sábado, 18 de outubro de 2014

Como posso salvar minha família da violência dentro de casa?




O que acontece no coração humano quando, em um momento de ira ou incompreensão entre o casal, se dá a agressão física, ou até mesmo a morte de uma das pessoas? O que levou a violência àqueles lugares onde o amor e o respeito deveriam ser o pilar de cada relação familiar?
A violência costumeira de quem está convencido de que tudo se acerta por meio de agressões desmembrou famílias inteiras, trazendo apenas abismos e ódio recíproco. Isso pode ser fruto da mentalidade daqueles que iniciam a construir reações, muitas vezes desde o namoro, onde não se entende o amor como doação, mas como posse doentia.


É como se descesse sobre a família uma nuvem de destruição que busca, mediante a agressão, dividir a possibilidade de diálogo e de acordo entre os pais, filhos e os cônjuges. Não podemos desconhecer que a esperança dos sábios não se gera somente na possibilidade de exprimir aquilo que se sente e se quer, mas também no escutar aquilo que o outro leva no coração.


Em geral, as alternativas de diálogo se baseiam sobre aquilo que se quer e não sobre aquilo que a outra pessoa deseja. Mas quando a palavra não tem o efeito desejado, sobretudo quando se espera que a nossa seja a última, diante da sensação de impotência, a agressividade se torna a resposta recorrente daqueles os quais falta a imaginação e que pensam que desta maneira podem se fazer escutar ou obedecer.


Você grita comigo, eu grito com você, e assim quem levanta mais a voz acreditar poder vencer o outro. Falta-nos a capacidade para resolver os conflitos familiares; os membros da nossa família se tornaram saco de pancadas que agredimos constantemente, acreditando que as ligações de sangue sejam suficientemente fortes para tudo permitir e perdoar.


Existem exercícios em família que deveriam ser realizados frequentemente para se tornarem hábitos na solução dos conflitos. Não precisaria esperar para encontra uma solução de emergência para buscar agir desesperadamente e resolver aquilo que em geral foge das mãos. Vejamos alguns exemplos:


1. Avaliar com regularidade a vida familiar


Isto implica no fato de pensar quem são os membros da família e o que querem de cada um e de todos. Não se limite a perguntar coisas relativas à escola e ao trabalho, a falar do clima e da economia. É fundamental exprimir o amor e crescer no amor.


2. Propor de maneira pessoal a crescer naquilo que cada um quer de si mesmo, ajudar e exortar os outros. Contar ao outro os sonhos mantidos no coração.


3. Não pressupor que a outra pessoa deva saber o que acontece e o que se sente. Na família não existem adivinhos. Expresse oportunamente o desconforto do momento. 


4. Ter como princípio fundamental o fato de não ir para a cama bravo(a).


5. Relembrar que “as palavras não são levadas pelo vento”, porque alcançam sempre o seu objetivo. Quem as pronuncia deve saber que a palavra nunca volta vazia.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Polêmica no Sínodo: Mensagem do relatório intercalar “não corresponde à verdade”, diz bispo.




Os bispos que participam no sínodo da família, em Roma, estão preocupados com o impacto mediático que teve a divulgação do relatório intercalar, na segunda-feira. 


Na conferência de imprensa diária, na sala de imprensa da Santa Sé, o cardeal sul-africano Wilfred Napier foi muito crítico do relatório, dizendo que os bispos nem sabiam que ele ia ser publicado. Napier teme que a sua divulgação tenha causado danos “irremediáveis”, embora o padre Federico Lombardi, presidente da sala de imprensa da Santa Sé, diga que a publicação do documento corresponde à prática normal dos sínodos.


“Uma das coisas que incomodou muito os padres sinodais é que, agora, estamos a trabalhar a partir de uma posição virtualmente irremediável, porque a mensagem já saiu: ‘Isto é o que o Sínodo está a dizer, isto é o que a Igreja católica está a dizer…’ e não é nada disso que estamos a dizer!” E agora, por muito que tentemos corrigir – e essa, infelizmente, é também a minha experiência com os media – uma vez publicado e em destaque, já não há maneira de o recuperar. Essa é a minha preocupação: a mensagem que já saiu não é a verdadeira mensagem! E o que viermos a dizer depois, será sempre visto como se houvesse uma censura, que efetivamente não existe”.


relatório intercalar faz um resumo dos principais pontos discutidos durante a primeira semana do sínodo e serve de base para as discussões que começaram esta semana, com os bispos divididos em grupos, por língua materna. 


O documento foi recebido com muita polêmica e surpresa. Mais do que uma revolução doutrinal, representa uma mudança de tom em relação a aspectos fracturantes, como a coabitação, as uniões irregulares e as relações homossexuais. 


Mas o cardeal africano considera que é “questionável” se a divulgação do documento foi “oportuna”, uma vez que o seu conteúdo não reflete nem posições definidas, nem necessariamente a opinião de todos os padres conciliares. “Talvez alguma linguagem usada no relatório tenha levado as pessoas a acreditarem que este documento é o reflexo dos pontos de vista do sínodo como um todo. Só que vocês [jornalistas] receberam o documento antes de nós, por isso, nunca poderíamos tê-lo subscrito.] 


