terça-feira, 18 de agosto de 2015

Homilética: 21º Domingo Comum - Ano B: “A quem iremos?"



Hoje terminamos a leitura do capítulo seis de São João, sobre o discurso eucarístico. E terminamos com as reações dos presentes diante das palavras de Jesus: “Quem pode aguentar este discurso tão duro?”. É o mesmo dilema que pôs Josué aos seus ao entrar na terra prometida: “Preferem servir Javé ou os deuses falsos?” (1ª leitura).

Na primeira leitura está claro o dilema: eleger quem: Javé ou os deuses estrangeiros? Os deuses “além do rio” exigem menos, são mais cômodos, não proíbem isto ou aquilo; não impõem não roubar, não fornicar, não matar. O que exige a Aliança de Javé é muito mais duro que a frouxa moral dos deuses dos povos vizinhos. Josué, sucessor de Moisés, convoca todos em assembleia solene, para renovar a Aliança do Sinai, um tanto esquecida já, e lhes coloca um claro dilema: quem vocês querem servir, a Deus que os libertou do Egito ou aos deuses que vão encontrando nos povos vizinhos e que são mais permissivos? Porque continuam tendo a tentação terrível da idolatria. Nesse dia a resposta do povo a Josué foi: elegemos a Deus! E assim o povo de Siquém, reunido em assembleia com Josué, pôde entrar para possuir a terra prometida. Sabemos também que logo na sua história, o povo de Israel faltou muitas vezes ao que tinha prometido.       

Agora é Cristo quem pergunta aos que o seguiam: quereis ficar comigo ou ir embora? De novo o dilema. O que Jesus pedia aos seus não era fácil, porque supunha uma mudança de mentalidade e de vida. São livres. Jesus vê que alguns vão indo embora, assustados com as suas palavras e faz essa pergunta direta aos seus apóstolos. Em efeito, alguns vão embora e outros permanecem. Pedro, que não entende muito do que Jesus disse- como tampouco devia entender os demais- mas que tem uma fé e um amor enormes para com Cristo, responde dizendo: “A quem iremos?”. Optaram por Ele e ficam os doze que formarão a Igreja, mas já não ficam como antes, sem compromisso; agora sabem que o elegeram para toda a vida e para morte. Em Cafarnaum, foi a primeira comunidade apostólica ainda fiel a que disse, por boca de Pedro: “Senhor, a quem iremos?”. 

Compete a nós responder hoje a Cristo: quem vamos seguir: Ele e a sua doutrina ou o mundo com as suas propostas fáceis, tentadoras e embriagadoras? De novo o dilema. Também nós como o povo de Israel (1ª leitura) e como os primeiros discípulos de Jesus (evangelho) fomos eleitos. Eleitos como objetos do seu amor, admitidos na família de Deus no batismo, admitidos a sua mesma mesa na Eucaristia, admitidos à “feliz esperança” da vinda do seu Reino. Por parte nossa também nós elegemos a Deus. A prova disto: o nosso batismo, reafirmado na confirmação. A prova disto: recebemos a primeira comunhão. Prova disto: casamo-nos em Cristo pela Igreja. Porém, o que acontece com a gente? Somos instáveis. A nossa vida parece àquele pano de Penélope: é um continuo fazer e desfazer propósitos, um oscilar continuo entre os dois polos de atração que são Deus e o mundo com os seus ídolos. Servimos a dois senhores. Mas Deus detesta isto. Ou Ele ou o mundo. Deus é ciumento. E por isso, não estamos de acordo com a doutrina do matrimônio indissolúvel. E por isso não aceitamos a doutrina sobre a moral sexual e regulação da natalidade que a Igreja ensina e defende. E por isso fugimos da cruz, quando a vemos aparecer na esquina. E por isso, assentimos com o rabo do olho diante das ideologias que estão sendo servidas em bandeja para nós, por exemplo, a ideologia do gênero. E não aceitamos aquilo de oferecer o outro lado da face. E assim estamos: ajoelhando-nos diante de Deus e diante de Baal. Quantos passam de uma oração a uma blasfêmia! Saem da Igreja e vão aos lugares de perdição. É preciso fazer uma opção: ou Cristo ou o mundo. Ou o Evangelho de Cristo ou as máximas do mundo.  
COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS

