sexta-feira, 16 de outubro de 2015

A voz da África clama no deserto: discurso do Cardeal Sarah no Sínodo dos bispos.

DISCURSO


Sua Santidade, Eminências, Excelências, participantes do Sínodo, proponho essas três reflexões:

1)  Mais transparência e respeito entre nós

Sinto uma forte necessidade de invocar o Espírito da Verdade e do Amor, a fonte de parresia ao falar e humildade ao ouvir, o Único capaz de criar a verdadeira harmonia na pluralidade.

Digo francamente que no Sínodo anterior, sentia-se, em diversos temas, a tentação de ceder à mentalidade do mundo secularizado e do Ocidente individualista. Reconhecer as supostas “realidades da vida” como um locus theologicus [lugar teológico] significa desistir da esperança no poder transformador da fé e do Evangelho.

O Evangelho que outrora transformava culturas agora está em perigo de ser transformado por elas. Além disso, alguns dos procedimentos utilizados não pareciam visar o enriquecimento da discussão e comunhão tanto quanto o fizeram para promover uma maneira de ver típica de certos grupos marginais das igrejas abastadas. Essa mentalidade é contrária a uma Igreja pobre e a um sinal alegremente evangélico e profético de contradição ao espírito do mundo. Não se pode compreender que algumas declarações que não encontram o consenso da maioria qualificada do último Sínodo ainda tenham entrado na Relatio e, em seguida, na Lineamenta e no Instrumentum laboris, enquanto outras questões candentes e muito atuais (como, por exemplo, a ideologia de gênero) foram ignoradas.

Portanto, a primeira esperança é que, em nosso trabalho, haja mais liberdade, transparência e objetividade. Por isso, seria proveitoso publicar os resumos das intervenções, para facilitar a discussão e evitar qualquer preconceito ou discriminação na aceitação dos pronunciamentos dos Padres Sinodais.

2) Discernimento da história e dos espíritos

Uma segunda esperança: Que o Sínodo honre a sua missão histórica e não se limite a falar somente sobre determinadas questões pastorais (como, por exemplo, a eventual comunhão aos divorciados e recasados), mas auxilie o Santo Padre a enunciar claramente determinadas verdades e dar orientação útil em nível global. Isso porque há novos desafios em relação ao sínodo celebrado em 1980. Um discernimento teológico nos permite ver em nosso tempo duas ameaças inesperadas (quase como duas “bestas do apocalipse”) localizadas em lados opostos: por um lado, a idolatria da liberdade ocidental; do outro, o fundamentalismo islâmico: secularismo ateísta versus fanatismo religioso. Para usar um slogan, encontramo-nos entre “a ideologia de gênero e o ISIS”. Massacres islâmicos e exigências libertárias normalmente disputam a primeira página dos jornais. (Lembremo-nos do que aconteceu no último dia 26 de junho!). Desses dois radicalismos surgem duas ameaças maiores para a família: sua desintegração subjetivista no Ocidente secularizado através do divórcio rápido e fácil, o aborto, as uniões homossexuais, a eutanásia, etc. (cf. Teoria de gênero, o ‘Femen’, o lobby LGBT, a IPPF…). Por outro lado, a pseudo-família do Islã ideologizado, que legitima a poligamia, a subserviência feminina, a escravidão sexual, o casamento infantil etc. (cf. Al Qaeda, Isis, Boko Haram ...)

Várias pistas nos possibilitam intuir a mesma origem demoníaca desses dois movimentos. Diversamente do Espírito da Verdade, que promove a comunhão na diversidade (perichoresis), esses movimentos estimulam a confusão (homo-gamy) ou subordinação (poly-gamy). Além disso, eles exigem uma regra universal e totalitária, são violentamente intolerantes, destruidores de famílias, da sociedade e da Igreja e são abertamente cristofóbicos.

