sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Testemunho do ex-pastor protestante Marcus Grodi: O que é a Verdade?


SOU UM EX-PASTOR protestante. Como muitos outros que trilharam o caminho que leva a Roma via o território conhecido como protestantismo, eu nunca imaginei que um dia me converteria ao catolicismo.

Pelo temperamento e treinamento, sou mais pastor que estudioso. Então minha história de conversão para a Igreja Católica talvez não tenha os detalhes técnicos nos quais teólogos trafegam e com os quais alguns leitores se encantam. Mas espero que eu consiga explicar de forma precisa por que fiz o que fiz, e por que acredito de todo o meu coração que todos os protestantes deveriam fazer o mesmo. Não irei me ater aos detalhes dos meus primeiros anos, limitando-me a dizer apenas que fui criado por pais maravilhosos em um lar protestante. Vivi a maioria das experiências da infância e da adolescência de um típico “baby-boomer” (geração nascida entre 1946 e 1963).

Fui ensinado a amar Jesus e ir para igreja no domingo. Cometia também a maioria dos erros tolos que outras crianças da minha geração cometiam. Mas, depois de um período de rebeldia da adolescência, quando tinha 20 anos de idade, experimentei uma reconversão radical para Jesus Cristo. Mudei minha atenção, que estava até então voltada às seduções do mundo, para me tornar uma pessoa seriamente dedicada às orações e ao estudo da Bíblia. 

Como jovem adulto, renovei meu compromisso com Cristo, aceitando-O como meu Senhor e Salvador, orando para que Ele pudesse me ajudar a realizar a missão em vida que Ele havia escolhido para mim. Quanto mais eu procurava orar e estudar para seguir Jesus e moldar minha vida para Ele, mais eu sentia o desejo ardente de dedicar minha vida totalmente para servi-Lo. Gradualmente, de forma semelhante aos primeiros raios do sol que preenchem o horizonte escuro, a convicção de que o Senhor estava me chamando para me tornar pastor começou a surgir.

Essa convicção aumentava continuamente enquanto eu estava na faculdade e em seguida durante meu trabalho como engenheiro. Até que finalmente não pude mais ignorar o chamado. Eu estava convencido de que o Senhor queria que eu me tornasse um pastor, então deixei meu emprego e me matriculei no seminário teológico de Gordon-Conwell, nos arredores de Boston. Formei-me em Teologia e logo em seguida fui ordenado ministro protestante. Meu filho de seis anos de idade, Jon-Marc, recentemente memorizou o juramento de Lobinho (fase iniciante para se tornar escoteiro), que diz: “Eu ..... prometo fazer o meu melhor para realizar o meu dever para com Deus e para com meu país”. Essa promessa séria na juventude mais nitidamente expressa a importância da minha razão de desistir da minha carreira de engenheiro para servir, com essa atitude de abandono, inteiramente ao Senhor, exercendo o ministério em tempo integral.

Assumi meus deveres como pastor com seriedade, e queria executá-los corretamente e fielmente. Então, quando estivesse no final da minha vida, face a Face com Deus, eu poderia escutá-Lo dizer estas palavras muito importantes: “Muito bem, bom e fiel servidor” (Mt 25,21). Exercendo essa prazerosa vida de pastor protestante, sentia-me feliz e em paz comigo e com Deus. – Finalmente senti que havia chegado ao fim de uma jornada.

Nota Pastoral em relação a alguns erros litúrgicos

DOM ANTONIO CARLOS ROSSI KELLER
PELA GRAÇA DE DEUS E DA SANTA SÉ APOSTÓLICA
BISPO DE FREDERICO WESTPHALEN (RS)

Aos senhores padres da Diocese de Frederico Westphalen, bem como aos seminaristas e religiosos e religiosas, e a todo o povo fiel desta Diocese.

Paz e Benção no Senhor.

Como está estabelecido pela Instrução “Redemptionis Sacramentum”, na esteira dos documentos oficiais do Concílio Ecumênico Vaticano II bem como de todos os demais documentos de aplicação do mesmo Concílio Ecumênico, o Bispo diocesano é o moderador, promotor e custódio de toda a vida litúrgica. A ele corresponde dar normas obrigatórias para todos sobre matéria litúrgica, regular, dirigir, estimular e algumas vezes também repreender. Compete pois, ao Bispo diocesano, o direito e o dever de visitar e vigiar a liturgia nas igrejas e oratórios situados em seu território, também aqueles que sejam fundados ou dirigidos pelos citados institutos religiosos, se os fiéis recorrem a eles de forma habitual.

Tendo em vista alguns erros e abusos verificados em nossa Diocese, naturalmente por descuido, venho recordar, de forma pontual, algumas questões.

