segunda-feira, 15 de junho de 2015

Encontro de pastores e líderes pentecostais: "O protesto acabou!"


Eu estou convencido que Deus me trouxe a este concílio de ministros no espírito de Elias, deixe-me explicar:

Se você prestar bem atenção, o espírito de Elias estava sobre João Batista para voltar o coração dos filhos aos pais e para trazer os corações dos pais aos filhos, de preparar o caminho para o Senhor, e sabemos que profecias sempre têm um cumprimento duplo e sabemos que Elias virá antes da segunda vinda também e eu entendi que o espírito de Elias é o espírito da reconciliação, de voltar corações um ao outro, isso é muito importante.

Sabemos que nos primeiros mil anos houve uma só Igreja, chamada de Igreja Católica, e a palavra ‘católica’ quer dizer universal, não quer dizer romana. Católica é... se você é nascido de novo... levante sua mão se você é nascido de novo... você é católico! Somos católicos! Então tivemos o cisma do final do primeiro milênio e surgiu a Igreja Ortodoxa, oriente e ocidente, duas igrejas. Depois, 500 anos mais tarde, veio Lutero com seus protestos, três igrejas. Em 1500 anos, três denominações, não três igrejas. E então, a partir dos protestos de Lutero, 33 mil novas denominações. É a divisão que é diabólica.

É verdade o que vocês estavam falando sobre a glória, concordo com vocês, claro que é verdade, a glória que o Pai tinha, ele a deu a Jesus, a glória era a presença de Deus. O que é a renovação carismática? É quando passamos a sentir a presença de Deus. E ele disse: eu dou-lhes a glória, razão pragmática, para que sejam um, é a glória que nos une, não as doutrinas, é a glória. Se você aceita que Cristo está vivendo em mim e que a presença de Deus está em mim e que a presença de Deus está em você, isso é tudo o que precisamos porque Deus vai dar um jeito em todas as doutrinas quando subirmos ao segundo piso. Por isso a unidade cristã é a base de nossa credibilidade porque Jesus disse que, até que sejam um, não crerão, o mundo não vai crer, como de fato deveria, até que sejamos um. A divisão destrói a nossa credibilidade.

É o medo que nos mantém separados porque medo é falsa evidência parecendo real, é um acrônimo. F-E-A-R: Falsa Evidência Parecendo Real, porque a maior parte de seus medos é baseada em propaganda.

Agora, por que é histórico? Porque em 1999 a Igreja Católica Romana e a Igreja Protestante Luterana assinaram um tratado que deu fim aos protestos. Lutero acreditava que somos salvos através da graça pela fé somente. A Igreja Católica acreditava que somos salvos pelas obras, e por isso os protestos. Em 1999, escreveram isso juntos, porque nas igrejas protestantes temos muitas salvações baratas, pessoas nascendo de novo mas sem qualquer fruto, e pelo fato de não procurarmos mais frutos, nem mesmo era o assunto em pauta por não ser necessário para a salvação e não, não é. Mas é o resultado bom se você é salvo. Então o que fizeram foi que juntaram as duas definições, ouçam só, estou lendo do site oficial do Vaticano:

Justificação significa que o próprio Cristo é nossa justiça em que compartilhamos pelo Espírito Santo, de acordo com a vontade do Pai juntos, nós, católicos e protestantes luteranos, cremos e confessamos que pela graça somente, pela fé nas obras salvíficas de Cristo e não por qualquer mérito de nossa parte somos aceitos por Deus e recebemos o Espírito Santo que renova nosso coração enquanto nos capacita e chama a boas obras. Isso deu fim ao protesto de Lutero. 

O que afirmamos quando dizemos “creio na Igreja”.


Muito comumente não prestamos a devida atenção naquilo que rezamos de maneira quase mecânica na liturgia e na vida, de modo que não sabemos, muitas vezes, o que afirmamos quando dizemos certas coisas. O presente artigo quer ser uma ajuda para tomarmos consciência do que afirmamos e do que não afirmamos ao dizer “creio na Igreja”, partindo das ocorrências bíblicas até chegarmos à fórmula de fé do Credo que rezamos.

A Igreja – povo de Deus peregrino no tempo – não nasce de uma convergência de interesses humanos ou do impulso de algum coração generoso, mas é dom do alto, fruto da iniciativa divina. Pensada desde sempre no desígnio do Pai, ela foi preparada por ele na história da aliança com Israel, para que, completados os tempos, fosse instituída graças à missão do Filho e à efusão do Espírito Santo (FORTE, 2012, p. 16).

