domingo, 15 de novembro de 2015

O que pensa o Papa Francisco (Jorge Mario Bergoglio)?


Seguem alguns trechos das falas do cardeal Jorge Mario Bergoglio, hoje Papa Francisco, em diálogo com o rabino Abraham Skorka, reitor do Seminário Rabínico Latino-americano. O livro "Sobre o céu e a terra" é o resultado de uma série de conversas profundas, realizadas na sede do Episcopado e na comunidade judaica Benei Tikva. Com essas respostas podemos ter uma melhor ideia dos pensamentos deste Papa e também desfazer alguns mitos.

Crer ou não no Demônio?

"O Demônio é, teologicamente, um ser que optou por não aceitar o plano de Deus. (...) Acredito que o Demônio existe. Talvez seu maior sucesso nestes tempos tenha sido nos fazer acreditar que ele não existe, que tudo se arranja em um plano puramente humano." (p. 19)

O uso da batina 

"Hoje, os padres já não usam batina. Mas um sacerdote recém-ordenado usava, e alguns padres o criticavam. Então, ele perguntou a um sacerdote sábio: "É errado eu usar batina?". O sábio lhe respondeu: "O problema não é que a use, mas que a arregace quando a tiver que arregaçar para trabalhar pelos outros" (p. 31)

A herança da fé não se negocia

"Nos séculos III e IV formularam-se teologicamente as verdades de fé reveladas e transmitidas, que são inegociáveis, a herança. Isso não significa que ao longo da história, pelo estudo e pela pesquisa, não se vão encontrando luzes sobre essas verdades: como é Jesus, como se configura a Igreja, como é o verdadeiro comportamento cristão, como são os mandamentos. Tudo isso vai se enriquecendo com as explicações. Certas coisas são opináveis, mas - repito - a herança não se negocia. O conteúdo da fé religiosa é passível de ser aprofundado pelo pensamento humano, mas, quando esse aprofundamento colide com a herança, é heresia."(p. 32)

Sobre os movimentos pentecostais

"Nasce em mim uma natural desconfiança quando surgem os fenômenos curadores, inclusive quando aparecem as revelações, as visões; essas coisas me deixam na defensiva. Deus não é uma espécie de empresa de logística, que envia mensagens o tempo todo. (...) Pensar que o que o senhor ou eu sentimos como consolação espiritual, quando oramos, seja uma profecia ou uma revelação para todo o mundo é uma ingenuidade muito grande. Às vezes, as pessoas sentem coisas e, por conta de uma má interpretação ou um desequilíbrio psíquico, algumas confundem isso com uma profecia. (...) Outra questão, mais fácil de interpretar é a cura. Hoje, com estudos da parapsicologia, com opiniões de oncologistas que dizem que há influência do psíquico sobre o físico, algumas coisas podem ser explicaras. Também existe a intercessão ministerial de um rabino ou presbítero que ora ou pede pela saúde do outro, e acontece. Para mim, o que avalia uma pessoa que age segundo a lei de Deus na cura é a simplicidade, a humildade, a falta de espetaculosidade. Do contrário, mais que cura, pode ser um negócio." (p. 41)

Bento XVI convida o islamismo ao diálogo partindo da razão.


VIAGEM APOSTÓLICA DE SUA SANTIDADE BENTO XVI
A MÜNCHEN, ALTÖTTING E REGENSBURG
(9-14 DE SETEMBRO DE 2006)

ENCONTRO COM OS REPRESENTANTES DAS CIÊNCIAS

DISCURSO DO SANTO PADRE

Aula Magna da Universidade de Regensburg
Terça-feira, 12 de Setembro de 2006

Fé, razão e universidade: Recordações e reflexões.



Eminentíssimos Senhores Cardeais,
Magníficos Reitores,
Excelentíssimos Senhores Bispos,
Ilustríssimos Senhores e Senhoras!

