segunda-feira, 9 de novembro de 2015

A mulher mais poderosa do mundo, segundo a National Geographic, é… Maria!


Já é pública a capa da edição norte-americana de dezembro de 2015 da National Geographic, uma revista que não pode ser catalogada precisamente como “amistosa” para com a Igreja católica. A edição terá na capa aquela que a revista chama de “mulher mais poderosa do mundo”: Nossa Senhora, a Virgem Maria.

A matéria de Maureen Orth percorre algumas das aparições marianas mais conhecidas no mundo todo, incluindo as supostas aparições de Medjugorje, e, ao mesmo tempo, relata histórias de pessoas que receberam graças por intercessão da Virgem Maria. O texto aborda ainda o processo que a Igreja segue para reconhecer ou não o caráter sobrenatural das aparições. 

O mistério da iniquidade e a apostasia dos cristãos


Os afrescos de Lucas Signorelli sobre o fim do mundo, expostos na capela de São Brizio, na Catedral de Orvieto, traduzem um aspecto dramático da história humana: a atuação do Anticristo. Para a Tradição da Igreja, encontrada de maneira explícita no Didaquê - o primeiro catecismo dos cristãos - este ser seria o sedutor do mundo, ou seja, aquele que "aparecerá como o filho de Deus e fará milagres e prodígios; e a terra será abandonada em suas mãos; e realizará iniquidades como nunca houve".

De uns tempos pra cá, a fé acerca do Juízo Final e da existência do demônio tem se tornado obsoleta. Muitíssimas pregações dão enfoque apenas à afabilidade de Deus e à sua misericórdia. Com efeito, uma vez que se exclui a justiça divina e a sedução diabólica da catequese cristã, abre-se caminho à banalização do mal, pois se o cristianismo já não prega sobre o inferno, mas apenas sobre a ternura de Deus, isso significa que já não é mais necessária uma mudança de vida para se enquadrar nos desígnios de Deus. Afinal de contas, se Deus é amor e tudo perdoa, concluem alguns, qual o sentido de se preocupar com o pecado?

Esse triste relativismo é uma tendência muito em voga nos tempos atuais, sobretudo no que diz respeito aos valores inegociáveis da fé católica e às perseguições que a Igreja sofre. Ao invés de se indispor com o mundo, a pessoa prefere não tomar partido de nenhuma situação, para que possa agradar a todos, mesmo que isso signifique negar a verdade. O Catecismo da Igreja Católica denuncia que essa é uma atitude genuinamente diabólica: “a impostura religiosa suprema é a do Anticristo, isto é, a de um pseudo-messianismo em que o homem glorifica a si mesmo em lugar de Deus e de seu Messias que veio na carne", (Cf. CIC 675). 

domingo, 8 de novembro de 2015

"Meu corpo, minhas regras": Ponderações sobre uma mentira!


Deu e está dando o que falar o vídeo com atores da Rede Globo fazendo apologia do abortamento. O vídeo é inteligente... e diabólico. Funda-se basicamente numa mentira: que o embrião é parte do corpo da mulher. O embrião é humano, é um ser humano a caminho, com tudo de humano já ali potencialmente presente. Ou é humano e em processo de humanização, ou não o será nunca! Somos todos humanos, estamos todos em processo de humanização! Se não é a concepção que nos determina como humanos, o que determina? As nossas regras? As regras da mãe? A mulher grávida é mesmo senhora da vida e da morte da vida que leva em si? Pode-se matar os dementes, os inválidos, os que se encontram em coma duradouro, os "inúteis" à sociedade do útil e do descartável? Uma pessoa de bom senso, uma pessoa realmente humana pode concordar com uma aberração dessas?

Além da mentira fundamental, há outras mentiras - nocivas, como toda mentira: No rastro de um feminismo machista, que avalia a feminilidade e a maternidade como realidades que diminuem a mulher, o vídeo retrata seja o ser mulher como ser mãe como algo que parece necessário negar em si mesmo para ser mulher emancipada!

Esta é a última alienação da mulher: o feminismo machista, que nega o feminino para afirmar a mulher! Nessa ótica, a mulher é emancipada quando se masculiniza. Ternura, doçura, maternidade, feminilidade, capacidade de acolher e gerar vida são sinais de fraqueza e exaltar tais realidades é ideologia alienante e coisa de opressores, de machistas disfarçados... Não é à toa que o vídeo é feio, grotesco... As pessoas são feias, tornadas feias...

