O Movimento Legislação e Vida apresenta esta CARTA ABERTA AOS BISPOS DO BRASIL, com o objetivo de que os bispos do Brasil se posicionem sobre a influência do Partido dos Trabalhadores na sociedade brasileira, e também no seio da Igreja (especialmente através da Teologia da Libertação), partido este de ideário revolucionário marxista e socialista, que vem buscando, desde que assumiu o governo federal, implantar uma agenda anticristã (agenda abortista e de gênero, entre outros), e que os católicos esperam da Igreja uma voz profética na denúncia desta agenda antivida e antifamília, que contradiz a doutrina social da Igreja. Faz-se necessária uma posição da Igreja, nesse sentido, para melhor orientar o povo católico sobre os danos sociais que tal Partido tem ocasionado, e que os fatos da atualidade tem evidenciado.
A TODOS OS BISPOS DO BRASIL
Em meio à grave crise política, econômica, institucional e, acima de tudo profundamente moral, nós católicos recorremos a cada membro do episcopado brasileiro, para que em cada Diocese haja uma posição clara e firme em relação aos graves danos que o Partido dos Trabalhadores (PT) causou à Igreja Católica e à nação brasileira nestas últimas décadas, especialmente nos últimos treze anos à frente do governo. Um partido que chegou aonde chegou com a conivência, a cumplicidade, a omissão (e até o favorecimento) de muitos bispos, seduzidos pela retórica do populismo e pela demagogia.
Desde o início, era preciso ter havido coragem para denunciar o PT como um partido revolucionário, de ideário socialista, aliado de governos comunistas e ditatoriais (especialmente Cuba), que emergiu com a bandeira da ética para chegar ao poder e depois dilapidar o estado brasileiro, aparelhando as instituições e implementando a agenda anti-vida e anti-família das fundações internacionais, a agenda abortista, etc. E tudo isso com a complacência do clero progressista da CNBB, e através de ONGs e pastorais atuando no seio da igreja, dos teólogos da libertação, e de toda sorte de infiltrados.
Faltou coragem a muitos bispos do Brasil, firmeza, e fidelidade ao Magistério: ao não alertarem os fiéis do risco de excomunhão — e do risco à própria salvação — aos que apoiavam o PT (Catecismo, n. 2246: "Faz parte da missão da Igreja emitir o seu juízo moral também sobre as realidades que dizem respeito à ordem política, quando o exijam os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas"); ao não denunciarem o projeto de poder totalitário do Foro de São Paulo (que Lula fundou e implantou com Fidel Castro); e, ainda, ao não rejeitarem o projeto utópico da Pátria Grande socialista sendo construído pela UNASUL com a simpatia e apoio de vários bispos.