quarta-feira, 6 de abril de 2016

Bispos apoiam proibição total do aborto na Polônia

 
A Conferência Episcopal da Polônia (CEP) expressou seu apoio ao movimento pró-vida que pede a proibição total do aborto neste país europeu, prática permitida atualmente nos casos de má formação do feto, de violação ou quando a mãe corre perigo de vida.

A lei que permite o aborto nestes três casos é de 1993. Entretanto, recentemente foi apresentado ao Parlamento uma iniciativa de lei das associações pró-vida, com o apoio do governo do Partido Nacional-Conservador Direito e Justiça, do presidente Andrzej Duda.
 
Esta iniciativa gerou o rechaço de setores abortistas, que marcharam no domingo, recebendo o grande apoio da imprensa local.

Papa: "Misericórdia de Deus cancela miséria humana".


CATEQUESE
Praça São Pedro – Vaticano
Quarta-feira, 6 de abril de 2016

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Depois de ter refletido sobre a misericórdia de Deus no Antigo Testamento, hoje começamos a meditar sobre como o próprio Jesus a levou a seu cumprimento. Uma misericórdia que Ele expressou, realizou e comunicou sempre, em todo momento da sua vida terrena. Encontrando as multidões, anunciando o Evangelho, curando os doentes, aproximando-se dos últimos, perdoando os pecadores, Jesus torna visível um amor aberto a todos: ninguém excluído! Aberto a todos sem limites. Um amor puro, gratuito, absoluto. Um amor que alcança o seu ápice no sacrifício da cruz. Sim, o Evangelho é realmente o “Evangelho da Misericórdia”, porque Jesus é a Misericórdia!

Todos os quatro Evangelhos atestam que Jesus, antes de começar o seu ministério, quis receber o batismo de João Batista (Mt 3, 13-17; Mc 1, 9-11; Lc 3, 21-22; Jo 1, 29-34). Este acontecimento imprime uma orientação decisiva a toda a missão de Cristo. De fato, Ele não se apresentou ao mundo no esplendor do tempo: podia fazê-lo. Não se fez anunciar ao som da trombeta: podia fazê-lo. E nem mesmo veio nas vestes de um juiz: podia fazê-lo. Em vez disso, depois de trinta anos de vida escondida em Nazaré, Jesus foi ao rio Jordão, junto a tanta gente do seu povo, e se colocou em fila com os pecadores. Não teve vergonha: estava ali com todos, com os pecadores, para fazer-se batizar. Portanto, desde o início do seu ministério, Ele se manifestou como o Messias que assume a condição humana, movido pela solidariedade e pela compaixão. Como Ele mesmo afirma na sinagoga de Nazaré, identificando-se com a profecia de Isaías: “O Espírito do Senhor está sobre mim, por isso me consagrou com unção e me enviou para levar aos povos o anúncio, para proclamar aos prisioneiros a libertação e aos cegos a vista; para remeter em liberdade os oprimidos, para proclamar o ano da graça do Senhor” (Lc 4, 18-19). Tudo o que Jesus realizou depois do batismo foi realizado pelo programa inicial: levar a todos o amor de Deus que salva. Jesus não levou o ódio, não levou a inimizade: levou-nos o amor! Um amor grande, um coração aberto para todos, para todos nós! Um amor que salva!

Ele se fez próximo aos últimos, comunicando a eles a misericórdia de Deus que é perdão, alegria e vida nova. Jesus, o Filho enviado pelo Pai, é realmente o início do tempo da misericórdia para toda a humanidade! Quantos estavam presentes às margens do Jordão não entenderam logo a extensão do gesto de Jesus. O próprio João Batista se surpreendeu com sua decisão (cfr Mt 3, 14). Mas o Pai celeste não! Ele fez ouvir a sua voz do alto: “Tu és o meu Filho muito amado; em ti ponho minha afeição” (Mc 1, 11). De tal modo, o Pai confirma a vida que o Filho assumiu como Messias, enquanto desceu sobre Ele como uma pomba o Espírito Santo. Assim o coração de Jesus bate, por assim dizer, em uníssono com o coração do Pai e do Espírito, mostrando a todos os homens que a salvação é fruto da misericórdia de Deus.