Textos: Josué 24, 1-2a.15-17.18b; Ef 5, 21-32; Jo 6, 60-69

Caros irmãos, nos últimos domingos a liturgia da Palavra nos proporcionou meditar sobre o discurso do “pão da vida”, pronunciado por Jesus na sinagoga de Cafarnaum, depois de ter dado de comer a milhares de pessoas com cinco pães e dois peixes (cf. Jo 6,1-15). O evangelista São João sublinha que a partir de então muitos dos seus discípulos voltaram atrás e já não andavam mais com ele (cf. Jo 6,66), porque não acreditaram nas palavras ditas por Jesus: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu, quem comer a minha carne e beber o meu sangue viverá eternamente” (Jo 6, 51.54).

O povo e os próprios discípulos ficaram escandalizados com as palavras do Senhor, a ponto de muitos, depois de o terem seguido até então, exclamarem: “Esta palavra é dura. Quem consegue escutá-la?” (v. 60). Ao ver que muitos ficam desanimados e se retiram, Jesus se dirige aos doze Apóstolos, que neste momento parecem estar pensativos, e diz: “Vós também vos quereis ir embora?” (v. 67).  Pedro toma a palavra e responde em nome dos seus companheiros fiéis: “A quem iremos, Senhor? Só tu tens palavras de vida eterna. Nós cremos firmemente e reconhecemos que tu és o Santo de Deus” (v. 68s).

Os apóstolos são livres; de fato, alguns vão embora, mas outros ficam; ficam os doze Apóstolos que formarão a Igreja.  Eles ouvem os ensinamentos de Jesus, difíceis de aceitar e de pôr em prática, por esta razão, alguns abandonam o Cristo. A pergunta de Jesus feita outrora deve ressoar também hoje aos nossos ouvidos.  Saibamos responder como o Apóstolo Pedro: “Só tu tens palavras de vida eterna” (v.68).  Estas palavras de vida eterna podem ser encontradas também em cada celebração Eucarística, onde nos deparamos com a mesa da Palavra e a mesa do Pão: “A minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue é verdadeiramente uma bebida” (Jo 6,55).

E também para os discípulos é inaceitável o que Jesus diz neste momento. Era e é para a nossa mentalidade, um sermão “duro”, que provava a fé (cf. Jo 6,60). Tratam-se de pessoas coerentes, pois deram-se conta de que os ensinamentos do Mestre são difíceis de ser seguidos e não sentem eles o impulso para segui-lo e, por isto, se afastam.  Jesus respeita a decisão e a liberdade de cada um. Ninguém está obrigado a segui-lo.  Não é fácil ser cristão autêntico e seguir o Cristo de verdade.

Muitos dos discípulos se afastaram.  O resultado do discurso de Jesus parece desanimador, mas mesmo diante desta reação dos seus ouvintes, Jesus não retira nenhuma das suas exigências.  Podemos imaginar como as palavras de Jesus eram difíceis também para Pedro, que em Cesareia de Filipe se tinha oposto à profecia da cruz. Contudo, quando Jesus perguntou aos doze: “Vós também vos quereis ir embora?” (v. 67), Pedro reagiu com o impulso do seu coração generoso, guiado pelo Espírito Santo. Em nome de todos respondeu com palavras imortais, que devem ser também as nossas: “Senhor, a quem iremos? Só tu tens palavras de vida eterna; nós cremos e conhecemos que tu és o Santo de Deus” (cf. Jo 6, 66-69).

O termo “conhecemos”, presente no texto evangélico, expressa não um mero conhecimento teórico.  Ele deve ser compreendido, na dimensão semita de seu substrato hebraico da mentalidade do evangelista, como um conhecer em uma linha de experiência pessoal, ou seja, como um re-conhecer.  O Apóstolo Pedro ainda reconhece Jesus como o “Santo de Deus”. Esta expressão, com suas reminiscências veterotestamentárias, coloca a confissão de Pedro em uma linha de aceitação de Jesus como o Messias esperado pelo Antigo Testamento.

