O que acontece no coração humano quando, em um
momento de ira ou incompreensão entre o casal, se dá a agressão física, ou até
mesmo a morte de uma das pessoas? O que levou a
violência àqueles lugares onde o amor e o respeito deveriam ser
o pilar de cada relação familiar?
A violência costumeira de quem está convencido de que tudo se acerta por meio de agressões desmembrou famílias inteiras, trazendo apenas abismos e ódio recíproco. Isso pode ser fruto da mentalidade daqueles que iniciam a construir reações, muitas vezes desde o namoro, onde não se entende o amor como doação, mas como posse doentia.
A violência costumeira de quem está convencido de que tudo se acerta por meio de agressões desmembrou famílias inteiras, trazendo apenas abismos e ódio recíproco. Isso pode ser fruto da mentalidade daqueles que iniciam a construir reações, muitas vezes desde o namoro, onde não se entende o amor como doação, mas como posse doentia.
É como se descesse sobre a família uma nuvem de destruição que busca, mediante a agressão, dividir a possibilidade de diálogo e de acordo entre os pais, filhos e os cônjuges. Não podemos desconhecer que a esperança dos sábios não se gera somente na possibilidade de exprimir aquilo que se sente e se quer, mas também no escutar aquilo que o outro leva no coração.
Em geral, as alternativas de diálogo se baseiam sobre aquilo que se quer e não sobre aquilo que a outra pessoa deseja. Mas quando a palavra não tem o efeito desejado, sobretudo quando se espera que a nossa seja a última, diante da sensação de impotência, a agressividade se torna a resposta recorrente daqueles os quais falta a imaginação e que pensam que desta maneira podem se fazer escutar ou obedecer.
Você grita comigo, eu grito com você, e assim quem levanta mais a voz acreditar poder vencer o outro. Falta-nos a capacidade para resolver os conflitos familiares; os membros da nossa família se tornaram saco de pancadas que agredimos constantemente, acreditando que as ligações de sangue sejam suficientemente fortes para tudo permitir e perdoar.
Existem exercícios em família que deveriam ser realizados frequentemente para se tornarem hábitos na solução dos conflitos. Não precisaria esperar para encontra uma solução de emergência para buscar agir desesperadamente e resolver aquilo que em geral foge das mãos. Vejamos alguns exemplos:
1. Avaliar com regularidade a vida familiar
Isto implica no fato de pensar quem são os membros da família e o que querem de cada um e de todos. Não se limite a perguntar coisas relativas à escola e ao trabalho, a falar do clima e da economia. É fundamental exprimir o amor e crescer no amor.
2. Propor de maneira pessoal a crescer naquilo que cada um quer de si mesmo, ajudar e exortar os outros. Contar ao outro os sonhos mantidos no coração.
3. Não pressupor que a outra pessoa deva saber o que acontece e o que se sente. Na família não existem adivinhos. Expresse oportunamente o desconforto do momento.
4. Ter como princípio fundamental o fato de não ir para a cama bravo(a).
5. Relembrar que “as palavras não são levadas pelo vento”, porque alcançam sempre o seu objetivo. Quem as pronuncia deve saber que a palavra nunca volta vazia.