A Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUCMG) realiza nesta cidade um ciclo de debates do Grupo Interdisciplinar de Pesquisas Feministas que promovem abertamente a ideologia de gênero em uma de suas versões mais radicais.
O 3º Ciclo de Debates do Grupo Interdisciplinar de Pesquisas Feministas da PUCMG aborda o tema "feminismo descolonial", e a abertura da conferência está a cargo de Rita Laura Segato, Ph.D. em antropologia pela Universidade de Brasília (UNB), uma militante abertamente a favor do aborto e contra o que ela chama de "heterossexualidade forçada".
A doutora Segato participou em 2010 de um seminário internacional sobre o Senado brasileiro para assegurar que a criminalização do aborto era uma forma de "violação dos direitos humanos das mulheres", e isto numa altura em que o governo socialista do Partido dos Trabalhadores (PT) buscava, de todos os meios, descriminalizar o aborto no país. a tentativa falhou e custou-lhe perder o primeiro turno da eleição de Dilma Rousseff.
Doutora Segato também é promotora e signatária de um manifesto que defende a aprovação do projeto de lei nº 882/15 que legaliza o assassinato de nascituros, porque "é necessário o direito ao aborto para garantir a integridade física e mental das mulheres [...] e que como cidadãos de pleno direito, decidir de forma autônoma sobre seus próprios corpos".
A professora da UnB, como antropóloga, é uma dos expoentes principais no Brasil do "feminismo descolonial", de forma que, entre outras coisas, valorizar a heterossexualidade como um fator natural e universal é uma forma de "colonização" contra o qual devemos lutar pois gera "violência".
O feminismo descolonizado é uma das versões mais radicais do feminismo pois incorpora a bagagem de estudos marxistas iberoamericanos sobre a "colonização ibérica" e o feminismo "de gênero". O resultado é um feminismo "vermelho", que considera a família natural, a complementaridade do homem e da mulher e a vinda dos filhos, por exemplo, são instrumentos de poder a serviço do sistema capitalista moderno.
A principal ideóloga desta vertente é a argentina Maria Lugones, que escreveu o termo. Para ela, a luta contra o tal sistema capitalista, patriarcal e opressor, herdado da conquista ibérica da América Latina, começa por "desconstruir a heteronormatividade", tecendo novas formas de convivência e estrutura social (leia "formas de família") e segue por revalidar a "sabedoria" pré-moderna dos povos "originários" da região.
Ninguém que se opõe à ideologia de gêneroO 3º Ciclo de Debates do Grupo Interdisciplinar de Pesquisas Feministas da PUCMG aborda o tema "feminismo descolonial", e a abertura da conferência está a cargo de Rita Laura Segato, Ph.D. em antropologia pela Universidade de Brasília (UNB), uma militante abertamente a favor do aborto e contra o que ela chama de "heterossexualidade forçada".
A doutora Segato participou em 2010 de um seminário internacional sobre o Senado brasileiro para assegurar que a criminalização do aborto era uma forma de "violação dos direitos humanos das mulheres", e isto numa altura em que o governo socialista do Partido dos Trabalhadores (PT) buscava, de todos os meios, descriminalizar o aborto no país. a tentativa falhou e custou-lhe perder o primeiro turno da eleição de Dilma Rousseff.
Doutora Segato também é promotora e signatária de um manifesto que defende a aprovação do projeto de lei nº 882/15 que legaliza o assassinato de nascituros, porque "é necessário o direito ao aborto para garantir a integridade física e mental das mulheres [...] e que como cidadãos de pleno direito, decidir de forma autônoma sobre seus próprios corpos".
A professora da UnB, como antropóloga, é uma dos expoentes principais no Brasil do "feminismo descolonial", de forma que, entre outras coisas, valorizar a heterossexualidade como um fator natural e universal é uma forma de "colonização" contra o qual devemos lutar pois gera "violência".
O feminismo descolonizado é uma das versões mais radicais do feminismo pois incorpora a bagagem de estudos marxistas iberoamericanos sobre a "colonização ibérica" e o feminismo "de gênero". O resultado é um feminismo "vermelho", que considera a família natural, a complementaridade do homem e da mulher e a vinda dos filhos, por exemplo, são instrumentos de poder a serviço do sistema capitalista moderno.
A principal ideóloga desta vertente é a argentina Maria Lugones, que escreveu o termo. Para ela, a luta contra o tal sistema capitalista, patriarcal e opressor, herdado da conquista ibérica da América Latina, começa por "desconstruir a heteronormatividade", tecendo novas formas de convivência e estrutura social (leia "formas de família") e segue por revalidar a "sabedoria" pré-moderna dos povos "originários" da região.
A série de debates organizados na Universidade Católica, não tem qualquer convidado que possa fazer um contraponto à "perspectiva de gênero" que será apresentada. Os 22 expositores anunciados na divulgação do evento, desenvolvido em suas linhas de estudo acadêmicos, abraçam a ideologia de gênero.
De fato, pelo menos dois dos oradores, trabalham implementando a ideologia de gênero no sistema de ensino público da cidade de Belo Horizonte, que atende especialmente a crianças de 0 a 14 anos.
Cláudia Caldeira Soares e Magner Miranda de Souza, por exemplo, coordenam o Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual da Secretaria de Educação do Município de Belo Horizonte, muito ativos através da formação de professores da rede municipal e de propostas de intervenção pedagógica. Ambos estarão sobre a mesa de "debates" chamada de "cruzamento de gênero na literatura infantil".
A maior Pontifícia Universidade Católica
A Universidade Católica de Minas Gerais é administrada pela Arquidiocese de Belo Horizonte, seu reitor é o bspo auxiliar dom Joaquim Mol. O prelado era até recentemente presidente da Comissão Episcopal para a Educação e Cultura da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e membro do Pontifício Conselho para a Cultura desde 2014, e é também integrante do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) do governo federal. A presidente socialista Dilma Rousseff o nomeou pessoalmente.
De acordo com informações divulgadas pela própria universidade, a PUCMG é reconhecida pela Congregação para a Educação Católica da Santa Sé como a maior universidade católica do mundo. Tem mais de 63 mil estudantes, um corpo administrativo de ais de 4 mil pessoas, mais da metade são professores, e oferece 105 cursos de graduação e 286 de pós-graduação lato sensu e 27 mestrados e doutorados.
O Núcleo interdisciplinar de Pesquisas Feministas, foi fundado em 2013 no programa de pós-graduação em Ciências da Religião e funciona no departamento de filosofia da universidade. Seu objetivo explícito é investigar os fenômenos sociais a partir das perspectivas "feministas e de gênero".
O Papa Francisco já condenou claramente e várias vezes a ideologia de gênero durante o seu pontificado e a considerou "um erro que causa muita confusão" e um instrumento de "colonização ideológica" que sofrem as famílias, exatamente o contrário do que defende o "feminismo descolonial".
A existência de um núcleo de estudos como este, com estes objetivos, parece estar em conflito com a perspectiva do Papa e, sobretudo, com a Constituição Apostólica Ex Corde Ecclesiae, que regula o funcionamento das universidades que se denominam católicas, especialmente se são pontifícias.
De acordo com o documento, publicado pelo Papa João Paulo II em 1990, tais instituições de ensino devem ter algumas características essenciais, entre as quais desenvolver "uma reflexão contínua, à luz da fé católica, sobre o tesouro crescente do conhecimento humano, que é contribuir com as próprias investigações" e manter "a fidelidade à mensagem cristã tal como é apresentada pela Igreja".
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InfoCatólica
Tradução: Google (com algumas adaptações).
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