Saibamos também nós ficar com Cristo em cada Eucaristia e que seja ela o centro de nossa vida cristã e que a comunhão eucarística nos sacie a fome que sempre devemos ter do Pão Vivo que é o Cristo Senhor. A Igreja nos convida a santificar o domingo, sobretudo com a participação na Eucaristia e com um repouso permeado de alegria cristã e de fraternidade. Cada domingo somos chamados a relembrar a ressurreição do Senhor. Como de fato, a celebração dominical da Eucaristia do Senhor está no centro da vida da Igreja (cf. CIgC, n. 2177).

A riqueza de significado da Missa dominical para os membros do Corpo místico justifica plenamente a insistência do Magistério na importância de conservar e viver o Domingo, pois “A Eucaristia nutre e plasma a Igreja” (S. JOÃO PAULO II, Carta Apostólica “Dies Domini”, n. 32).  E o Papa Emérito Bento XVI, na Exortação Apostólica “Sacramentum caritatis”, nos lembra: “A fé cristã corre perigo quando se deixa de sentir o desejo de participar na celebração eucarística em que se faz memória da vitória pascal. A participação na assembleia litúrgica dominical, ao lado de todos os irmãos e irmãs com os quais se forma um só corpo em Jesus Cristo, é exigida pela consciência cristã. Perder o sentido do domingo como dia do Senhor que deve ser santificado é sintoma de uma perda do sentido autêntico da liberdade cristã, a liberdade dos filhos de Deus” (SC, n. 73). Comungar Jesus não é um direito dos fiéis, é um dom. Por isso, nós recebemos a Comunhão, não a tomamos por nós mesmos.

Voltando ao texto evangélico, chama a nossa atenção um detalhe na frase do Apóstolo Pedro. Ao fazer a sua confissão de fé em nome dos outros Apóstolos: “A quem iremos, Senhor? Só tu tens palavras de vida eterna” (v. 68). Pedro não diz “para onde iremos?”, mas “para quem iremos?”. A pergunta fundamental é “quem”: ir para “quem”, “quem” seguir, “a quem” entregar a própria vida.

Sobre este trecho temos um significativo comentário de Santo Agostinho, que diz, numa das suas pregações sobre esta passagem do Evangelho de São João: “Vede como Pedro, por graça de Deus, por inspiração do Espírito Santo, compreendeu? Por que compreendeu? Porque acreditou. Tu tens palavras de vida eterna. Tu dás-nos a vida eterna, oferecendo-nos o teu corpo e o teu sangue. E nós acreditamos e conhecemos… O que acreditamos e o que conhecemos? Que Tu és o Cristo Filho de Deus, ou seja, que Tu és a própria vida eterna, e na carne e no sangue nos dás aquilo que Tu mesmo és” (S. AGOSTINHO, Comentário ao Evangelho de São João, 27, 9).

A partir desta interrogação de Pedro, compreendemos que a fidelidade a Deus é questão de fidelidade a uma pessoa, com a qual nos unimos para caminhar juntos pela mesma estrada. E esta pessoa é Jesus. Tudo o que temos no mundo não sacia a nossa fome de infinito. Precisamos de Jesus, de estar com ele, de alimentarmo-nos à sua mesa, com as suas palavras de vida eterna!

Todo o ser humano, mais cedo ou mais tarde, termina exclamando como Pedro: “A quem iremos, Senhor? Só tu tens palavras de vida eterna” (v. 68). Só Jesus de Nazaré, o Filho de Deus, o Verbo eterno do Pai, só Ele é capaz de satisfazer as aspirações mais profundas do coração humano.

