segunda-feira, 18 de julho de 2016

Católicos não adoram imagens




"Todos os homens estão obrigados a procurar a verdade, sobretudo naquilo que diz respeito a Deus e à sua Igreja e, depois de conhecê-la, a abraçá-la e praticá-la."
(CIC §2104).

Essa historinha de que católicos são idólatras já está ultrapassada e já foi tantas vezes respondida pela Igreja que me leva a acreditar que aqueles que ainda têm dúvidas sobre este assunto só podem ser pessoas que não leem as Sagradas Escrituras e não conhecem as verdades de fé da Igreja de Jesus.

Não são poucos os que são arrastados para as seitas protestantes e levados para longe da Igreja Católica com assuntos de que a Igreja é idólatra, que ela apostatou, que as imagens possuem demônios etc, aí o incauto fica com medo e vira protestante e, dali pra frente, ele se torna qualquer outra coisa, até ateu, umbandista ou seja lá o que for, menos católico de verdade. Isso porque o maior pecado para os protestantes não é roubar, matar, mentir, esses pecados não existem para eles. O maior pecado para o protestante é a idolatria.

Escrevo aqui para esclarecer uma questão para mim já ultrapassada e, ao mesmo tempo, mostrar que apesar de os protestantes dia e noite acusarem os católicos de idólatras, na verdade, eles é que são idólatras. Assim como tantos outros pecados dos quais eles acusam os católicos, mas que na verdade eles mesmos praticam.

O Católico tem como pilares para a sua fé as Sagradas Escrituras e a Tradição apostólica. O protestante nega a Tradição e proclama o “Só a Bíblia” como regra de fé. Portanto, será basicamente por meio da Bíblia (apesar de a bíblia protestante ser mutilada, revisada, corrigida e adulterada), responderei a essa questão usando basicamente a Bíblia que ele mesmo pode pesquisar na sua bíblia já que dizem que nós, católicos, é que adulteramos a bíblia, mas deixo claro que também usarei versículos dos livros deuterocanônicos pois são Palavra de Deus tanto quanto os demais.

Conceitos

O que é uma imagem? É uma ideia, a representação de alguma coisa, algo semelhante ao objeto pensado, um símbolo, algo que te leve a pensar ou recorde o objeto verdadeiro que nela está representado.

O que é um ídolo? É qualquer coisa criada que toma para si mesma a adoração que só deve ser feita a Deus, seu Criador. Desta forma, tudo aquilo que tome o lugar de Deus é um ídolo e aquele que o adora é um idólatra.

Na Bíblia, Deus é o primeiro a fazer imagem:

“Deus disse: Façamos o ser humano à nossa imagem e segundo à nossa semelhança...” (Gênesis 1,26a).

“Deus criou o ser humano à sua imagem, à imagem de Deus o criou, macho e fêmea, ele os criou” (Gênesis 1,27).

“Deus criou o homem da terra, formou-o segundo a sua própria imagem (Eclesiástico 17,1).

“Ora, Deus criou o ser humano incorruptível e o tornou imagem de sua própria natureza” (Sabedoria 2,23).

 
Cf. Gênesis 5,1; 9,6

Santo Arnolfo de Metz




Alguns católicos pensam que o consumo de cerveja e outras bebidas alcoólicas é pecado. Sem embargo, a Igreja não vê problema no consumo moderado de álcool, sempre e, quando este se faça com responsabilidade e não ponha em risco nossa santificação. Também devemos recordar que a Igreja tem um rito em latim para abençoar a cerveja e, como não, também temos a São Arnulfo de Metz, padroeiro dos cervejeiros.

Arnolfo nasceu em Metz, na antiga Gália, atual França, no ano 582. A sua família era muito importante e fazia parte da nobreza. Ele estudou e casou-se com uma aristocrata, com a qual teve dois filhos. Nesta época, a região da Gália era dominada pelos francos e era dividida em diversos reinos que guerreavam entre si.

Um dos reis da região, conhecendo a fama da conduta cristã de Arnolfo o tornou como seu conselheiro. Confiou-lhe também a educação de seu filho Dagoberto, que se formou dentro dos costumes da piedade e do amor cristão. Tal preparo fez de Dagoberto um dos reis católicos mais justos da História.

Pelo trabalho zeloso que exercia, foi nomeado bispo, mas não queria aceitar. Conta a tradição que lançou um anel no rio, dizendo a Deus que se ele fosse digno do episcopado, fizesse o anel retornar. Alguns dias depois o anel foi encontrado no ventre de um peixe.

Naquele tempo, as questões dos leigos e do celibato não tinham uma disciplina rigorosa e uniforme dentro da Igreja, que ainda seguia evangelizando a Europa. Por isso, mesmo casado, Arnolfo foi bispo e um de seus filhos tornou-se padre.