Cristo vivo na Sua Igreja


É indubitável, caríssimos, que o Filho de Deus Se uniu à natureza humana tão intimamente que não só nesse homem, que é o Primogênito de toda a criatura, mas também em todos os seus santos, está o mesmo Cristo. E como a Cabeça não se pode separar dos membros, também os membros não se podem separar da Cabeça. E se é certo que não é próprio desta vida, mas da eterna, que Deus seja tudo em todos, também é verdade que, já desde agora, Ele habita inseparavelmente no seu templo, que é a Igreja, segundo a sua promessa: Eu estou convosco todos os dias até ao fim dos tempos. Portanto, tudo quanto o Filho de Deus fez e ensinou para a reconciliação do mundo, podemos reconhecê-lo não só na história do passado, mas senti-lo também na eficácia do que Ele opera no presente.

É Ele que, tendo nascido pelo poder do Espírito Santo de Mãe Virgem, por ação do mesmo Espírito fecunda a sua Igreja imaculada, para gerar pelo Batismo uma inumerável multidão de filhos de Deus. Destes se diz: Não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas nasceram de Deus.

É n’Ele que foi abençoada a descendência de Abraão por meio da adoção filial de todos os povos do mundo; e o santo Patriarca torna-se pai das nações, quando, pela fé e não pela carne, lhe nascem os filhos da promessa.

É Ele que, sem excluir povo algum e reunindo todas as nações que há debaixo do céu, forma de tão numerosas ovelhas um só rebanho santo e todos os dias cumpre o que prometera, ao dizer: Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil; é necessário que Eu as traga também e ouvirão a minha voz e haverá um só rebanho e um só pastor. E embora tenha dito a São Pedro como chefe [dos Apóstolos]: Apascenta as minhas ovelhas, é Ele o único Senhor que orienta o ministério de todos os Pastores.

É Ele que alimenta os que se aproximam desta Pedra, com pastos tão abundantes e frescos, que inúmeras ovelhas, fortalecidas pela generosidade do seu amor, não hesitam em entregar-se à morte pelo seu Pastor, como Ele, o Bom Pastor, deu a vida pelas suas ovelhas. Não é só a gloriosa fortaleza dos mártires que participa na sua paixão, mas a própria regeneração batismal de todos aqueles que renascem pela fé. Deste modo se celebra, segundo a Lei, a Páscoa do Senhor nos ázimos da pureza e da verdade: rejeitado o fermento da antiga malícia, é do mesmo Senhor que a nova criatura se inebria e alimenta.

A nossa participação no Corpo e Sangue do Senhor não tem outro efeito senão transformar-nos naquilo que recebemos, e revestir-nos em tudo, no corpo e no espírito, d’Aquele em quem morremos, em quem fomos sepultados e em quem ressuscitámos.



Dos Sermões de São Leão Magno, papa
(Sermão 12 da Paixão, 3, 6-7: PL 54, 355-357) (Sec. V)

A verdadeira história das "Assembleias de Deus" protestantes pentecostais, e suas divisões!


Temos de lembrar que todas as igrejas pentecostais nasceram de uma divisão. No caso da Assembleia de Deus a divisão foi [mais] desonesta [ainda].

Sua origem é uma origem cheia de erros.

Tinham mais intenção de "pregar" aos batistas que aos incrédulos. Por onde passavam deixavam um rasto de divisões e mágoas dentro das igrejas de Cristo.

Seria isso correto?

A Assembleia de Deus é a mãe e avó de todas as igrejas pentecostais no Brasil (com exceção da Cristã do Brasil). Ela é mãe da Quadrangular, Brasil Para Cristo, Deus é Amor, Só o Senhor é Deus, Casa da Benção e aí a fora.

Estas igrejas, por sua vez, são mães de outras igrejas como a IURD, Vida Nova, Internacional da Graça entre muitas outras consideradas neopentecostais. 

AS ETAPAS DE UM NEO-CONVERTIDO NO PROTESTANTISMO


1)-JÚBILO: Está empolgado com a experiência com Deus: Tudo nesta fase é : Ôôôô  Glória!Aleluia!!!!!

2)-EXALTAÇÃO: Está extasiado e impressionado com a atenção e tratamento VIP que não recebia quando estava em outra denominação.Participa ativamente de tudo, sendo fiel dizimista.Sua preocupação maior é : O que podem me oferecer ? E não o que poço oferecer, ou seja, está mais interessado em receber do que dar.