Ocorrências bíblicas

O termo grego “εκκλησία”, do qual deriva o termo latino “ecclesia”, donde provém “igreja”, traduz sempre a expressão hebraica “kahal”, usada no AT para designar Israel, desde que ele se torna o “povo de Deus”, por meio da Aliança do Sinai. No célebre texto de Dt 23,1-9, essa expressão vem sempre acompanhada do determinativo “do Senhor” e é traduzida como “igreja” ou “assembleia do Senhor” (PIÉ-NINOT, 1998, p. 27).

No NT, a frequência do termo “igreja” se torna progressiva. Nos evangelhos sinóticos só o encontramos em Mt 16,18 (“Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”) e 18,17 (“Se ele não vos der ouvidos, dize-o à Igreja. Se nem mesmo à Igreja ele ouvir, seja tratado como se fosse um pagão ou um publicano”). Contudo, aparece outras 144 vezes no restante do NT, das quais 28 estão nos Atos dos Apóstolos, onde é usado tanto para designar as comunidades locais (cf. At 15,41) como para designar um âmbito mais amplo (cf. At 5,11; 9,31). Não podemos esquecer aqui as descrições que os Atos dos Apóstolos fazem da Igreja nascente em At 2,42-47 e At 4,32-35.

Quando Paulo procura caracterizar o fundamento e a forma dessa comunhão de fé que é a Igreja, ele fala de “estar em Cristo” (1Cor 3,1; Gl 3,28; 2Cor 5,17) ou ser “corpo de Cristo” (Ef 1,22s; 4,7-16; 5,21-33; Cl 1,18; 2,19), sem abandonar expressões que correspondam ao “povo de Deus” (Rm 9,7s.25s; Gl 6,16), dentre as quais utiliza “Igreja de Deus” (1Cor 15,9; Gl 1,13; 1Cor 10,32; 11,22; 14), numa linha de continuidade com o “povo de Deus” do AT. Para Paulo, falar da Igreja significa necessariamente falar do Espírito de Cristo e seus efeitos; por isso, para ele, a Igreja é também templo do Espírito Santo (Rm 8,9s; 1Cor 2,10s; 3,16s; 6,19; 12,1; 2Cor 3; Ef 2,19s) no qual se cumprem as promessas do AT (2Cor 6,16).

Outra imagem da Igreja é a “casa de Deus” edificada sobre o fundamento dos apóstolos, típica das cartas pastorais (1Tm, 2Tm e Tt). A casa de Deus é a Igreja tanto local como universal (SCHNEIDER, 2002, p. 66-68).

O Concílio Vaticano II retoma todas essas imagens bíblicas para elaborar sua eclesiologia de comunhão, de cunho sacramental, que tem como ponto de partida e de chegada a Santíssima Trindade. Por isso ele fala de povo de Deus, corpo de Cristo, templo do Espírito e, como tal, sacramento universal de salvação. Não é sem razão que abre a sua constituição dogmática sobre a Igreja com a expressão “Cristo é a luz dos povos”, demonstrando a dependência da Igreja em relação a Cristo, como a Lua em relação ao Sol.

A mesma palavra igreja, podemos entendê-la segundo duas etimologias possíveis. A Igreja é tanto a convocação quanto a congregação ou reunião dos fiéis; quer dizer, a Igreja pode considerar-se ora como a que chama, convoca todas as pessoas e as congrega em vista da sua salvação, ora como a congregação dessas mesmas pessoas que chegaram à fé. Ao mesmo tempo, podemos conceber a Igreja como o lugar, a casa que reúne e abriga o povo fiel, ou esse mesmo povo reunido na casa. Os dois sentidos são correlativos e complementares (DE LUBAC, 1970, p. 180-181).

domingo, 14 de junho de 2015

Famílias paulistanas derrotam Ideologia de Gênero na Câmara Municipal de São Paulo


Na manhã de do dia 10 de junho último, católicos de todas as regiões de São Paulo e de algumas partes do Brasil saíram de seus lares para defender os princípios morais da Lei Divina na câmara de vereadores, dedicada à São José de Anchieta, padroeiro e fundador da capital paulista.

