domingo, 13 de março de 2016

Igreja comemora três anos de pontificado do Papa Francisco

 
A Igreja Católica assinala hoje o terceiro aniversário da eleição de Jorge Mario Bergoglio como Papa, um pontificado que nos últimos meses conheceu momentos como o Sínodo sobre a Família ou a encíclica ‘Laudato si’.

As viagens internacionais e a convocação de um Jubileu extraordinário da Misericórdia foram outros pontos de destaque, a que se somaram o encontro histórico com o patriarca ortodoxo de Moscovo e a visita à sede da ONU, em Nova Iorque.

Francisco tem proposto uma mudança do paradigma econômico e financeiro internacional, como tinha deixado bem vincado na exortação ‘Evangelii Gaudium’ ou no seu discurso em Estrasburgo, perante o Parlamento Europeu, em defesa da democracia face ao poder dos mercados.

Com a encíclica 'Laudato si', Francisco abriu as fronteiras do seu discurso e colocou a Igreja Católica na liderança do movimento mundial para a defesa do ambiente, congregando à sua volta apoios das mais diversas proveniências.

O Papa tem estado próximo dos mais pobres e excluídos, na defesa de uma globalização mais plural, que respeite a identidade de todos e os excluídos, um discurso marcado pela vivência no Sul do mundo.

O primeiro pontífice da América Latina tem mostrado preocupação com a situação do Velho Continente, desejando uma ‘refundação da Europa', particularmente necessária perante as crises de refugiados e do terrorismo internacional.

O Papa tem repetido mensagens em favor da paz nas várias regiões do mundo afetadas por conflitos, assumindo a defesa dos cristãos no Médio Oriente, perseguidos pelo autoproclamado ‘Estado Islâmico’, e criticando quem justifica ataques terroristas com as suas convicções religiosas.

O cardeal Jorge Mario Bergoglio foi eleito como sucessor de Bento XVI a 13 de março de 2013, após a renúncia do agora Papa emérito; assumiu o inédito nome de Francisco e é o primeiro pontífice jesuíta na história da Igreja.

Em 36 meses, o Papa argentino visitou o Brasil, Jordânia, Israel, Palestina, Coreia do Sul, Turquia, Sri Lanka, Filipinas, Equador, Bolívia, Paraguai, Cuba e Estados Unidos da América, Quénia, Uganda, República Centro-Africana, e o México, bem como as cidades de Estrasburgo (França), onde passou pelo Parlamento Europeu e o Conselho da Europa, Tirana (Albânia) e Sarajevo (Bósnia-Herzegovina).

Realizou também dez viagens em Itália, incluindo passagens por Assis e pela ilha de Lampedusa, bem como uma homenagem no centenário no início da I Guerra Mundial, para além de outras visitas a paróquias na Diocese de Roma.

Entre os principais documentos do atual pontificado estão as encíclicas 'Laudato si', dedicada a questões ecológicas, e 'Lumen Fidei' (A luz da Fé), que recolhe reflexões de Bento XVI, bem como a exortação apostólica 'Evangelii Gaudium' (A alegria do Evangelho).

Celebremos com palavras e atos a festa do Senhor que se aproxima


Está próximo de nós o Verbo de Deus, nosso Senhor Jesus Cristo, que se fez tudo por nós, e promete estar conosco para sempre. Ele o proclama com estas palavras: Eis que eu estarei convosco todos os dias, até ao fim do mundo(Mt 28,20). E porque quis fazer-se tudo para nós, ele é o nosso pastor, sumo sacerdote, caminho e porta; e é também a nossa festa e solenidade como diz o Apóstolo: O nosso cordeiro pascal, Cristo, já está imolado (1Cor 5,7). Cristo, esperança dos homens, veio ao nosso encontro, dando novo sentido às palavras do salmista: Vós sois a minha alegria; livrai-me daqueles que me cercam (cf. Sl31,7). Esta é a verdadeira alegria, esta é a verdadeira solenidade: vermo-nos livres do mal. Para tanto, que cada um se esforce por viver em santidade e medite interiormente na paz e no temor de Deus.

