segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Estado Islâmico: “Conquistaremos a sua Roma, destruiremos as suas cruzes e escravizaremos as suas mulheres”


Estado Islâmico fez um apelo aos seus milicianos e seguidores para que matem “de qualquer forma” os cidadãos norte-americanos, europeus e dos países que apoiam a coalizão militar contra eles no Iraque e na Síria, e advertiram a estas nações que pagarão um “preço alto” por atacar-lhe.

“Ataquem os soldados, patrões e tropas dos tawaghit (aqueles que excedem os limites fixados por Alá). Ataquem os seus policiais, agentes de segurança e de Inteligência, assim como os seus agentes traidores. Destruam as suas camas. Amarguem as suas vidas e ocupem-se deles”, indicou Abú Muhamad al Adnani, o porta-voz do Estado Islâmico, em um comunicado publicado na Internet e difundido pelo jornal digital 'The Long War Journal'.

“Se podem matar um infiel norte-americano ou europeu, especialmente os franceses sujos e vingativos, ou um australiano, um canadense ou qualquer infiel que promova a guerra infiel, incluindo aqueles cidadãos que aderiram à coalizão contra o Estado Islâmico, confiem mais uma vez em Alá e os matem de qualquer forma que se possa fazer”, destacou. "Conquistaremos a sua Roma, destruiremos as suas cruzes, escravizaremos as suas mulheres com a permissão de Alá, o elevado", assegurou.

No seu comunicado, intitulado “Em verdade, o vosso senhor está sempre vigilante”, o porta-voz do Estado Islâmico ameaça aos Estados Unidos e a “todos” os seus “aliados”, definindo-os como “cruzados”. “Saibam que o tema é mais perigoso do que imaginaram e maior do que previram”, assegurou. “Advertimos-lhes que hoje estamos em uma nova era, onde o Estado, seus soldados e seus filhos não são escravos. São pessoas que não conhecem a derrota faz tempo", explicou.

Padre candidato a cargo político. Pode?



Eis a orientação do decreto Apostolicam Actuositatem, do Concílio Vaticano II, a propósito da missão dos leigos na esfera pública:” Os católicos [leigos] versados em política, e devidamente firmes na fé e na doutrina cristã, não recusem cargos públicos, se puderem, por uma digna administração, prover o bem comum e, ao mesmo tempo, abrir caminho para o evangelho.” (n. 14).

Os documentos do Concílio Vaticano II, de um modo geral, frisam que é papel do leigo, não do padre, atuar diretamente na política partidária. Eis o que estatui a constituição dogmática Lumen Gentium: “É, porém, específico dos leigos, por sua própria vocação, procurar o reino de Deus, exercendo funções temporais, e ordenando-as segundo Deus.” (n. 31b). A secularidade dos leigos, caríssima aos integrantes do Concílio, é juridicamente confirmada pelo código canônico (C.I.C.). Leia-se a tradução do cânon 225, § 2.º: “Têm [os leigos] também o dever especial, cada um segundo a própria condição, de animar e aperfeiçoar com o espírito evangélico a ordem das realidades temporais e, assim, dar testemunho de Cristo, especialmente na gestão dessas realidades [como deputado, senador, vereador, prefeito, governador, presidente etc.] e no exercício das atividades seculares.” O Catecismo da Igreja Católica perfilha a mesma concepção sobre o múnus do leigo: “A iniciativa dos cristãos leigos é particularmente necessária quando se trata de descobrir, de inventar meios para impregnar as realidades sociais, políticas e econômicas com as exigências da doutrina e da vida cristãs.” (n. 899).

Na verdade, o aludido catecismo católico é contundente: “Não cabe aos pastores da Igreja intervir diretamente na construção política e na organização da vida social. Esta tarefa faz parte da vocação dos fiéis leigos, que agem por própria iniciativa com seus concidadãos.” (n.º 2442).