Em todos os aspectos, a diferença entre os defensores da Lei Divina, da família, e da civilização Cristã e os agitadores sociais era gritante. No plenário, felizmente, os agitadores, militantes da Ideologia de Gênero, estavam em menor número. Em sentido oposto, era predominante os católicos, ostentando crucifixos e cartazes.

Tais agitadores, entre eles alguns militantes homossexuais e feministas, sem fundamento algum, gritavam slogans ofensivos contra os princípios cristãos da família. Nos discursos dos vereadores contrários a tal Ideologia de Gênero, ao magote de agitadores não restava nada senão tentar interromper berrando seus slogans falaciosos típicos “fascista!, transfóbico (sic!)” e outros.

O único vereador que votou favorável à teoria de gênero, foi o próprio relator, Paulo Fiorilo (PT), de vida política iniciada nas Comunidades Eclesiais de Base (CEB’s) e ex-chefe de gabinete da ex-prefeita Marta Suplicy. 

Papa no Angelus: "A vitória do Senhor é certa"


PAPA FRANCISCO

ANGELUS

Praça São Pedro
Domingo, 14 de Junho de 2015

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

O evangelho de hoje tem duas parábolas muito curtas: o da semente que germina e cresce por si mesma, e a do grão de mostarda (cf. Mc 4,26-34). Através destas imagens do mundo rural, Jesus apresenta a eficácia da Palavra de Deus e as exigências do seu Reino, mostrando as razões da nossa esperança e nosso compromisso na história.

Na primeira parábola, o foco é sobre o fato de que a semente lançada na terra cria raízes e cresce por si só, mesmo se o agricultor está dormindo ou vigiando. Ele confia na potência da própria semente e na fertilidade do solo. Na linguagem evangélica, a semente representa a Palavra de Deus, cuja fertilidade relembra essa parábola. Como a semente humilde cresce na terra, assim também a Palavra pelo poder de Deus no coração de quem a escuta. Deus confiou a sua Palavra à nossa terra, isto é, a cada um de nós com a nossa humanidade concreta. Podemos estar confiantes, porque a Palavra de Deus é palavra criadora, destinada a se tornar "o grão cheio na espiga" (v. 28). Esta Palavra, se acolhida, certamente produzirá frutos, pois o próprio Deus a faz germinar e amadurecer por meios que não podemos verificar e de uma forma que não sabemos (cf. v. 27). Tudo isso nos faz entender que é sempre Deus, é sempre Deus que faz crescer o Seu Reino – por isso rezamos que "venha o teu Reino" - é Ele que faz crescer, o homem é o seu humilde colaborador, que contempla e se alegra pela ação criadora divina e espera pacientemente pelos frutos.

A Palavra de Deus faz crescer, dá a vida. E aqui eu gostaria de lembrar mais uma vez a importância de ter o Evangelho, a Bíblia, à mão – um pequeno Evangelho na bolsa, no bolso - e alimentar-nos todos os dias da Palavra viva de Deus: ler todos os dias uma passagem do Evangelho, uma passagem da Bíblia. Nunca se esqueçam disso, por favor. Porque esta é a força que faz brotar em nós a vida do Reino de Deus.

A segunda parábola utiliza a imagem da semente de mostarda. Apesar de ser a menor de todas as sementes, é cheia de vida e cresce até se tornar "a maior de todas as plantas do jardim" (Mc 4,32). Assim é o Reino de Deus: uma realidade humanamente pequena e aparentemente insignificante. Para entrar e fazer parte é necessário ser pobre de coração; não confiar em suas próprias capacidades, mas no poder do amor de Deus; não agir de forma a ser importante aos olhos do mundo, mas precioso aos olhos de Deus, que prefere os simples e humildes. Quando vivemos assim, surge em nós a força de Cristo e transforma o que é pequeno e modesto em uma realidade que fermenta toda a massa do mundo e da história.

A partir dessas duas parábolas há um ensinamento importante: o Reino de Deus pede a nossa cooperação, mas é sobretudo iniciativa e dom do Senhor. A nossa débil obra, aparentemente pequena, dada a complexidade dos problemas do mundo, se inserida naquela de Deus, não tem medo das dificuldades. A vitória do Senhor é certa: o seu amor fará despontar e fará crescer cada semente de bem presente na terra. Isto abre-nos à confiança e à esperança, não obstante os dramas, as injustiças, os sofrimentos que encontramos. A semente do bem e da paz brota e se desenvolve, porque a faz maturar o amor misericordioso de Deus.

