domingo, 22 de fevereiro de 2015

A Rede Globo e o Espiritismo


A Rede Globo investe pesado na difusão do espiritismo em sua programação. Na teledramaturgia da emissora as figuras do mundo católico como padres, freiras e devotos são apresentados de forma esteriotipada e ridicularizada, bem diferente da retratação dos personagens espíritas.

Em dias que se fala tanto contra o preconceito, poderíamos nos perguntar o porquê do preconceito contra a Igreja Católica e de seus membros à emissora carioca. Por que favorecer o espiritismo e ridicularizar, algumas vezes, personagens do mundo cristão?  O pior de tudo é a confusão  – talvez com um propósito – que fazem acerca do tema, pretendendo associar o espiritismo à fé católica, levando ao público a ideia de que se trate de duas realidades conciliáveis, quando não o são.

As manchetes sobre a próxima novela espírita da globo fazem questão de explicitar que a autora é católica. Denominam essa vertente de espiritismo cristão. A Igreja Católica não reconhece tal ligação e não permite ao católico frequentar sessões mediúnicas ou ter como fonte de doutrinamento a filosofia espírita. Quem queira assim agir que o faça sem a alcunha de católico, isto é uma opção, entanto, reafirmando o pensamento, para quem escolheu ser católico não lhe é permitido um adendo religioso.

A investida da emissora na divulgação do espiritismo  não é ocasional ou sazonal, parece fazer parte da ideologia do grupo, dada a  frequência que aparecem na programação, no decorrer dos anos. A Sra. Lily Marinho, viúva de Roberto Marinho, se diz católica, mas desde a década de 60 é espírita.
Lily Marinho, espírita,
viúva de Roberto marinho.
Da. Lily é respeitada entre os espíritas pelo seu trabalho de promoção da doutrina. Em  2008 recebeu a comenda Allan Kardec pelos seus préstimos trabalhos na promoção do espiritismo, da Academia espírita de letras, em sessão solene, na Assembléia Legislativa de Goiás.

À revista Veja, edição 1904,2005, a viúva do presidente das organizações Globo revelou seu ritual diário. “enche um copo de água e o coloca ao lado do retrato do marido, na cabeceira da cama. De manhã, joga fora a água. ‘Dizem que tudo de ruim fica concentrado ali’, diz Lily”. Prossegue a matéria sobre Lily Marinho e sua relaçao próxima com o espiritismo, “Leu Allan Kardec, foi a centros espíritas, visitou Chico Xavier”. Isto desde a década de 60.

Junto à matrona Marinho uma quantidade expressiva de diretores, produtores e artistas em geral são adeptos do espiritismo e produzem o material que chega até nossas casas via concessão pública. Somente em 2010 foi produzido um filme sobre Chico Xavier (Globo Filmes), uma novela estreará em breve e ainda no primiero semestre irá ao ar uma série abordando (positivamente) o espiritismo.

Neste domingo, o Fantástico exibe uma sessão mediúnica completa e psicografa diante da câmera, feita pelo médium Divaldo Franco e considerado por muitos o sucessor de Chico Xavier.

Como católicos precisamos dar uma resposta à proposta da emissora.  Não podemos ser católicos e espíritas. A atitude mais sensata é não assistir e nem dar ‘ibope’ aos programas. Também temos a missão de esclarecer às pessoas que são católicas sobre esta realidade. Deixem que os espíritas assistam, afinal, é um tema importante para eles, não para nós.

Devemos também cobrar da emissora sobre sua postura de esteriotipar os personagens católicos ridicularizando-os.

Alguns canais de comunicação com a emissora:

Central de atendimento 

Por e-mail (é preciso cadastrar-se)

Por telefone: 400 22 884 (opção 3).
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Por Vanderlúcio Souza
Título original: Globo Espírita
OBS: As partes em itálico são alterações ou acréscimos feitos por nós para adaptação do texto.
Fonte: O Povo Online/Ancoradouro

Um comentário:

  1. Numa obra cinematográfica bem-feita tudo parece lindo e correto. Já vi filmes de evangélicos sobre o arrebatamento, fé que não compartilho da maneira em que interpretam... mas, no filme era bacana, e, lindo. O mal é que as fantasias que compõem esta fé são difíceis de acreditar, impossíveis eu diria de serem verdadeiros... mas, na fantasia cinematográfica, reais e gostosos.

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