Lamentável a referência vulgar e desrespeitosa à Virgem Maria. De ignorância estúpida a referência à virgindade da Mãe do Senhor como sendo erro de tradução da Tanakh (Bíblia hebraica) para a Setenta (tradução da Bíblia em grego). Nenhum estudioso sério atribui o ensinamento neotestamentário da concepção virginal de Maria à alteração de tradução! É uma referência errônea, maldosa, leviana, desnecessária e desrespeitosa, essa, do vídeo! O objetivo é chocar e agredir a fé dos cristãos! Somente revela a raiz ateia e anticristã dessa concepção abortista que, certamente, tem na sua pauta a destruição da ideia de Deus e do cristianismo. Basta pensar na visão cristã ("O corpo é para o Senhor e o Senhor é para o corpo") e nesta prepotência pagã e ateia ("Meu corpo, minhas regras!").

Ainda é de se pensar no escândalo, para esse tipo de pessoas, de uma vida sem sexo, sem prazer sexual... É um escândalo! "Sem sexo? Sem sexo? Sem sexo?" Sim, sem sexo, porque o ser humano é mais que sexo, porque o sexo foi feito para o homem e não o homem para o sexo; sem sexo, porque o sexo faz parte da vida, mas a vida não é sexo; sem sexo, porque o sexo somente humaniza e realiza quando integrado no todo da vida, exprimindo valores sublimes como amor, compromisso, entrega, comunhão...

Algumas lições de tudo isto:

Entenda porque os atores “globais” estão em uma campanha a favor do aborto.


Muitas pessoas surpreenderam-se nesta semana com um vídeo de alguns atores da Rede Globo defendendo abertamente o aborto. Além disto, ridicularizam o fato de Nossa Senhora ter gerado e gestado, sendo virgem, seu Filho Jesus. Além de cometerem pelo menos um delito neste vídeo, a saber, incitação ao crime (promover o aborto é promover um crime!) e atentar contra nós crentes, vilipendiando nossa fé, as “estrelas” da televisão deste país mostram-nos algo bem maior: seu desespero.

O que eles esperavam

Os defensores do assassinato das crianças estão desesperados, pois sua ideologia de morte está perdendo terreno cada dia mais. Vamos aos fatos: A Indústria do aborto, tão presente nos Estados Unidos, anseia muito pela legalização do aborto no Brasil, para ter mais um mercado consumidor onde possa faturar em cima do sofrimento de crianças e mães, por meio do procedimento em si, da venda de remédios e da comercialização dos corpos das crianças abortadas.

A Rede Globo e a mídia secular em geral, anseiam pela liberação do aborto porque este contribui para o seu projeto de Revolução cultural, cujo objetivo é destruir os valores cristãos na sociedade. Além disto, a vida promíscua que a maior parte destes midiáticos vive leva-os a querer a sua libertinagem ampliada a toda sociedade.

A própria ONU, usando da tática de manipulação da linguagem, ao defender nos países membros o “Direito Sexual e Reprodutivo” tem trabalhado arduamente para impor o aborto no mundo.

É sabido que, segundo os planos dos abortistas e pelo montante de dinheiro por eles investido, o aborto já deveria estar legalizado no Brasil há pelo menos uma década. O partido que há mais de dez anos está no poder se comprometeu com esta legalização. Clique aqui para ver a resolução. 

Bispos colombianos lamentam legitimação da adoção gay: quem sai perdendo são as crianças


Os bispos colombianos denunciaram que a recente aprovação da adoção gay, por parte do Tribunal Constitucional da Colômbia, fere os direitos das crianças. Por isso, exortaram os cidadãos a fim de que se manifestem em defesa da “natureza autêntica da família”. Às críticas da Igreja Católica são somadas as de políticos e outras comunidades religiosas.

Em um comunicado da Comissão Permanente da Conferência Episcopal da Colômbia, assinado pelo Arcebispo de Tunja e presidente da CEC, Dom Luis Augusto Castro, os bispos lamentaram que com a sentença do Tribunal Constitucional “perdem uma vez mais os menores em estado de desproteção e a sociedade também perde”.

O Tribunal Constitucional da Colômbia aprovou ontem, com 6 votos a favor e 2 contra, a adoção para casais homossexuais, argumentando que busca “proteger direitos de população vulnerável, como por exemplo as crianças em situação de adoção”.

Isto aconteceu apesar de alguns políticos locais indicarem que a adoção gay é rejeitada por aproximadamente 85 por cento dos colombianos.