A Virgem Santíssima, que acolheu como "terra fecunda" a semente da divina Palavra, nos sustente nesta esperança que nunca desilude. 

A luta de satanás contra o sacerdócio


“Para fazer reinar Jesus Cristo no mundo, nada é mais necessário do que um clero santo, que seja, com o exemplo, com a palavra e com a ciência, guia dos fiéis" [1]. Estas são palavras que os Santos Padres não se cansam de repetir ao orbe católico, desde que foram pronunciadas, pela primeira vez, pelo papa São Pio X. De fato, o testemunho de um bom sacerdote é capaz de arrastar centenas de fiéis à Igreja de Cristo, quer por meio da pregação, quer por meio da administração dos sacramentos, quer por meio da obediência às normas eclesiais, como o celibato.

A missão do sacerdote resume-se àquela regra máxima da Igreja, de que falam os santos: Salus animarum suprema Lex – a lei suprema é a salvação das almas. Por isso o Papa Bento XVI, na proclamação do Ano Sacerdotal, em 2009, exortou o clero católico a redescobrir a dimensão eclesial de seu ministério. Somente na comunhão com a Igreja o sacerdote pode atingir aquela santidade necessária “para fazer reinar Jesus Cristo no mundo". Explica-nos o Papa Emérito: “a missão é eclesial, porque ninguém se anuncia nem se leva a si mesmo, mas, dentro e através da própria humanidade, cada sacerdote deve estar bem consciente de levar Outro, o próprio Deus, ao mundo" [2].

Essa realidade não é desconhecida pelo diabo, tampouco por aqueles que fazem as suas vezes na terra, disseminando o joio no meio do trigo. Não é para admirar, por conseguinte, que, no combate à Igreja, o primeiro alvo seja o sacerdócio. “Quando se quer destruir a religião" – observava o santo Cura d'Ars –, “começa-se por atacar o padre" [3]. Com efeito, a primeira tentação demoníaca contra os sacerdotes é a de afastá-los da comunhão eclesial, incentivando-os à dissidência, aplaudindo hereges e ridicularizando aqueles que se submetem de bom grado à autoridade do Santo Padre. Trata-se do primeiro non serviam demoníaco: o não à Igreja. 

O Cristianismo nos Estados Unidos


Olá boa noite, me chamo Artur, tenho dezenove anos e sou católico. Desde minha infância achei, como ainda acho, o povo protestante um pouco confuso em relação a se acharem detentor de poder, de dizer quem vai ao céu ou não. Enfim, não vou esticar muito, vou direto ao ponto: certo dia pesquisar (sic) sobre ex-evangélicos e apareceu na internet que estar (sic) acontecendo um fenômeno nos EUA: protestantes estavam se convertendo ao catolicismo. Fiquei muito surpreso pois só o que via era o contrário. Inclusive vi também um comentário de um brasileiro que mora lá e afirmou a mesma coisa e inclusive acrescentou que lá eles criaram e nomearam uma instituição, ou algo do tipo, decorrente deste fenômeno não menos que curioso. O que vccês (sic) sabem sobre isso, é verdade ou não?

Dissertem.
Grato,
Forte abraço!

Olá Artur, os Estados Unidos possuem uma característica religiosa que é a grande diversidade de crenças e práticas religiosas. Podemos afirmar que muitos grupos religiosos têm aparecido por lá mas também muitos têm desaparecido, o que faz com que os Estados Unidos seja um dos países com maior diversidade religiosa do mundo sendo que a maioria dos americanos são cristãos, cuja maioria é protestante, de tal forma que é considerado o maior país protestante do mundo.

As grandes denominações protestantes tradicionais, abraçadas a um liberalismo agressivo que tem produzido pastores presbiterianos, luteranos e anglicanos gays, têm afastado membros mais conservadores, que buscam alternativas, inclusive nas igrejas não-denominacionais, que são majoritariamente carismáticas e neopentecostais. Um exemplo disso é a maior denominação presbiteriana dos EUA (conhecida pela sigla PCUSA) que está agora oficialmente instituindo pastores gays e lésbicas. A PCUSA é a mãe da Igreja Presbiteriana do Brasil. Mas nem todos estão optando pelas igrejas não-denominacionais. Um grande número de membros simplesmente abandona as igrejas protestantes tradicionais e fica sem religião.

