Coroinha (do latim puer chori, "menino do
coro") é uma criança ou adolescente, geralmente do sexo masculino, que
auxilia os sacerdotes nas funções do altar. Em 1994, o papa João Paulo II
autorizou que meninas também servissem no Altar; A carta Redemptionis
sacramentum prevê essa circunstância. Atualmente, em algumas paróquias a função
de coroinha é estendida também às meninas.
No Brasil, confunde-se "coroinha" com
"acólito", todavia, coroinha não é um ministro instituído,
característica do acólito.
ORIGEM DO
TERMO
O termo coroinha vem da antiga celebração da missa,
em que as canções eram cantadas em coro. Ocasionalmente, alguns dos meninos do
coro eram solicitados para auxiliar os padres na celebração da missa, donde
lhes foi dado o nome coroinhas. Curiosamente, antigamente a função de coroinha
era um degrau para o sacerdócio. Os clérigos recebiam a tonsura. Como o
coroinha assim se caracterizava, recebia também uma pequena tonsura chamada
"coroa". É também uma das prováveis origens do nome. As vestes do
coroinha seguem um padrão: Ordinariamente, usam: Batina ou Túnica (de cor vermelha,
branca ou bordô), com sobrepeliz ou cota branca. O Padroeiro dos coroinhas é
São Tarcísio.
A túnica do
acólito
Todos os que servem no presbitério usam uma veste
branca, a começar pelo presidente da celebração e a acabar nos acólitos. A
veste dos bispos, dos presbíteros e dos diáconos chama-se alva, palavra que
quer dizer veste branca. À dos acólitos chama-se túnica, que é uma veste também
branca mais ajustada ao corpo do que a alva.
O acólito não veste a túnica logo na primeira vez
que exerce este serviço. É bom, primeiro, que faça o Curso para Acólitos, e
que, mesmo sem túnica, durante alguns domingos, esteja junto dos outros
companheiros que já são acólitos, e aprenda, pouco a pouco, a fazer as coisas
com eles. Quando o responsável dos acólitos entender que algum dos candidatos
está preparado para acolitar bem, informa disso o pároco e este, num domingo,
depois da homilia, chama-o, nomeia-o acólito e entrega-lhe a túnica, o cíngulo
e uma pequena cruz de madeira. A mãe do acólito ou outra pessoa sua amiga vem ajudá-lo
a vestir-se e, nesse mesmo domingo, é ele o primeiro que leva para o altar o
pão ou alguma das outras coisas que estão na credencia.
Geralmente é a mãe do acólito que lhe deve fazer a
túnica, que será cingida à cintura por um cíngulo ou cordão, também branco. A
túnica deve estar sempre muito bem lavada e passada a ferro. As túnicas dos
acólitos também podem pertencer à paróquia. Nesse caso, deverão ser de tamanhos
diferentes, para se adaptarem facilmente à altura de cada acólito.
A cor branca da túnica recorda ao acólito que ele
deve viver na graça de Deus, ser puro de coração e servir o Senhor com alegria,
dignidade e generosidade. O acólito deve aprender a atar o cíngulo e a arranjar
a túnica, para não ir com ela de qualquer maneira, porque isso é feio. Se não
sabe fazer o nó do cíngulo, peça ao senhor padre ou a outra pessoa que o
ensine.
O acólito já deve ter a túnica vestida quando o
senhor padre chega à sacristia, para poder ajudá-lo a vestir-se. Quando ele
chega, cumprimenta-o e, quando ele veste a alva, dá-lhe o cíngulo e ajuda-o a
arranjar a alva, para ficar à mesma altura, em baixo, tanto adiante como atrás.
O acólito nunca deve chegar atrasado. Isso é falta
de educação e impede que a missa comece à hora marcada. O lema do acólito é
constituído por três palavras, e todas começam por um "A": Amigo,
Asseado, Atento. O acólito é amigo de todos mas particularmente do seu pároco,
é asseado desde a ponta dos cabelos ao bico dos pés, e está sempre atento ao
que é preciso fazer. E é Pontual.