segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Palavra de Vida: “Qual mãe que consola os filhos, assim vou dar-vos meu consolo.” (Is 66,13).


Quem nunca viu uma criança chorar e lançar-se nos braços da mãe? Qualquer que seja a razão da preocupação, grande ou pequena, a mãe enxuga suas lágrimas, cobre-a de carinhos e pouco depois a criança volta a sorrir. Basta-lhe sentir a presença e o afeto da mãe. É isso que Deus faz conosco, comparando-se Ele mesmo a uma mãe.

É com essas palavras que Deus se dirige ao seu povo que retorna do exílio da Babilônia. Depois de ver destruídas suas próprias casas e arrasado o Templo, depois de ter sido deportado para uma terra estranha onde teve de amargar desilusões e desconforto, o povo volta à própria pátria, tendo de recomeçar tudo a partir das ruínas da destruição sofrida.

A tragédia vivida por Israel é a mesma que se repete ainda hoje para tantos povos em guerra, vítimas de atos terroristas ou de exploração desumana. Casas e ruas devastadas, marcos simbólicos da própria identidade arrasados, bens depredados, lugares de culto destruídos.

Quantas pessoas sequestradas, milhões de fugitivos, milhares que encontram a morte nos desertos ou pelas rotas do mar. Parece um apocalipse.

Essa Palavra de Vida é um convite a acreditar na ação amorosa de Deus, mesmo lá onde não se percebe a sua presença. É um anúncio de esperança. Ele está ao lado de quem sofre perseguições, injustiças, exílio. Está conosco, com a nossa família, com o nosso povo. Ele conhece a nossa dor pessoal e a dor de toda a humanidade. Ele se fez um de nós, até o ponto de morrer na cruz. Por isso Ele sabe compreender-nos e consolar-nos. Exatamente como uma mãe que toma a criança ao colo e a consola. 

Santa Brígida de Kildare


Em meio ao grande florescimento de santos irlandeses, entre os séculos IV e VIII, destaca-se essa mulher, venerada como a segunda padroeira da Irlanda, depois de são Patrício. Ela fundou o primeiro convento feminino na 'ilha dos santos', a partir do qual se originaram centenas de lendas e diversas comunidades femininas, todas inspiradas na regra ditada por essa santa, as quais enriqueceram o calendário de outros inúmeros santos.


No centro da espiritualidade de Kildare se encontra o constante apelo à misericórdia divina e à caridade para com os pobres. Com efeito, a santa aparece habitualmente representada em companhia de uma vaca, visto ser venerada como padroeira dos leiteiros e (por que não?) dos pacíficos ruminantes, fonte de precioso alimento, pois o senso prático da excelente mulher encontrara meio de saciar a fome de muitos pobres que batiam às portas do convento.

Semelhanças entre o Islamismo e o Protestantismo.


O Protestantismo e o Islamismo são dois perigos para a humanidade. Há semelhança do islamismo com o protestantismo. Muitos não sabem que o Islamismo está sempre exercendo uma influência sobre o protestantismo, e os dois têm muitas semelhanças.

No Islamismo é somente o Alcorão. No Protestantismo é somente a Bíblia.

Aos 40 anos de idade o anjo Gabriel aparece a Muhammad, ordenando que recitasse uma mensagem divina (o livro sagrado) e estas revelações continuaram por 23 anos até a morte de Muhammad no ano 632 d.C. No protestantismo as seitas surgem muitas vezes através de “revelações divinas” com doutrinas contraditórias como se Deus fosse contraditório.

A intolerância religiosa é comum no protestantismo e no islamismo.

No islamismo movidos por ódio, falso zelo, fanatismo religioso, praticam a iconoclastia, ou seja perseguição aos católicos com destruição de imagens sagradas de igrejas católicas ou não. No protestantismo, também movidos por ódio e falso zelo, muitos pastores incitam os seus fiéis a fazerem o mesmo contra a igreja Católica, como é comum se ver nas redes sociais e páginas policiais.

Em relação às imagens, é muita hipocrisia essa perseguição contra os católicos e religiões de origem africanas, haja vista que muitas igrejas evangélicas usam imagens. Fica a pergunta: por que então não se vê um protestante quebrar imagens de outras igrejas protestantes? A resposta: intolerância contra a Igreja Católica Apostólica Romana.