E neste domingo somos convidados a fazer juntos uma escolha, a repetir que queremos seguir Jesus, porque compreendemos que ele, e somente ele, tem para nós palavras de vida eterna.  Com Pedro, diante de Cristo, Pão da vida, também nós hoje queremos repetir: “Senhor, para quem havemos nós de ir? Só tu tens palavras de vida eterna” (Jo 6,68).  Que o Senhor nos ajude para que nossos passos caminhem sempre em sua direção, pois só ele tem palavras de vida eterna e só ele é o caminho, a verdade e a vida. Assim seja.

PARA REFLETIR

Nenhum cristão jamais poderá dizer que foi enganado pelo Senhor! Deus nunca se mascarou para nós, nunca nos falou palavras agradáveis para nos seduzir, nunca agiu como os nossos políticos; Deus não usa botox! Ele é um Deus verdadeiro, leal, honesto! Não esconde suas exigências, não omite suas condições para quem deseja segui-lo e servi-lo…

Escutamos na primeira leitura de hoje Josué mandando o povo escolher: seguir os ídolos, que são de fácil manejo, que não exigem nada ou, ao invés, seguir o Senhor, que é exigente, que é Santo e corrige os que nele esperam? O próprio Josué dirá: “Não podeis servir ao Senhor, pois ele é um Deus santo, um Deus ciumento, que não tolerará as vossas transgressões, nem os vossos pecados!” (Js 24,19) Vede, meus caros, que o nosso Deus não se preocupa com popularidade, não faz conta do número de fiéis, não abranda suas exigências para ser aceito, mas sim, faz conta da fidelidade ao seu amor e ao seu chamado!

O que aparece na primeira leitura torna-se ainda mais claro e dramático no evangelho. Após dizer claramente que sua carne é verdadeira comida e seu sangue é verdadeira bebida, muitos discípulos se escandalizaram com Jesus (os protestantes ainda hoje se escandalizam e não crêem na palavra do Salvador…). E Jesus, o que faz? Muda sua palavra? Volta atrás no ensinamento para ser popular, para ser compreendido e aceito, para encher as igrejas? Não! Popularidade, aceitação, bom-mocismo nunca foram seus critérios! Ainda que sua palavra escandalize, ele nunca volta atrás. O Senhor nunca se converte a nós; nós é que devemos nos converter a ele! Pode-se manipular os ídolos; nunca o Deus verdadeiro!

É importante prestar atenção! Diante dos discípulos escandalizados e murmuradores, que faz Jesus? Apresenta o critério decisivo: a cruz. Escutai, irmãos, o que diz o Senhor: “Isto vos escandaliza? E quando virdes o Filho do Homem subindo para onde estava antes?” Lembremo-nos que, para o Evangelho de São João, a subida de Jesus para o Pai começa na cruz: ali ele será levantado! Vede bem, meus irmãos, que não poderá seguir o Senhor, não poderá suportar as palavras do Senhor, aquele que não estiver disposta a contemplá-lo na cruz! E Jesus previne: “O Espírito é que dá vida; a carne não adianta nada! As palavras que vos falei são Espírito e vida!” Compreendei, caríssimos meus: somente se nos deixarmos educar pelo Santo Espírito, somente se deixarmos os pensamentos e a lógica à medida da carne, isto é, à medida da mera razão humana, é que poderemos compreender as coisas de Deus, coisas que passam pela cruz de Cristo! Quando se trata do escândalo do Evangelho, “a carne não adianta nada”! Não nos iludamos: entregues à nossa própria razão, pensaremos como o mundo e jamais acolheremos Jesus e suas exigências! E, no entanto, o Senhor continua: “É por isso que vos disse: ninguém pode vir a mim a não ser que lhe seja concedido por meu Pai!” Vede bem, meus caros: acolher Jesus, compreender suas palavras e acolhê-las, por quanto sejam difíceis e duras, é graça de Deus e somente abertos para a graça poderemos realizá-lo! Como acolher a linguagem da cruz, sem mudar de vida? Como acolher as exigências do Senhor, sem a conversão do coração, sem nos deixarmos guiar pela imprevisível liberdade do Santo Espírito? Quando isso acontece, experimentamos como o Senhor é bom, o quanto é suave, o quando é doce segui-lo!

