sexta-feira, 27 de maio de 2016

EUA: Importante farmacêutica proíbe venda de injeções letais.

 
A empresa farmacêutica norte-americana Pfizer anunciou que deixará de vender produtos utilizados em injeções letais, pois se opõe que sejam utilizadas em execuções.

“Pfizer fabrica seus produtos a fim de melhorar e salvar a vida dos pacientes que atendemos. De acordo com estes valores, Pfizer se opõe firmemente ao uso de seus produtos como injeções letais para a pena de morte”, informou a empresa em um comunicado.

A importante farmacêutica determinou uma restrição na distribuição de sete medicamentos que fazem parte dos protocolos de injeções letais ou foram considerados para este tipo de procedimentos.

A decisão de Pfizer fecha o mercado autorizado de fármacos utilizados em injeções letais nos Estados Unidos, segundo informa o New York Times.

Até agora, mais de 20 companhias americanas e europeias adotaram restrições na distribuição de seus produtos para injeções letais. Em algumas ocasiões, esta decisão foi tomada logo depois da pressão de grupos pró-vida que estão contra a pena de morte.

Papa: Eucaristia, centro e forma da vida da Igreja




SANTA MISSA E PROCISSÃO EUCARÍSTICA
NA SOLENIDADE DO SANTÍSSIMO CORPO E SANGUE DE CRISTO

HOMILIA DO PAPA FRANCISCO
Praça São João de Latrão
Quinta-feira, 26 de Maio de 2016

«Fazei isto em memória de Mim» (1 Cor 11, 24.25). Esta ordem de Cisto é referida duas vezes pelo apóstolo Paulo, quando narra à comunidade de Corinto a instituição da Eucaristia. É o testemunho mais antigo que temos das palavras de Cristo na Última Ceia.

«Fazei isto» ou seja, tomai o pão, dai graças e parti-o; tomai o cálice, dai graças e distribuí-o. Jesus ordena que se repita o gesto com que instituiu o memorial da sua Páscoa, pelo qual nos deu o seu Corpo e o seu Sangue. E este gesto chegou até nós: é o «fazer» a Eucaristia, que tem sempre Jesus como sujeito, mas atua-se através das nossas pobres mãos ungidas de Espírito Santo.

«Fazei isto». Já antes Jesus pedira aos seus discípulos para «fazerem» algo que Ele, em obediência à vontade do Pai, tinha já decidido no seu íntimo realizar; acabamos de o ouvir no Evangelho. À vista das multidões cansadas e famintas, Jesus diz aos discípulos: «Dai-lhes vós mesmos de comer» (Lc 9, 13). Na realidade, é Jesus que abençoa e parte os pães até saciar toda aquela multidão, mas os cinco pães e os dois peixes são oferecidos pelos discípulos, e era isto o que Jesus queria: que eles, em vez de mandar embora a multidão, pusessem à disposição o pouco que tinham. E, depois, há outro gesto: os pedaços de pão, partidos pelas mãos santas e veneráveis do Senhor, passam para as pobres mãos dos discípulos, que os distribuem às pessoas. Também isto é «fazer» com Jesus, é «dar de comer» juntamente com Ele. Evidentemente este milagre não pretende apenas saciar a fome de um dia, mas é sinal daquilo que Cristo tem em mente realizar pela salvação de toda a humanidade, dando a sua carne e o seu sangue (cf. Jo 6, 48-58). E, no entanto, é preciso passar sempre através destes dois pequenos gestos: oferecer os poucos pães e peixes que temos; receber o pão partido das mãos de Jesus e distribuí-lo a todos.

Profanam Eucaristia e roubam cálices sagrados em paróquia da Colômbia




Na madrugada da segunda-feira, 23, desconhecidos profanaram a Eucaristia e roubaram vários cálices sagrados na Paróquia Nossa Senhora de Chiquinquirá, no município El Santuario, na Colômbia.

O Santuário é um município da região da Antioquia, localizado a 57 quilômetros da cidade de Medellín.

Ao parecer, assinala a nota da diocese de Sonsón-Rionegro, os ladrões permaneceram “a noite toda no templo quando o sacristão fechou as portas e danificaram a porta que dá acesso do altar à sacristia”.

Depois de roubar vários cálices sagrados, um cálice e duas custódias, uma das quais havia sido restaurada recentemente, arrombaram o sacrário principal do templo e deixaram as hóstias consagradas jogadas no chão.

Testemunha interior



 
Quem é escarnecido por seu amigo, como eu, invocará a Deus que o atenderá. Com freqüência o espírito fraco, ao receber o bafejo da fama humana por suas boas ações, deixa-se levar para as alegrias exteriores, chegando a interessar-se menos pelo que deseja interiormente. Deleita-se, então, languidamente no que ouve de fora. Alegra-se mais por ser chamado de bem-aventurado do que por sê-lo de fato. Esperando com avidez as palavras de elogio, abandona o que começara a ser. Separa-se de Deus justamente naquilo que deveria ser louvado em Deus.