3)-CHOQUE: Fica escandalizado com os Contra-testemunhos e escândalos de pastores e membros da atual denominação a qual está participando, e ver que não tem muita diferença da outra de onde veio.

4)- FRUSTRAÇÃO: Percebe também as suas próprias fraquezas e quedas, mas cobra mais dos outros que de si mesmo – Tudo isto vai gerando uma frustração e diminuindo aquele encanto e fervor inicial.

5)-AFLIÇÃO: Começa a estudar e conhecer melhor a origem da denominação a qual está freqüentando e ver que ela surgiu de divisões interesseiras – Tenta ocultar mas está aflito e precisa tomar uma decisão.

6)- DESLIGAMENTO: Começa a se convencer que não precisa de denominação alguma para ser salvo (Cristo sim, Igreja Não!!!), e lentamente vai deixando de frequentar a denominação e cortando laços com seus membros. Volta a vida de antes, apenas Crendo em Deus. 

São Marcelino de Cartago


São Marcelino era um alto funcionário do Império Romano no século quinto, muito amigo de Santo Agostinho. Inclusive, algumas obras escritas pelo grande teólogo bispo Agostinho, partiram de consultas feitas por Marcelino.

Vivia em Cartago, onde acumulava dois cargos: tabelião e tribuno. Bom pai de família e homem de notável honradez, Marcelino era conhecido pela sua bondade, sendo estimado por todos. Era muito religioso, reconhecido realmente como homem de muita fé e dedicação à Igreja, mas acabou sendo acusado por hereges donatistas.

O bispo Donato considerava inválido os sacramentos ministrados por religiosos em pecado. Ele defendia que os sacramentos só podiam ser ministrados por santos, e não por pecadores. Os seguidores do bispo Donato, portanto, se tornaram os donatistas e a Igreja se dividiu.

Quando Marcelino se opôs ao movimento donatista foi denunciado e caluniado como cúmplice do usurpador Heracliano e condenado à morte. Apenas um ano depois da execução da pena é que o erro da justiça romana foi reconhecido pelo próprio imperador Honório. Assim, a acusação foi anulada e a Igreja passou a reverenciar São Marcelino como mártir.

Seus últimos minutos de vida foram relatados por São Dâmaso, o qual afirma que, quando menino, ouviu do próprio carrasco o relato da morte dos dois mártires: “O perseguidor furioso ordenara que lhe fosse cortada a cabeça no meio de um bosque, para que ninguém soubesse onde estava o corpo. Esta é a história de seu triunfo”.  


Deus eterno e todo-poderoso, quiseste que São Marcelino governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

terça-feira, 5 de abril de 2016

Absurdo: Lúficer na TV, só que inofensivo

 
E se Lúcifer também tivesse um lado bonzinho? Na nova série da Fox, que estreou no dia 25 de janeiro de 2016, o telespectador é levado a acreditar em um diabo que tirou férias do inferno. Sem os tradicionais chifres e caudas, em Lúcifer, o inimigo de Deus é apresentado como um galã sedutor e inteligente – os ingredientes necessários para atrair audiência, principalmente a feminina.

Lúcifer repete uma fórmula aparentemente já consagrada na dramaturgia americana: a exaltação dos vilões. Com uma dose de ironia e sagacidade, os pilantras da vez têm agradado mais ao público que os mocinhos, habitualmente apresentados como figuras ingênuas e frágeis. Até a Disney cedeu à tentação do mal. Na nova versão de A Bela Adormecida, por exemplo, a bruxa Malévola (que dá nome ao filme) é retratada como heroína e as três fadas não passam de velhas atrapalhadas e burras.

Mas não é só nos Estados Unidos que as coisas estão assim. No Brasil, as redes sociais vibram a cada nova maldade ou frase impiedosa dita pelos antagonistas das principais novelas do país. Apesar do sucesso, há quem enxergue nisso tudo um problema grave. “O universo que as novelas abordam no meu modo de ver é um tanto quanto doentio demais, há muita glamourização do vilão, da maldade”, criticou recentemente José Mayer, ele mesmo um conhecido ator global.

De fato, a dramaturgia tem o poder de ditar pensamentos, hábitos, maneiras de se vestir e de se comportar. É assim desde as tragédias gregas. E embora muitos insistam na chamada separação entre o “real e o fictício”, a verdade é que essa distinção nem sempre acontece. Mais: o número de pessoas que tende a reproduzir o que vê na televisão é muito maior que o das que dizem fazer o tal discernimento. Prova disso é o mercado publicitário. As grandes marcas não hesitam em pagar cachês milionários para terem os artistas desses seriados em suas propagandas.