Os santos, enquanto viviam neste mundo, estavam sempre alegres, como em contínua festa. Um deles, o bem-aventurado Davi, levantava-se de noite, não uma mas sete vezes, para atrair com suas preces a benevolência de Deus. Outro, o grande Moisés, exprimia a sua alegria entoando hinos e cânticos de louvor a Deus pela vitória alcançada sobre o Faraó e sobre todos os que tinham oprimido o povo hebreu. Outros ainda, dedicavam-se alegremente ao exercício contínuo do culto sagrado, como o grande Samuel e o bem-aventurado Elias. Todos eles, pelo mérito das suas obras, já alcançaram a liberdade e celebram no céu a festa eterna. Alegram-se com a lembrança da sua peregrinação terena, vivida entre as sombras do que havia de vir e, passado o tempo das figuras, contemplam agora a verdadeira realidade.

E nós, que nos preparamos para a grande solenidade, que caminho havemos de seguir? Ao aproximarem-se as festas pascais, a quem tomaremos por guia? Certamente nenhum outro, amados irmãos, senão aquele a quem chamamos nosso Senhor Jesus Cristo, e que disse: Eu sou o caminho (Jo 14,6). É ele, como diz São João, que tira o pecado do mundo (Jo 1,29); é ele que purifica nossas almas, como declara o profeta Jeremias: Parai um pouco na estrada para observar, e perguntai sobre os antigos caminhos, e qual será o melhor, para seguirdes por ele; assim ficareis mais tranquilos em vossos corações (Jr 6,16).

Outrora, era com sangue de bodes e a cinza de novilhas que se aspergiam os que estavam impuros, mas só os corpos ficavam purificados. Agora, pela graça do Verbo de Deus, alcançamos a purificação total. Se seguirmos a Cristo, poderemos sentir-nos desde já nos átrios da Jerusalém celeste e saborear de antemão as primícias daquela festa eterna. Assim fizeram os Apóstolos, que foram e continuam a ser os mestres desta graça divina, porque seguiram o Salvador; diziam eles: Nós deixamos tudo e te seguimos (Mt 19,17). Sigamos também nós o Senhor; preparemo-nos para celebrar a festa do Senhor não apenas com palavras mas também com nossos atos.


Das Cartas pascais de Santo Atanásio, bispo
(Ep.14,1-2:PG26,1419-1420)

(Séc.IV)

Se os católicos dizem que não adoram imagens, por que adoram a cruz?


Em primeiro lugar, é preciso diferenciar a cruz de Cristo (a real, ainda que esteja espalhada pelo mundo inteiro em pequenas lascas) das cruzes que vemos e tocamos.

Na celebração da Sexta-Feira Santa, de fato, há um momento litúrgico em que os fiéis vão “adorar” a cruz: ajoelham-se diante dela, com uma simples inclinação de cabeça, ou a beijam. Este gesto simboliza a adoração à cruz de Jesus, aquela na qual Ele foi pregado (Suma Teológica III, 25, 4).

O que veneramos não é o objeto, mas a verdadeira cruz de Jesus, que o objeto representa. A cruz de Jesus forma uma unidade com Ele, ao estar impregnada do seu sangue precioso. Não podemos separar Cristo da sua cruz na redenção.

É verdade que a cruz foi um instrumento de tortura, mas também é verdade que, unida ao Corpo de Cristo, ela adquire para nós uma conotação totalmente diferente. A cruz adquire um novo significado pela presença de Jesus nela.

Se não podemos separar Jesus da cruz e da obra redentora, tampouco podemos separar o cristão da cruz. Jesus nos pede que carreguemos nossa cruz, e é por isso que não se pode conceber um cristão sem cruz.

Quando a Igreja nos apresenta a cruz para veneração, o que ela nos propõe é que adoremos Jesus sofredor em sua cruz, esse mesmo Jesus no ato da sua imolação.

Adorar a cruz de Jesus é um gesto inclusive de gratidão, de agradecimento ao Senhor Jesus pelo seu amor extremo, redentor e concreto, não só a favor da humanidade em termos coletivos, mas por cada pessoa, individualmente. 