O bem paga mais que o dinheiro, diz Papa em centro caritativo na Albânia



 Viagem Apostólica à Albânia Encontro com crianças do Centro Betânia
e com representantes de assistidos
de outros centros caritativos do país Igreja do Centro Domingo, 21 de setembro de 2014

Queridos amigos do Centro Betânia,

De coração vos agradeço pela vossa jubilosa recepção! E sobretudo agradeço-vos pela recepção que aqui se oferece cada dia a tantas crianças e adolescentes carecidos de tratamento, de carinho, de um ambiente sereno e de pessoas amigas que sejam também verdadeiros educadores, um exemplo de vida e um apoio.

Em lugares como este, todos somos confirmados na fé, todos nos sentimos ajudados a crer, porque vemos a fé fazer-se caridade concreta. Vemo-la levar luz e esperança a situações de grave contrariedade; vemo-la reacender-se no coração de pessoas tocadas pelo Espírito de Jesus, que disse: «Quem receber um destes meninos em meu nome é a Mim que recebe» (Mc 9, 37). Esta fé que opera na caridade move as montanhas da indiferença, da incredulidade e da apatia e abre os corações e as mãos para fazer o bem e irradiá-lo. Através de gestos humildes e simples de serviço aos pequeninos, passa a Boa Nova de Jesus que ressuscitou e vive entre nós.

Além disso, este Centro testemunha que é possível uma convivência pacífica e fraterna entre pessoas pertencentes a várias etnias e a diferentes confissões religiosas. Aqui as diferenças não impedem a harmonia, a alegria e a paz; antes, tornam-se ocasião para um conhecimento mais profundo e mútua compreensão. As diferentes experiências religiosas abrem-se ao amor respeitoso e eficaz para com o próximo; cada comunidade religiosa exprime-se através do amor e não da violência; não se envergonha da bondade. Esta, a quem a faz crescer dentro de si, dá uma consciência tranquila, uma alegria profunda, mesmo no meio de dificuldades e incompreensões. E até perante as ofensas sofridas, a bondade não é fraqueza mas verdadeira força, capaz de renunciar à vingança.

O bem é prêmio em si mesmo, aproximando-nos de Deus, Sumo Bem. Faz-nos pensar como Ele, faz-nos ver a realidade da nossa vida à luz do seu desígnio de amor para cada um de nós, faz-nos saborear as pequenas alegrias de cada dia e ampara-nos nas dificuldades e nas provações. O bem paga infinitamente mais do que o dinheiro, que, pelo contrário, desilude porque fomos criados para acolher o amor de Deus e dá-lo, por nossa vez, aos outros, e não para medir tudo em termos de dinheiro ou de poder.

Papa celebra as vésperas destacando o testemunho dos mártires



 Viagem Apostólica à Albânia Celebração das Vésperas com sacerdotes,
religiosas, religiosos, seminaristas e movimentos leigos Catedral de Tirana Domingo, 21 de setembro de 2014
Discurso espontâneo do Papa

Preparei algumas palavras para vocês, para dizer-vos, e as entregarei ao arcebispo para que ele vos faça chegar depois. A tradução já está feita. Pode-se fazer chegar.

Mas agora, veio-me dizer outra coisa… Ouvimos na Leitura: “Bendito seja Deus, Pai do nosso Senhor Jesus Cristo, Pai misericordioso e Deus de toda consolação, que nos consola em toda nossa tribulação, para que possamos também nós consolar aqueles que se encontram em qualquer tipo de aflição, com a mesma consolação com que fomos consolados por Deus” (2 Cor 1, 3-4). É o texto sobre o qual hoje a Igreja nos faz refletir nas Vésperas.