Homilética: 3º Domingo da Páscoa - Ano C: "A criação inteira louva o Cordeiro que esteve morto e agora vive".



Hoje, a Palavra de Deus nos apresenta o testemunho de Pedro em Cristo ressuscitado, diante do Sinédrio.

Proibido de dar testemunho de Jesus ressuscitado, Pedro repete novamente, com toda a franqueza, o anúncio da Ressurreição: “O Deus de nossos pais ressuscitou Jesus, a quem vós matastes, pregando-O numa Cruz” (At 5,30). Acaba de sair da prisão com os outros apóstolos, sabe que poderá ter que enfrentar piores dificuldades; mas não tem medo porque colocou já toda a sua confiança no Ressuscitado e compreendeu que tem de seguí-Lo nas tribulações. As suas palavras são reforçadas com uma notável afirmação: “Somos testemunhas destes fatos, nós e o Espírito Santo, que Deus concedeu àqueles que lhe obedecem” (At 5,32). É como se afirmasse que o Espírito Santo fala pela boca daqueles que, obedecendo a Deus, pregam o Evangelho enfrentando todos os riscos. Para os Apóstolos, este risco converte-se imediatamente em realidade ao serem submetidos à flagelação, mas tudo suportou com alegria, “por terem sido considerados dignos de injúrias, por causa do nome de Jesus” (At 5,41). “Pedro e os outros apóstolos responderam: “É preciso obedecer a Deus, antes que aos homens” (At 5,29). É este o testemunho que Jesus espera de cada um de nós, um testemunho livre de respeitos humanos e também do medo aos riscos e perigos. A fé intrépida dos que creem convence o mundo, mais do que qualquer outra apologia.

O Evangelho (Jo 21, 1-19) narra a terceira aparição de Cristo ressuscitado aos apóstolos. Trata-se de uma aparição marcada por gestos de carinho e ternura, mas também de envio, de missão: a pesca milagrosa, a refeição preparada pelo próprio Ressuscitado e a entrega do primado a Pedro. Dá para perceber que a missão terrena de Jesus terminou! O ANÚNCIO do Evangelho, agora, é missão dos discípulos; são os discípulos que espalharão a Boa-Nova pelos caminhos da humanidade.

Aquele discípulo que Jesus amava percebeu e disse: “É o Senhor!” (Jo 21,7). Além dessa vez, a palavra “Senhor” aparece cinco vezes mais no Evangelho de hoje. Esta palavra nos lembra do nome de Deus no Antigo Testamento. O livro do Êxodo nos relata que Deus apareceu a Moisés e lhe disse: “EU SOU AQUELE QUE SOU” (Ex 3,14). Deus é!

Deus é! Ao contrário, a criatura não é! Apresenta-se assim à nossa inteligência cristã uma doutrina básica, uma distinção de primeira ordem: Deus é, a criatura não é. Deus é tudo, nós não somos nada! Deus é criador, nós somos criaturas e, por tanto, a nossa existência depende totalmente dele. É muito sadio saber quem somos, dessa maneira não iremos por aí vangloriando-nos, cheios de soberba e vaidade. É verdade: nós não somos! Somente depois, num segundo momento, podemos afirmar: e o que somos vem de Deus! A nossa dependência de Deus é tal que se por algum momento ele deixasse de pensar em nós e de nos amar, deixaríamos de existir imediatamente. Isso é muito importante: Deus não me ama porque eu sou bom, mas eu sou bom e eu posso ser melhor porque Deus me ama, a minha existência e tudo o que eu tenho depende radicalmente do amor de Deus. Aquele que permanece no mais além se fez presente no mais aquém.