A polêmica gerada pela divulgação do relatório levou mesmo a secretária-geral do sínodo a publicar um comunicado em que se lê: “A secretária-geral do sínodo, no seguimento das reações e discussão que se seguiu à publicação do relatório intercalar, e tendo em conta que lhe foi atribuída uma importância que não corresponde à sua natureza, reitera que se trata de um documento de trabalho”. O comunicado foi recebido com alguma revolta pelos jornalistas presentes, que recordaram que foi a própria Santa Sé, na conferência de imprensa de segunda-feira, que atribuiu importância ao relatório pela forma como o divulgou e comentou.

Muçulmanos protestam contra uso do nome 'Estado Islâmico' por terroristas



Depois da decapitação do guia de montanhismo francês Hervé Gourdel, no mês passado, por um grupo jihadista argelino alinhado com o Estado Islâmico (EI), centenas de muçulmanos se reuniram diante da Grande Mesquita de Paris para expressar seu repúdio à brutalidade de um grupo cujo nome e ideologia, disseram, representam um insulto a muçulmanos de todo o mundo.



Ahmet Ogras, vice-presidente do Conselho Francês da Fé Muçulmana, a entidade que convocou o protesto, disse que o uso do nome Estado Islâmico, agora comum, ameaça estigmatizar os muçulmanos da França, a maior comunidade muçulmana da Europa. Ele disse também que o nome confere legitimidade injustificada a um grupo que promove matanças em nome do islã. "Este não é um Estado -é uma organização terrorista", afirmou Ogras. "Não se pode brincar com as palavras."



Enquanto a batalha liderada pelos EUA contra forças radicais segue adiante no Iraque e na Síria, uma nova frente de guerra linguística se delineia.



Grupos muçulmanos estão criticando o Estado Islâmico em protestos e nas mídias sociais, defendendo nomes alternativos para descrever a facção, hoje conhecida por várias siglas, incluindo EIIS (Estado Islâmico no Iraque e na Síria), EIIL (Estado Islâmico no Iraque e no Levante), ECI (Estado do Califado Islâmico) e EI (Estado Islâmico).


Estado Islâmico: O terror como arma




Criança iraquiana que foi decapitada pelos terroristas 
do Estado Islâmico logo após essa foto

Damasco (Prensa Latina) Sinônimo de terror, o Estado Islâmico (EI) agora é o novo inimigo público número um de Washington, criador dessa organização e durante anos um de seus principais patrocinadores como parte de sua geopolítica no Oriente Médio.


Com dezenas de milhares de homens, armamento sofisticado e financiamento abundante, o Daesh (as iniciais do grupo em árabe) passou de uma minúscula formação para representar uma verdadeira ameaça para o Iraque e a Síria.



Ao apoiar e armar os opositores na Síria, criamos um refúgio seguro para os jihadistas, denunciou recentemente o senador norte-americano Rand Paul.



O Estado Islâmico e seu antigo aliado a Frente Al Nusra, braço da Al Qaeda na Síria, foram capazes de crescer graças às doações dos aliados da Casa Branca no Golfo Pérsico, considerou Andrew Tabler, especialista do Instituto Washington para a Política de Oriente Médio.



Também o ex-primeiro-ministro iraquiano, Nuri Al Maliki, denunciou durante anos o envolvimento da Arábia Saudita e Qatar no financiamento ao terrorismo em seu país.

Ainda que suas origens não estejam de todo claras, considera-se que o germe foi o grupo criado em 2002 pelo jordaniano Abu Musab Al Zarqawi, conhecido como a Yamaat Al Tawhid wal Jihad (Comunidade do Monoteísmo e da Guerra Santa).



Um ano depois da invasão estadunidense ao Iraque, em 2003, jurou lealdade à Al Qaeda e passou a chamar-se Organização da Base da Guerra Santa no País dos Dois Rios (em referência aos rios Eufrates e Tigre) e depois Estado Islâmico do Iraque.



Com a morte de Al Zarqawi, em 2006, o comando passou a Abu Omar Al Baghdadi e a este lhe sucedeu em abril de 2010 Abu Bakr Al Baghdadi, quem ao se envolver na guerra síria mudou seu nome em 2013 para Estado Islâmico do Iraque e dos Países do Sham (ISIS, por suas siglas em inglês).



Algumas versões indicam que os germes da atual estrutura do Estado Islâmico (último da longa lista de nomes) se incubaram na prisão estadunidense em Camp Bucca, no Iraque, onde Al Baghdadi esteve preso faz uma década.


Abaixo Assinado contra evento M.I.S.S.A em Ipatinga




Acontecerá em Ipatinga no próximo final de semana um evento profano que ofende a Fé Católica. Os realizadores nomeia o evento com a palavra M.I.S.S.A e utilizam, em tom de brincadeiras, alguns símbolos católicos.