“Não estamos lutando contra a carne e o sangue…” Precisamos ser inclusivos e acolhedores a tudo o que é humano; mas o que vem do Inimigo não pode e não deve ser assimilado. Não se pode unir Cristo e Belial! As ideologias homossexuais e abortistas ocidentais e o fanatismo islâmico são hoje em dia o que o Nazi-fascismo e o Comunismo foram no século XX. 

PT defende estatização da TV Canção Nova, TV Aparecida e outras emissoras religiosas


Ao reler o 5º Caderno de Teses do Partido dos Trabalhadores (PT) publicado este ano, a partir da convenção nacional do partido, chama a atenção, entre outros pontos, a defesa da sigla em tomar para o  Estado o controle de todas as redes, TVs, e rádios religiosas de qualquer confissão. 

Caso o partido conseguisse implementar a tese, o comando de uma emissora como a TV Canção Nova, por exemplo, passaria das mãos da Fundação João Paulo II direto para algum órgão do Governo. A justificativa dada pelo documento é evasiva e soa inconsistente: “o Estado é laico e os serviços públicos devem ser laicos e democráticos”. 

O mesmo aconteceria com a TV Aparecida, Rede Vida, Milícia da Imaculada, TV Boas Novas, Rede Gospel, estas duas últimas administradas por grupos evangélicos, entre outros inúmeros meios que hoje servem para propagação da fé.

Medalha de São Bento


O que significam aquelas inscrições na medalha?

Ao contrário do que muitos pensam a medalha de São Bento não é um “amuleto da sorte”. Trata-se de um sacramental, isto é, um sinal visível de nossa fé.

Na parte frontal da medalha são apresentados uma cruz e entre seus braços estão gravadas as letras C S P B, cujo significado é, do latim: Cruz Sancti Patris Benedicti“Cruz do Santo Pai Bento”.

Na haste vertical da cruz leem-se as iniciais  C S S M L: Crux Sacra Sit Mihi Lux“A cruz sagrada seja minha luz”.

Na haste horizontal leem-se as iniciais  N D S M D: Non Draco Sit Mihi Dux – “Não seja o dragão meu guia”.

No alto da cruz está gravada a palavra PAX (“Paz”), que é lema da Ordem de São Bento. Às vezes, PAX é substituído pelo monograma de Cristo: I H S.

A partir da direita de PAX estão as iniciais: V R S N S M V: Vade Retro Sátana Nunquam Suade Mihi Vana – “Retira-te, satanás, nunca me aconselhes coisas vãs!” e S M Q L I V B: Sunt Mala Quae Libas Ipse Venena Bibas – “É mau o que ofereces, bebe tu mesmo os teus venenos!”.


Nas costas da medalha está São Bento, segurando na mão esquerda o livro da Regra que escreveu para os monges e, na outra mão, a cruz.

Ao redor do Santo lê-se a seguinte jaculatória ou prece: EIUS – IN – OBITU – NRO – PRAESENTIA – MUNIAMUR – “Sejamos confortados pela presença de São Bento na hora de nossa morte”.

É representado também a imagem de um cálice do qual sai uma serpente e um corvo com um pedaço de pão no bico, lembrando as duas tentativas de envenenamento, das quais São Bento saiu, milagrosamente, ileso. 

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

O pálio do arcebispo: honra ou serviço?


Na noite de sexta-feira, dia 9, na Catedral de Curitiba, o núncio apostólico colocou em meus ombros o pálio. Trata-se de um ornamento litúrgico, usado pelos arcebispos, que consiste em uma faixa de lã adornada com algumas cruzes colocada sobre os ombros. É um costume muito antigo na Igreja, talvez já desde o século 6º. Entre os muitos significados ao longo da história, o papa Francisco, quando o entregou aos novos arcebispos em Roma, enfatizou o seu sentido pastoral. É o símbolo do pastor que leva sobre seus ombros a ovelha, particularmente a que mais precisa dos seus cuidados.