Ele é o Senhor! São João o reconheceu e avisou a Pedro. Depois dessa afirmação, a atitude dos discípulos vai mudando: Pedro se oculta, os discípulos se calam e não ousam perguntar nada a Jesus, ao mesmo tempo a confiança deles no Senhor vai aumentando. Quando nós tivermos mais consciência do senhorio de Deus nas nossas vidas, quando reconhecermos a transcendência de Deus, quando percebermos que ele nos ama com amor eterno, a nossa atitude também será outra. A força do Ressuscitado está se manifestando durante esses dias na Igreja. É uma realidade! Observe um pouco ao seu redor e verá na vida dos seus irmãos as maravilhas da graça. Mas, é verdade, para ver essas coisas, é preciso amar a Deus. Você percebeu que somente S. João, esse discípulo apaixonado por Deus, percebeu que era o Senhor? Como não reconhecer a Deus no nosso quotidiano se nós o amamos? Como não viver em sua presença se tudo o que existe nos fala dele? Meu Deus do céu, como ainda somos cegos! Vivemos frequentemente como se Deus não existisse. Estou pensando em tantos cristãos que muitas vezes atuam como se Deus não os visse, como se Deus não se importasse com eles, como se pudessem fugir da sua face adorável.

É o Senhor! Nós o temos também, e principalmente, no Sacramento da Eucaristia. Jesus é Deus, o Criador, o Senhor. Quando os sacerdotes e os leigos perceberem de verdade que é o Senhor, muita coisa mudará: as nossas celebrações eucarísticas estarão repletas desse sentimento de presença de Deus, de transcendência de Deus, e da sua proximidade amorosa. Quando isso acontecer, as paróquias serão lugares de adoração de Jesus na Eucaristia, de silencio, de respeito. Quando percebermos de verdade que Jesus está presente na Eucaristia verdadeiramente, realmente e substancialmente com o seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade, participaremos da Santa Missa e da Adoração eucarística cuidando também dos detalhes do culto católico, não por escrúpulo, mas por amor: não teremos problema nenhum em adornar dignamente as nossas igrejas, em dourar ou pratear os cálices utilizados na celebração eucarística, em dar ao Senhor um sacrário fisicamente digno dele, em comportar-nos com a “urbanidade da piedade” sabendo que somos filhos amados de Deus e que, por tanto, podemos aproximar-nos com confiança do trono da graça. É o Senhor!

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUCMG) promove a Ideologia de Gênero Radical

 
A Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUCMG) realiza nesta cidade um ciclo de debates do Grupo Interdisciplinar de Pesquisas Feministas que promovem abertamente a ideologia de gênero em uma de suas versões mais radicais.

O 3º Ciclo de Debates do Grupo Interdisciplinar de Pesquisas Feministas da PUCMG aborda o tema "feminismo descolonial", e a abertura da conferência está a cargo de Rita Laura Segato, Ph.D. em antropologia pela Universidade de Brasília (UNB), uma militante abertamente a favor do aborto e contra o que ela chama de "heterossexualidade forçada".

A doutora Segato participou em 2010 de um seminário internacional sobre o Senado brasileiro para assegurar que a criminalização do aborto era uma forma de "violação dos direitos humanos das mulheres", e isto numa altura em que o governo socialista do Partido dos Trabalhadores (PT) buscava, de todos os meios, descriminalizar o aborto no país. a tentativa falhou e custou-lhe perder o primeiro turno da eleição de Dilma Rousseff.

Doutora Segato também é promotora e signatária de um manifesto que defende a aprovação do projeto de lei nº 882/15 que legaliza o assassinato de nascituros, porque "é necessário o direito ao aborto para garantir a integridade física e mental das mulheres [...] e que como cidadãos de pleno direito, decidir de forma autônoma sobre seus próprios corpos".

A professora da UnB, como antropóloga, é uma dos expoentes principais no Brasil do "feminismo descolonial", de forma que, entre outras coisas, valorizar a heterossexualidade como um fator natural e universal é uma forma de "colonização" contra o qual devemos lutar pois gera "violência".

O feminismo descolonizado é uma das versões mais radicais do feminismo pois incorpora a bagagem de estudos marxistas iberoamericanos sobre a "colonização ibérica" e o feminismo "de gênero". O resultado é um feminismo "vermelho", que considera a família natural, a complementaridade do homem e da mulher e a vinda dos filhos, por exemplo, são instrumentos de poder a serviço do sistema capitalista moderno.

A principal ideóloga desta vertente é a argentina Maria Lugones, que escreveu o termo. Para ela, a luta contra o tal sistema capitalista, patriarcal e opressor, herdado da conquista ibérica da América Latina, começa por "desconstruir a heteronormatividade", tecendo novas formas de convivência e estrutura social (leia "formas de família") e segue por revalidar a "sabedoria" pré-moderna dos povos "originários" da região.