1. Na Celebração da Sagrada Eucaristia, bem como dos demais sacramentos, os ministros sagrados usem sempre as vestes litúrgicas próprias para a dignidade do Mistério que celebram. Para a celebração da Santa Missa, “Salvo indicação em contrário, a veste própria do sacerdote celebrante, para a Missa e outras ações sagradas diretamente ligadas com a Missa, é a casula ou planeta, que se veste sobre a alva e a estola. Do mesmo modo, o Sacerdote que, segundo as rubricas, veste a casula não deixe de colocar também a estola. Todos os Ordinários velarão para que se elimine qualquer uso contrário”. (Instrução Geral sobre o Missal Romano, n. 123). Portanto, está determinantemente proibido que se celebre a Santa Missa sem os paramentos prescritos pela Igreja, aceitando-se, no caso do Brasil como indulto, o uso da túnica com a estola na cor do dia.

2. “Nas celebrações litúrgicas, limite-se cada um, ministro ou simples fiel, exercendo o seu ofício, a fazer tudo e só o que é de sua competência, segundo a natureza do rito e as leis litúrgicas” (n. 28, CONSTITUIÇÃO CONCILIAR SACROSANCTUM CONCILIUM SOBRE A SAGRADA LITURGIA), e como ensina a “Instrução Geral sobre o Missal Romano”, n. 5, “Com efeito, a celebração da Eucaristia é uma ação de toda a Igreja, onde cada um deve fazer tudo e só o que lhe compete, segundo o lugar que ocupa no Povo de Deus”. Assim sendo, não é permitido que nas Celebrações Litúrgicas, especialmente na Celebração da Santa Missa, alguém que não seja ministro ordenado, sacerdote ou diácono, proclame o Santo Evangelho. Mesmo os seminaristas instituídos como Leitores e Acólitos, bem como os Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística, bem como religiosos não ordenados e religiosas não podem proclamar o Santo Evangelho nas Celebrações Litúrgicas dos Sacramentos, especialmente na Santa Missa.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Ativistas do Femen atacaram com cassetetes um presépio montado no centro do Grand Place, em Bruxelas.


Duas mulheres grupo radical totalitário pularam a pequena cerca de metal em torno do Belém e começou a bater nas imagens de Maria e José. Ao mesmo tempo, eles exibiram uma bandeira com uma frase ofensiva que supõe ser um protesto contra as medidas de austeridade orçamental do governo belga.

As duas mulheres finalmente pegaram as figuras de Belém, incluindo o Menino Jesus, e lançaram-nas há vários metros antes de serem presas. 

Porque o Patriarca de Constantinopla não quis dar a bênção ao Papa Francisco



Um pedido inaudito

Foi por timidez? Relutância? Não. Sem dúvida nenhuma, o Patriarca Bartolomeu foi pego de surpresa com o pedido. Ele é inaudito: uma maneira para o sucessor de Roma, quase mil anos depois do grande cisma de 1054, significar que ele se recusa a colocar-se acima das outras Igrejas cristãs e de considerar que a Igreja católica sozinha detém a Verdade. Isso lembra o gesto imprevisto, em 1975, do Papa Paulo VI ajoelhando-se diante do metropolita Meliton, enviado do Patriarca Dimitrios, para beijar-lhe os pés.

A incompreensão do poderoso Patriarca de Moscou

Portanto, nesse sábado, 29 de novembro, o Patriarca Bartolomeu não hesitou por um segundo: não podia responder positivamente ao pedido da bênção. O gesto teria ido longe demais em relação aos outros patriarcas ortodoxos, mais hostis a Roma, e teria provocado especialmente a ira e a incompreensão do poderoso patriarca de Moscou. Já a condenação do conflito ucraniano, na declaração comum de Bartolomeu e Francisco, fez ranger os dentes do lado da capital russa...

Ruptura com a Dominus Iesus

Gesto inútil? Não, porque ele resume, por si só, a concepção de ecumenismo desenvolvido pelo Papa Francisco em um discurso fundamental, no domingo, durante a liturgia comum. Um texto que abre uma nova etapa no diálogo ecumênico, 14 anos após a declaração Dominus Iesus do cardeal Ratzinger.

Desejando acabar com uma aproximação estritamente teológica, o Papa Francisco definiu, com efeito, o que ele quis dizer com o primado de Pedro, ponto de tropeço entre a Igreja católica e as Igrejas ortodoxas, com duas palavras: nem submissão, nem absorção.

Por que dá medo um Papa que fala mais dos homens do que de Deus?


O papa Francisco começa a ser cada vez menos amado por algumas hierarquias da Igreja do que pelas pessoas. Ele gosta menos de muitos devotos do que da caravana humana dos que sofrem. Os burocratas da Igreja o acusam entre dentes de que fala pouco de Deus e muito dos homens, sobretudo dos mais marginalizados pela sociedade.