No islamismo, a religião é imposta aos que não são da mesma crença. Uma imposição com mortes e perseguição. No protestantismo não há diferença porque os protestantes surrupiaram sob sangue derramado, todos países ricos antes católicos. É sabido que os saqueadores sempre gananciam as coisas de maior valor de suas vítimas, nem que para isso as exterminem. Tal procedimento histórico praticado pelo protestantismo.

Há muitos outros países ricos que continuam católicos, como o Canadá, Suíça, Austrália, Itália, França, Irlanda, Bélgica, etc., que muito enganador protestante omite porque não os conseguiu surrupiar.

Todos os países ditos “protestantes e ricos”, já eram ricos e católicos antes do protestantismo ser fundado no século 16 e confiscá-los. O povo foi obrigado a “engolir” o protestantismo porque os reis e príncipes cobiçavam as terras e bens materiais doados pelos católicos à Igreja. Prova isto o fato de que as primeiras providências eram recolher ao fisco real, tudo o que da Igreja Católica poderia se converter em dinheiro. Daí veio a “riqueza” protestante. Os reais países colonizados pelos protestantes continuam pobres, miseráveis ou na semi-barbárie, são eles a África do Sul, Índia, Nigéria, Botswana, Jamaica, Bahamas, Guiana e São Vicente e Granadinas. Por que os protestantes não os enriqueceram? Os protestantes eram tão incapazes que sequer se esforçaram para evangelizar o povo destes países, parecem ter surgido apenas para implicar com a Igreja Católica. A grande Índia, por exemplo, foi abandonada por eles, e seu pobre povo continua a ser entregue aos diversos deuses pagãos. Isso sempre é omitido pelos protestantes que preferem fazer cultos arruaceiros dentro de ônibus e metrôs dos países católicos.

Vale a pena fazer um estudo sobre a inquisição protestante e esclarecer sobre a danosa e tenebrosa chegada do protestantismo ao Brasil marcado com carnificina, intolerância, vandalismo e destruição que promoveram para implantar o protestantismo.

Santa Veridiana


Veridiana nasceu em 1182, na Itália, e viveu quase toda a vida enclausurada numa minúscula cela. Pertencente a uma família nobre e rica, os Attavanti, Veridiana levou uma vida santa. Sua pessoa era tão querida que durante a vida recebeu a visita de Francisco de Assis.

Veridiana sempre utilizou a fortuna familiar em favor dos pobres. Um dos prodígios atribuídos à ela, mostra bem o tamanho de sua caridade. Consta que certa vez um dos seus tios, muito rico, deixou à seus cuidados grande parte de seus bens, que eram as colheitas de suas terras. Mesmo sendo um período de carestia, o tio nem pensava nos pobres e vendeu a colheita toda. Mas quando o comprador chegou para retirar a mercadoria nada havia no celeiro. Veridiana tinha dado tudo aos pobres.

O tio ficou furioso e ordenou a Veridiana que solucionasse o problema, já que fora a causadora dele. No dia seguinte, na hora marcada, as despensas estavam novamente cheias, e o negócio pode se concretizar. Um sinal da presença de Deus na vida da jovem italiana.

Veridiana após uma peregrinação ao túmulo de Tiago em Compostela, decidiu-se pela vida religiosa e reclusa. Para que não se afastasse da cidade, seus amigos e parentes construíram então uma pequena cela, próxima ao Oratório de Santo Antônio, onde ela viveu 34 anos de penitência e solidão. A cela possuía uma única e mínima janela, por onde ela assistia à missa e recebia suas raras visitas e refeições, também minúsculas, suficientes apenas para que não morresse de fome.

Conta-se que sua santa morte, a 01 de Fevereiro de 1242, foi anunciada pelo repicar dos sinos de Castelfiorentino, sem que ninguém os tivesse tocado. 

