“Mês
vocacional”. É assim que celebramos o mês de agosto, no Brasil. Um mês dedicado
às vocações e, principalmente, dedicado a refletir sobre as vocações na Igreja.
Um mês para reacender o desejo em todos os cristãos de corresponder de modo
mais intenso ao chamado vocacional recebido desde o Batismo para que nos
tornemos discípulos e missionários. Como a Liturgia, a partir dos contextos
propostos nas propostas celebrativas, reflete a vocação cristã?
Caminho
vocacional
Toda resposta vocacional acontece de movo livre;
não existe resposta vocacional sob pressão ou obrigatoriedade. Mas, a liberdade
não é uma conquista, é um caminho que, não poucas vezes, cruza o deserto e faz
sofrer fome e sede. Esta pode ser uma primeira aproximação da temática vocacional
para este agosto de 2015. O enfoque vem do 18DTC-B,
que reflete a necessidade do alimento divino para corresponder ao chamado
divino e respondê-lo de modo efetivo. È a necessidade de buscar um alimento que
seja altamente nutritivo, capaz de continuar o caminho, quando este se fizer
pleno de obstáculos. Este alimento é a fé e o acolhimento de Jesus como Pão
vivo descido do céu. Uma celebração que, igualmente, oferece a oportunidade de
questionar o que a celebração Eucarística produz na vida da comunidade e na
vida de cada celebrante e, além disso, como esta mesma celebração colabora para
a resposta vocacional de modo eficaz.
Trata-se de um questionamento importantíssimo
porque, como Elias, todos corremos o risco de cair no derrotismo e nos tornar
desnutridos espiritualmente por não nos alimentar com o alimento divino. A
celebração do 19DTC-B reforça a
convicção que quem se alimenta do Pão descido do céu tem maiores condições de
responder de modo mais eficaz ao projeto vocacional, para o qual Deus o chamou.
Alimentando-se com a Eucaristia, a vocação se torna resposta promotora da
fraternidade e da misericórdia no meio da comunidade, em vista do bem de todos.
Assim, a vida cristã, vivenciada em cada um dos batizados, nunca deverá
esquecer suas fontes nutridoras, para que a resposta vocacional seja realmente
autêntica.