Os bispos colombianos expressaram sua rejeição à sentença e assinalaram: “Acreditamos firmemente que com a decisão do Tribunal Constitucional, vulneraram-se os menores de idade”, pois “a adoção, tanto no direito internacional, como em nossa legislação, é acima de tudo uma medida de proteção ao menor e nunca deve ser considerada como um ‘direito’ das pessoas que estão adotando”.

Os prelados ratificaram sua “firme convicção de que a família, conformada por homem e mulher, é o lugar privilegiado a fim de oferecer às crianças as melhores garantias para seu bom crescimento e desenvolvimento”.

Acrescentaram: “Estamos completamente de acordo com nossa Carta Magna, que no artigo 42 consagra a natureza própria da família, como a união entre um homem e uma mulher, definindo-a também como ‘núcleo essencial da sociedade’”.

No final da sua mensagem, a comissão permanente da CEC fez um apelo aos colombianos, a fim de que continuem vigilantes e se mobilizem “para proteger a natureza autêntica da família, assim como os direitos fundamentais dos menores de idade”.

“Nem tudo que é legal, como neste caso, é algo moral”, advertiram os bispos. 

Papa: "A caridade não se faz com aquilo que sobra, mas com o que é necessário". Após o Angelus: "roubar documentos é um crime".


PAPA FRANCISCO

ANGELUS

Praça de São Pedro
Domingo, 8 de novembro 2015

Queridos irmãos e irmãs, bom dia com este sol bonito!

A passagem do Evangelho deste domingo é composto de duas partes: uma que descreve como não devem ser os seguidores de Cristo; a outra na qual é proposto um ideal exemplar de cristão.

Vamos começar com a primeira: o que não devemos fazer. Na primeira parte Jesus aponta três defeitos do estilo de vida dos escribas, mestres da lei: soberba, avareza e hipocrisia. Eles – disse Jesus – gostam de “receber cumprimentos nas praças, sentar nas primeiras cadeiras nas sinagogas e ter os primeiros lugares nos banquetes” (Mc 12,38-39). Mas sob tais aparências solenes se escondem falsidade e injustiça. Enquanto se exibem em público, usam a sua autoridade para “devorar as casas das viúvas” (cf. v. 40), que eram consideradas, junto com os órfãos e os estrangeiros, as pessoas mais vulneráveis e menos protegidas. Finalmente, os escribas “rezam muito para serem vistos” (v. 40). Ainda hoje existe o risco de tomar essas atitudes. Por exemplo, quando se separa a oração da justiça, porque não é possível dar culto a Deus e prejudicar os pobres. Ou quando se diz amar a Deus e, pelo contrário, se coloca a própria vanglória, a própria vantagem, em primeiro lugar.

E nesta linha se coloca a segunda parte do Evangelho de hoje. A cena acontece no templo de Jerusalém, precisamente no lugar onde as pessoas jogavam as moedas como oferendas. Há muitas pessoas ricas que jogam muito dinheiro, e há uma pobre mulher, viúva, que coloca apenas duas moedinhas. Jesus observa atentamente aquela mulher e chama a atenção dos discípulos sobre o nítido contraste da cena. Os ricos deram, com grande ostentação, o que para eles era supérfluo, enquanto que aquela viúva, com discrição e humildade, deu "tudo o que tinha para viver" (v 44.); por isso - disse Jesus - ela deu mais do que todos. Devido à sua extrema pobreza, poderia ter oferecido somente uma moeda para o templo e conservado a outra com ela. Mas ela não quis dar a metade para Deus: se priva de tudo. Na sua pobreza compreendeu que, tendo a Deus, tem tudo; se sente amada totalmente por Ele e, por sua vez, ama-O totalmente. Que lindo exemplo daquela velha senhora! 

Católicos reagem ante vídeo que promove o aborto e ironiza a virgindade de Nossa Senhora


“Meu corpo, minhas regras”, esse é o título de um vídeo que gerou repercussões esta semana, ao reunir atores famosos pronunciando discurso abortista. Além de promover o que defende como direito da mulher, o filme indignou a muitos ao colocar em dúvida a virgindade de Nossa Senhora, sugerindo que esta seria um erro de tradução.

O vídeo foi divulgado nesta semana, às vésperas do lançamento do filme Olmo e a Gaivota, de Petra Costa, que venceu como Melhor Longa-Metragem de Documentário no Festival do Rio 2015. Na ocasião, Costa fez um discurso dedicando a premiação às mulheres e defendendo o aborto, postura que foi alvo de críticas na internet. Segundo os produtores, foi em resposta a essas críticas que os atores se uniram para gravar o vídeo.