Sendo bispo de Metz chegou a dita região uma peste terrível que contaminou a água e muita gente ficou doente por consumi-la, por essa razão Santo Arnulfo animava seus fiéis a deixar de consumir a agua contaminada e beber cerveja. Hoje sabemos que ao ferver a água para a fabricação da cerveja esta fica livre dos germes que produziam a enfermidade.

Depois de algum tempo Arnolfo abandonou o bispado para ingressar num mosteiro. Desta maneira serena, Arnolfo viveu o resto de seus dias, dedicando-se às orações, penitência e caridade. Morreu no dia 18 de julho de 641. 

No ano seguinte, os cidadãos de Metz pediram que seu corpo fosse exumado e  levado a cidade para enterrá-lo na Igreja local. Enquanto carregavam o corpo de volta, vários fiéis sentiram-se cansados, esgotados e pararam numa taberna para comprar cerveja. Ao entrar, descobriram com tristeza que só havia uma garrafa e tiveram que compartilhar. Surpreendentemente a garrafa nunca acabou e todos puderam beber a cerveja e matar sua sede. O milagre foi atribuído a São Arnulfo e é a razão pela qual a Igreja o considera o santo padroeiro dos cervejeiros.



Deus de amor e misericórdia, que cumulaste são Arnolfo com seus melhores dons, dai-nos seguir seu exemplo e imitar suas ações, levando os homens e mulheres ao compromisso cristão com as questões do tempo atual. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
 

domingo, 17 de julho de 2016

Os sofrimentos e a glória dos mártires




Consideremos a sabedoria de Paulo. Que diz ele? Eu entendo que os sofrimentos do tempo presente nem merecem ser comparados com a glória que deve ser revelada em nós (Rm 8,18). Por que, exclama, me falais das feridas, dos tormentos, dos altares, dos algozes, dos suplícios, da fome, do exílio, das privações, dos grilhões e das algemas? Ainda que invoqueis todas as coisas que atormentam os homens, nada podeis mencionar que esteja à altura daqueles prêmios, daquelas coroas, daquelas recompensas. Pois as provações cessam com a vida presente, ao passo que a recompensa é imortal, permanecendo para sempre.

Também isto insinuava o Apóstolo em outro lugar, quando dizia: O que no presente é insignificante e momentânea tribulação (cf. 2Cor 4,17). Ele diminuía a quantidade pela qualidade, e alivia a dureza pelo breve espaço de tempo. Como as tribulações que então sofriam eram penosas e duras por natureza, Paulo se serve de sua brevidade para diminuir-lhe a dureza, dizendo: O que no presente é insignificante e momentânea tribulação, acarreta para nós uma glória eterna e incomensurável. E isso acontece, porque voltamos os nossos olhares para as coisas invisíveis e não para as coisas visíveis. Pois o que é visível é passageiro, mas o que é invisível é eterno(cf. 2Cor 4,17-18).

Vede como é grande a glória que acompanha a tribulação! Vós mesmos sois testemunhas do que dizemos. Antes mesmo que os mártires tenham recebido as recompensas, os prêmios, as coroas, enquanto ainda se vão transformando em pó e cinza, já acorremos com entusiasmo para honrá-los, convocando uma assembleia espiritual, proclamando o seu triunfo, exaltando o sangue que derramaram, os tormentos, os golpes, as aflições e as angústias que sofreram. Assim, as próprias tribulações são para eles uma fonte de glória, mesmo antes da recompensa final.

Tendo refletido sobre estas coisas, irmãos caríssimos, suportemos generosamente todas as adversidades que sobrevierem. Se Deus as permite, é porque são úteis para nós. Não percamos a esperança nem a coragem, prostrados pelo peso dos sofrimentos, mas resistamos com fortaleza e demos graças a Deus pelos benefícios que nos concedeu. Deste modo, depois de gozarmos dos seus dons na vida presente, alcançaremos os bens da vida futura, pela graça, misericórdia e bondade de nosso Senhor Jesus Cristo. A ele pertencem a glória e o poder, com o Espírito Santo, agora e sempre e pelos séculos. Amém.


Das Homilias de São João Crisóstomo, bispo 
(Hom. De gloria in tribulationibus, 2.4: PG 51, 158-159.162-164)            (Séc.IV)

Podemos cantar o Pai-Nosso na missa?

 
O canto e a música são de vital importância em qualquer festa e celebração – também nas celebrações eclesiais. Uma celebração sem canto, especialmente da Eucaristia, seria como um dia nublado: é dia, mas falta alguma coisa de luz e cor para que esteja mais alegre. O canto será mais santo na medida em que estiver unido à ação litúrgica.