ORAÇÃO


Santa Veridiana, pedimos por vossa intercessão, que Deus nos dê a graça de sermos humildes e praticarmos com ardor, verdadeiros atos de caridade, engrandecendo o coração de Deus, e ajudando o próximo. Amém! Santa Veridiana rogai por nós!

domingo, 31 de janeiro de 2016

Religião não é investimento humano, diz Papa


ANGELUS

Praça São Pedro – Vaticano
Domingo, 31 de janeiro de 2016

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

A narração do Evangelho de hoje nos leva, mais uma vez, como no domingo passado, à sinagoga de Nazaré na Galiléia onde Jesus cresceu em família e é conhecido por todos. Ele, que recentemente tinha iniciado sua vida pública, agora retorna pela primeira vez apresentando-se à comunidade em dia de sábado. Lê a passagem do profeta Isaías que fala do futuro Messias e por fim declara: “cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura que acabais de ouvir ” (Lc 4,21). Os conterrâneos de Jesus, a princípio espantados e admirados, em seguida, começaram a murmurar entre eles e a dizer: porque é que este que pretende ser o Consagrado do Senhor, não repete aqui na sua cidade, os prodígios que se diz ter feito em Cafarnaum e nas aldeias vizinhas? Então Jesus diz: “Nenhum profeta é bem recebido em sua própria terra” (v. 24), e apela aos grandes profetas de outrora Elias e Eliseu, que realizam milagres em favor dos pagãos para denunciar a incredulidade de seus povos. Então, os presentes se sentem ofendidos, se levantam indignados, expulsam Jesus e querem lança-lo no precipício. Mas ele, por força de sua paz “passando pelo meio deles, continuou o seu caminho” (v. 30). Sua hora ainda não tinha chegado.

Esta passagem do evangelista Lucas não é apenas a narração de uma briga entre vizinhos, como às vezes acontece em nossos bairros, motivada pela inveja e pelo ciúme, mas destaca uma tentação à qual o homem religioso está sempre exposto – todos nós estamos expostos – e da qual devemos decisivamente nos afastarmos. E que tentação é essa? É tentação de tratar a religião como um investimento humano e, por consequência, colocar-se num “contrato” com Deus buscando os próprios interesses. Em vez disso, na verdadeira religião trata-se de acolher a revelação de um Deus que é Pai e que cuida de cada uma das suas criaturas, mesmo daquelas menores e insignificantes aos olhos dos homens. Precisamente nisto consiste o ministério profético de Jesus: em anunciar que nenhuma condição humana pode constituir motivo de exclusão – nenhuma condição humana pode ser motivo de exclusão – do coração do Pai e que o único privilégio aos olhos de Deus é o de não ter privilégios. O único privilégio aos olhos de Deus é o de não ter privilégios, de não ter padrinhos, de estar abandonados nas suas mãos.

“Hoje cumpriu-se a escritura que acabais de ouvir” (Lc 4, 21). O “hoje” proclamado por Cristo naquele dia, vale para todos os tempos; ressoa também para nós nesta praça, lembrando-nos da atualidade e da necessidade da salvação trazida por Jesus à humanidade. Deus vem ao encontro dos homens e das mulheres de todos os tempos e lugares, na situação concreta em que estes se encontram. Vem também ao nosso encontro. É sempre ele que dá o primeiro passo: vem visitar-nos com a sua misericórdia, levantar-nos da poeira dos nossos pecados, vem estender-nos a mão para tirar-nos do abismo em que o nosso orgulho nos fez cair, e nos convida a acolher a consoladora verdade do Evangelho e a caminhar pelo caminho do bem. Mas é sempre ele que vem nos encontrar, nos procurar.

Retornemos à sinagoga. Certamente naquele dia, na sinagoga de Nazaré, estava Maria, a Mãe. Podemos imaginar as batidas do seu coração, uma pequena antecipação do que vai sofrer sob a cruz, vendo Jesus, ali na sinagoga, antes admirado, depois insultado, ameaçado de morte. Em seu coração, pleno de fé, ela guardava cada coisa. Que ela nos ajude a nos converter de um deus de milagres ao o milagre de Deus, que é Jesus Cristo.

