Uns acreditam em milagres. Há também os incrédulos,
apesar de receberem de presente a existência, sua continuidade e tantas coisas
boas em si e a seu redor. Muitos vão atrás de religiões e lideranças religiosas
em busca de curas e outros milagres. Não faltam fundadores de religiões
que abusam da fé das pessoas para lhes arrancar dinheiro com a promessa de
prodígios e soluções de problemas delas. As carências de muitos os fazem
buscar a qualquer custo a melhoria de condições de saúde e de vida. Acreditando
em superação de seus males através de bênçãos e ritos de líderes para a
melhoria de condições materiais e solução de problemas pessoais, familiares e
sociais. A chamada “Teologia da Prosperidade” reina com força nessas
circunstâncias. Há quem deixe de tomar remédio receitado por médicos, instados
por lideranças que prometem milagre sem precisar de terapia da medicina.
Jesus realizou milagres de verdade, mostrando, não
só seu poder para isso, mas a força de sua pessoa divina, para motivar a fé das
pessoas e lhes indicar o caminho que leva à vida de sentido e até à vida eterna
feliz. Curou males físicos, psíquicos e espirituais. Ressuscitou mortos.
Multiplicou alimentos. Mostrou que vale a pena cada um colaborar com o bem do
semelhante, mesmo com o sacrifício pessoal. Ele não quis simplesmente chamar
atenção para a função de taumaturgo ou realizador de milagres. Se os fez, a
finalidade era para as pessoas perceberem que não ficariam apenas na cura física,
mas deveriam mudar de vida para experimentarem a cura espiritual e segui-Lo no
tocante à conduta ética e moral aceitável. Assim poderiam alcançar a finalidade
da vida de acordo com o projeto divino. Até admoestou que não adianta ter tudo
na vida se a pessoa perder a vida eterna feliz! Ele mostra seu poder divino de
dar condição a todos de alcançarem esse objetivo.