Mas o alcance de sentido não se resume apenas a aspectos de pastoreio. Por ser feito de lã de ovelha, é verdade que aflora facilmente à imaginação do cristão a recordação do bom pastor. Mas a significação vai mais longe. A lã e a ovelha recordam também o Cordeiro de Deus, Jesus Cristo. O cordeiro, animal dócil e manso, no imaginário do povo bíblico, carregava sobre si os pecados e os erros de muitos. Aliás, é desde essa tradição que surgiu, por derivação, a expressão “bode expiatório”. Jesus suportou os insultos e infidelidades de quantos não o acolheram. Em linha de seguimento, quem é pastor em seu nome será chamado a participar de experiências semelhantes. E o pálio recebido pede disposições parecidas por parte de quem o usa.

Além deste aspecto de renúncia, de despojamento, o ornamento tirado da lã de ovelhas faz recordar, sim, as escolhas do Senhor enquanto pastor do seu rebanho. A simbologia do pastor é uma das mais caras à cultura bíblica. Eram pastores que “guardavam suas ovelhas” os primeiros a saber que nascera o Salvador (Lc 2,8-20). Para falar da misericórdia e solicitude de Deus com os que erram, Jesus se serviu dos traços do pastor que vai em busca da ovelha perdida (Lc 15,4-7). Mas, mais do que imagens ilustrativas, foi sua pessoa a realizar tudo o que os símbolos expressam. Apresentou-se como o “bom pastor” cujo sentido da vida é viver para as suas ovelhas (cf. Jo 10,11). 

Advogados espanhóis farão denúncia de negligência contra médicos que atenderam a menina Andrea


A associação espanhola de Advogados Cristãos estuda denunciar o responsável pelo Serviço de Pediatria do Complexo Hospitalar em Santiago de Compostela, dirigido por José Luis Martinón, por ter retirado a alimentação da menina Andrea – causando a sua morte –, apesar deste ser “um meio ordinário”.

Segundo declarou ao Grupo ACI a presidenta da Associação Advogados Cristãos, Polonia Castellanos, o motivo da denúncia é que “existem muitos pacientes e pessoas que têm uma sonda de gastrostomia e não queremos que este caso seja um precedente pelo que tirem de motu próprio este tipo de alimentação artificial das pessoas”.

Além disso, precisou ao Grupo ACI que “devemos confiar na profissão dos médicos, a qual merece todo respeito e nosso apoio e, por isso, quando existem este tipo de negligências, devem ser denunciadas”, pois “não queremos desprestigiar a profissão dos médicos”.

Nesse sentido, Castellanos assegurou ainda que a denúncia “implicaria primeiramente uma inabilitação para aqueles profissionais que cometeram a negligência e uma multa econômica”.

Até então, Alfonso Alonso, Ministro da Saúde, Políticas Sociais e Igualdade, não os atendeu, mas Polonia Castellanos assegurou que “seria muito bom que nos atendesse”. E ainda sublinhou que “temos muito trabalho e não vamos esperar que nos atenda. Nos dedicamos à defesa da vida, da família e da justiça e o fato de nos reunir ou não com ele não paralisará o nosso trabalho”. 

Cinema abre novas sessões para o filme Terra de Maria


O longa-metragem Terra de Maria, lançado em todo país em 12 de outubro, no Dia de Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil, é sucesso de bilheteria no Estado do Espírito Santo.

O filme produzido em 2013 na Espanha foi gravado em 10 países como Reino Unido, Colômbia, México, Panamá e Estados Unidos. Ele conta a história de um "Advogado do Diabo", pago para realizar uma investigação com o objetivo de saber como pessoas simples e normais divulgam o nome de Maria, a intermediária entre a Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo), que aparece de surpresa a alguns escolhidos para falar sobre os ensinamentos da religião. Essas pessoas são as responsáveis por espalhar esses depoimentos pelo mundo e contagiar multidões pela fé.