“Falar de gravidez é um tabu. Vem desde Nossa Senhora, que engravidou virgem. Uma gravidez sem sexo, sem corpo, sem desejo e sem medo. Sem sexo? Esse lance de virgindade (é) erro de tradução. Do hebraico pro grego, do aramaico para o hindu”, dizem os atores.

Diante dessa declaração, especificamente, católicos viram a necessidade de esclarecer a questão. Entre eles, Pe. José Eduardo de Oliveira e Silva, Professor de Teologia Moral, doutor pela Pontifícia Universidade Romana da Santa Cruz.

“Para ajudá-los em seu desconhecimento bíblico, e também para reparar a blasfêmia que cometeram contra a fé cristã, é meu dever lhes dizer que Nossa Senhora é Virgem, e isso não é um erro de tradução”, escreveu em seu Facebook.

O sacerdote cita o profeta Isaías (7,14), o qual afirma: “eis que uma Virgem conceberá e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel”. Sobre este trecho, explica que “a palavra ‘????’, ‘almah’, significa literalmente ‘donzela’, e empregava-se às moças virgens que viviam ainda com seus pais”.

Faz ainda referência ao evangelho de Mateus (1,23), “em sua versão grega”, o qual “traduz a palavra ‘almah’ por ‘παρθενος’, ‘partenos’, que, literalmente, ‘significa’ virgem”.

“O que os evangelistas queriam dizer é que aquele texto de Isaías cumpria-se literalmente no parto miraculosamente virginal de Maria, que gerava humanamente o próprio Deus encarnado em seu ventre imaculado”, explica Pe. José Eduardo. 

Quem são os mártires do Brasil?


Creio que poucas pessoas sabem que o Brasil é berço de muitos mártires que morreram por defender a fé católica em solo brasileiro. Nem todos eram nascidos no país, mas evangelizavam aqui e por isso morreram pela fé católica. Mártir, para a Igreja, oficialmente, é só aquela pessoa que foi beatificada pelo Papa e declarada por ele mártir, após um longo e rigoroso processo. Infelizmente se tem usado a palavra “mártir” na Igreja indevidamente. Não podemos nos adiantar à decisão da Instituição criada por Cristo.

Vejo pessoas chamarem Dom Romero de mártir, por ter lutado pela justiça na sua pátria; outros chamam padre Józimo de mártir da terra, padre Rodolfo Lukenbein, defensor dos índios contra posseiros no Mato Grosso, etc. Nem mesmo um processo de beatificação existe instalado no Vaticano sobre eles, então, não podemos chamá-los de mártires, embora possam ter sido grandes cristãos e terem sido assassinados. Só é considerado mártir pela Igreja quem morre explicitamente em defesa da fé, e não por causa social e política como Martin Luther King, Robert Kennedy, Tiradentes, entre outros. Não se pode querer definir as coisas na Igreja sem o Sumo Pontífice.

Mas no Brasil houve grandes mártires no Rio Grande do Norte na época (1630-1654) em que os holandeses protestantes calvinistas ocuparam alguns lugares no país e quiseram obrigar o povo católico  a se tornar calvinistas. Morreram em defesa da fé católica e por isso os que foram identificados foram beatificados pelo Papa. O primeiro grupo de católicos massacrados pelos calvinistas, cerca de 70 pessoas aproximadamente, foi trucidado na capela da Vila de Cunhaú, Rio Grande do Norte. O segundo grupo de mesmo número foi chacinado em Uruaçu. Esses mártires foram beatificados no ano 2000.  Dom Estevão Bettencourt narrou bem os fatos sobre esse assunto em sua revista (PR, Nº 451, 1999, pg. 530).

Os holandeses invadiram o Nordeste do Brasil e dominaram a região desde o Ceará até Sergipe, de 1630 a 1654. Eram protestantes calvinistas e vieram com seus pastores para doutrinar os índios. Isso gerou uma situação difícil para os católicos da região, porque foi proibida a celebração da Santa Missa. Em Cunhaú, RN, um pastor protestante prometeu poupar a vida a todos, caso negassem a fé católica, o que a população não aceitou. Então, no domingo, 16 de julho de 1645, festa de Nossa Senhora do Carmo, na capela da Vila de Cunhaú concentravam-se aproximadamente setenta pessoas para participar da Santa Missa.