Antes de tudo o casal cristão precisa conhecer bem
o sentido do sexo no plano de Deus. Ele o quis. De todas as alternativas
possíveis que Deus poderia ter empregado para gerar e manter a espécie humana,
Ele escolheu a relação física e espiritual do amor conjugal. Deus quis que o
casal humano fosse o arquétipo da humanidade, e que sua geração fosse por meio
da via sexual.
Além disso, por meio deste ato, quis aprofundar o
amor do casal. Então, a conclusão a que se chega, é que Deus não só inventou o
sexo, mas o dotou de profunda dignidade e sentido, e por isso colocou normas
para ser vivido de maneira correta, para que não causasse desajustamento e
sofrimento.
Deus quis que o ser humano fosse material e
espiritual, algo como uma síntese bela do animal que apenas tem corpo, com o
anjo que apenas é espírito.
E dotando-o de corpo quis que o homem fosse sexuado
como os animais; porém, a sua vida sexual devia ser guiada não pelo instinto,
como nos animais, mas, pela alma, e iluminada pela inteligência, embelezada
pela liberdade, conduzida pela vontade e vivida no amor.
A vida sexual é algo muito sublime no plano de
Deus; por isso, jamais um casal deve pensar que Deus esteja longe no momento de
sua união mais íntima; pois este ato é santo e santificador no casamento e
querido por Deus.
O amor conjugal tem um sentido único; o amor entre
dois seres do mesmo sexo, como, por exemplo, pai e filho ou dois amigos, não
contém a complementação no plano físico. O uso do sexo no seu devido lugar, no
casamento, bem entendido nos seus aspectos espiritual e psicológico, é um dos
atos mais nobres e significativos que o ser humano pode realizar; pois ele é a
fonte da vida e da celebração do amor. A virtude da castidade, mais do que
consistir na renúncia ao sexo, significa o seu uso adequado.