Nestes dois meses, eu me preparei para esta visita lendo a história da perseguição na Albânia. E para mim foi uma surpresa: eu não sabia que o vosso povo sofria tanto! Depois, hoje, no caminho do aeroporto até a praça, todas essas fotos dos mártires: vê-se que este povo ainda tem memória de seus mártires, daqueles que sofreram tanto! Um povo de mártires… E hoje, no início desta celebração, toquei dois. Aquilo que eu posso dizer a vocês é aquilo que eles disseram, com suas vidas, com suas palavras simples… Contaram as coisas com uma simplicidade… mas tão dolorosa! E nós podemos perguntar a eles: “Mas, como vocês fizeram para sobreviver a tanta tribulação?”. E nos dirão isto que ouvimos neste trecho da Segunda Carta aos Coríntios: “Deus é Pai misericordioso e Deus de toda consolação. Foi Ele a nos consolar!”. Disseram isso com uma simplicidade. Sofreram demais. Sofreram fisicamente, psicologicamente e também aquela angústia da incerteza: se seriam fuzilados ou não, e assim viviam, com aquela angústia. E o Senhor os consolava…

Penso em Pedro, no cárcere, acorrentado, com as correntes; toda a Igreja rezava por ele. E o Senhor consolou Pedro. E os mártires e estes dois que ouvimos hoje, o Senhor os consolou porque havia gente na Igreja, o povo de Deus – as velhinhas santas e boas, tantas irmãs de clausura… – que rezavam por eles. E Este é o mistério da Igreja: quando a Igreja pede ao Senhor para consolar o seu povo; e o Senhor consola humildemente, também de forma escondida. Consola na intimidade do coração e consola com a fortaleza.

Tenho certeza de que eles não se vangloriam daquilo que viveram, porque sabem que foi o Senhor a levá-los adiante. Mas eles nos dizem algo! Dizem-nos que para nós, que fomos chamados pelo Senhor para segui-Lo próximo, a única consolação vem Dele. Ai de nós se procurarmos outro consolo! Ai dos padres, dos religiosos, das irmãs, das noviças, dos consagrados quando procuram consolo longe do Senhor! Eu não quero “bater” em vocês hoje, não quero me tornar o “carrasco” aqui; mas saibam bem: se vocês procuram consolo em outra parte, não serão felizes! Mais ainda: não poderão consolar ninguém, porque o teu coração não foi aberto ao consolo do Senhor. E você terminará, como diz o grande Elias ao povo de Israel, “mancando com as duas pernas”. “Bendito seja Deus Pai, Deus de toda consolação, que nos consola em toda nossa tribulação, para que possamos também nós consolar aqueles que se encontram em qualquer tipo de aflição, com a mesma consolação com que fomos consolados por Deus”. É o que fizeram estes dois, hoje. Humildemente, sem pretensões, sem vangloriar-se, fazendo um serviço para nós: de consolar-nos. Dizem-nos também: “Somos pecadores, mas o Senhor esteve conosco. Este é o caminho. Não desencorajem!”. Desculpem-me, se vos uso hoje como exemplo, mas todos devemos ser exemplo uns para os outros. Vamos para casa pensando bem: hoje tocamos os mártires.


Boletim da Santa Sé Tradução: Jéssica Marçal
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Discriminar em nome de Deus é desumano, diz Papa na Albânia



 Viagem Apostólica à Albânia Encontro com líderes de outras religiões 
e outras denominações cristãs Universidade Católica “Nossa Senhora do Bom Conselho” Domingo, 21 de setembro de 2014

Queridos amigos,

Estou verdadeiramente feliz com a possibilidade deste encontro, que reúne os responsáveis das principais confissões religiosas presentes na Albânia. Com profundo respeito, saúdo a cada um de vós e às comunidades que representais; e agradeço cordialmente a D. Massafra pelas suas palavras de apresentação e abertura. O facto de vos encontrardes aqui juntos é importante! É o sinal de um diálogo que viveis diariamente, procurando construir entre vós relações de fraternidade e colaboração para bem da sociedade inteira.