É um Papa que cita pouco as encíclicas. Para ele bastam as poucas páginas dos evangelhos que estão mais povoadas de histórias de marginalização e dor do que glorificações divinas.

O profeta judeu que deu origem ao cristianismo se interessava mais, como Francisco, pelos diferentes, os desprovidos pelo poder e pela Igreja, do que pelos deuses e os anjos. Era severo com as hipocrisias do templo e condescendente com prostitutas, adúlteras e pecadores.

Não foi um profeta revolucionário, como Francisco também não é. Simplesmente não suportava a dor injusta infligida pelo poder aos que não se ajoelhavam diante dele ou não tinham voz nem voto na sociedade.

Francisco é acusado pelos seus de se interessar mais pelo drama dos homossexuais, das crianças violentadas por padres e bispos, pela união das diversas confissões religiosas ou pelos problemas terrenos, como o terrorismo ou as guerras, do que pelos dogmas e pela conversão dos infiéis.

Uma certa Igreja começa a criticá-lo, como Pablo Ordaz informou neste jornal, para que olhe mais para Deus do que para o mundo. Tentaram classificá-lo politicamente (de esquerda?) e ele sorri. “Eu sou do partido do Evangelho”, respondeu para um rabino argentino que se interessava por suas preferências políticas.

Francisco voltou a lembrar tal fato para os jornalistas durante sua última viagem para a Turquia.

E é preciso lembrar que nos evangelhos, o profeta judeu chama o tirano Herodes de “raposa”; chama de hipócritas e manipuladores os sacerdotes que haviam transformado o templo em um “covil de ladrões”.

Igreja Católica ganha novo santuário em Cachoeira Paulista, SP



A Igreja Católica ganhará um novo templo no Vale do Paraíba. Construído pela Comunidade Canção Nova em Cachoeira Paulista (SP), o Santuário do Pai das Misericórdias será inaugurado nesta sexta-feira (5) com uma missa especial e terá capacidade para receber pouco mais de cinco mil fiéis.

O templo, com área aproximada de sete mil metros quadrados, começou a ser construído em 2008 e deverá receber celebrações de missas e eventos organizados pela comunidade religiosa. A estrutura da obra tem formato de uma mão, fazendo alusão ao cuidado e ao auxílio de Deus com os fiéis.

Dentro do Santuário, uma capela de adoração vai abrigar um relicário com uma gota de sangue do Papa João Paulo II, enviado pelo Vaticano à comunidade. O local ainda contará com a imagem de Nossa Senhora da Piedade, mais conhecida como Pietá, uma das obras de arte mais famosas feita pelo artista Michelangelo.

Censura ou problema técnico? Jogador de futebol americano cortado na TV ao vivo ao falar de Jesus Cristo.


As redes sociais e diversos meios de comunicação criticaram a rede de notícias CNN por cortar ao vivo -alegando um problema técnico- uma entrevista com o jogador de futebol americano Benjamin Watson, que estava falando sobre Jesus Cristo.

Benjamin Watson, o craque dos New Orleans Saints na NFL (Liga de Futebol Americano Nacional), concedeu no dia 28 de novembro uma entrevista ao vivo à apresentadora Brooke Baldwin na CNN sobre os protestos violentos em Ferguson e uma publicação que fez em sua página do Facebook sobre o tema do racismo.

Watson estava explicando para Baldwin que a salvação para o “pecado” que está por trás do racismo e dos protestos em Ferguson, Missouri (Estados Unidos) é “o Evangelho”.

“A única forma de realmente curar o que está no interior é entender que Jesus Cristo morreu pelos nossos pecados”, disse Watson alguns segundos antes da comunicação ter sido cortada.

“Do nada nós perdemos o contato com ele", essa foi a explicação dada por Baldwin para o corte inesperado da entrevista.

Milhares de torcedores e fãs do futebol pedem que o Real Madri não tire a cruz do seu símbolo

Assim será o escudo nos países de maioria muçulmana

Cerca de 2 mil pessoas pediram ao presidente do Real Madri, Florentino Pérez, que não retire a cruz do escudo do clube de futebol espanhol que é considerado o mais importante do mundo.

A pequena cruz que estava na parte superior da coroa presente no escudo foi eliminada para evitar “ferir a suscetibilidade dos investidores dos Emirados Árabes Unidos”, entre eles, o Banco Nacional de Abu Dhabi, que será um novo patrocinador da equipe.

A associação Enraizados enviou uma petição de mais de 2 mil pessoas ao clube de futebol para que volte atrás em sua decisão e não modifique desta maneira o escudo da equipe.

Faz dois anos aconteceu uma situação parecida na qual o Real Madri também eliminou a cruz ao apresentar o Real Madri Resort Island, um parque temático da equipe na ilha Marjan, nos Emirados Árabes Unidos.

O projeto estava estimado em um trilhão de dólares, mas atualmente está parado por falta de recursos.