Antes de falar sobre a possibilidade de cantar o Pai-Nosso, é importante destacar que esta oração merece o máximo de respeito e solenidade. Isso é um convite a que revisemos em profundidade nossa situação diante de Deus e das pessoas, com muita devoção.

Os cantos da missa, de acordo com a instrução “Musicam Sacram”, se dividem em três grupos:

1. Primeiro grau: são as ações que correspondem ao povo, como aclamações e respostas ao celebrante: “Amém”, “Graças a Deus”, “Anunciamos, Senhor, a vossa morte…”, bem como os hinos: “Santo”, “Pai-Nosso”.

2. Segundo grau: Kyrie, Glória, Agnus Dei, Credo, oração dos fiéis.

3. Terceiro grau: cantos de entrada, comunhão, ofertório, Aleluia antes do Evangelho, leituras (quando são cantadas).

Sendo assim, o Pai-Nosso pode ser cantado, é opcional, e é um canto de primeiro grau. Portanto, o Pai-Nosso não apenas pode ser cantado, senão que, ao ser do primeiro grau, é dos cantos que mais deveriam ser cantados.

A instrução “Musicam Sacram” afirma no número 35: “O Pai-Nosso, é bom que o diga o povo juntamente com o sacerdote. Se for cantado em latim, empreguem-se as melodias oficiais já existentes; mas se for cantado em língua vernácula, as melodias devem ser aprovadas pela autoridade territorial competente”.

A melodia para cantar o Pai-Nosso nunca deve ser escandalosa, para não perder de vista a intenção do ato, que é orar.

Santo Aleixo




Aleixo, filho único do senador Eufemiano, era italiano, nasceu em Roma, no ano de 350. Seu nome significa “defensor”. Herdeiro de uma considerável fortuna, cresceu dentro da religião cristã. Desde a infância era famoso por sua natural caridade, possuindo todas as graças e virtudes. Os pais, como era costume na época, cuidaram do seu enlace com uma jovem de excelente família cristã e ele acabou se casando.

Porém, na noite de núpcias sem consumar a união, e após conversar com a esposa, abandonou tudo para se aproximar de Deus. Como peregrino, vagou de cidade em cidade até chegar em Edessa. Vivia como um piedoso mendigo ao lado da Basílica do Apóstolo Tomé. Diversos prodígios aconteciam com a sua presença, passou a ser chamado de "o homem de Deus" e venerado por sua santidade. Entretanto, não desejando ser vangloriado, retornou à vida peregrina.

A vida de peregrino desfigurou-o completamente, Ao voltar para casa, seu pai não o reconheceu e mandou repousar na cocheira. Viveu assim durante dezessete anos, na cocheira do seu próprio palácio, sendo maltratado pelos seus próprios criados e sem ser identificado pelos pais.

Morreu em 17 de julho e foi colocado num cemitério comum para criados. Porém, antes de morrer, entregou um pergaminho ao criado que o socorreu, na qual revelava sua identidade. Os pais quando souberam, levaram o caso ao conhecimento do Bispo, que autorizou sua exumação. Aleixo foi levado então para um túmulo construído na propriedade do senador. A fama de sua história e de "homem de Deus" se espalhou entre os cristãos romanos e orientais, difundindo rapidamente o seu culto.  


Deus, nosso Pai, vós sois aquele que tudo vê, tudo escuta, tudo faz, tudo cria, revelando-se sem se mostrar. A exemplo de Santo Aleixo, busquemos a simplicidade de vida, pois vós sois o Simples, o Indivisível, e somente os simples verão a vossa face única e verdadeira. Dai-nos a retidão no falar e no agir, a compaixão no acolher e a dedicação em servir, pois realizar essas coisas é participar das vossas bem-aventuranças. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

sábado, 16 de julho de 2016

Exorcista afirma que Satanás está por trás dos atentados islâmicos.


Os recentes atentados de Nice e Bruxelas, como os do fim do ano passado em Paris e as tentativas massivas de violação de mulheres em cidades da Alemanha e do norte da Europa no Réveillon obedecem a um objetivo: erradicar o cristianismo do mundo apagando seus últimos restos já tão diminuídos.

Nos casos citados da Europa o caráter estritamente religioso da ofensiva de crimes não aparece tão claramente, pois os atentados visam o comum dos cidadãos indiscriminadamente.

O islamismo mais moderno age diante das imagens dos velhos demônios dos templos pagãos desertos como um anjo das trevas que surge das cavernas mais escuras do inferno atropelando os seus cúmplices de menor posição.

E se volta contra o mundo ocidental que ainda pode ser chamado de cristão mais por causa do passado de que pelo presente, com o mesmo furor destruidor supra-humano.

Segundo o padre Amorth, exorcista de Roma, nas violências inauditas e nas perseguições contra os cristãos praticadas pelo Estado Islâmico, é perceptível a garra do demônio.