Santa Eufrásia


Santa Eufrásia foi mais ilustre pelas virtudes do que pela nobreza. Nasceu em Constantinopla, por volta de 380. Seus pais eram membros da corte imperial, mas dedicaram a vida de sua filha a Deus pois haviam convertido ao cristianismo.

A mãe de Eufrásia gastava longas horas ensinando à filho o amor a Jesus e o horror ao pecado. Tão interessada era Eufrásia que com apenas cindo anos já causava a admiração de todos.

Com a morte do pai, foi acolhida pelo imperador, que não tardou a procurar-lhe um pretendente para o casamento. Mas a mãe, que queria pureza da filha, levou-a consigo para o Egito, buscando um lugar calmo onde pudessem viver para a total dedicação a Deus. Foram acolhidas em um convento de religiosas, onde puderam cantar louvores diários ao Senhor.

Com dez anos de idade, Eufrásia manifestou a vontade de permanecer naquele convento por toda a vida. Abraçando o crucifixo exclamava: “Eu me consagro para sempre todo a vós, meu doce Jesus. Não quero outro esposo a não ser vós mesmo”. Criou então coragem e escreveu ao imperador para romper os compromissos de matrimônio.

Logo após esta decisão, Eufrásia acompanhou a morte de sua mãe, que abraçada a ela louvou a Deus pela decisão da filha.

Os dias de vida de Eufrásia converteram-se em momentos de oração e penitência, servia a todas as irmãs com humildade e nunca cansava de expressar seu amor a Jesus Cristo.

Eufrásia não comia carne, nem ovos ou óleo; raramente bebia leite e nunca provava vinho ou coisa alguma que lhe agradasse o paladar. Passava dias inteiros em jejum. Trazia o estômago vazio e alma cheia de virtudes.

Sua dedicação ao Cristo trouxe-lhe inúmero desafios no convento. Precisou enfrentar os desmandos de uma abadessa doentia e as acusações infundadas de uma companheira de convento.

Em 410 Eufrásia adormeceu em Cristo e colocou seu nome no rol dos santos. Para todos ela foi um anjo que havia descido do céu.

ORAÇÃO


Querido Deus de bondade, fizeste-nos capazes da amar e de servir. Ajudai-nos a viver esta nossa vocação, seguindo os passos de santa Eufrásia e aprendendo com ela a virtude de servir sem jamais exigir nada em troca. Isso vos pedimos em comunhão com Cristo e com o Espírito Santo.

sábado, 12 de março de 2016

Diante do Pretório de Pilatos


O Pretório de Pilatos ficou conhecido na história por ter sido o local físico onde Jesus foi condenado. O fato se deu, por volta de meio-dia, às vésperas da Páscoa dos Judeus, a maior de suas celebrações litúrgicas (cf. Jo 19,14). 

Pretório era o nome dado pelo Império Romano à residência oficial dos Pro Cônsules, governadores das províncias espalhadas pela enorme extensão territorial ao redor do Mar Mediterrâneo que os romanos chamavam de Mare Nostrum. Pretor, palavra latina que significa líder, era a mais alta patente entre os comandantes da República Romana, posteriormente, substituída pela dignidade de Cônsul.

Dizem a Sagradas Escrituras que, depois de ser julgado por autoridades religiosas dos judeus, Jesus foi apresentado à autoridade máxima do Império na Judéia que era Pôncio Pilatos, sendo acusado de ameaçador do poder imperial, porque se apresentava como rei. Incitando as multidões contra o Mestre de Nazaré, os fanáticos líderes judaicos o acusavam no campo doutrinal de se fazer filho de Deus. Porém este argumento não interessava às autoridades romanas que pouco valorizavam as religiões em suas províncias, uma vez que era um império politeísta, e para seus proveitos políticos, apenas era-lhes muito útil ter boas relações com as lideranças religiosas. Por esta razão, era necessário encontrar um motivo político para a condenação de Jesus. 