Provo grande emoção neste momento em que me encontro de novo na universidade para dar mais uma lição. Ao mesmo tempo, voltam ao pensamento aqueles anos em que, depois dum belo período no Instituto Superior de Frisinga, comecei a minha actividade de professor académico na Universidade de Bona. Estávamos no ano 1959, vigorava ainda na universidade o antigo regime dos professores ordinários. Nas diversas cátedras, não existiam assistentes nem dactilógrafos, mas em contrapartida havia um contacto muito directo com os estudantes e sobretudo entre os professores. Antes e depois das aulas, encontrávamo-nos nas salas dos professores. Os contactos com historiadores, filósofos, filólogos e naturalmente entre as duas faculdades teológicas eram muito estreitos. Uma vez por semestre havia o chamado dies academicus, no qual se apresentavam diante dos estudantes de toda a universidade professores de todas as faculdades, tornando assim possível uma experiência de universitas – realidade esta a que há pouco se referiu também nas suas palavras, Magnífico Reitor – isto é, a experiência de que, não obstante as múltiplas especializações que por vezes nos tornam incapazes de comunicar entre nós, formamos um todo e trabalhamos no todo da única razão com as suas várias dimensões, encontrando-nos assim unidos também na responsabilidade comum pelo recto uso da razão – esta realidade tornava-se uma experiência viva. A universidade era, sem dúvida, orgulhosa também das suas duas faculdades teológicas. Via-se claramente que também estas, interrogando-se sobre a razoabilidade da fé, realizam um trabalho que necessariamente faz parte do «todo» que é a universitas scientiarum, embora nem todos pudessem partilhar a fé, da qual os teólogos se esforçavam por mostrar a correlação com a razão comum. Esta coesão interior no cosmos da razão nunca foi turbada, nem mesmo certa vez quando correu a notícia de que um dos colegas tinha dito que, na nossa universidade, havia um facto estranho: duas faculdades que se ocupavam duma realidade que não existia, ou seja, de Deus. Ora, mesmo em presença dum cepticismo tão radical, permaneceu indiscutível a convicção de que, no conjunto da universidade, continua a ser necessário e razoável interrogar-se sobre Deus por meio da razão e que isto se deve fazer no contexto da tradição da fé cristã.

Tudo isto me voltou à mente, quando recentemente li a parte – publicada pelo professor Theodore Khoury (Münster) – do diálogo que o douto imperador bizantino Manuel II Paleólogo teve com um persa erudito sobre cristianismo e islão e sobre a verdade de ambos, talvez durante os acampamentos de inverno no ano de 1391 em Ankara.[1] Presumivelmente terá sido o próprio imperador que depois, durante o assédio de Constantinopla entre 1394 e 1402, escreveu este diálogo; deste modo se explicaria por que aparecem os seus raciocínios referidos de forma muito mais pormenorizada que os do seu interlocutor persa.[2] O diálogo cobre todo o âmbito das estruturas da fé contidas na Bíblia e no Alcorão, detendo-se principalmente sobre a imagem de Deus e do homem mas também – e repetidamente, como era de esperar – sobre a relação entre as três «Leis» ou três «ordens de vida», como então se designava o Antigo Testamento, o Novo Testamento e o Alcorão. Por agora, nesta lição, não pretendo falar disso; primeiro gostava de acenar brevemente a um assunto – aliás bastante marginal na estrutura de todo o diálogo – que me fascinou no contexto do tema «fé e razão» e vai servir como ponto de partida para as minhas reflexões sobre este tema. 

sábado, 14 de novembro de 2015

CNBB manifesta solidariedade à arquidiocese de Mariana


NOTA DE SOLIDARIEDADE À 
ARQUIDIOCESE DE MARIANA


A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB se solidariza com a Arquidiocese de Mariana – MG, na pessoa de seu pastor, Dom Geraldo Lyrio Rocha, e com as famílias que perderam seus entes queridos, suas casas, seus meios de sustentação, seu ambiente de vida, por causa do rompimento das barragens de rejeitos da atividade mineradora, no distrito de Bento Rodrigues, que estendeu incalculável destruição a comunidades e cidades de Minas Gerais e do Espírito Santo. Este sentimento é extensivo às outras dioceses do Regional Leste 2 que também sofreram as consequências desta tragédia.