Depois do Angelus 

Cristãos devem ser missionários do Evangelho, pede Papa


JUBILEU EXTRAORDINÁRIO DA MISERICÓRDIA
PAPA FRANCISCO

AUDIÊNCIA JUBILAR
Sábado, 30 de Janeiro de 2016


Existe uma estreita ligação entre a misericórdia e a missão: a Igreja tem uma vida autêntica quando professa e proclama aos homens a misericórdia de Deus. De fato, quando recebemos uma bela notícia, quando experimentamos uma alegria, é natural que tenhamos o desejo de transmiti-la aos outros. Por isso, como aconteceu com os primeiros discípulos, o sinal concreto de que realmente encontramos Jesus é que experimentemos a alegria de querer comunica-lo a quem está ao nosso redor. Todo o cristão deve ser um Cristóforo, um portador de Cristo, pois a misericórdia que recebemos do Pai, em Cristo, não nos é dada como uma consolação privada, mas nos chama a sermos instrumentos para que outras pessoas também possam receber este dom. 

BBB: O que há de pior na TV brasileira!


Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. A nova edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.

Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo.

Impossível assistir este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros… todos na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterossexuais. O BBB é a realidade em busca do IBOPE.

Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB. Ele prometeu um “zoológico humano divertido”. Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.

Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.

Heróis?

São João Bosco


João Melquior Bosco, nasceu no dia 16 de agosto de 1815, numa família católica de humildes camponeses em Castelnuovo d'Asti, no norte da Itália, perto de Turim. Órfão de pai aos dois de idade, cresceu cercado do carinho da mãe, Margarida, e amparo dos irmãos. Recebeu uma sólida formação humana e religiosa, mas a instrução básica ficou prejudicada, pois a família precisava de sua ajuda na lida do campo.

Aos nove anos, teve um sonho que marcou a sua vida. Nossa Senhora o conduzia junto a um grupo de rapazes desordeiros que o destratava. João queria reagir, mas a Senhora lhe disse: "Não com pancadas e sim com amor. Torna-te forte, humilde e robusto. À seu tempo tudo compreenderás". Nesta ocasião decidiu dedicar sua vida a Cristo e a Mãe Maria; quis se tornar padre. Com sacrifício, ajudado pelos vizinhos e orientado pela família, entrou no seminário salesiano de Chieri, daquela diocese.

Inteligente e dedicado, João trabalhou como aprendiz de alfaiate, ferreiro, garçom, tipógrafo e assim, pôde se ordenar sacerdote, em 1841. Em meio à revolução industrial, aconselhado pelo seu diretor espiritual, padre Cafasso, desistiu de ser missionário na Índia. Ficou em Turim, dando início ao seu apostolado da educação de crianças e jovens carentes. Este "produto da era da industrialização", se tornou a matéria prima de sua Obra e vida.

Neste mesmo ano, criou o Oratório de Dom Bosco, onde os jovens recebiam instrução, formação religiosa, alimentação, tendo apoio e acompanhamento até a colocação em um emprego digno. Depois, sentiu necessidade de recolher os meninos em internatos-escola, em seguida implantou em toda a Obra as escolas profissionais, com as oficinas de alfaiate, encadernação, marcenaria, tipografia e mecânica, repostas às necessidades da época. Para mestres das oficinas, inventou um novo tipo de religioso: o coadjutor salesiano.

Em 1859, ele reuniu esse primeiro grupo de jovens educadores no Oratório, fundando a Congregação dos Salesianos. Nos anos seguintes, Dom Bosco criou o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora e os Cooperadores Salesianos. Construiu, em Turim, a basílica de Nossa Senhora Auxiliadora, e fundou sessenta casas salesianas em seis países. Abriu as missões na América Latina. Publicou as Leituras Católicas para o povo mais simples.

Dom Bosco agia rápido, acompanhou a ação do seu tempo e viveu o modo de educar, que passou à humanidade como referência de ensino chamando-o de "Sistema Preventivo de Formação". Não esqueceu do seu sonho de menino, mas, sobretudo compreendeu a missão que lhe investiu Nossa Senhora. Quando lhe recordavam tudo o que fizera, respondia com um sorriso sereno: "Eu não fiz nada. Foi Nossa Senhora quem tudo fez".


Morreu no dia 31 de janeiro de 1888. Foi beatificado em 1929 e canonizado por Pio XI em 1934. São João Bosco, foi proclamado "modelo por excelência" para sacerdotes e educadores. Ecumênico, era amigo de todos os povos, estimado em todas as religiões, amado por pobres e ricos; escreveu: "Reprovemos os erros, mas respeitemos as pessoas" e se fez , ele próprio, o exemplo perfeito desta máxima.