Um belíssimo exemplo disso, a Palavra de Deus nos dá hoje recordando a vida da família cristã. São Paulo pensa o lar cristão como uma pequena comunidade de discípulos de Cristo, uma pequena Igreja e dá conselhos estupendos! O sentimento que deve nortear o comportamento familiar é o amor. Que amor? O das músicas e das novelas? Não! Aquele amor manifestado na cruz, aquele entre Cristo e a Igreja! Que beleza, que desafio, que sonho: marido e mulher se amando como Cristo e a Igreja se amam, marido e mulher sendo felizes na felicidade um do outro: “Sede solícitos uns para com os outros!”

Para o cristianismo, meus caros, a família cristã não é primeiramente uma instituição humana, mas uma instituição divina, um sacramento da Igreja. Mais ainda: a família é a primeira Igreja, a primeira comunidade de irmãos em Cristo. Ali, é Jesus quem deve reinar, ali é o santo e doce temor de Deus quem deve regular a convivência. Que desgraça hoje em dia a paganização, a secularização, a banalização da família cristã. Atentos, cristãos: a família é santa, a família é sagrada, a família não pode ser profanada pelo desamor, pela indiferença, pela imoralidade, pela violência, pelo consumismo, pela opressão, pela divisão, pela vulgarização! Que beleza, meus caros, um homem e uma mulher unidos no amor com a bênção do Senhor gerando filhos, gerando amor feito carne, feito gente, para o mundo, para a Igreja, para a vida! Este é o sonho do Senhor para a família! Este e só este! Aos olhos de Deus, não há outra forma legítima e aceitável de união familiar! Um homem, uma mulher; um esposo, uma esposa e os filhos – eis o sonho, eis a bênção, eis a felicidade quando se vive isso de acordo com o amor de Deus em Cristo! Que bênção a convivência familiar! Que doçura poder partilhar as alegrias e tristezas, as lutas e dificuldades num lar cristão, onde juntos se rezam, juntos partilham, juntos vencem-se as dificuldades! São Paulo, encantado com essa realidade, exclama: “É grande este mistério!” Que mistério? O mistério do amor entre marido e mulher, da sua união que gera vida, que é doçura e complementaridade. E o Apóstolo continua: “E eu o interpreto em relação a Cristo e à Igreja!” Atenção! São Paulo está dizendo que a comunhão familiar é imagem da comunhão entre Cristo e a Igreja!

É fácil, caríssimos, viver a família assim? Não! Como não é fácil levar a sério a Palavra do Senhor! E Jesus, mais uma vez, nos pergunta: “Isto vos escandaliza?” Escandaliza-vos o matrimônio ser indissolúvel? Escandaliza-vos a fidelidade conjugal? Assusta-vos o dever de gerar filhos com generosidade e educá-los com amor e firmeza? “Quereis também ir embora?”

Caríssimos, que nossa resposta seja a de Pedro, dada em nome dos Doze e de todos os discípulos: “A quem iremos, Senhor? Caminhar contigo não é fácil; acolher tuas exigências nos custa; compreender teus motivos às vezes é-nos pesado… Mas, a quem iremos? Só tu tens palavras de vida eterna. Nós cremos firmemente e reconhecemos que tu és o Santo de Deus!”. Que as palavras de Pedro sejam as nossas e, como Josué, possamos dizer: “Eu e minha família serviremos o Senhor!” Amém.

Escolher a Deus – um Deus difícil! Os ídolos são fáceis e muitos!

O Senhor é exigente; e não volta atrás na sua palavra, mesmo quando essa escandaliza. O critério é a cruz (o Filho do homem subindo e julgando). Somente pode compreendê-lo no Espírito, a carne não serve aqui! – Ser cristão não é questão de propaganda ou munganga: é graça; é o Pai quem atrai!

Muitos já não andavam mais com ele… Quereis ir embora?

Senhor, só tu tens palavras de vida eterna: és o Santo de Deus!

Provai e vede quão suave é o Senhor!

Uma família que serve o Senhor: a lei que regula é o amor, o mesmo que se contempla na entrega de Cristo, selando a aliança com a Igreja.

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