Se a contemplação da imensidão do “lago de rejeitos” destas barragens, antes do rompimento, já revelava um cenário de morte, onde nada permanecia vivo, pior e mais dolorosa é, e continuará sendo por muitos anos, a visão desoladora da devastação da vida de pessoas, de animais, de plantas, e do comprometimento de um rio que, até então, era portador de vida.

“O custo dos danos provocados pela negligência egoísta é muitíssimo maior do que o benefício econômico que se possa obter”... “Por isso, não podemos ser testemunhas mudas das gravíssimas desigualdades, quando se pretende obter benefícios significativos, fazendo pagar ao resto da humanidade, presente e futura, os altíssimos custos da degradação ambiental” (Papa Francisco, Laudato Sì, 36).

Nossa voz se junta às vozes que gritam pela rigorosa apuração das responsabilidades e pelas mudanças necessárias na legislação quanto à mineração, para que tal situação nunca mais se repita. 

Conferência dos Religiosos do Brasil divulga manifesto de apoio aos povos indígenas


CONFERÊNCIA DOS RELIGIOSOS DO BRASIL – CRB
 SDS Bloco H nº 26 Sala 507 Edifício Venâncio II
CEP: 70393-900 - Brasília – DF
 Tel.: (61) 3226-5540 Fax: (61)3225-3409 – Cel.(61) 8451-0248

presidente@crbnacional.org.br
Brasília, 06 de novembro de  2015.

"Permanece conosco" (Lc 24,29)

MANIFESTO DE APOIO E SOLIDARIEDADE AOS POVOS INDÍGENAS, 
AO CIMI, AOS RELIGIOSOS E RELIGIOSAS DA REGIONAL 
DA CONFERÊNCIA DOS RELIGIOSOS DO BRASIL

CRB -  MT/MS

"Nenhuma família sem casa, nenhum camponês sem terra, nenhum trabalhador sem direitos" (Papa Francisco)

A CRB Nacional - Conferência dos Religiosos do Brasil, reunida em Brasília nos dias 05 e 06 de novembro de 2015 com a coordenação de suas 20 Regionais, provenientes de todos os estados do Brasil e Distrito Federal, sensibilizada pela situação prolongada de violação dos direitos humanos dos povos indígenas do Mato Grosso do Sul vem, através desta, manifestar solidariedade aos Povos Indígenas, Religiosos, Religiosas e Conselho Indigenista Missionário (CIMI) que estão presentes junto a esses povos.

Repudiamos a CPI contra o CIMI, a posição parlamentar de criminalização, suas alianças com os detentores da terra e a indiferença governamental diante dos fatos ocorridos. Os povos indígenas tem o direito à terra e à segurança de sua dignidade. Somos incondicionalmente favoráveis à preservação de sua cultura e seus territórios.

Acreditamos na profecia da Vida Religiosa Consagrada que, apesar das ameaças e perseguições, tem se comprometido concretamente com a defesa desses direitos garantidos pela constituição brasileira. Reafirmamos nosso compromisso com o Evangelho, com a Profecia e a Esperança em defesa dos que são excluídos e vulneráveis desta nossa sociedade centrada no lucro, em detrimento da vida e da dignidade humana. 

Maria vencerá o terror


Foi em uma sexta-feira 13 que Nossa Senhora mostrou a visão do Inferno aos três pastorzinhos de Fátima. Irmã Lúcia relata em suas memórias:

“O reflexo pareceu penetrar a terra e vimos como que um mar de fogo. Mergulhados em esse fogo, os demónios e as almas, como se fossem brasas transparentes e negras ou bronzeadas, com forma humana, que flutuavam no incêndio, levadas pelas chamas que delas mesmas saíam juntamente com nuvens de fumo, caindo para todos os lados, semelhante ao cair das faúlhas em os grandes (incêndios), sem peso nem equilíbrio, entre gritos e gemidos de dor e desespero que horrorizava e fazia estremecer de pavor (deveu ser ao deparar-me com esta vista que dei esse ai! que dizem ter-me ouvido). Os demónios distinguiam-se por formas horríveis e asquerosas de animais espantosos e desconhecidos, mas transparentes como negros carvões em brasa. Assustados e como que a pedir socorro, levantámos a vista para Nossa Senhora que nos disse, com bondade e tristeza:

– Vistes o inferno, para onde vão as almas dos pobres pecadores; para as salvar, Deus quer estabelecer no mundo a devoção a Meu Imaculado Coração.”

