O Vaticano se pronunciou – por intermédio da
Pontifícia Academia para a Vida – em uma esclarecedora “Declaração sobre a
chamada “Pílula do dia seguinte” (PDS). Várias Conferências de Bispos de
diversos países já se pronunciaram a respeito também. Nesta Declaração se
afirma que: “a PDS é um produto químico, hormonal, que frequentemente é
apresentada por muitos da área e pelos meios de comunicação de massa como um
simples contraceptivo ou, como um ‘contraceptivo de emergência’”. E afirma que
“sua ação NÃO é meramente ‘contraceptiva’, mas ‘abortiva’, uma vez que essa
pílula tem um efeito ‘anti-implantação’, o que provoca o aborto”.
“Considerando que o uso deste produto diz respeito
a bens e valores humanos fundamentais, a ponto de envolver as origens da própria
vida humana, a Pontifícia Academia para a Vida sente a responsabilidade
premente e a necessidade definitiva de oferecer alguns esclarecimentos e
considerações sobre o assunto, reafirmando, além disso, as já bem conhecidas
posições éticas sustentadas por precisos dados científicos e reforçadas pela
Doutrina Católica”.
“A pílula do dia seguinte é um preparado à base de
hormônios (pode conter estrogênio, estrogênio/progestogênio ou somente
progestogênio) que, dentro de e não mais do que 72 horas após um ato sexual
presumivelmente fértil, tem uma função predominantemente ‘anti-implantação’,
isto é, impede que um possível ovo fertilizado (que é um embrião humano), agora
no estágio deblástula de seu desenvolvimento (cinco a seis dias depois da
fertilização) seja implantado na parede uterina por um processo de alteração da
própria parede”.
É claro, então, que a comprovada ação
“anti-implantação” da pílula do dia seguinte é realmente nada mais do que um
aborto quimicamente induzido.