Pôncio Pilatos governou a Província da Judéia, como Praefectus, entre os anos 26 a 36 d.C. Os evangelhos não comentam sobre sua personalidade, porém historiadores da época o apresentam com pessoa de caráter forte, violento e bajulador do Imperador. Flavio José, historiador pagão, expõe tal caráter de Pilatos, afirmando que, quando entrou solenemente em Jerusalém para tomar posse de seu cargo, exibia consigo um medalhão com o rosto do Imperador, provocando a ira dos judeus que chegavam a ser fanáticos contra o uso de esculturas. Há registros históricos de uso abusivo da força no combate a sedições e revoltas de populares. Exorbitando seu poder, teria confiscado bens do templo para construir um aqueduto. Euzébio de Cesárea, primeiro historiador da igreja, afirma que no governo de Calígula, Pilatos não teria conseguido a simpatia do Imperador e que cometeu suicídio no ano 37 d.C.  

Convidados para o Sacramento da Penitência


O Sacramento da Penitência é o sacramento da conversão profunda, porque realiza, de maneira sacramental, o apelo de Jesus à conversão e o esforço de regressar à casa do Pai, do qual o pecador se afasta pelo pecado. Pode, também, ser chamado de Sacramento da Confissão, porque o penitente reconhece diante do sacerdote ser pecador e confessa os seus pecados, reconhecendo o delito e pedindo a santidade de Deus e a sua infinita misericórdia pelo perdão de seus pecados. Pode, ainda, ser chamado de Sacramento do Perdão, porque pela absolvição sacramental do sacerdote o penitente recebe da parte de Deus e da Igreja o perdão e a paz. Por fim, é chamado de Sacramento da Reconciliação, porque no ato de se confessar o pecador recebe o amor generoso do Pai e reconcilia-se com Deus, com a comunidade e com os irmãos.

Durante a experiência das “24 horas para o Senhor” pedida pelo Papa Francisco, que veio se juntar aos “mutirões de confissões” que já existem em nossas Dioceses vimos como o povo veio buscar a reconciliação e o perdão. O abraço da Igreja anunciando o Pai Misericordioso que enviou o seu Filho para nos salvar trouxe a cada um a vida nova. É a experiência do perdão e da reconciliação que transforma as vidas.

Aproximar-se do confessionário, depois de um acurado exame de consciência, é viver o apelo de Jesus à conversão e à penitência. Sim, uma conversão profunda de dentro para fora, do coração. O Catecismo da Igreja Católica no seu número 1432 ensina que “o coração do homem é pesado e endurecido. É necessário que Deus dê ao homem um coração novo (20). A conversão é, antes de mais, obra da graça de Deus, a qual faz com que os nossos corações se voltem para Ele: ‘Convertei-nos, Senhor, e seremos convertidos’ (Lm 5, 21). Deus é quem nos dá a coragem de começar de novo. É ao descobrir a grandeza do amor de Deus que o nosso coração é abalado pelo horror e pelo peso do pecado, e começa a ter receio de ofender a Deus pelo pecado e de estar separado d'Ele. O coração humano converte-se, ao olhar para Aquele a quem os nossos pecados trespassaram”.

A praxe de confessar faltas ao sacerdote já estava em vigor no Antigo Testamento. O livro do Levítico mostra vários casos em que o perdão do pecado era realizado por meio de confissão. Um caso de confissão pública: “Aquele que se tornar culpado de uma destas três coisas (recusa de testemunho, contatos impuros, juramentos levianos), confessará o pecado cometido, e o sacerdote fará por ele o rito de expiação” (Lv 5,5s).

Em outros casos a confissão era feita diretamente ao sacerdote, como em Lv 5,23-25: “Se alguém pecar recusando devolver ao próximo algo extorquido ou roubado, deverá restituir o valor ao proprietário respectivo. Depois levará ao Senhor, como sacrifício de reparação, um carneiro, sem defeito, do seu rebanho. Será avaliado segundo o valor estabelecido pelo sacerdote para um sacrifício de reparação”. 

Católicos aumentam mais rápido do que população mundial


O número de católicos aumentou com um ritmo mais rápido que o resto da população, segundo as estatísticas reveladas recentemente pela Santa Sé.