Logo no dia de estreia, a sessão teve lotação máxima de público. O Cinemark do Shopping Vila Velha, único exibidor do filme, abriu uma sessão extra, que também teve os ingressos esgotados em pouco tempo.

Algumas pessoas não conseguiram comprar os bilhetes, como a estudante Nathália Gnocchi de Bittencourt, 15 anos, e o médico veterinário Rafael Vieira Ribeiro, 37 anos, que tentaram até pela internet.

"Tentei ir ontem, mas na hora que fui comprar o ingresso online estava dizendo que a sessão já estava lotada", disse a estudante.

O médico Rafael Vieira contou que foi até o cinema do shopping, mas as sessões estavam com bilheteria esgotada: "Eu fui lá pra assistir. Mas não consegui, pois já tinha esgotado. Vi que tinha muita gente na fila pra comprar. Ainda pretendo ver o filme", comenta. 

Testemunho de ex protestante a católico!


Olá, meus amigos e minhas amigas, venho através deste meio de comunicação expressar minha alegria e gratidão em retornar à Casa de Deus, a Santa e Única Igreja Católica Apostólica Romana.

Nasci em lar católico, na minha cidade natal de Aiuaba-Ceará. Durante minha infância e adolescência cresci um pouco desligado das coisas da fé, limitando-me a apenas algumas poucas missas em ocasiões especiais como Natal, Festas da Padroeira, dentre outras. No entanto, aqui devo dizer que só agora compreendo um sonho que tive certa vez de estar pregando na Igreja Católica, mas sem conseguir entender como isso se daria.

Conheci o protestantismo através das pregações de amigos e amigas a quem estimo e considero com amor fraternal, pois os considero irmãos e irmãs em Cristo, dado que a Igreja Católica sempre os considerou e considera como “irmãos separados”.

Chegando à idade adulta tomei uma decisão difícil e enfrentei diversas provações para aderir à “nova fé cristã” no protestantismo assembleiano pentecostal, onde conheci Fábia, minha esposa com quem tive dois filhos. Vivemos em Aiuaba por alguns anos. E foi estudando a bíblia que fui convidado pelo pastor para anunciar o evangelho e ajudar na igreja através da música e do louvor.

Enfrentando dificuldades de conseguir trabalho, mudamos para Santa Catarina, onde vivemos até hoje. Aqui chegando, consegui trabalho e pude também realizar um antigo sonho de cursar Teologia. Matriculei-me num curso de Teologia pela Faculdade São Brás e ali tive algumas surpresas que colocaram em estado de alerta e expectativa diante de algumas certezas que alimentei por mais de 10 anos no protestantismo. O curso de Teologia recomendado pela igreja assembleia de Deus de Santa Catarina fez-me conhecer doutos e mui preparados professores de eclesiologia, história da Igreja, e outras disciplinas. Foi especificamente na disciplina de História da Igreja que tive um verdadeiro encontro pessoal com meu Salvador: o professor elogiou a Bíblia de Jerusalém (Edição Católica) como a melhor tradução da Bíblia de estudos em português. Como se não bastasse, ainda indicou estudar com atenção os Pais da Igreja (Clemente de Roma, Inácio de Antioquia, Policarpo de Esmirna, Irineu de Lyon, Tertuliano de Cartago, Orígenes de Alexandria, Cipriano de Cartago, Eusébio de Cesaréia, Agostinho de Hipona etc) que me dei conta de que a Igreja Cristã não nasceu na Reforma Protestante em meados de 1500, com os conhecidos Reformadores Lutero, Calvino e outros. Mas nasceu realmente nos dias de Cristo, quando este andando aqui entre nós, chegou a afirmar para Pedro:

“E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela.Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.” (Mateus 16,18-19) E, mais ainda falou: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo.” (Mateus 28,20). Ora, meus amigos, como pode ter acontecido - pensava eu em dias de muito sofrimento e dúvida interior – como explicar que Jesus Cristo tivesse ensinado e doutrinado Sua Dileta Esposa, a Igreja Cristã através dos apóstolos e dos pais da Igreja durante mais de 15 séculos por meio de Seu Espírito Santo e então, chegando em 1500, inspirou Lutero e os demais a dizer que estava a Sua Igreja errada e ensinando heresias?