Às vezes, ao contrário, o homem firma-se com constância no agir reto e, no entanto, é maltratado pelas zombarias humanas. Faz coisas admiráveis e só encontra opróbrios. Podendo exteriorizar-se pelos louvores, é repelido pelas afrontas e volta-se para dentro de si mesmo. Em seu íntimo, enche-se de tanto maior força em Deus quanto não encontra fora onde repousar. Fixa toda a sua esperança no Criador e, entre as zombarias ruidosas invoca sua única testemunha, a interior. Torna-se assim o espírito aflito, tanto mais próximo de Deus quanto mais estranho aos aplausos humanos. Expande-se sem cessar em oração e, premido no exterior, com mais nitidez se purifica para penetrar nos bens interiores. É com razão, pois, que aqui se diz: Quem é escarnecido pelo amigo, como eu, invocará a Deus que o atenderá, porque quando os maus censuram a intenção dos bons, revelam que testemunha desejam para seus atos. O espírito ferido mune-se de força pela oração e alcança ouvir dentro de si as palavras do alto por ter-se separado do louvor humano.

É de notar a justeza do inciso: como eu; pois há alguns que são depreciados pelas críticas humanas, mas que não são atendidos pelos ouvidos divinos. Porque a zombaria provocada pela culpa não importa em nenhum mérito da virtude.

Ri-se da simplicidade do justo: a sabedoria deste mundo está em esconder as maquinações do coração, velar o sentido das palavras, mostrar como verdadeiro o que é falso, demonstrar ser errado aquilo que é verdadeiro.

Pelo contrário, a sabedoria dos justos consiste em nada fingir por ostentação; declarar o sentido das palavras; amar as coisas verdadeiras tais como são; evitar as falsas; fazer o bem gratuitamente; preferir tolerar de bom grado o mal a fazê-lo; não procurar vingança contra a injúria; reputar lucro a afronta, em bem da verdade. Zomba-se, porém, desta simplicidade dos justos porque para os prudentes deste mundo a virtude da pureza de coração é tida por loucura. Tudo quanto se faz com inocência, eles reputam tolice e aquilo que a verdade aprova nas ações, soa falso à sabedoria humana.



Dos Livros “Moralia” sobre Jó, de São Gregório Magno, papa
(Lib. 10,47-48: PL75,946-947)
(Séc.VI)

Como explicar às crianças sobre a morte?


Como explicar a uma criança que uma pessoa querida faleceu? A morte pode ser algo muito complicado na cabeça dos adultos, mas talvez uma criança possa nos surpreender.

1. É importante explicar de forma clara a nossos filhos o acontecido. Não é bom dizer que a pessoa falecida foi viajar, nem dizer que dormiu. Ambas afirmações criam nas crianças a ideia de que esta pessoa retornará de sua viagem ou despertará de seu sono. Sabe-se também que algumas crianças que temem dormir porque identificaram o sono com a morte.

Não se deve temer o uso de palavras como “morte” ou “morto” que, nas crianças maiores, dará uma ideia clara do que aconteceu

2. Não é bom ser muito detalhado sobre como aconteceu a morte do ser querido, a explicação deve ser breve e clara.

3. Deve-se estar atento e esquadrinhar os sentimentos das crianças já que, os mais pequenos, costumam ter a sensação de ser culpáveis da morte do ser querido. Deve ser explicado de forma clara que o que eles tenham dito ou pensado não provocou a morte do ser querido.

4. As crianças, segundo suas idades, entendem a morte de diversas maneiras. Em geral os mais pequenos não entendem o significado da morte até os três anos. Entre os três e os cinco anos costumam considerar a morte como um estado reversível e temporário. Depois dos cinco anos entendem que a morte é um estado definitivo, mas até os dez anos não acreditam que possa acontecer com eles. Então aos dez anos costumam entender que a morte é um estado definitivo e que necessariamente todos chegamos a ela. Claro que isto não é matemático e muitas das crianças que já passaram pela triste experiência que significa perder um ser querido, costumam ser muito adiantados na compreensão deste fenômeno. 