A grande preocupação é que, com o crescimento explosivo do liberalismo nas igrejas protestantes e a perda constante de seus membros, o protestantismo nos EUA está seguindo o caminho da Europa, onde as igrejas da Reforma estão lutando para não morrer. A Europa está espiritualmente morta e em breve será tomada pacificamente pelo Islã, pois os europeus de origem cristã não têm mais filhos, nem mesmo o suficiente para repor o declínio natural da população. Salvo um milagre, é um processo irreversível.

Essa tendência tem implicações políticas, inclusive para o futuro dos EUA. Os eleitores americanos que se descrevem como não tendo religião votam esmagadoramente em políticos esquerdistas, que já contavam com um apoio considerável dos eleitores protestantes progressistas. Os americanos que não têm religião apoiam o aborto e o “casamento” gay numa taxa muito mais elevada do que os protestantes progressistas.

Essa percentagem de cristãos nos Estados Unidos está diminuindo sem parar, principalmente entre os jovens. Esses jovens não só abandonaram a igreja, mas também abandonaram todas as formas de espiritualidade cristã.

Nos 100 anos de Fátima, Francisco festejará a Reforma Protestante


O Papa Francisco anunciou no dia 18 de dezembro passado que a Igreja comemorará o V Centenário da Reforma Protestante, que foi liderada pelo monge herege Martinho Lutero. Essa decisão de comemorar em conjunto com os protestantes esta “revolução”, que tanto mal trouxe à Igreja e às almas (quantas almas se perderam seguindo as seitas!) é algo inusitado e inconcebível em épocas passadas, sobretudo a iniciativa vindo de um Papa.

Celebrar e comemorar o que? A apostasia? A teimosia de um monge insano? Comemorar a negação da Presença real de Jesus na eucaristia e os sacrilégios acontecidos na Alemanha e noutras partes pelos protestantes inflamados do orgulho luterano? Celebrar a exclusão do culto à Nossa Senhora, a negação dos dogmas e as blasfêmias contra a  Toda Santa Mãe de Deus? Aplaudir a  separação dos protestantes da Igreja, como também o desdém que nutrem contra a Sé de Pedro e todo seu edifício sacramental?

O Papa Francisco, ele mesmo, usa a palavra “comemorar”, como vemos no texto: “… Em 2017 os cristãos luteranos e católicos comemorarão conjuntamente o quinto centenário da Reforma…”

“Comemorar” significa celebrar, festejar, regozijar-se com algo.

Ora, se comemoro o holocausto judeu, significa que me alegro, me regozijo e por isso festejo por todos os fatos ali acontecidos. Se comemoro a revolução cubana, a mesma coisa, a francesa, idem…

Comemorar os 500 anos da reforma protestante é aplaudir a mentira, o erro, a heresia, o mal, a irreligião… E o mais grave: por um convite papal.

sábado, 13 de junho de 2015

A intolerância religiosa e a resposta da Cruz.


Às vezes acho os católicos muito fracos diante dos ataques à nossa fé. Confundimos o perdão com a omissão. Se nós, que dizemos ser cristãos, não valorizarmos e defendermos a nossa fé, como fizeram os grandes santos, os ilustres doutores da Igreja e o próprio Senhor que defendia a verdade ainda que essa defesa acarretasse na perda de seguidores, ninguém o fará por nós. Seremos banidos!

Perdoar não significa aceitar a ofensa. Quando Jesus perdoava sempre dizia: "vá e não peques mais". Perdoar não significa consentir com os atos praticados, e Jesus sempre perdoava o pecador arrependido. Não houve arrependimento por parte dos agressores da parada gay e ainda que não tenham tido a intenção de ofender, custava nada dizer: não foi nossa intenção, pedimos perdão, não vamos mais fazer isso. Tenho certeza que essa atitude daria outro rumo a essa história e o movimento até poderia gozar de mais simpatia por parte de alguns. No entanto, muito pelo contrário, tentam com agressividade justificar seus atos banais e já organizam um número maior de militantes para aparecerem crucificados na parada gay do Rio de Janeiro. Gostaria que eles fizessem uma encenação de Maomé, mas como são covardes, não possuem essa coragem uma vez que vão lidar com grupos de pessoas que agem iguais a eles. Se a religião responde em sua própria defesa, é logo taxada de intolerante e de hipócrita. Intolerância gera mais intolerância e a prova disso foi o que aconteceu com a revista Charlie Hebdo que recebeu em troca o que tanto promoveu: intolerância.