Haveria uma descrição mais precisa do que aconteceu em Paris no dia 13 de novembro? Sem Jesus e Maria, eis o destino que nos aguarda. O Inferno, como se vê, é um atentado terrorista sem fim.

Já fomos alertados: as aparições de La Salette (1846), Lourdes (1858) e Fátima (1917) fazem uma espécie de resumo profético do mundo contemporâneo. Foram precedidas pela aparição de Nossa Senhora das Graças a Santa Catarina Labouré, em 1830. O detalhe é que essa primeira aparição dos tempos modernos ocorreu na cidade de Paris, na Rue Le Bac. Das quatro manifestações pessoais de Nossa Senhora, três ocorreram em solo francês. Não é um acaso: é um aviso.

Em 1955, organizou-se um concurso para escolher a bandeira da Comunidade Europeia. A obra escolhida foi do artista plástico francês Arsène Heitz: doze estrelas douradas em formato de círculo. Quando se descobriu que era um símbolo de Nossa Senhora, era tarde demais. A bandeira da Europa laica ficou sendo uma referência clara à passagem mariana do Apocalipse: “Um grande sinal apareceu no céu – uma Mulher vestida de Sol, com a Lua debaixo dos pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça”. As doze estrelas representam a um só tempo a coroa de Nossa Senhora, os doze apóstolos, as doze tribos de Israel e os dozes meses do ano. Um poderoso símbolo judaico-cristão, criado por um católico francês.

Bento XVI tinha razão sobre os muçulmanos




Na noite de 12 de setembro de 2006, minha esposa e eu estávamos jantando em Cracóvia com amigos poloneses quando um agitado vaticanista italiano (me perdoem pela redundância nos adjetivos) me ligou querendo saber o que eu achava "do louco discurso do papa sobre os muçulmanos". Aquele foi, para mim, o primeiro indício de que o rebanho da imprensa mundial estava prestes a bombardear o que Bento XVI tinha dito em Regensburg; uma suposta “gafe” que os meios de comunicação continuariam a trazer à tona o tempo todo, até o final daquele pontificado. 

Oito anos depois, a palestra de Regensburg (Ratisbona) desperta reações bem diferentes. Aliás, quem de fato a leu em 2006 entendeu que, longe de cometer uma “gafe”, Bento XVI explorou com precisão acadêmica duas questões fundamentais, cujas respostas influenciariam profundamente a guerra civil que corroi as entranhas do islã: uma guerra cujo resultado determinará se o islã do século XXI é seguro para os seus próprios adeptos e seguro para o mundo.
 


A primeira questão era a liberdade religiosa: será que os muçulmanos conseguiriam encontrar, dentro dos seus próprios recursos espirituais e intelectuais, argumentos islâmicos que defendessem a tolerância religiosa (incluindo a tolerância para com quem se converte do islã a outras religiões)? O processo desejável, sugeriu o pontífice, deveria levar, ao longo do tempo (séculos, no caso), a uma teoria islâmica mais completa sobre a liberdade religiosa.


A segunda questão era a estruturação das sociedades islâmicas: será que os muçulmanos poderiam encontrar, também com base nos seus próprios recursos espirituais e intelectuais, argumentos islâmicos que defendessem a distinção entre autoridade religiosa e autoridade política dentro de um Estado justo? O desenvolvimento igualmente desejável desse processo ​​poderia tornar as sociedades muçulmanas mais humanas em si mesmas e menos perigosas para os seus vizinhos, especialmente se vinculado a uma emergente experiência islâmica de tolerância religiosa.


