ressalta
que é proibido propaganda eleitoral durante os cultos religiosos. "Na lei
geral de eleições está colocado que em atos públicos e abertos ao público, e aí
está inserido o cultos religiosos, não pode haver nenhum tipo de propaganda
eleitoral. Em um comício, que é um ato destinado a propaganda eleitoral, o
religioso pode perfeitamente falar da palavra de Deus. O problema é ele falar
de eleição no culto dele", afirma o juiz.
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Fonte: G1AC
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