A Albânia foi, tristemente, testemunha das inúmeras violências e dramas que pode causar a exclusão forçada de Deus da vida pessoal e comunitária. Quando se pretende, em nome duma ideologia, expulsar Deus da sociedade, acaba-se adorando ídolos, e bem depressa o próprio homem se sente perdido, a sua dignidade é espezinhada, os seus direitos violados. Conheceis bem a brutalidade a que pode conduzir a privação da liberdade de consciência e da liberdade religiosa, e como desta ferida se gera uma humanidade radicalmente empobrecida, porque fica privada de esperança e de ideais de referimento.

As mudanças ocorridas no século passado, a partir da década de noventa, tiveram como efeito positivo também o de criar as condições para uma efectiva liberdade de religião. Isto tornou possível a cada comunidade reavivar tradições que nunca se tinham extinto, apesar das ferozes perseguições, e permitiu a todos oferecerem, mesmo a partir da própria convicção religiosa, uma contribuição positiva para a reconstrução moral, mais do que econômica, do país.

Angelus com o Papa Francisco na Albânia



 Viagem Apostólica à Albânia Angelus Praça Madre Teresa – Tirana Domingo, 21 de setembro de 2014

Amados irmãos e irmãs!

Antes de concluir esta Celebração, desejo saudar a todos vós que viestes da Albânia e dos países vizinhos. Obrigado pela vossa presença e pelo testemunho da vossa fé!

De modo particular, dirijo-me a vós, jovens! Convido-vos a construir a vossa vida sobre Jesus Cristo: quem constrói sobre Cristo constrói sobre a rocha, porque Ele é sempre fiel, mesmo quando falha a nossa fidelidade (cf. 2 Tim 2, 13). Jesus conhece-nos melhor do que ninguém; quando erramos, não nos condena mas diz: «Vai e de agora em diante não tornes a pecar» (Jo 8, 11). Queridos jovens, vós sois a nova geração da Albânia. Com a força do Evangelho e o exemplo dos mártires, sabei dizer não à idolatria do dinheiro, não à falsa liberdade individualista, não às dependências e à violência; e, pelo contrário, sabei dizer sim à cultura do encontro e da solidariedade, sim à beleza inseparável do bem e da verdade; sim à vida gasta com ânimo grande, mas fiel nas pequenas coisas. Deste modo, construireis uma Albânia melhor e um mundo melhor.

Em homilia na Albânia, Papa encoraja à ação missionária



 Viagem Apostólica à Albânia Santa Missa na Praça Madre Teresa Domingo, 21 de setembro de 2014

Hoje, o Evangelho diz-nos que, além dos Doze Apóstolos, Jesus chama outros setenta e dois discípulos e manda-os pelas aldeias e cidades a anunciar o Reino de Deus (cf. Lc 10, 1-9.17-20). Ele veio trazer ao mundo o amor de Deus e quer irradiá-lo através da comunhão e da fraternidade. Por isso, forma imediatamente uma comunidade de discípulos, uma comunidade missionária, e treina-os para a missão, para «ir» em missão. O método missionário é claro e simples: os discípulos entram nas casas, e o seu anúncio começa com uma saudação cheia de significado: «A paz esteja nesta casa!» (v. 5). Não se trata apenas duma saudação, mas é também um dom: a paz. Encontrando-me hoje no vosso meio, queridos irmãos e irmãs da Albânia, nesta praça dedicada a uma filha humilde e grande desta terra, a Beata Madre Teresa de Calcutá, desejo repetir-vos esta saudação: paz nas vossas casas, paz nos vossos corações, paz na vossa nação!

Na missão dos setenta e dois discípulos, revê-se a experiência missionária da comunidade cristã de todos os tempos: o Senhor ressuscitado e vivo envia não só os Doze, mas a Igreja inteira, envia cada batizado a anunciar o Evangelho a todos os povos. Ao longo dos séculos, nem sempre o anúncio da paz, trazido pelos mensageiros de Jesus, era acolhido; às vezes, as portas fecharam-se. Num passado recente, também a porta do vosso país se fechou, cerrada com o cadeado das proibições e prescrições dum sistema que negava Deus e impedia a liberdade religiosa. Aqueles que tinham medo da verdade e da liberdade tudo fizeram para banir Deus do coração do homem e excluir Cristo e a Igreja da história do vosso país, embora este tenha sido um dos primeiros a receber a luz do Evangelho. De fato, na segunda Leitura, ouvimos a referência à Ilíria, que, na época do apóstolo Paulo, incluía também o território da Albânia atual.