O papa Bento XVI chegou a sugerir que o diálogo inter-religioso entre católicos e muçulmanos se concentrasse nessas duas questões interligadas. A Igreja católica, admitiu livremente o papa, tinha as suas próprias batalhas no tocante à liberdade religiosa em uma comunidade política constitucionalmente regulada, na qual a Igreja desempenhava um papel fundamental dentro da sociedade civil, mas não diretamente no governo. Mas o catolicismo tinha conseguido resultados interessantes: não capitulando diante da filosofia política laicista, e sim usando o que tinha aprendido da modernidade política para voltar à sua própria tradição, redescobrindo elementos do seu pensamento sobre a fé, a religião e a sociedade que tinham se perdido ao longo do tempo e desenvolvendo a sua doutrina sobre a sociedade justa do futuro.

Estado islâmico "semeou o medo nos corações dos cruzados em sua própria terra".


O Estado Islâmico, como premissas apontadas, reivindicou os atentados em Paris na sexta-feira, de acordo com as informações de monitoramento site islamita SITE. A organização se espalhou reivindicação jihadista através de comunicados de imprensa e gravações em árabe e francês.

"Oito irmãos vestidos com cintos explosivos e armas atacaram alvos selecionados com precisão no coração da capital francesa", digamos, ao mesmo tempo advertiu que "É apenas o começo da tempestade". A França vai continuar a mudar suas políticas.

A mensagem, postada em redes sociais, figura oito o número de "irmãos" terroristas responsáveis ​​pelos ataques e confirmou que eles estavam carregando cintos explosivos e armas automáticas. "Allah conquistou através deles e semeou o medo nos corações dos cruzados em sua própria terra». 

Atentados em Paris causam horror e comoção em todo o mundo


A série de atentados terroristas sem precedentes que deixaram mais de cem mortos nesta sexta-feira em Paris e sua região metropolitana causou horror e comoção em todo o mundo e vários dirigentes enviaram sua mensagem de apoio ao presidente e povo franceses.

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, condenou “os desprezíveis ataques terroristas realizados em Paris e apresentou suas condolências às famílias das vítimas”, segundo seu porta-voz.

O presidente Barack Obama também condenou energicamente o que chamou de “atentado contra toda a humanidade” e uma “tentativa ultrajante de aterrorizar civis”.

“Trata-se de um ataque não só contra os franceses, mas contra toda a humanidade e contra os valores que compartilhamos”. Obama também disse que os Estados Unidos “trabalharão com a França para levar os terroristas à justiça” e lembrou que, quando ataques desse tipo acontecem, sempre se pode contar com os franceses.

O secretário de Estado de Obama, John Kerry, qualificou os atentados de “ataque contra a nossa humanidade comum”.

“Estamos esta noite ao lado do povo francês, como nossos povos sempre estiveram lado a lado nas horas mais obscuras. Estes ataques terroristas não farão mais que reforçar nossa determinação comum” – escreveu Kerry em um comunicado em Viena, onde deve participar neste sábado da reunião internacional sobre a guerra na Síria.

Em uma declaração unânime, os quinze países membros do Conselho de Segurança da ONU condenaram “da maneira mais firme os ataques terroristas odiosos e bárbaros” cometidos em Paris.

O Vaticano expressou sua emoção e pediu uma “resposta decisiva e solidária” após os atentados que deixaram pelo menos 120 mortos em Paris, citando “um ataque contra a paz de toda a humanidade”.

A Rússia igualmente condenou a série de “atentados atrozes” e os “assassinatos desumanos” em Paris. O presidente russo, Vladimir Putin, expressou seus pêsames, assim como o apoio e a solidariedade da Rússia ao presidente François Hollande, e ao povo francês.

O presidente iraniano, Hassan Rohani, adiou sua viagem prevista para a Europa e condenou os ataques, chamando-os de “crimes contra a Humanidade”.