Santo Agostinho de Cantuária


Agostinho era um monge beneditino num mosteiro fundado pelo Papa Gregório Magno. Foi justamente este Papa que ordenou o envio de missionários às ilhas britânicas. No final do século VI, o cristianismo já tinha chegado à Grã-Bretanha, mas a invasão dos bárbaros saxões da Alemanha atrasou sua propagação e quase destruiu totalmente o que fora implantado. Santo Agostinho renovou o trabalho missionário na nesta ilha. Em 597, para lá partiram quarenta monges, todos beneditinos, sob a direção do monge Agostinho. Todos desaconselhavam a missão. Mas, tendo recebido do Papa Gregório Magno a informação de que a época era propícia apesar dos perigos, pois o rei Etelberto, havia desposado a princesa católica Berta, filha do rei de Paris, ele resolveu corajosamente enfrentar os riscos. A chegada foi triunfante. Agostinho, com a ajuda de um intérprete, colocou ao rei as verdades cristãs e pediu permissão para pregá-las em seus domínios. O rei impressionou-se com a coragem do monge e ele mesmo recebeu o batismo, seguido de muitos súditos. Agostinho foi nomeado arcebispo da Cantuária, primeira diocese fundada por ele. Agostinho morreu no dia 25 de maio de 604, sendo sepultado na Igreja da Cantuária, que ainda guarda suas relíquias. 


Santo Agostinho da Cantuária intercedei por nós junto a Deus para que jamais temamos abraçar nossa missão e que nos sintamos sempre apoiados pelo poder divino, como o fostes para chegarmos a um feliz termo em nossa jornada. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Líderes pró-vida denunciam “golpe de estado jurídico” para aprovar aborto em toda América


A Corte Interamericana de Direitos Humanos (Corte IDH) poderia abrir as portas ao aborto em todo o continente, reinterpretando a Convenção Americana Sobre Direitos Humanos (Pacto de São José), advertiram recentemente diversos líderes pró-vida. Para um deles, o organismo internacional está executando um “golpe de estado jurídico” contra os direitos humanos.

No dia 19 de maio, a Corte IDH iniciou um processo aberto de consultas sobre três artigos do Pacto de São José. Entre estes estão o artigo 4.1, que reconhece o direito à vida desde a concepção.

“Toda pessoa tem o direito de que sua vida seja respeitada. Este direito estará protegido pela lei e, em geral, a partir do momento da concepção. Ninguém pode ser privado da vida arbitrariamente”, indica o artigo que a Corte IDH poderia interpretar.

A plataforma pró-vida CitizenGO fez um abaixo-assinado exigindo que a Corte Interamericana de Direitos Humanos respeite o direito à vida desde a concepção.

Para Gualberto García Jones, diretor executivo do International Human Rights Group e perito em direitos humanos, a consulta iniciada pela Corte IDH “não é nada mais do que uma tentativa de democratizar seu golpe de estado”.

Em declarações ao Grupo ACI, García Jones advertiu que “a Corte Interamericana pretende nada mais, nada menos que um golpe de estado jurídico aos direitos humanos, protegidos pela maioria das constituições nacionais e pela mesma convenção interamericana sobre os direitos humanos”.

“Em vez do direito à vida, quer impor o direito ao aborto; em vez do direito à integridade familiar, quer a destruição do conceito de família; em vez da liberdade religiosa, quer impor sua versão religiosa à força”, denunciou.

Portugal: Corpo de Deus volta a ser feriado nacional.


Os portugueses voltam hoje a celebrar à quinta-feira, em dia de feriado nacional, a solenidade litúrgica do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, conhecida popularmente como Corpo de Deus, uma celebração com raízes medievais.

Desde o século XII, muitas localidades portuguesas unem-se á celebração da festa do Corpo de Deus, invocadora do "triunfo do amor de Cristo pelo Santíssimo Sacramento da Eucaristia".

A Solenidade Litúrgica do Corpo e Sangue de Cristo, conhecida popularmente como "Corpo de Deus", começou a ser celebrada há mais de sete séculos e meio, em 1246, na cidade de Liège, na atual Bélgica, tendo sido alargada à Igreja latina pelo Papa Urbano IV através da bula "Transiturus", em 1264, dotando-a de missa e ofício próprios.

Na origem, a solenidade constituía uma resposta a heresias que colocavam em causa a presença real de Cristo na Eucaristia, tendo-se afirmado também como o coroamento de um movimento de devoção ao Santíssimo Sacramento.

Teria chegado a Portugal provavelmente nos finais do século XIII e tomou a denominação de Festa de Corpo de Deus, embora o mistério e a festa da Eucaristia seja o Corpo de Cristo.

Esta exultação popular à Eucaristia é manifestada no 60° dia após a Páscoa e forçosamente a uma quinta-feira, fazendo assim a união íntima com a Última Ceia de Quinta-feira Santa.

Em 1311 e em 1317 foi novamente recomendada pelo Concílio de Vienne (França) e pelo Papa João XXII, respectivamente.

Só durante a Idade Média se registra, no Ocidente, um culto dirigido mais deliberadamente à presença eucarística, dando maior relevo à adoração; no século XII é introduzido um novo rito na celebração da Missa: a elevação da hóstia consagrada, no momento da consagração.

No século XIII, a adoração da hóstia desenvolve-se fora da missa e aumenta a afluência popular à procissão do Santíssimo Sacramento.