Repensando naqueles decênios de sofrimentos atrozes e duríssimas perseguições contra católicos, ortodoxos e muçulmanos, podemos dizer que a Albânia foi uma terra de mártires: muitos bispos, sacerdotes, religiosos e fiéis leigos pagaram com a vida a sua fidelidade. Não faltaram testemunhos de grande coragem e coerência na profissão da fé. Muitos cristãos não cederam perante as ameaças, mas continuaram sem hesitação pelo caminho abraçado. Em espírito, dirijo-me até junto daquele muro do cemitério de Escutári, lugar-símbolo do martírio dos católicos onde se efetuavam as fuzilações, e, comovido, deponho a flor da oração e de grata e indelével lembrança. O Senhor esteve junto de vós, irmãos e irmãs muito amados, para vos sustentar; guiou-vos e consolou-vos e, por fim, ergueu-vos sobre asas de águia como um dia fez com o antigo povo de Israel (cf. primeira Leitura). Que a águia, representada na bandeira do vosso país, vos recorde o sentido da esperança, repondo a vossa confiança sempre em Deus: Ele não desilude mas está sempre ao nosso lado, especialmente nos momentos difíceis.

Papa se encontra com autoridades da Albânia e fala de liberdade religiosa



 Viagem Apostólica à Albânia Encontro com as autoridades Palácio Presidencial de Tirana Domingo, 21 de setembro de 2014



Senhor Presidente,

Senhor Primeiro-Ministro,

Ilustres Membros do Corpo Diplomático,

Excelências, Senhoras e Senhores!



Sinto imensa alegria por estar aqui convosco, na nobre terra da Albânia: terra de heróis, que sacrificaram a vida pela independência do país, e terra de mártires, que testemunharam a sua fé nos tempos difíceis de perseguição. Obrigado pelo convite para visitar a vossa pátria, chamada «terra das águias», e pela vossa recepção festiva.



Já passou quase um quarto de século desde que a Albânia reencontrou o caminho árduo mas emocionante da liberdade. Esta permitiu à sociedade albanesa empreender um percurso de reconstrução material e espiritual, pôr em movimento tantas energias e iniciativas, abrir-se à colaboração e a permutas com os países vizinhos dos Balcãs e do Mediterrâneo, da Europa e do mundo inteiro. A liberdade reencontrada permitiu-vos olhar para o futuro com confiança e esperança, iniciar projectos e tecer de novo relações de amizade com nações vizinhas e distantes.



Na realidade, o respeito dos direitos humanos, entre os quais sobressai a liberdade religiosa e a liberdade de expressão do pensamento, é condição preliminar para o próprio progresso económico e social de um país. Quando a dignidade do homem é respeitada e os seus direitos são reconhecidos e garantidos, florescem também a criatividade e a audácia, podendo a pessoa humana explanar suas inúmeras iniciativas a favor do bem comum.



Alegro-me de modo particular por uma característica feliz da Albânia, que deve ser preservada com todo o cuidado e atenção: refiro-me à convivência pacífica e à colaboração entre seguidores de diferentes religiões. O clima de respeito e mútua confiança entre católicos, ortodoxos e muçulmanos é um bem precioso para o país e adquire uma relevância especial neste nosso tempo em que é deturpado, por parte de grupos extremistas, o autêntico sentido religioso e são distorcidas e manipuladas as diferenças entre as várias confissões, fazendo daquelas um perigoso factor de conflito e violência, em vez de ocasião de diálogo aberto e respeitoso e de reflexão comum sobre o que significa crer em Deus e seguir a sua lei.