O Vaticano divulgou no último sábado que em breve estarão à venda o Anuário Pontifício 2016 e o Annuarium Statisticum Ecclesiae 2014, redigidos pelo Escritório Central de Estatísticas da Igreja que revelam, entre outras coisas, que entre 2005 e 2014 o número de católicos a nível mundial aumentou em 17,8 por cento (de 1.115 milhões a 1.272 milhões), comparado com a população mundial que aumentou em 17,3 por cento.

Segundo os dados, durante estes nove anos, os católicos cresceram em 41 por cento na África, enquanto sua população cresceu 23,8 por cento. Na Ásia, os católicos cresceram em 20 por cento, enquanto o número de habitantes só aumentou 9,6 por cento.

Na América, o aumento de fiéis foi de 11,7 por cento, frente aos 9,6 de crescimento demográfico.

Um cenário diferente é visto na Europa, onde os católicos cresceram apenas em 2 por cento, uma percentagem “ligeiramente superior ao crescimento da população”. Na Oceania, os católicos cresceram menos que a população: 15,9 por cento frente aos 18,2 por cento.

Segundo a Santa Sé, para 2014, a América reúne a maior percentagem de católicos com quase 48 por cento. Em seguida, aparece a Europa com 22,6 por cento, África com 17 por cento, Ásia com 10,9 e Oceania com 0,8.

Bispos e sacerdotes

As estatísticas indicam que entre 2005 e 2014 os bispos aumentaram 8,2 por cento, passando de 4.841 a 5.237. O maior crescimento aconteceu na Ásia, com 14,3 por cento, África com 12,9 por cento; enquanto a América registrou um aumento de 6,9 por cento, Europa 5,4 e Oceania com 4 por cento.

Durante estes nove anos, aconteceram 9.381 ordenações sacerdotais diocesanas e religiosas, passando de 406.411 a 415.792 presbíteros no total. O maior aumento ocorreu na África com 32,6 e na Ásia com 27,1 por cento. Mas na Europa e na Oceania os sacerdotes diminuíram de 8 e 1,7 por cento, respectivamente.

Aumentam diáconos e diminuem religiosos

Segundo a Santa Sé, os diáconos permanentes passaram de 33.000 em 2005 para 44.566 em 2014. Isto significa um aumento de 33,5 por cento. A grande maioria está presente na América do Norte e na Europa (97,5 por cento), mas sua presença é mínima na África e na Ásia (1,7 por cento).

Mas, registraram uma pequena redução dos religiosos professos não sacerdotes. Em 2005 eram 54.708, enquanto em 2014 a cifra era de 54.559.

No caso das religiosas professas, seu número diminuiu em 10,2 por cento durante estes nove anos. Em 2014 eram 682.729. Entretanto, enquanto na Europa e na América diminuíram em 70,8 e 63,5 por cento; na África e na Ásia aumentaram em 27,8 e 35,3 por cento, respectivamente. 

Via-Sacra: origem e finalidade


Você já deve ter se perguntado: O que significa Via-sacra? Como surgiu? Pra que serve? Dentre estas e outras indagações, iremos pincelar respostas para tais de forma rápida e objetiva. Começando a entender um pouco o significado e origem.

O que significa?

VIA-SACRA, ou, VIA CRUCIS é um exercício religioso muito usual no tempo da Quaresma, no qual medita em 14 Estações, a Via Dolorosa, ou seja, a Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Como surgiu?

Teve origem na época das Cruzadas, por volta dos séculos XI e XIII. Os fiéis que percorriam os lugares sagrados da Paixão de Cristo na Terra Santa, quiseram reproduzir no Ocidente a peregrinação feita ao longo da Via Dolorosa em Jerusalém.

Das Estações

O número de Estações ou etapas dessa caminhada foi sendo definido paulatinamente, chegando à forma atual, de quatorze estações, no século XVI. O Papa João Paulo II introduziu, em Roma, a mudança de certas cenas desse percurso não relatadas nos Evangelhos por outros quadros narrados pelos evangelistas.