Estamos nos movimentando com um abaixo-assinado à fim requerer do Ministério Público Estadual o impedimento do evento.


Ajudem-nos assinando-o virtualmente:



Salve Maria!
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Fonte: Associação Santo Atanásio

Conheça o essencial do relatório intercalar do sínodo da família




Durante uma semana os participantes do sínodo discutiram aspectos relacionados com a vida da família nos tempos atuais. Foram vários os temas abordados, desde os mais consensuais aos mais polêmicos, em discussões descritas pelos participantes como francas e abertas.

O relatório intercalar apresentado esta segunda-feira pelo Cardeal Peter Erdö reúne os principais pontos das discussões e servirá de base para os debates que agora vão decorrer durante os próximos dias em grupos mais pequenos, reunidos por ordem da língua dos participantes.

Nenhum dos pontos deste relatório tem força de lei: são apenas propostas e ideias para ajudar ao debate. No final do sínodo, que termina a 19 de Outubro, será apresentado um novo relatório que, por sua vez, servirá de base para o sínodo de 2015.

Eventuais conclusões definitivas e mudanças de disciplina da Igreja dependerão sempre do Papa Francisco, que é livre de aceitar ou ignorar as propostas dos sínodos, e apenas deverão chegar em 2016.

A Renascença transcreve de seguida alguns dos principais pontos do relatório. A Santa Sé publicou uma tradução não oficial em inglês, aqui e, mais tarde, a versão original em italiano, aqui

Indissolubilidade do casamento

14 – O próprio Jesus, referindo-se ao plano primordial para o casal humano, reafirma a união indissolúvel entre um homem e uma mulher, compreendendo todavia que "Moisés permitiu que se divorciassem das vossas mulheres por causa da dureza do vosso coração. Mas no princípio não era assim". Desta forma, Ele mostra como a condescendência divina acompanha sempre o caminho da humanidade, apontando-a em direção a um novo começo, não sem ter de passar pela cruz.

Apoio às pessoas cujos casamentos falharam

17 – Considerando o princípio do gradualismo no plano salvífico divino para a família, questionamo-nos sobre que possibilidades são dadas aos casados que experimentam o falhanço do seu casamento, ou melhor, como é possível oferecer-lhes o auxílio de Cristo através do ministério da Igreja.

Catequese do Papa sobre a esperança cristã



 CATEQUESE Praça São Pedro – Vaticano Quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Queridos irmãos e irmãs, bom dia.

Durante este tempo falamos da Igreja, da nossa santa mãe Igreja hierárquica, o povo de Deus em caminho. Hoje queremos nos perguntar: no fim, o que será do povo de Deus? O que será de cada um de nós? O que devemos esperar? O apóstolo Paulo encorajava os cristãos da comunidade de Tessalônica, que se colocam estas perguntas, e depois de sua argumentação diziam estas palavras que estão entre as mais belas do Novo Testamento: “E assim para sempre estaremos com o Senhor!” (1 Ts 4, 17). São palavras simples, mas com uma densidade de esperança tão grande! É emblemático como, no livro do Apocalipse, João, retomando a intuição dos Profetas, descreve a dimensão última, definitiva, nos termos da “nova Jerusalém, que desce do céu, de Deus, pronta como uma esposa ornada para seu esposo” (Ap 21, 2). Eis o que nos espera! E então quem é a Igreja: é o povo de Deus que segue o Senhor Jesus e que se prepara dia após dia ao encontro com Ele, como uma esposa com o seu esposo. E não é só um modo de dizer: serão as verdadeiras e próprias núpcias! Sim, porque Cristo, fazendo-se homem como nós e fazendo de todos nós uma só coisa com Ele, com a sua morte e a sua ressurreição, esposou-se conosco e fez de nós como povo a sua esposa. E isto não é outra coisa que não o cumprimento do desígnio de comunhão e de amor tecido por Deus no curso de toda a história, a história do povo de Deus e também a história própria de cada um de nós. É o Senhor que leva isso adiante.

Pastor que incitou fiéis a destruirem imagem de Nossa Senhora apóia fiéis que urinaram na imagem




Segundo o portal de notícias Jandy Macedo, o “pastor” Poroca nega veementemente ter alguma relação com o vandalismo as imagens Católicas que foram agredidas com urina e destruição pública. Mas insiste que tal ato foi bom porque «está na bíblia que devemos destruir os ídolos»

Sobre o processo movido pela diocese de Cajazeiras, Poroca diz estar “livre, inocente” das acusações de organizar o ataque. Sobre a destruição da imagem em Carrapateira, o Pastor informou que se tiver algum membro da sua Igreja envolvido no caso vai sair em defesa dos acusados.

“Minha atitude vai ser que eles pregaram a Bíblia, quanto a verdade não existe lei. Se estamos pregando a verdade e está atingindo alguém é porque esta pessoa é contra Deus”.

O religioso criticou a imprensa que está lhe faltando com respeito e exigiu consideração:

 “Eu amo todos vocês, nunca destratei nenhum de vocês, mas não me calo diante da verdade”.