A série de atentados terroristas sem precedentes
que deixaram mais de cem mortos nesta sexta-feira em Paris e sua região
metropolitana causou horror e comoção em todo o mundo e vários dirigentes
enviaram sua mensagem de apoio ao presidente e povo franceses.
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon,
condenou “os desprezíveis ataques terroristas realizados em Paris e apresentou
suas condolências às famílias das vítimas”, segundo seu porta-voz.
O presidente Barack Obama também condenou
energicamente o que chamou de “atentado contra toda a humanidade” e uma
“tentativa ultrajante de aterrorizar civis”.
“Trata-se de um ataque não só contra os franceses,
mas contra toda a humanidade e contra os valores que compartilhamos”. Obama
também disse que os Estados Unidos “trabalharão com a França para levar os
terroristas à justiça” e lembrou que, quando ataques desse tipo acontecem,
sempre se pode contar com os franceses.
O secretário de Estado de Obama, John Kerry,
qualificou os atentados de “ataque contra a nossa humanidade comum”.
“Estamos esta noite ao lado do povo francês, como
nossos povos sempre estiveram lado a lado nas horas mais obscuras. Estes
ataques terroristas não farão mais que reforçar nossa determinação comum” –
escreveu Kerry em um comunicado em Viena, onde deve participar neste sábado da
reunião internacional sobre a guerra na Síria.
Em uma declaração unânime, os quinze países membros
do Conselho de Segurança da ONU condenaram “da maneira mais firme os ataques
terroristas odiosos e bárbaros” cometidos em Paris.
O Vaticano expressou sua emoção e pediu uma
“resposta decisiva e solidária” após os atentados que deixaram pelo menos 120
mortos em Paris, citando “um ataque contra a paz de toda a humanidade”.
A Rússia igualmente condenou a série de “atentados
atrozes” e os “assassinatos desumanos” em Paris. O presidente russo, Vladimir
Putin, expressou seus pêsames, assim como o apoio e a solidariedade da Rússia
ao presidente François Hollande, e ao povo francês.
O presidente iraniano, Hassan Rohani, adiou sua
viagem prevista para a Europa e condenou os ataques, chamando-os de “crimes
contra a Humanidade”.
O ministro saudita das Relações Exteriores, Adel
al-Jubeir, condenou “os ataques terroristas odiosos”, considerando que
constituem uma “violação de toda a ética, toda moral e toda religião”.
Já o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude
Juncker, se disse “profundamente chocado” e manifestou a “solidariedade” da UE.
“Estou muito chocado com os eventos de Paris. Nós
manifestamos nossa plena solidariedade com o povo da França”, escreveu Juncker
no Twitter
“Profundamente chocada”, também foram as palavras
utilizadas pela chanceler alemã, Angela Merkel, segundo um comunicado oficial.
“O governo alemão está em contato com o governo
francês e demonstra a compaixão e a solidariedade do povo alemão”, afirmou
Merkel.
O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi,
expressou sua “solidariedade com seus irmãos franceses”.
“A Itália está junto a seus irmãos franceses,
contra o atroz ataque à Paris e à Europa”, disse Renzi em sua conta Twitter.
Roma convocou um comitê nacional de segurança no sábado pela manhã.
“A Europa, atingida em seu coração, saberá reagir à
barbárie”, acrescentou
O chefe do governo espanhol, Mariano Rajoy,
manifestou ao primeiro-ministro francês Manuel Valls a solidariedade da
Espanha.
Rajoy conversou por telefone com Valls para
expressar “suas condolências (…), toda sua solidariedade”.
Na Turquia, o presidente Recep Tayyip Erdogan pediu
um “consenso da comunidade internacional contra o terrorismo”.
“Enquanto país que conhece perfeitamente os métodos
e as consequências do terrorismo, compreendemos perfeitamente o sofrimento que
a França vive atualmente”, acrescentou.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu,
disse que seu país está ao lado da França.
“Israel está lado a lado com o presidente François
Hollande e com o povo francês na guerra conjunta contra o terrorismo”, afirmou
Netanyahu, que deu pêsames, em nome do povo israelense, às famílias das vítimas
e desejou uma rápida recuperação aos feridos.
O Japão se declarou “chocado” e “revoltado” após os
“atos de terrorismo desumano e odioso”.
“O terrorismo nunca vencerá a democracia”, afirmou
o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg.
“Estou chocado com os acontecimentos desta noite em
Paris”, escreveu o primeiro-ministro britânico David Cameron no Twitter.
“Nossos pensamentos e orações vão para o povo francês”.
O Canadá também expressou sua solidariedade para
com a França.
“O Canadá está com a França neste tempo sombrio e
oferece toda a assistência possível”, declarou o primeiro-ministro canadense
Justin Trudeau.
“Consternada pela barbárie terrorista, expresso meu
repúdio à violência e minha solidariedade para com o povo e o governo francês”,
declarou a presidente brasileira Dilma Rousseff em sua conta no Twitter.
O prefeito de Nova York, que entrou em estado de alerta
preventivo em função dos atentados de Paris, também exprimiu sua solidariedade.
“Os nova-iorquinos ficaram inconsoláveis de ver
nossa cidade-irmã de Paris ser atingida por essa violência sem sentido”.
O governo da China afirmou que está “profundamente
comovido” e “condena firmemente os ataques terroristas”.
“O terrorismo é o inimigo de toda a humanidade e a
China apoia firmemente a França em seus esforços para combater o terrorismo”,
disse Hong Lei, porta-voz do ministério das Relações Exteriores.
A China transmite “profundos pêsames” a França,
completou.
“O Afeganistão, mais do que qualquer um, é vítima
há muito tempo do terrorismo e compreende o sentimento de dor do povo francês”,
reagiu o presidente afegão Ashra Ghani.
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AFP / Aleteia
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