A Arquidiocese de Campo Grande (MS) comunicou na
terça-feira, 29, o afastamento de um sacerdote que engravidou uma jovem de 16
anos. Padre Jocerlei José Tavares, vigário da Paróquia Santa Rita de Cássia, no
Bairro Universitário, mantinha relacionamento secreto há alguns meses com a
menina cuja gravidez os pais descobriram na semana passada. Tanto a
Arquidiocese como as autoridades da Província Palotina, da qual faz parte o
sacerdote, asseguraram ainda que ele irá prestar esclarecimentos à autoridade
policial competente.
De acordo com a imprensa local, a jovem foi levada
pela mãe ao hospital no dia 23, por apresentar inchaço no corpo e com suspeita
de problemas renais. Segundo o site Campo Grande News, ao ter a gestação
revelada, a menina contou sobre o relacionamento com o padre e que ele seria o
pai da criança.
O caso foi levado à Delegacia de Proteção à Criança
e ao Adolescente (Depca), onde segue a investigação, e a jovem contou sobre o
relacionamento que tinha com o sacerdote.
Ainda segundo o portal de notícias, a jovem, que
era coroinha, alegou estar apaixonada pelo padre e disse que os dois se
relacionam desde fevereiro deste ano.
Padre Jocerlei era membro da Província Nossa
Senhora Conquistadora dos Padres e dos Irmãos Palotinos de Santa Maria (RS) e
exercia também as funções de Ecônomo da Arquidiocese e Secretário Executivo do
Regional Oeste 1 da CNBB.
Em comunicado, assinado pelo Arcebispo de Campo
Grande, Dom Dimas Lara Barbosa, e pelo Superior Provincial, Pe. Edgar Ertl,
SAC, eles afirmam que “só tiveram conhecimento dos fatos nos últimos dias”.
De acordo com a nota, “o Pe. Jocerlei foi, então,
afastado do exercício público do ministério, e irá prestar esclarecimentos à
autoridade policial competente, e deverá prestar toda assistência à jovem e ao
bebê”.
“A Província Palotina – informa o comunicado – já
está tomando as providências cabíveis do ponto de vista canônico”.
A nota encerra pedindo “que Nossa Senhora da Abadia
interceda pela jovem envolvida e seus familiares, pelo Pe. Jocerlei, pela
Sociedade do Apostolado Católico (Congregação Palotina), por nossa Arquidiocese
e por toda a nossa Igreja”.
Confira na Íntegra,
a nota da Arquidiocese de Campo Grande (MS):