Isso foi um verdadeiro choque! Não conseguia nem mesmo me alimentar direito e passei noites sem dormir normalmente impressionado e tentando encontrar uma forma de harmonizar os ensinos dos Padres da Igreja com o Protestantismo.

Foi tudo em vão! Não consegui e sofri ainda quando reli a passagem de Efésios capítulo 4, versos de 3 a 6 e vi Paulo falando de UNIDADE DA FÉ, UMA SÓ FÉ E UM SÓ BATISMO: “Sede solícitos em conservar a unidade do Espírito no vínculo da paz. Sede um só corpo e um só espírito, assim como fostes chamados pela vossa vocação a uma só esperança. Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo. Há um só Deus e Pai de todos, que atua acima de todos, por todos e em todos.” (Efésios 4,3-6)

Aí foi que eu sofri, por que como harmonizar, na verdade, a diversidade de igrejas protestantes, todas ensinando doutrinas desencontradas a partir da mesma bíblia. Eles dizem que são ministérios diferentes, mas na verdade não é bem assim: uns pregam que os dons espirituais ainda agem nos dias de hoje e outros os negam veementemente, baseados na mesma bíblia. Uns dizem que a trindade não é mais que invenção de alguns e outros sustentam sua veracidade com base bíblica. Uns ensinam que se deve dar o dízimo e outros dizem que não é mais necessário. Uns deixam mulheres ser ordenadas como pastoras, bispas e diaconisas e outros apenas os homens. Ou seja, isso não satisfaz o desejo de Paulo quando fala sobre a UNIDADE DA FÉ Depois meu primo Liminha Feitosa, que tanto se esforçou em me evangelizar durante esse 10 anos, me indicou os vídeos do professor Paulo Leitão, daí foi que as coisas passou a ficar mais clara ainda, quanto mais se esclarecia, mais eu ficava confuso enfim...

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Professor educador


Amanhã, dia 15, dia de Santa Teresa de Jesus, grande mestra da vida espiritual, e exatamente por isso, é comemorado o dia do professor. Da mesma ordem religiosa de Santa Teresa, temos outra mestra, mas da simplicidade diária na santidade, Santa Teresinha do Menino Jesus, que dedicou sua vida no Carmelo à oração e ao sacrifício pelos missionários, sendo por isso, proclamada padroeira das Missões, cujo dia celebraremos no próximo domingo.

Deixo aqui consignada a minha saudação e gratidão a todos os que se dedicam a essa nobre e benemérita carreira, difícil, mas nem sempre reconhecida e condignamente gratificada. Mais do que uma profissão, educar é uma arte, uma vocação e uma missão: formar, conduzir crianças, jovens e adultos no caminho da verdade, sugerindo opiniões conscientes, aconselhando e tornando-se amigos e irmãos dos seus alunos. Que Deus os abençoe e lhes dê coragem, paciência e perseverança nessa sua verdadeira missão. Missionários da educação!

Ser professor é ser educador e mestre. E ser mestre é muito mais do que ensinar matérias, como bem escreveu o nosso ilustre poeta Antônio Roberto Fernandes, de saudosa memória:

“Ser mestre não é só contar a história/
de um certo Pedro Álvares Cabral/
Mas descobrir, de novo, a cada dia,/
um mundo grande, livre, fraternal.
- Ser mestre não é só mostrar nos mapas/
onde se encontra o Pico da Neblina/
Mas é subir, guiando os alunos,/
à montanha da vida que se empina...
Ser mestre é ser o pai, a mãe, o amigo,/
mostrando sempre a direção da luz,/
pois a palavra Mestre – sobretudo –/
também é um dos nomes de Jesus”.